Segundo o organizador, Fábio Ibrahim El Khoury, o principal objetivo do evento, que contará com a presença de palestrantes de renome nacional, é de colaborar para uma humanidade mais desperta, com mais liberdade e mais bem informada – possibilitando aos presentes o acesso a novas informações no campo da Ufologia e Espiritualidade.

Os palestrantes convidados para este evento são:

Mônica de Medeiros (SP) – Médica cirurgiã formada pela Universidade de Campinas (Unicamp) e com especialização na Universidade de Illinois, em Chicago. É pesquisadora sobre abduções, autora, sensitiva e presidente da Casa do Consolador, reconhecida entidade filantrópica universalista de São Paulo. Tema: "Intervenção extraterrestre na raça humana: índigos e cristais".

Moisés Esagui (SP) – Psicanalista, sensitivo, pesquisador de estudos da consciência e autor. Aos sete anos de idade, teve sua primeira projeção astral lúcida. Com um trabalho contínuo, teve muitas experiências de precognições e retrocognições. Desenvolveu sua clarividência, podendo ver e conversar com espíritos. Tema: "Contato com consciências extraterrestres por projeção astral".

Margarete Áquila (SP) – Psicanalista, musicista, compositora e cantora. Desenvolve seu trabalho musical para relaxamento e cura energética. É também pesquisadora e expositora de estudos metafísicos e autoconhecimento. Tema: "A psiquê de abduzidos, contatados e extraterrestres: no que diferem, no que estão iguais".

Mais informações e convites através do site www.ufocircuito.com.br ou através dos seguintes telefones: (19) 3808-6184, (19) 98159-3010 (Tim) ou (19) 99827-5797 (Vivo)."

 

 

 

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"Via Láctea

 
Via Láctea
COBE's View of the Milky Way - GPN-2002-000111.jpg

Milky Way IR Spitzer.jpg

Dados observacionais (J2000)
Idade =~13 700 000 000 anos
Tipo SBb espiral barrada
N° de estrelas 200.000.000.000¹,400.000.000.000²
Ascensão reta -
Aglomerado Grupo Local
Declinação -
Distância  
Constelação Sagitário
Características físicas
Dimensões 78500 al, 24000 pc
Buraco negro central Sagittarius A
Raio 50.000 al, 15,33 kpc
Magnitude absoluta -20,9
Massa 1012 massas solares
Outras denominações
Outros nomes Galáxia da Terra, Galáxia local, Galáxia Via Láctea

A Via Láctea, conhecida em Portugal também como Estrada de Santiago, é uma galáxia espiral onde se encontra o Sistema Solar. É uma estrutura constituída por cerca de duzentos bilhões1 de estrelas (algumas estimativas colocam esse número no dobro, em torno de quatrocentos bilhões2 ) e tem uma massa de cerca de um trilhão e 750 bilhões de massas solares. Sua idade está calculada em 13,6 bilhões de anos.

Estrutura

São seis partes que constituem a Via Láctea: núcleo, bulbo central, disco, os braços espirais, o componente esférico e o halo.

Núcleo

O núcleo está localizado no centro do sistema, tem a forma de uma esfera achatada e é igualmente constituído por estrelas, mas de idade mais avançada (chamada de população 2), apresentando por isso uma cor mais avermelhada do que o disco. Tem um diâmetro calculado em cerca de cem mil anos-luz e uma altura de trinta mil anos-luz, sendo uma fonte de intensa radiação eletromagnética, provavelmente devido à existência de um buraco-negro no seu centro. Este é envolto por um disco de gás a alta temperatura e por partículas de poeira interestelar que o ocultam, absorvendo a luz visível e a radiação ultravioleta. Porém, na faixa de radiofrequência é detectável com certa facilidade.

O buraco negro central recebeu o nome de Sagittarius A, sua massa foi estimada em aproximadamente quatro milhões de vezes a massa do Sol. Ao seu redor parece haver indicação da presença de nuvens de gás em rápido movimento e ionizadas. Esta é devida a fortes emissões de raios X e radiação infravermelha provenientes do núcleo galáctico.

Bulbo central

O bulbo central galáctico é em torno do núcleo galáctico, sua forma é esférica e constituído principalmente por estrelas do tipo população 2 (estrelas velhas). Esta região da galáxia é rica em elementos pesados. Também estão presentes aglomerados globulares de estrelas semelhantes (de mesma composição), e suas órbitas são aproximadamente radiais ao redor do núcleo.

Disco

O disco é a parte mais visível da galáxia, e é nesta estrutura sobre a qual repousam os braços da Via Láctea; sua espessura equivale a um quinto de seu diâmetro. Constituído pela população mais jovem de estrelas (chamada de população 1) de cor azulada, por nuvens de poeira, gás e por aglomerados estelares. As estrelas do disco, têm um movimento de translação em volta do núcleo. Todas as estrelas que observamos no céu nocturno, estão localizadas no disco galáctico.

Braços espirais

 
Estrutura observada junto as extensões extrapoladas dos braços espirais da Via-Láctea.

Os 4 maiores braços espirais da galáxia junto com o braço menor de Órion estão nomeados como se segue, de acordo com a imagem à direita:

Cor Braço(s)
Ciano 3kpc e Perseus
Violeta Norma (Junto com a sua extensão externa recentemente descoberta)
Verde Scutum-Crux
Rosa Carina-Sagittarius
Existem pelo menos 2 braços menores ou ramificações que incluem:
Laranja Órion (que contém o Sistema Solar e o Sol)

Fora dos braços principais está o anel externo ou anel de Monoceros, um anel de estrelas ao redor da Via Láctea que foi proposto pelos astrónomos Brian Yanny e Heidi Jo Newberg. Esse anel consiste de estrelas, poeira e gás capturados de outras galáxias há bilhões de anos atrás.

 
Concepção artística da estrutura espiral da Via Láctea com seus dois braços principais e uma barra.3

Até 1953 não se conhecia a existência de braços espirais na Via Láctea. A visualização da estrutura espiral era ocultada pela poeira interestelar e dificultada por ser efectuada do interior da própria galáxia. Até 2008 acreditava-se que possuía 4 braços mas imagens reveladas pelo telescópio Spitzer vieram refazer uma teoria de décadas como acreditavam todos os astrónomos. Robert Benjamin da Universidade de Wisconsin-Whitewater sugeriu que a Via Láctea possui apenas dois braços estelares principais: o braço Perseus e o braço Scutum-Centaurus. Os demais braços foram reclassificados como braços menores ou ramificações.3

Esses dois braços principais, Centaurus e Perseus, contêm ambos uma enorme concentração de estrelas jovens e brilhantes. Desta forma, a Via Láctea é classificada como sendo uma galáxia espiral e seus braços estão em movimento rotatório em torno do núcleo à semelhança de um grande cata-vento. É no braço menor de Órion que está localizado o nosso sistema solar. O Sol efetua uma rotação completa a cada duzentos milhões de anos e está localizado a cerca de 27 mil anos-luz do centro galáctico.

Componente esférico

A forma de disco da Via Láctea não é compacta, o centro e o bulbo central configuram uma região chamada de componente esférico. As estrelas compreendidas nesta são do tipo 1 e tipo 2, estando distribuídas de forma mais ou menos uniforme. Esta região é envolta pelo Halo e somente identificável de forma indireta.

Halo

O halo tem uma forma esférica e é constituída por partículas ultraexcitadas a alta temperatura, anãs vermelhas, anãs brancas e por aglomerados globulares, que estão em órbita em torno do centro de massa galáctica. O halo, como tal, não é observável opticamente. As estrelas que formam os aglomerados globulares (de forma esférica) são as mais antigas da galáxia. Por ser o componente menos conhecido da Via Láctea, supõe-se que sua estrutura seja gigantesca. O Halo envolve toda a estrutura visível da galáxia. Sua existência é demonstrada pelos efeitos provocados na curva de rotação externa da galáxia. É sabido, porém, que o halo se estende para além de cem mil anos-luz do centro galáctico. A sua massa gira entre cinco ou dez vezes maior do que a massa restante da galáxia. Sua forma, seus componentes e seus limites no espaço intergaláctico são desconhecidos até o início do século XXI, e muitas das afirmações acerca do halo são especulações científicas.

Dificuldades na sua observação

A observação e o estudo da Via Láctea é dificultado pelo fato de o plano galáctico estar obscurecido por nuvens de poeira e gás (atómico - H e molecular - HII) que absorvem a luz visível. Assim, muito do que sabemos da estrutura geral da nossa galáxia é inferido a partir da observação de outras galáxias e por observação através de observatórios capazes de medições em comprimentos de onda não bloqueados pelas poeiras (nomeadamente infravermelho, Raios X e SHF, principalmente). Uma [imagem gigantesca da galáxia Via Láctea] foi criada, em 2012, a partir de milhares de imagens individuais capturadas por dois telescópios baseados em terra, o telescópio infravermelho do Reino Unido no Havaí e o telescópio de rastreio (visível e infravermelho) para a astronomia no Chile.4

A rotação galáctica

 
Curva de rotação da Via Láctea. O eixo vertical é a velocidade de rotação em relação ao centro galáctico, enquanto que o eixo horizontal é a distância ao centro da galáxia. A posição do Sol é representada pelo círculo amarelo. A linha azul mostra a curva de rotação observada, enquanto que a linha vermelha representa a curva calculada considerando um potencial gravitacional newtoniano e a massa das estrelas e do gás.

A Via Láctea descreve como um todo um movimento de rotação5 , mas seus componentes não se deslocam à mesma velocidade.

O Sol descreve uma órbita aproximadamente circular. Sua velocidade relativa ao centro da galáxia é de cerca de 225 km/s e seu período de revolução é de aproximadamente de duzentos milhões de anos.

Envolvente

A Via Láctea está inserida no chamado Grupo Local de galáxias, que é constituído por cerca de trinta outras galáxias. As principais são a Via Láctea (a mais maciça) e a galáxia de Andrômeda (a de maior dimensão) separadas entre si em cerca de 2,6 milhões de anos-luz. Estas duas galáxias espirais gigantes estão em órbita de um centro de massa comum. As restantes galáxias do Grupo Local são de pequenas dimensões e forma irregular, sendo que algumas são satélites da nossa galáxia (como as famosas nuvens de Magalhães) quer da de Andrômeda e a sua cor azul e umas manchas pretas arrozadas.

 
Fotografia panorâmica de 360° de toda a galáxia, vista do Sistema Solar.

Histórico de pesquisas

Antes do século XX

O filósofo grego Demócrito (450 a.C.370 a.C.) foi o primeiro a propor que a Via Láctea era composta por estrelas distantes6 . A prova disso veio em 1610 quando Galileu Galilei usou um telescópio para a estudar e descobriu que era composta por um número incalculável de estrelas. Uma obra de Kant publicada em 1755 sugere (correctamente) que a Via Láctea era uma massa de muitíssimas estrelas em rotação, seguradas pela força da gravidade tal como o sistema solar mas numa escala gigantesca. Kant conjecturou também que algumas das nebulosas visíveis durante a noite deviam ser galáxias tal como a nossa.

A primeira tentativa de descrever forma da Via Láctea e o posicionamento do Sol foi feita por William Herschel em 1785 pela cuidadosa contagem do número de estrelas nas diferentes regiões do céu. Herschel construiu um diagrama com a forma da galáxia com o sistema solar próximo do centro.

Em 1845, Lord Rosse construiu um novo telescópio e conseguiu distinguir as diferenças entre uma nebulosa elíptica e uma em forma de espiral.

Depois do século XX

 
Fragmento da Via Láctea (Foto: Observatório de Paranal).

Harlow Shapley

Até o início do século XX, acreditava-se que a Via Láctea fosse um sistema relativamente pequeno, com o Sol próximo de seu centro. Mediante a análise da distribuição espacial dos aglomerados globulares (esféricos ou elipsóides) na galáxia, Harlow Shapley realizou em 1917 o primeiro cálculo seguro das reais dimensões da Via Láctea. Shapley descobriu que o Sol se situava a trinta mil anos-luz do centro galáctico e que estava mais próximo das bordas. Calculou um diâmetro de cem mil anos-luz para a Via Láctea, e que havia corpos aparentemente em órbita desta, que em futuro próximo Edwin Hubble provou serem outras galáxias.

Edwin Hubble

Foi a partir do trabalho realizado pelo astrónomo norte-americano Edwin Hubble em 1924 que houve a determinação aproximada da extensão de nosso universo. Hubble provou pela teoria conhecida atualmente como a constante de Hubble que existem outras galáxias, e que estas se afastam de nós. Ao medir a razão (velocidade) a que as galáxias se afastavam (indicando assim que se encontravam a uma grande distância), permitiu demonstrar que afinal essas estruturas se encontravam fora da Via Láctea e eram "ilhas" constituídas por estrelas.

Walter Baade

O astrônomo Walter Baade observou pela primeira vez na década de 1940, durante suas pesquisas sobre a galáxia de Andrômeda, a teoria da nucleossíntese, que estabelece que a abundância de elementos pesados em gerações sucessivas de estrelas deve aumentar com o tempo, e que o processo de formação de estrelas terminou no halo há muito tempo, mas continua até os dias atuais no disco de Andrômeda. Através deste estudo, descobriu haver um paralelo também com a formação e evolução da Via Láctea pela análise da correlação existente entre a localização espacial de uma estrela no sistema galáctico e sua abundância em elementos pesados.

Baade e outros astrônomos concluíram então que as estrelas encontradas no disco da Via Láctea são tipo população I (estrelas jovens e pouco abundantes em elementos pesados), e que as do halo classificam-se principalmente como população II (estrelas velhas e abundantes em elementos pesados), enquanto as do núcleo são uma mistura homogênea dos dois tipos.

Notas e Referências

  1. Ir para cima Robert Sanders (9 de janeiro de 2006). Milky Way galaxy is warped and vibrating like a drum (em inglês). Universidade de Berkeley. Página visitada em 28 de outubro de 2007.
  2. Ir para cima H. Frommert; C. Kronberg (25 de agosto de 2006). The Milky Way Galaxy (em inglês). SEDS. Página visitada em 28 de outubro de 2007.
  3. Ir para: a b Benjamin, R. A. (2008). "The Spiral Structure of the Galaxy: Something Old, Something New...". Beuther, H.; Linz, H.; Henning, T. (ed.) Massive Star Formation: Observations Confront Theory 387: 375, Astronomical Society of the Pacific Conference Series. 
    Ver também Bryner, Jeanna. "New Images: Milky Way Loses Two Arms", Space.com, 2008-06-03. Página visitada em 2008-06-04.
  4. Ir para cima Telescope images yield largest-ever portrait of the night sky pela revista Physics Today no dia 29 de março de 2012 [[1]]
  5. Ir para cima Via Láctea. Núcleo de Astronomia Ciência Viva do Algarve (7 de abril de 2005). Página visitada em 4 de fevereiro de 2012.
  6. Ir para cima História da Astronomia Extragaláctica. Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP. Página visitada em 5 de fevereiro de 2012.

Ligações externas

Bibliografia recomendada

  • Bok, Bart J.; Bok, Priscilla F. The Milky Way. 5th edition. Harvard University Press, 1981.
  • Cooper, Heather; Henbest, Nigel. The Guide to the Galaxy. Cambridge University Press, 1994.
  • Croswell, Ken. The Alchemy of the Heavens. New York: Anchor Books, 1995.
  • Lépine, Jacques. A Via Láctea, nossa ilha no universo. São Paulo: Edusp, 2008.
 

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Via_L%C3%A1ctea)