[Flávio Bittencourt]

Dílson Braga reconta estórias da história do jogador de futebol Dadá Maravilha

O Almanaque Stadium Varginhense não existiria sem a contribuição de quem conta estórias da história do futebol.

 

 

 

 

 

 

 

"PARA CABECEAR CERTEIRAMENTE A PELOTA, ELE QUASE FICAVA PARADO NO AR: UM DOS CONSAGRADORES APELIDOS QUE O EX-FUTEBOLISTA DARIO JOSÉ DOS SANTOS RECEBEU FOI O DE DADÁ BEIJA-FLOR".

COLUNA "Recontando estórias do domínio público"

 

  

 

 

 

 

 

"(...) Foi em 1987, aos 41 anos, que Dario resolveu iniciar uma curta carreira de técnico de futebol. Escolheu o Flamengo de Varginha, um time que disputava a Segundona Mineira e queria subir para a Divisão Principal. Irreverente e muito inteligente, Dario foi homenageado pela imprensa da cidade com um churrasco e na oportunidade, num ambiente de descontração total, pode contar várias histórias que marcaram a sua vida e carreira. Numa animada rodinha, Dario foi respondendo uma a uma, todas as indagações dos jornalistas. Falou do difícil início de sua carreira, de suas desventuras, sua infância pobre, suas alegrias e das lições que a vida lhe aplicou. (...)"

(DÍLSON BRAGA, trecho do artigo adiante reproduzido na íntegra)

 

 

 

 

 

RANGEL, RESPONSÁVEL PELO blog TAVERNA DO RANGEL, ESCREVEU

(CARNAVAL DE 2008):

 

 

"Quinta-feira, Fevereiro 07, 2008  

A boa notícia de hoje é que o Império Serrano subiu para o grupo especial.
A má notícia é que a São Clemente caiu para o grupo de acesso A.

E a ótima notícia é que Beija-Flor de Nilópolis sagrou-se campeã do carnaval neste ano!
Bi-Campeã do Carnaval
Portanto agora a escola nilopolitana conta com 11 títulos para a sua lista! Cuidado Portela, mais 10 títulos e esbarramos nos seus 21 (re re re)!
É sempre válido lembrar que nos últimos 11 anos (1998 - 2008) sempre desfilamos no desfile das Campeãs. foram 6 campeonatos (1998, 2003, 2004, 2005, 2007 e 2008 - em 1998 dividindo o título com a Mangueira), 4 vice-campeonatos (1999, 2000, 2001, 2002) e um modesto quinto lugar (2006).
Traduzindo a Beija-Flor tá com gás de sobra!

Pra não perder o costume seguem as fotos das minhas 2 musas do Carnaval. Fábia Borges, atual Rainha de Bateria da Acadêmicos da Rocinha, e Selminha Sorriso, Porta Bandeira nota 10 da Beija-Flor de Nilópolis.
Selminha Sorriso e Fábia borges juntas em ensaio da Rocinha em 2008
Fábia Borges desfilando no Carnaval de 2008 Selminha Sorriso no Carnaval do ano passado, 2007

Quarta-feira, Fevereiro 06, 2008  
É madrugada de Terça-Feira Gorda para Quarta-Feira de Cinzas. E cá tou eu. Acordado feito um 2 de paus e seguindo o conselho do meu amigo Nigel de começar um blog!
Por enquanto é só pessoal!".

 

Publicado por Rangel às 00:06
Comentários: 1

 

 (http://tabernadorangel.blogger.com.br/)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

BEIJA-FLOR

Pouso lento...
É o beija-flor,
como pluma ao vento,
ao tocar a rosa
mais linda do jardim,
deixa o beijo do amor
.
(Graciela da Cunha)
25/05/09

(http://poesiasgraci.blogspot.com/2009/08/beija-flor.html)

 

 

 

 

"Dadá Maravilha
Dada maravilha.jpg
Informações pessoais
Nome completo Dario José dos Santos
Data de nasc. 4 de Março de 1946 (64 anos)
Local de nasc. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Apelido Dadá Maravilha
Beija-flor
Peito de Aço
Informações atuais
Clube atual Aposentado
Posição Atacante
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos (golos)
19661968
19681972
19731974
1974
19741975
19761977
19771978
19781979
1979
1980
1981
1981
1981
1982
1983
1983
1984
19841985
1985
1986
1986
Brasil Campo Grande
Brasil Atlético Mineiro
Brasil Flamengo
Brasil Atlético Mineiro
Brasil Sport
Brasil Internacional
Brasil Ponte Preta
Brasil Atlético Mineiro
Brasil Paysandu
Brasil Náutico
Brasil Santa Cruz
Brasil Bahia
Brasil Goiás
Brasil Coritiba
Brasil Bahia
Brasil Atlético Mineiro
Brasil Nacional (AM)
Brasil XV de Piracicaba
Brasil Douradense
Brasil Comercial de Registro
 
Seleção nacional
  Brasil Brasil  
Times que treinou
Anos Clubes Jogos
  Brasil Ponte Preta
Brasil Brasília".

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Dario_Jos%C3%A9_dos_Santos,

sendo que, de acordo com Dílson Braga, a primeira equipe

que Dadá Maravilha treinou foi o FLAMENGO DE VARGINHA

[ESTADO DE MINAS GERAIS, BRASIL],

time que não consta na relação acima transcrita)

 

 

 

 

 

 

                         Agradecendo a Dílson Braga pelo esforço de pesquisa e recontação

                         de estórias do futebol que merecem ser universalmente divulgadas e ao

                         jogador, depois técnico de futebol, aposentado DARIO JOSÉ DOS SANTOS, o

                         Dadá Maravilha,

                         a quem se deseja muita saúde e vida longa

 

 

 

 

 

19.11.2010 - O blog Stadium Varginhense é um exemplo dos enormes benefícios que a Internet pode fazer pela história do futebol brasileiro - Imagine-se se em cada município brasileiro houvesse um BLOG como esse e um ALMANAQUE DE FUTEBOL - e, também, memoriais dos outros esportes, como das outras atividades do engenho e da arte humana - semelhante ao ALMANAQUE STADIUM VARGINHENSE!  F. A. L. Bittencourt ([email protected])

 

 

 

 

 

DÍLSON BRAGA APRESENTA-NOS O ARTIGO

"Dadá Maravilha, um personagem da história do

futebol de Varginha"

 

 

"Terça-feira, 7 de setembro de 2010

DADÁ MARAVILHA, um personagem da história do futebol de Varginha

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Seu nome: Dario José dos Santos. Apelidos: Dario Peito de Aço, Dadá Maravilha ou Dadá Beija-Flor. Nos campos do Brasil, defendeu dezesseis times diferentes e segundo suas contas, fez 926 gols, marca superada apenas pelo Rei Pelé. Foi em 1987, aos 41 anos, que Dario resolveu iniciar uma curta carreira de técnico de futebol. Escolheu o Flamengo de Varginha, um time que disputava a Segundona Mineira e queria subir para a Divisão Principal. Irreverente e muito inteligente, Dario foi homenageado pela imprensa da cidade com um churrasco e na oportunidade, num ambiente de descontração total, pode contar várias histórias que marcaram a sua vida e carreira. Numa animada rodinha, Dario foi respondendo uma a uma, todas as indagações dos jornalistas. Falou do difícil início de sua carreira, de suas desventuras, sua infância pobre, suas alegrias e das lições que a vida lhe aplicou.
Dario José dos Santos, o Dadá, que adotou o cognome Maravilha quando no Flamengo do Rio, substituiu o não menos famoso Fio. Mas não é só. Dadá tem outro cognome, Beija-Flor, por ter sido, verdadeiramente, o único jogador que conseguia "PAIRAR" no ar.
 
HISTÓRIAS DE DADÁ
 
QUANDO JOGADOR do Santa Cruz de Recife, Dario bateu o recorde brasileiro e mundial que até hoje não foi superado. Marcou 10 gols numa só partida. A vítima foi o Santo Amaro, eterno “saco de pancadas” do futebol daquele estado. Naquela mesma semana, o adversário do Santa Cruz seria o outro lanterna do campeonato, O Íbis, que depositava sua sorte no zagueiro “Vitão”, um crioulo forte, de 1,80m de altura, que no dia anterior ao confronto, jurara “de pés juntos” que Dario não marcaria nem cinco gols naquela partida. Mal começou o jogo, no primeiro lance na área, Dadá sentiu uma espetada no trazeiro. Era o crioulão que com muita malandragem, usava e abusava de um alfinete. A cada espetada, Dario reclamava ao juiz, sem sucesso. Terminado o primeiro tempo, o Santa Cruz já vencia por 5x0 e Dario não havia feito gol algum. No vestiário não tendo outra alternativa, ele conseguiu uma agulha, bem maior que o alfinete do crioulão, escondeu-a na meia. No primeiro lance na área, Dario não se preocupo com a bola, colocando-se atrás do zagueiro. Foi subir os dois juntos, Dario espetou a agulha no trazeiro do negão que deu um urro caindo na área, mas como era um bom malandro não foi reclamar ao juiz. Nos lances seguintes, bastava Dario mostrar a agulha para o zagueiro se afastar. Naquela partida, Dario fez quatro gols e Vitão saiu de campo super satisfeito, pois sua promessa havia sido cumprida. Ele havia dito que Dario não iria fazer cinco gols nesta partida.

 
NO INÍCIO DE SUA CARREIRA, quando defendia as cores do Campo Grande (Rio), Dario tinha um sonho muito particular. Jogar contra seu ídolo maior e ser driblado por ele. O ídolo era o famoso Garrincha, “a alegria do povo”. Era um sonho estranho, mas para o jovem Dario, aquilo representava muito. Quando chegou o grande dia, o do jogo Campo Grande x Botafogo, Dario ficou na reserva. Quase no final do jogo, implorou ao treinador para deixá-lo jogar: faltavam 10 minutos e o Campo Grande perdia de 3x0. Foi entrar em campo, ainda frio, ele percebeu que Garrincha dominava a bola, pela ponta. Lá foi Dario postar-se na frente do grande ídolo que, numa “ginga” sensacional, o deixou sentado na grama e saiu com a bola dominada para o outro lado. A alegria foi tanta e ninguém entendeu a empolgação que tomou conta de Dario naqueles 10 minutos restantes. No primeiro lance de perigo na área do Botafogo, ele subiu mais que o zagueiro e fez o único gol de sua equipe e saiu vibrando como se seu time fosse o vencedor...

 
NOS ANOS EM QUE FOI jogador do Clube Atlético Mineiro, Dario começou uma mania que até hoje é imitada pelos atacantes e artilheiros de nosso futebol. Era a de dar nomes aos gols. Para comemorar o Dia dos Namorados, ele prometeu fazer o gol “Ternura” e pediu que todos no Estádio se beijassem, não importando quem estivesse ao lado. Marido com mulher, pai com filha, irmão com irmã, namorado com namorada e homem com homem. Ele queria ver todos se beijando no Mineirão. Foi uma festa e um beijatório total, quando aos 25 min do 1º tempo, Dadá jogou para os fundos das redes, a bola que representava o gol “Ternura”. Saiu mandando beijinhos para a torcida e lá do gramado, se podia ouvir os “estalos” que os beijos lançavam ao ar. Depois de alguns meses, Dario saiu para fazer compras. Foi entrando numa loja e perguntando à balconista a respeito de uma peça íntima. Notou que ela ficou branca, assustada e gaguejou algo parecido com: “- Espere, vou chamar meu marido!” Dario achou estranho, ficou até com medo de que a moça o tivesse interpretado mal, mas resolveu esperar o marido, pois sua consciência estava tranqüila. Aí apareceu a mulher, arrastando o marido pelo braço. Foi logo explicando que os dois haviam se casado há poucas semanas e que tudo havia começado naquele jogo do gol “Ternura”. Desde o início, os dois estavam trocando olhares apaixonados, mas como o pai da garota não dava chance, ele torceu fervorosamente para que Dario cumprisse sua promessa. Quando saiu o gol, ele e ela num salto planejado por telepatia, se abraçaram e se beijaram à vontade. O pai da garota, feliz da vida, nem se apercebeu... Então deu no que deu, casaram-se e viveram felizes para sempre, graças a Dario e ao gol “Ternura”.