Diego Mendes Sousa é distinguido com verbete no livro HISTÓRIA DA LITERATURA BRASILEIRA – DA CARTA DE CAMINHA AOS CONTEMPORÂNEOS, de CARLOS NEJAR
Por Diego Mendes Sousa Em: 17/07/2022, às 12H20
Registro, igualmente, (...), e a figura que surge com “arrebatamento lírico”, no dizer de Lêdo Ivo, que é poeta e crítico, Diego Mendes Sousa, filho da Parnaíba, (1989-), de que muito se dirá, tendo publicado Fogo de Alabastro, Candelabro de Álamo e Metafísica do Encanto, com a expressão de um novo Simbolismo, com ambição e alteza. Diego é advogado, indigenista e extraordinário crítico literário, analista profundo e erudito. Além dos volumes já mencionados, saíram vários livros seus, em 2019: Fanais dos Verdes Luzeiros, O Viajor de Altaíba, Tinteiros da Casa e do Coração Desertos, Gravidade das Xananas e Velas Náufragas. Donde se depreende que, salvo as publicações iniciais e com essas, no mesmo ano, não se percebe uma trajetória que se vai ascendo, pouco a pouco, mas uma explosão de amadurecimento estético, o que é curioso e admirável, impondo-se um horizonte lírico poderoso, onde se canaliza forte amor à terra natal, a presença marítima, com temas que se entrelaçam, harmoniosamente, como o amor, a morte, a solidão, a miséria, o limite. Ou a coragem de “mergulhar no clarão”, traduzindo lembranças em precioso armazém verbal, assumindo certa mitologia mágica. E um nomadismo, aliado a uma alquimia que não se perturba com a incandescente alucinação da beleza, certo, com Blake, de que “a exuberância é beleza”. Busca sempre e obstinadamente, o que determina a sua grandeza, o que Octavio Paz chama de “convocação do tempo original”.
Carlos Nejar, em História da Literatura Brasileira – Da Carta de Caminha aos contemporâneos. Quarta Edição, Revista e Ampliada. Editora Noeses. Ano de 2022. 1.172 páginas.
Para aquisição do livro:
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