NOTA aos estimados leitores:

Sobre memórias minhas em artigos antigos analisando os perfis de regalias de Presidentes da República, incluindo o desastrado governo de Bolsonaro, cujo super-ministro, um tal de Guedes deixou o pais voltar à fome crônica, aos altos juros e a uma assustadora perda do poder de compra da classe média, ou seja, do custo de vida alçado "sky-high". Imagine-se a vida  dos mais pobres, dos que estão abaixo da linha de pobreza. Os bilionários brasileiros deveriam e enveergonhar de conviver com um  país de miseráveis e analfabetos, sem nenhuma consciência de seus direitos de cidadania.

O Povo Basileiro, notadamente, os eternos socialmente despossuídos, os merdunchos joãantonianos, os beneficiários das migalhas populistas do Bolsa-Família, i.e., do demagogismo eleitoral voluntário e esfacelador da dignidade da cidadania brasileira a fim de manter um pais cada vez mais esbulhado pelas forças políticas secretas ou explícitas, ou mesmo escancaradas, está agora, nesse entreato meio ópera-bufa entre dois governos, um real (os restos mortais do descalabro bolsonarismo ) e outro ainda virtual encontrando um achatamento salarial, no setpor do funcionalismo federal   por falta de um necessário e urgentíssmo reajuste nos seus vencimenetos, não reajustados , há, pelo menos uma década. enquanto os donos do poder os altos escalões militares e civis, incluindo os congressitas, tiveram aomento substancial.

O Brasil é um barco à deriva, à semelhança do navio -cargueiro que se chocou contra a ponte Rio-Niterói, de espertalhões e oportunistas áulicos e inimigos do povo e, mesmo assim, ainda "reelegem" alguns candidatos sem dignidade e espírito cívico e patriota. O slogan "Pátria amada" é uma falácia diante dos desmandos e de felonia pútrida praticados contra a sociedade.

Nos tornamos, na última eleição, num país desunido, cindido, violento, brutal, assassino, campeão da criminalidade cotidiana, sem identidade no campo do embate político-partidário.

Há uma enorme ausência de homens de bem que poderiam dirigir esse país. Ficamos na polarização mais desumana, perdemos os últimos resquícios da alegira de compatriotas. Robotizamos o diálogo entre partidos diferentes e antagônicos. Perdemos a educação e o espírito de urbanidade e civilizado contra divergentes.

Vai ser difícil o retorno a um mínimo de compreensão entre oposicionistas. Que o governo que entrar não repita os indignos desmandos do passado petista.

Povo basileiro, as imagens  dos luxuosos shoppings pelo país afora não são mais do que biombos pra não exibirem a vergonhosa, a indecente situação da realidade maldita em que estamos atolados.

Chamem, por favor, o Lima Barreto para nos socorrer mostrando ainda mais as chagas e as "veias aberta" .de um Nação sofrida, os descalabos de um país governado praticamente por homens maus,quer da chamada esquerda, caso de Lula, quer da direita fascista, caso de Bolsonaro. Estamos perdidos e mal pagos.

Das delícias de ser e de ter sido presidente do Brasil

Cunha e Silva Filho

Foi o próprio ex-presidente Lula - e não faz tanto tempo -, que afirmara ser o maior cargo da Nação algo de não se poder jogar fora. Muito ao contrário. Isso ele o disse e aqui o faço com minhas palavras mas com sentido equivalente.

Agora, fora do Palácio da Alvorada, confortavelmente em gozo de férias numa aprazível área cedida pelo Exército, este nordestino sortudo de 65 anos pode mesmo declarar, aos quatro cantos do mundo, que é uma pessoa de sorte.

Conquanto a reportagem da Folha de São Paul o(23/01/2011) assinada por Simone Iglesias e Márcio Falcão, exiba um título entre cômico e irônico ( “bolsa Palestra”) sua intenção não foi a de crítica ao ex-presidente, ao ex-metalúrgico, homem de fala fácil e traços carismáticos, avis rara de alguém que, vindo de condições humildes, galga a função mais relevante da República e consegue realizar dois mandatos com aprovação quase unânime do eleitorado brasileiro. Não é pouca coisa não. A intenção da reportagem foi, isto sim, a de mostrar as vantagens de um político tanto dentro quanto fora do Palácio do Planalto, quer dizer, no Palácio da Alvorada e na Granja do Torto.

Lula deixou de receber as regalias – e são realmente régias, monárquicas ou quase imperiais. Lula tinha “...centenas de servidores no Planalto e naqueles dois palácios residenciais...”, acentua a reportagem. Porém, não as deixou completamente, pois a condição de ex lhe propicia outras benesses também agradáveis e bem-vindas. Essa nova condição mantém o ex-mandatário com alguns benefícios, e bons, para uma vida folgada, confortável e segura, com bonificações colaterais a ex-presidentes. Por exemplo, Lula, tal como os seus antecessores, pode contar com as seguintes vantagens vitalícias: quatro seguranças, dois motoristas e dois assessores assessores, assim como dois carros oficiais com combustível farto, tudo pago pela União.

Mas, sabemos que Lula dispõe de duas aposentadorias: uma porque perdeu um dedo e outra porque foi anistiado político. Nesta última condição, em virtude de ter sido preso uma semana pelo regime ditatorial. Que beleza! Que fartura! Logo ele que nada tem de comunista nem de esquerdista, embora a imprensa desatenta do exterior teime em tachá-lo de político de esquerda.

A reportagem também informa que a pensão de presidente foi revogada em 1988. Isso me surpreende. Estou mesmo desatualizado. Então ex-presidentes não desfrutam vitaliciamente de seus mandatos exercidos? Os repórteres estão talvez equivocados. Como ex-presidentes não têm pensão vitalícia se, no caso de morte, sua viúvas desfrutam dessas pensões?

Os repórteres declaram que ele, o Lula, perdeu mordomias, mas o próprio texto deles contradiz essas informações já que Lula aumentou, em dois mandatos, seu patrimônio pessoal, que era de R$839.039,52, sendo parte disso resultado de aplicações bancárias. Os repórteres salientam que, se atualizado, o patrimônio, hoje subiria para R$1.036,951,51. Isso é muito para alguém que se beneficiou de duas pensões com valores não tão altos. Alguém, um lulista doentio, argumentaria: “Lula foi deputado!” “Mesmo assim! Não chegou a dois mandatos!. Não teria, por conseguinte, pensão precoce, indecente e privilegiada de congressistas”.

Há ainda um dado que não deixa de ser preocupante: com despesas “pessoais e institucionais” foram gastas vultosas somas, que chegaram à cifra astronômica de R$ 56 milhões através dos controvertidos e polêmicos “cartões corporativos” e com rubricas de ‘gastos sigilosos’. Acho uma indecência e desrespeito à população brasileira esta expressão de natureza cifrada e, portanto, provocando ela mesma desconfianças justificáveis por parte de quem contribui com impostos galopantes para o governo federal.

Lula é mesmo o “cara” de que o presidente Obama fala, palavra que muito tem de sentido duplo. Para quem lida com análise do discurso é um prato cheio.

Lula, a celebridade, no país e no exterior. O homem, monoglota que fala para muitas línguas. Lula, o homem que hoje só pensa em tocar pra frente seu Instituto Lula e construir seu memorial em cidade de São Paulo, quem sabe, segundo sugerem os repórteres citados, em São Bernardo.

Com tempo disponível, Lula, o grande líder, vai fazer palestras pelo mundo afora e seu cachê, já se diz, supera o que cobra o FHC: o de Lula fica em torno de R$ 200 mil, o de FHC, em torno de R$ 90 mil.

Todas estas informações batem realmente com a fala otimista de Lula ao dizer que ser presidente do Brasil é uma delícia. Enquanto isso, os males do país ainda são grandes e gritantes na saúde, educação pública, juros altíssimos, imposto de renda escorchante nos costados da classe média e tantos outros já bem conhecidos do povo que em Lula voltou. País dos Bruzundangas. O epíteto ainda é atual.

O vencedor da eleição presidencial foi declarado. Veja os resultados oficiais no site do TSE.

Fonte: Tribunal Superior Eleitoral

Obter informações sobre as eleições