[Flávio Bittencourt]

Cultura autêntica da Finlândia no interior do Estado do Rio

Em março de 2009, Penedo-RJ completou 80 anos!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

"O PROJETO, UTÓPICO, DE CONSTRUÇÃO DE PENEDO CONCRETIZOU-SE

NA PRIMEIRA METADE DO SÉCULO PASSADO: imigrados finlandeses

tanto projetaram a cidade, quanto a foram amorosamente construindo,

para nela familiarmente habitar"

(COLUNA "Recontando...")

 

 

 

 

 

História de Amenhotep IV- Mestre do Egito

Akhenaton viveu no Egito, há mais de 3300 anos atrás. Foi faraó, tendo exercido seu poder ainda muito jovem. Seu nome real era Amenhotep IV que significava: "Amon está satisfeito". Viveu numa época muito conturbada da história daquela povo: o culto à Amon (um dos múltiplos deuses adorados pelo politeísmo egípcio) tinha adotado posturas degradantes, atribuídas pelos sacerdotes do templo. Estes, que esforçavam-se para obterem mais poder, exploravam as massas através de sua ignorância. Sacrifícios, oferendas de grande vulto, eram todas ofertadas ao deus padroeiro do Egito. Quando Amenhotep IV tomou o poder, fez questão de esclarecer o povo quanto ao erro que estavam se escravizando. Que o mais simples trabalhador pudesse saber o quão mágica era a vida.
Que todos fossem esclarecidos através das Verdades Eternas e que o culto à um Deus único, todo Amor e Misericórdia fosse pregado em todo o Egito e, se possível ao Mundo (foi o primeiro manifesto monoteísta registrado na história), um Deus chamado Aton. O faraó passou a chamar-se, então, Akhenaton que significa "o Espírito atuante de Aton" ou "discípulo de Aton". (...)".

(http://www.discipulodosol.hpg.com.br/mentores.htm) 

 

 

 

 

"O Egípcio

O Egípcio (em finlandês, Sinuhe egyptiläinen) é o nome de um romance do finlandês Mika Waltari.

Escrito em 1945, o livro conta a jornada de um médico egípcio que abandonado quando criança, foi criado por pais adotivos.

Tendo conhecido e ingressado na corte do faraó Amenhotep IV (Akhenaton), ele conhece uma mulher bela e ardilosa, por quem se apaixona alucinadamente, perdendo todos os seus bens e a própria dignidade moral.

Então ele foge do Egito e por uma amizade com um dos comandantes do faraó torna-se um espião do exército egípcio e por conta disso viaja para as terras da Babilônia, Creta, Hati e Síria.

Referências

  • Waltari, Mika - "O Egípcio", Belo Horizonte, Ed. Itatiaia, 1969

Ver também

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
"EM FINLANDÊS, O NOME PRÓPRIO Grupo de Amigos da Dança Folclórica de Penedo DIZ-SE
 
Penedon Kansantanssin Ystävät, SENDO A SIGLA DO GADFP, no idioma do escritor 
 
Mika Waltari, PKY",
 
(COLUNA "Recontndo estórias do domínio público")

kalevala2

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O herói Väinämöinen

(http://revistamovinup.com/thatsallfolk/tag/finlandia/)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

MUSEU FINANDÊS EM PENEDO, INTERIOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (BRASIL)

(http://penedoblog.com/)

 

 

 

 

"[SOBRE O CANTO KALEVALA] (...) o colega Eduardo Peruzzo disponibilizou na Internet um precioso CD  somente com o canto da forma Kalevala da Finlândia.

O canto da forma Kalevala corresponde ao canto, a declamação musical, dos contos folclóricos finlandeses que deram origem ao livro do Kalevala, que nada mais é que uma compilação dos poemas transmitidos através desta forma de canto, realizada no século XIX por Elias Lönrot.

Antes de se tornar palavras impressas, por muitos séculos, as aventuras e desventuras de Ilmatar (o espírito do ar, o Ariel, do folclóre finlandês), do herói Väinämöinen (ilustração acima) e sua Kantele, eram palavras cantadas  conforme as gravações (do início do século XX) gentilmente cedidas por nosso colega.

Confiram!: The Kalevala Heritage (novo link – new link)

P.S: É interessante comparar o canto da forma Kalevala com o sean-nós, o canto antigo, irlandês. Como ambos herdam a tradição da transmissão oral da cultura." 

(http://revistamovinup.com/thatsallfolk/tag/finlandia/)

 

 

 

 

                   MOMENTO DE HOMENAGEM AO POVO DA FINLÂNDIA E

                   AOS MORADORES DE PENEDO, ESTADO DO RIO (BRASIL), E EM

                   QUE FRATERNALMENTE ABRAÇO A MINHA ESTIMADA EX-VIZINHA

                   "do segundo andar" LUCILA,

                   CUJAS ORIGENS TALVEZ NÃO FOSSEM NECESSARIAMENTE FINLANDESAS,

                   MAS CERTAMENTE ERAM ESCANDINAVAS, JÁ QUE ELA É INEFAVELMENTE

                   LOURA (COMO NENHUM DOS OUTROS VIZINHOS DALI ABSOLUTAMENTE ERA,

                   nem meus colegas de Colégio, nem meus primos etc.):

                   COMO, DE TÃO BELA, ELA ERA CONSIDERADA INALCANÇÁVEL,

                   A AMIZADE QUE NUTRÍAMOS POR ELA ERA ABSOLUTAMENTE PURA,

                   CONSIDERADA, TAMBÉM, A TENRA IDADE QUE TÍNHAMOS EU

                   E MEUS AMIGOS-VIZINHOS DE PRÉDIO: FRANK, FRANCIS,

                   HAIDÉE MARIA, DARCY - sendo que o irmão mais velho do DARCYZINHO,

                   o JAIME DERRENUSON era considerado um VERDADEIRO

                   (sem nenhum tipo de ironia envolvido na consideração, uma vez que,

                   na mente de crianças, a concepção comparativo-irônica de

                   processos culturais ainda não poderia acontecer, é claro)

                   ELVIS PRESLEY DO NOSSO PRÉDIO (RIO, BRASIL, ANOS 1960),

                  uma vez que ele tocava violão e foi convocado, aos 18 anos, 

                  para o Serviço Militar Obrigatório, e, assim, chegava muitas vezes

                  impressionantemente fardado (a associação de ideias era inevitável, uma vez

                  que obrigaram, na década anterior [ANOS 50], Presley a se alistar,

                  possivelmente para incentivar outros jovens a fazer a mesma coisa) -,

                  EDUARDO, MARIZINHA, BOB (APELIDO DO ROBERTO MARTINS), DIOMEDES,

                 CLÉLIA e os pré-adolescentes peruanos que se mudaram,

                 em certa época, para o último andar daquele

                 espaço de brasileira socialização e beatlemaníacas audições de

                 discos de vinil [CONSIDERADOS TESOUROS-DÁDIVAS DE DEUSES,

                 QUANDO CHEGAVAM DO EXTERIOR, e seus proprietários,

                 para manter alucinado mistério, não contavam aos outros

                 como os seus pais arrumaram para comprar uma

                 preciosidade daquela: HELP, REVOLVER, SARG. PEPPER,

                 SUBMARINO AMARELO (a recepção religiosa de YELLOW SUBMARINE

                 tinha de acontecer num cinema (Severiano Ribeiro) do LEBLON, na

                 Av. Ataulfo de Paiva, onde tanto o som quanto a imagem eram, salvo engano,

                 um pouco melhores do que os de outras salas de exibição cariocas)]

                 (MEU PAI, ACHO QUE COMO TODOS OS PAIS DELES - O PAI

                 DE LUCILA ERA O ATENCIOSO SR. BAIANO -, FOI SÍNDICO DALI,

                 onde, no primeiro andar, morava o saudoso Professor Leodegário,

                 sendo que 

                 UM DIA, EM DEZEMBRO DE 1966, O AMIGO FRANCIS WILLY CHEGOU NA

                 MINHA CASA, BASTANTE AGITADO, COM OS OLHOS ARREGALADOS,

                 PORQUE ELE SABIA QUE  WALT DISNEY HAVIA FALECIDO E EU AINDA

                  ESTAVA ACORDANDO: foi quando ele não teve coragem de

                  anunciar essa inacreditável tragédia mundial e saiu de fininho [TINHA EU

                  NOVE ANOS DE IDADE, completados em setembro de 66]:

                  o velho Walt passara desta para uma melhor, em razão de

                  compllicações decorrentes de um câncer no pulmão.)

               

 

 

 

3.5.2011 - Em 2009, Penedo fez 80 anos! - Parece uma inacreditável extravagância uma pessoa dizer que já fez sauna (VERDADEIRA) em Penedo, pulando no gelado riacho - NO AMAZONAS, DIR-SE-IA "no igarapé" - que passa ao lado, depois, mas MESMO SEM FOTOGRAFIA PARA COMPROVAR, isso eu já fiz, juro. (NA FESTA DE LÁ, A "balada" CONSISTIA NUM MARAVILHAMENTO: ver-se moças louras, de olhos azuis, dançando ao som de músicas folclóricas, no sábado à noite, no clube (CUJAS PAREDES ERAM DE MADEIRA) de uma Penedo que talvez não exista mais [ISSO ACONTECEU HÁ UNS 35 ANOS].  (A FUNDAÇÃO DE PENEDO, como você poderá confirmar se colocar as palavras-chave 'PENEDO', 'EXPERIÊNCIA' e 'UTÓPICA' no campo de edição de um site qualquer de busca na Internet, É CONSIDERADA UMA experiência utópica: DESSA FORMA, SERÁ NATURAL QUE VOLTEMOS A ESSE TEMA, FUTURAMENTE.)  F. A. L  Bittencourt  ([email protected])

 

 

 

 

NO INÍCIO DE 2009,

INFORMOU A EMBAIXADA DA FINLÂNDIA

EM BRASÍLIA:

 

"Notícias, 2/1/2009 

 

(http://www.finlandia.org.br/public/default.aspx?contentid=153818&nodeid=36427&contentlan=17&culture=pt-BR)

 

Colônia finlandesa de Penedo comemora 80 anos em março de 2009

Em 1929 fundou-se uma colônia finlandesa em Penedo no estado do Rio de Janeiro. Em março de 2009 a colônia comemora seus 80 anos. A população de Penedo hoje é constituída de finlandeses, seus  descendentes assim como das famílias brasileiras que para lá se mudaram durante estes 80 anos. O número de finlandeses em Penedo já foi superado há muito tempo pelos brasileiros que lá se integraram, mas fica evidente a qualquer visitante o interesse de todos os penedenses, sejam eles descendentes diretos de finlandeses ou não, em preservar a cultura finlandesa e manter os laços com a Finlândia.  O Clube Finlândia, fundado em 1943, mantém a tradição finlandesa, entre outros, ao organizar um baile típico todos os sábados. Penedo tem sido um importante pólo de divulgação da cultura finlandesa e um fator de estreitamento entre os povos brasileiro e finlandês.

As comemorações do Festival Finlândia - Penedo 80 anos

As festividades em Penedo estão programadas para acontecer entre os dias 21 e 29 de março de 2009. O evento visa reunir os finlandeses que moram no Brasil e apresentar aos brasileiros mais um pouco sobre a Finlândia e a história da colônia. Penedo é um destino turístico conhecido no Brasil pela tranquilidade e a natureza da região. Penedo está situado entre o Rio de Janeiro e São Paulo ao longo da rodovia Dutra.

O programa do festival incluirá vários eventos culturais e esportivos que certamente atrairão a atenção dos visitantes de Penedo. Entre outros, planeja-se realizar réplicas de eventos esportivos e sociais que ficaram famosos na Finlândia, apresentação de uma das Escolas de Samba da Finlândia, palestras sobre temas ligados à Finlândia e a Penedo, exposições de arte de artistas de Penedo e da Finlândia, apresentações de danças típicas de grupos de Penedo e de grupo visitante da Finlândia, exposição de fotografias de aspectos da natureza finlandesa e brasileira e apresentações de música finlandesa por artista de renome nacional.

Uma importante obra literária que documenta a criação de Penedo, desde o surgimento das utópicas idéias de Toivo Uuskallio até os dias de hoje, será lançado também ao longo do ano 2009. A obra se denomina “Penedo – uma utopia finlandesa“, de autoria de Sergio Fagerlande.

Mais informações sobre o Festival Finlândia serão publicados no site da Embaixada ao longo do início do ano. Fique ligado! "

(http://www.finlandia.org.br/public/default.aspx?contentid=153818&nodeid=36427&contentlan=17&culture=pt-BR)

 

 

 

 

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kantele1

E com a música da Finlândia chega ao fim nosso peregrinação pela música da Escandinávia e das Ilhas do Norte!

Para aqueles ainda não introduzidos à cultura escandinava vale sublinhar aqui que a Finlândia é um país que possui uma herança cultural bastante distinta dos demais países escandinavos. Os finlandeses não descendem dos vikings, sua língua não possui origem germânica (na Finlândia não se falava o “velho nórdico”) e, sendo assim, soa completamente distinta da língua dos demais países escandinavos.

Os finlandeses sofreram, de fato, influências lingüísticas e culturais, assim como miscigenações étnicas, provenientes dos países do leste europeu, da região dos montes Urais, assim como dos que rodeiam o mar báltico (a língua estoniana, por exemplo, é bastante próxima a finlandesa).

Entre a influência nativa, através de sua herança na Europa oriental, e influência ocidental dos demais países escandinavos é que se divide a música tradicional finlandesa.

Por um lado temos a tradição, enraizada no próprio território finlandês,  da música da “forma Kalevala”, que consiste da forma pela qual eram cantados os contos foclóricos finlandeses, hoje conhecidos por sua compilação artística no século XIX realizada por Elias Lönrot, constituinte do livro poético Kalevala, que apresenta os ciclos do herói Väinämöinen tal como os conhecemos hoje (a propósito, a editora Ateliê lançou uma boa tradução para o português do primeiro livro do Kalevala. Procurem!).

Esta tradição musical que se escora na tradição do Kalevala foi com o tempo relegada à porção leste da Finlândia, sobretudo à região da Kerelia, a que hoje a Finlândia divide com a Rússia. Nesta tradição é que é tocado o kantele (ver vídeo abaixo), instrumento presente na mitologia do Kalevala (o herói Väinämöinen construiu o instrumento do maxilar de um peixe gigante agregado aos cabelos de Hiisi, uma entidade espiritual dos rios!). Ouvimos o kantele (na faixa de abertura), assim como o canto solo fundada nas métricas do Kalevala (faixas 9,10 e 11, por exemplo) no CD “Músicas da Karelia”, uma interessante compilação da música tradicional desta região da Finlândia lançada pelo selo francês Budha Music em 2001 (baixei , legalmente e por um preço módico, no “e-music” faz um bom tempo)

CD Música da Karelia.

Há, no entanto, uma outra face da música da Finlândia mais voltada ao ocidente e a música do resto da Escandinávia e da Europa oriental. Este estilo, no interior da música tradicional finlandesa, se denomina pellimani (do germânico spelman, músico). Concentrada no oeste do país, a música pallimani apresenta instrumentos como o violino, os acordeões (embora hoje se ouça na Karelia os acordeões – como o CD anterior pode mostrar) assim como ritmos “europeus” e escandinavos, como a polska (que lembremos não é exatamente uma polka – a polska é um ritmo em ¾, a polka, a  maior parte das vezes, é em 2/4) a mazurka ou o minueto. É a partir da tradição pallimani (mais elegante, porém menos incisiva e forte que a música da Karelia) que podemos compreender a música de grupos como JPP, cujo o excelente play (muito bem gravado e executado) de 1988, chamado Jarvelan Pikkupelimannit, se torna um exemplo da música pellimani neste post que fecha nosso ciclo escandinavo.

CD JPP

P.S: Muitos podem sentir falta de uma menção a humppa que é em gênero da música finlandesa criado no século XX – que possuí como inspiração, na verdade, a música dos Oktorberfest germânicos, assim como dos ritmos do jazz americano tais como o foxtrot…ok eu também gosto (e rio bastante) do Elakelaiset, mas em termos de folclóre mais enraízado ouça os CDs aí encima (além, é claro, do excelente Värtinna).

E, no que toca a Escandinávia, é só pessoal…Thats all folks!"

(http://revistamovinup.com/thatsallfolk/2010/da-escandinavia-e-ilhas-do-norte-finlandia/)

 

 

 

 

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Penedo Grupo PKY

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

'O grupo Amigos da Dança Folclórica de Penedo se apresentou na abertura do Festival de Natal [2009]'

(http://penedoblog.com/visite-penedo/festival-de-natal-de-penedo)

 

 

 

 

Penedo Coral dos Correios

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

"Primeiro coral do Brasil formado por funcionários de uma única empresa, o Coral dos Correios cantou músicas natalinas de várias partes do mundo. O grupo foi muito aplaudido, e o regente atendeu aos pedidos de bis conduzindo as vozes pela derradeira vez com Oh Happy Day "

(http://penedoblog.com/visite-penedo/festival-de-natal-de-penedo)