Contadores de estórias - Personalidades / 2011

Respeitáveis nomes de contadores de causos e estudiosos dos relatos populares são mencionados com admiração, uma vez por ano, no último dia do ano que finda. 

  

 

  

 

 

  

 

ALGUNS LIVROS DE DANIEL MUNDURUKU,

EM EXPOSIÇÃO QUE ACONTECE PARALELAMENTE

ÀS PALESTRAS QUE ESSE ESCRITOR BRASILEIRO

PROFERE EM COLÉGIOS, UNIVERSIDADES E INSTITUIÇÕES

DE PESQUISA CIENTÍFICA E LITERÁRIA:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Getty Images

"Pesquisadores dizem que genes dos
dromedários são similares aos do gado


AFP - Cientistas da Arábia Saudita e da China anunciaram, nesta quarta-feira (9
[DE JUNHO DE 2010]), a conclusão do mapeamento do genoma (conjunto de genes de uma espécie) do dromedário. Cerca de 20 cientistas sauditas do Instituto Cidade Rei Abdulaziz de Ciência e Tecnologia e chineses do BGI de Shenzen - ex-Instituto Genômico de Pequim - levaram mais de um ano para decifrar o código genético inteiro do animal, que tem o nome científico Camelus dormedarius e também é chamado de camelo árabe. (...)"

(http://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/noticias/cientistas-decifram-o-codigo-genetico-do-dromedario-20100609.html)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://brasillewiscarroll.blogspot.com/2010/09/lewis-carroll-por-nelly-novaes-coelho.html)

 

 

 

 

 

2011 (que se finda) - ANO DO CENTENÁRIO DE NASCIMENTO DO ATOR DE CINEMA,

COMEDIANTE, MARIO MORENO (CANTINFLAS)

 

 

 

"MIL MATÉRIAS

[em aprox. 2 anos e

3 meses de existência]!

PRONTO, CHEGAMOS LÁ!

OBRIGADO PELA PACIÊNCIA

E PELO INCENTIVO,

GENTIL LEITOR E

AMÁVEL LEITORA! "

(O RESPONSÁVEL PELA COLUNA

"RECONTANDO ESTÓRIAS DO DOMÍNIO PÚBLICO"

[F. A. L. BITTENCOURT, [email protected]],

DO PORTAL ENTRETEXTOS)

 

 

 

 

O QUE É EX-LIBRIS?

EX-LIBRIS É UM SÍMBOLO PESSOAL

(espécie de logotipo não-comercial,

de colecionadores de livros [pessoal] e de

bibliotecas [institucional]) QUE SE IMPRIME

EM PEQUENOS PAPEIS, PARA QUE SEJAM APOSTOS,

com cola, EM LIVRO, COM A FINALIDADE DE QUE

NÃO SE RASURE O LIVRO COM A EXPRESSÃO

"Este exemplar pertence a (Fulano)"; DE ACORDO

COM A MUDANÇA DE DONO DO LIVRO,

UM EX-LIBRIS - ou melhor, o pequeno papel

onde o ex-libris estava reproduzido - ERA COLADO

SOBRE OUTRO, DO PROPRIETÁRIO ANTERIOR DO VOLUME, 

DE TAL FORMA QUE O EX-LIBRIS QUE SE VIA ERA DE SEU ÚLTIMO DONO;

na maioria dos casos, o dono daquele SÍMBOLO PESSOAL

(expressão gráfica de propriedade de objeto,

como uma MARCA DE GADO, mesmo considerando

que um boi ou uma vaca NÃO SÃO OBJETOS, mas animais)

pedia para o desenhista colocar atributos daquele cliente,

para que a alguma ideia - ou a várias ideias - o

"dono" do ex-libris fosse publicamente associado.

A SEGUIR, VOCÊ PODE VER UM MUITO CURIOSO 

"EX-LIBRIS" DE PERSONAGEM FICCIONAL

(que algumas pessoas pensavam que era "real"): 

(http://ivanmauricio.blog.terra.com.br/2008/10/)

 

 

 

 

"(...) Exímio contador de histórias, o escritor árabe Malba Tahan nasceu em 1885 na aldeia de Muzalit, Península Arábica, perto da cidade de Meca, um dos lugares santos da religião muçulmana, o islamismo. A convite do emir Abd el-Azziz ben Ibrahim, assumiu o cargo de queimaçã (prefeito) da cidade árabe de El-Medina. Estudou no Cairo e em Constantinopla. Aos 27 anos, recebeu grande herança do pai e iniciou uma longa viagem pelo Japão, Rússia e Índia. Morreu em 1921, lutando pela libertação de uma tribo na Arábia Central.

A melhor prova de que Malba Tahan foi um magnífico criador de enredos é a própria biografia de Malba Tahan. Na verdade, esse personagem das areias do deserto nunca existiu. (...)"

(http://www.juraemprosaeverso.com.br/Biografias/MalbaTahan.htm)

  

 

 

 

"O HOMEM QUE CONTAVA HISTÓRIAS

Conta-se que, certa vez, chegou a uma pequena cidade um viajante, que trazia consigo uma valise contendo alguns pertences e uns poucos instrumentos de trabalho, que lhe garantiriam o sustento do dia-a-dia.
Além de artesão, ele era também um grande contador de histórias. Sendo assim, instalou-se sem dificuldades naquela comunidade.
Durante o dia trabalhava o barro e com ele produzia objetos magníficos que lhe possibilitavam a sobrevivência. Ao cair da noite assentava-se sob uma árvore secular da praça e contava histórias a todos que tivessem ouvidos disponíveis e almas sedentas de aprender com seus personagens.
À medida que o tempo passava, a audiência aumentava, e aqueles que antes apenas escutavam agora contavam também. Todos começaram a ficar mais atentos aos próprios sonhos e às coisas que lhes aconteciam no dia-a-dia, na certeza de que assim teriam também experiências a trocar, em forma de grandes aventuras.
O tempo passou mais ainda, e pouco a pouco, assim como ele, as pessoas também foram mudando. Até que chegou o momento em que ninguém mais se interessava pelas histórias contadas sob a generosa árvore da praça.
O jovem homem de outrora agora era um ancião de cabelos brancos e costas arqueadas. Mas sua rotina permanecia a mesma: durante o dia transformava o barro; ao cair da noite contava histórias. Só que agora as contava para si mesmo, pois ninguém mais se aproximava. Todos tinham muito que fazer em seus pequenos mundos particulares. Tempo não se trocava mais por experiência e encantamentos; trocava-se por dinheiro. Assim sendo, ouvir um velho contador de histórias, que falava de aventuras, de ensinamentos milenares, de heróis que com inteligência venciam dragões... ah não! Seria perda de tempo. Além disso, é verdade que novas lojas da cidade com suas vitrines tentadoras faziam sonhar mais que as histórias do velho.
Chegou então um inverno rigoroso. Numa boca de noite que se anunciava gelada, o velho, na mesma hora de sempre, colocou-se a postos e começou a contar histórias. Ria sozinho, entristecia sozinho e se surpreendia sozinho, com tudo o que contava para si mesmo.
As pessoas corriam de um lado para outro sem lhes dar atenção. Foi quando algumas crianças, incomodadas com a situação do velho, aproximaram-se dele e disseram:
Mas vovô, com tanto frio, por que não volta para casa? Não vê que ninguém mais quer escutar suas histórias? Por que continua contando?
Antes, respondeu o velho, quando eu era jovem, eu contava histórias para mudar o mundo; queria torná-lo mais belo. Agora, solitário, eu me conto histórias para que o mundo não me mude."



Extraído de: Caderno de textos do curso Aprendendo a Contar  Contos-1, Projeto Convivendo com Arte, capítulo Contadores de Histórias, Essa Gente das Maravilhas; Gislayne Avelar de Matos e Cecília Andrés Caram.
 

(http://www.via6.com/topico/47577/o-homem-que-contava-historias)

   

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

  

Esopo

de Diego Velásquez

  

 

 

 


 

 

 

  

 

 

 

Maria Clara Machado, fotografada

por Alexandre Sant'Anna

  

 

 

 

 

Ary Toledo [CANTA] - Pau-de-Arara (Comedor de Gillete)

[AUTORES: CARLOS LYRA & VINICIUS DE MORAES],

Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=eblf4L-rT_c

 

 

 

"(...) Veríamos um caso extremo [de '(canção que narrasse saga de retirantes) vindos para o Sul, assolados pela escassez e pela opressão'], o de Ari Toledo, também membro do Arena, que montou naquela casa um show solo, A criação do mundo segundo Ari Toledo (1968). Tocava violão, cantava e contava casos, mimetizando as tribulações de um nordestino que veio passar fome no Sul do país. Na canção principal, que conheceu êxito quando gravada, Pau-de-arara, de Vinicius de Moraes e Carlos Lyra, Ari contava comer até gilete: "Virgem Santa! que a fome era tanta..." O show tornou-se popularíssimo e foi apresentado pelo Brasil afora, em boates e auditórios. Notava-se o contraste entre a pronúncia nordestina impostada por Ari e seu sotaque interiorano de nascença, caracterizado pelo r retroflexo do caipira paulista. (...)".

(WALNICE NOGUEIRA GALVÃO, "Metamorfoses do sertão" (ensaio) / trecho,

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40142004000300024&script=sci_arttext)

 

 

 

 

CONTADORES DE ESTÓRIAS / 2011 -

PERSONALIDADES COLUNA "Recontando..."

 

 

CONTADOR OU CONTADORA DE ESTÓRIAS POPULARES (BRASIL)

ARY TOLEDO (BRASIL) - CONTADOR DE CAUSOShttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ary_Toledo 

 

 

DIVULGADOR OU DIVULGADORA DE ESTÓRIAS POPULARES - ou mítico/midiáticas - PELOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO PRÉ-INTERNET

GEORGE LUCAS (EUA) - CRIADOR DE ESTÓRIAS INFANTO-JUVENIS PARA VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO PRÉ-INTERNET / CINEMA [Menção aos colaboradores (roteiro): Willard Huyck & Gloria Katz (cf. PETER BISKIND, 2009 [tradução brasileira de Ana Maria Bahiana para a Ed. Intrínseca, Rio de Janeiro, do original em inglês, publicado em 1998], pp. 340, 463 e 466)], http://pt.wikipedia.org/wiki/George_Lucas

 

 

ORGANIZADOR E APRESENTADOR DE COLETÂNEA DE ESTÓRIAS POPULARES / LIVRO

DANIEL MUNDURUKU (BRASIL) - CONTADOR DE ESTÓRIAS MILENARES, http://pt.wikipedia.org/wiki/Daniel_Munduruku   

 

 

DIVULGAÇÃO DE ESTÓRIAS PELA INTERNET                                                  

ANTÓNIO TORRADO [textos] & CRISTINA MALAQUIAS [ilustrações] (PORTUGAL) - ESCRITOR & ILUSTRADORA DE ESTÓRIAS PARA PORTAL LITERÁRIO INFANTO-JUVENIL / INTERNET, http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_Torrado, http://bevilaboim-bibliomanias.blogspot.com/2008/04/quem-cristina-malaquias.html, http://www.historiadodia.pt/pt/index.aspx

 

 

CONTAÇÃO DE ESTÓRIAS POPULARES (OUTROS PAÍSES)

RAINHA FABIOLA DA BÉLGICA (Doña Fabiola de Mora y Aragón), Enfermeira Diplomada da Sanidad Militar Española, viúva do Rei Bauduino I da Bélgica,

http://en.wikipedia.org/wiki/Queen_Fabiola_of_Belgium

 

 

TEORIA DOS MITOS, LENDAS E CONTOS POPULARES

NELLY NOVAES COELHO, Professora Titular, aposentada, da USP [UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO],

http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_lit/index.cfm?fuseaction=biografias_texto&cd_item=35&cd_verbete=5766

 

 

MENÇÃO ESPECIAL

(PERSONALIDADE QUE SE

APRESENTOU NO BRASIL EM 2011)

Criador e manipulador de marionetes:

VIKTOR ANTONOV (RÚSSIA) - http://www.milltheatre.ie/shows/international-puppet-festival-viktor-antonov-russia-circus-strings, http://www.youtube.com/watch?v=jT9oBGlRRQo&feature=related

  

 

Falecidos (HOMENAGEM PÓSTUMA):

 

Malba Tahan [Júlio César de Mello e Souza] (Brasil),

http://pt.wikipedia.org/wiki/J%C3%BAlio_C%C3%A9sar_de_Melo_e_Sousa

 

Conde Ermanno Stradelli (Itália/Brasil),

http://it.wikipedia.org/wiki/Ermanno_Stradelli

 

Joseph John Campbell (EUA),

http://pt.wikipedia.org/wiki/Joseph_Campbell,

http://www.culturabrasil.org/campbell.htm

 

Madame d'Aulnoy [Marie-Catherine Le Jumel de Barneville, Baronesa d'Aulnoy], http://pt.wikipedia.org/wiki/Marie-Catherine_d%27Aulnoy, Charlotte-Rose de Caumont La Force, http://fr.wikipedia.org/wiki/Charlotte-Rose_de_Caumont_La_Force, Henriette-Julie de Castelnau, Condessa de Murat (França), http://pt.wikipedia.org/wiki/Henriette-Julie_de_Castelnau_de_Murat, e Marie-Jeanne L'Héritier de Villandon, http://pt.wikipedia.org/wiki/Marie-Jeanne_L'H%C3%A9ritier_de_Villandon,

SENDO AS QUATRO ESCRITORAS ACIMA RELACIONADAS CRIADORAS, EM SÉCULOS PRETÉRITOS, DE CONTOS MARAVILHOSOS [terminologia da preferência de V. Y. Propp], popularmente conhecidos como CONTOS DE FADAS

 

 

 

PATRONOS DAS CATEGORIAS:

   
CONTADOR OU CONTADORA DE ESTÓRIAS POPULARES (BRASIL) - ZIRALDO ALVES PINTO
 
DIVULGADOR OU DIVULGADORA DE ESTÓRIAS POPULARES PELOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO PRÉ-INTERNET - ZILKA SALABERRY 

ORGANIZADOR E APRESENTADOR DE COLETÂNEA DE ESTÓRIAS POPULARES / LIVRO - MONTEIRO LOBATO 

DIVULGAÇÃO DE ESTÓRIAS PELA INTERNET - MAURICIO DE SOUSA  


CONTAÇÃO DE ESTÓRIAS POPULARES (OUTROS PAÍSES) -  VOVÔ FELÍCIO (Vicente Paulo Guimarães)

 
TEORIA DOS MITOS, LENDAS E CONTOS POPULARES - SENHORA LEANDRO DUPRÉ

  

 

FELIZ 2012!

  

 

 

 


(http://www.blogdapri.com.br/2011/12/reveillon-celebre-2012-bahia-marina.html)
 

 

 

 

 

ARY TOLEDO

(Ary Christoni de Toledo Piza),

COMPOSITOR, CANTOR, CONTADOR

DE ESTÓRIAS E ARTISTA MULTIMÍDIA

BRASILEIRO:

Guia da Cidade [PUBLICAÇÃO SEMANAL QUE, NA FOTO, ARY TOLEDO ESTÁ
SEGURANDO], 2011)
 
 
 
 
 
 
 
 
GEORGE LUCAS
(George Walton Lucas Jr.),
CINEASTA ESTADUNIDENSE:
 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

George Lucas em 2009

(http://pt.wikipedia.org/wiki/George_Lucas)

   

 

 

WILLARD HUYCK (roteirista e diretor de cinema, marido de G. Katz) &

GLORIA KATZ (roteirista e produtora de cinema, esposa de W. Huyck),

compatriotas de G. Lucas, em fotografia que ilustra matéria divulgada

em julho de 2008:

 

Willard Huyck and Gloria Katz

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://www.cinemaverdict.com/2008/07/01/interview-willard-huyck-and-gloria-katz/)

  

 

 

 

O ESCRITOR BRASILEIRO

DANIEL MUNDURUKU

CONTA UMA ESTÓRIA:

(http://bibrosario.wordpress.com/2009/05/20/projeto-autor-na-escola-daniel-munduruku/)

 

  

 

Na Biblioteca Municipal de Vila Nova de Cerveira (Portugal), Atelié Lanterna Mágica,

uma contadora de estórias, trabalhando:

A dinamizadora a contar a história do Zé das Moscas, de António Torrado.

 

 

 

Vejam como se dá o processo. É assim que tudo funciona.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://becerveira.blogspot.com/2010/03/alunos-dos-5s-anos-no-atelie-lanterna.html)

 

 

 

O ESCRITOR PORTUGUÊS

ANTÓNIO TORRADO,

que produz uma estória infantil por dia

[ILUSTRADA POR CRISTINA MALAQUIAS],

TRANSMITINDO CONHECIMENTOS:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

Foto: Clube Jornalismo (Portugal)

(http://srec.azores.gov.pt/dre/sd/115171020201/hiperlinks/Web%20Escritores/Antonio%20Torrado/slides/03%20Ant%C3%B3nio%20Torrado.html)

 

  

 

AQUARELA DE CRISTINA MALAQUIAS,

ARTISTA PLÁSTICA PORTUGUESA:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://estremozafa.blogspot.com/2011/03/cristina-malaquias-no-centro-cultural.html)

 

 

 

"Once apon a time, an image maker...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Cristina Malaquias

illustrator of children´s books for the last 30 years

Would you like to know more about Me, see my resumé in "About Us"

I have

more than 100 published books

Find a list of some of them in "About Us" 

 

Would you like to see what I can do?

Explore my  Illustration Gallery and enjoy it! 

Liked it?

Contact me! 

[email protected]"

(http://mcxcm.webs.com/

 

 

 

 

 

SUA MAJESTADE A RAINHA FABIOLA DA BÉLGICA, enfermeira espanhola, diplomada,

autora de Los doce Cuentos maravillosos [OS DOZE CONTOS MARAVILHOSOS]

(OBRA PUBLICADA ANTES DE SEU REAL CASAMENTO, EM BRUXELAS [1960]): 

 EFE 

 

Reuters

(http://noticias.r7.com/internacional/noticias/rainha-da-belgica-recebe-nova-carta-com-ameaca-20100106.html)

 

 

 

 

CASAMENTO REAL NA BÉLGICA,

EM DEZEMBRO DE 1960:

"Foto-reportagem do casamento real de Fabiola de Mora y Aragon e do rei Beduíno da Bélgica, em Bruxelas. Entre os muitos convidados, estiveram presentes a rainha Juliana, o príncipe Alex da Dinamarca, o príncipe Bernardo da Holanda, e a princesa Margarida de Inglaterra."

REVISTA O Século Ilustrado [LISBOA, PORTUGAL],

nº 1199, 24.12.1960

  

 O Século Ilustrado, Nº 1199, Dezembro 24 1960 - 30a

(http://revistaantigaportuguesa.blogspot.com/2011_04_03_archive.html)

 

 

 

 

NELLY NOVAES COELHO,

autora de obras de referência como o Dicionário Crítico da Literatura Infantil e Juvenil Brasileira, 1983, e do Dicionário Crítico de Escritoras Brasileiras, 2002; em 1985 havia publicado Panorama Histórico da Literatura Infantil/Juvenil: Das Origens Indo-Européias ao Brasil Contemporâneo e, em 1987, O Conto de Fadas: Símbolos, Mitos, Arquétipos:

 

 

 

 

 

 

  

  

 

(http://www.saldaterraluzdomundo.net/literatura_artigos_Nelly_Novaes.htm

 

 

  

 

O ARTISTA E TECNÓLOGO RUSSO

VIKTOR ANTONOV,

NOS BASTIDORES

DE SEU TEATRO DE MARIONETES:

Victor Antonov

Russian puppeteer Victor Antonov with his cast backstage at the Titirimundi Festival, Segovia Spain, 2008

(http://www.puppethub.com/photo/victor-antonov)

 

 

 

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VOCÊ SE LEMBRA DOS NOMES QUE FORAM EVOCADOS EM 2010?

A SEGUIR ESTÃO ELES.

 

 

2010 - ANO DO CENTENÁRIO DE NASCIMENTO DO ILUSTRADOR E CRIADOR NICO ROSSO

  

 

"Meus Contos Africanos- Nelson Mandela (Org.), Martins Fontes
Diversos contos orais africanos selecionados por Nelson Mandela formam esta obra. Com diversos contos independentes e mais de 150 páginas, este livro poderá fazer parte das rodas de leitura de sua turma durante o ano inteiro. Lançado no ano passado no Brasil este livro traz contos riquíssimos herdados dos povos san e khoi; contos que são tão antigos quanto a própria África. Vale a pena conferir!
"

 

 
 
 
 
 
 
 

 

 

 

 

 

(http://blogdabiana2.blogspot.com/2010/07/sugestoes.html)

  

 

 

OBS. - Nas categorias adiante elencadas, dentre as personalidades homenageadas, quatro já estão desaparecidas, de tal forma que, nesses casos, as homenagens são póstumas.  F. A. L. Bittencourt ([email protected])

  

 

 

CONTADORES DE ESTÓRIAS / 2010 -

PERSONALIDADES COLUNA "Recontando..."


 
  
CONTADOR OU CONTADORA DE ESTÓRIAS POPULARES (BRASIL) - Patrono da Categoria: ZIRALDO ALVES PINTO


ROLANDO BOLDRIN 

 


 
DIVULGADOR OU DIVULGADORA DE ESTÓRIAS POPULARES PELOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO PRÉ-INTERNET - Patronesse da Categoria: ZILKA SALABERRY


INEZITA BARROSO (televisão)

 

 

ORGANIZADOR E APRESENTADOR DE COLETÂNEA DE ESTÓRIAS POPULARES / LIVRO - Patrono da Categoria: MONTEIRO LOBATO

NELSON MANDELA

 

 

DIVULGAÇÃO DE ESTÓRIAS PELA INTERNET - Patrono da Categoria: MAURICIO DE SOUSA


EQUIPE DO PORTAL História do Dia (PORTUGAL)

[VEJA, POR FAVOR, NO FINAL DESTA LISTA

DE MENÇÕES, O CONJUNTO DE PROFISSIONAIS

RESPONSÁVEIS PELO PORTAL História do Dia]

 
 


CONTAÇÃO DE ESTÓRIAS POPULARES (OUTROS PAÍSES) -  Patrono da Categoria: VOVÔ FELÍCIO (Vicente Paulo Guimarães)


IONA ARCHIBALD OPIE 


 
 
TEORIA DOS MITOS, LENDAS E CONTOS POPULARES - Patronesse da Categoria: SENHORA LEANDRO DUPRÉ


JACK DAVID ZIPES

 


 
HOMENAGEM PÓSTUMA (BRASIL, estudos sobre Cultura Popular)


Luiz da Câmara Cascudo (1898 - 1986)

 


 
HOMENAGEM PÓSTUMA (OUTROS PAÍSES, estudos sobre Cultura Popular)

Peter Mason Opie (1918 – 1982) 

 

 

HOMENAGEM PÓSTUMA (compilação de lendas indígenas)

João Barbosa Rodrigues (1842 - 1909)

 

 

HOMENAGEM PÓSTUMA (criação de livros infantis)

Benjamin Rabier  (1864 - 1939)
 

 

 

 

 

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EQUIPE LITERÁRIO-PEDAGÓGICA PORTUGUESA

HOJE HOMENAGEADA NO ÂMBITO DA COLUNA

"RECONTANDO ESTÓRIAS DO DOMÍNIO PÚBLICO"

(BRASIL)

 

ANTÓNIO TORRADO, Escritor

FRANCISCO PACHECO, Coordenador do Projecto "História do Dia"

CRISTINA MALAQUIAS, Ilustradora

CARLOS ALVES, Designer Gráfico

VALENTIM REALINHO, Coordenador Técnico

JOAQUINA CAEIRO, Tradutora

CARLOS PIRES, Analista Programador

PEDRO MOUTINHO, Analista Programador

o menino DIOGO PACHECO, Locução

NUNO SERRA, WebMaster

SÉRGIO SÁ, Designer

JOSÉ IMAGINÁRIO, Revisão de Textos

ANTÓNIO SANTOS, Produtor Áudio

MARY, Consultora para a Versão Inglesa

 

Fonte: http://www.historiadodia.pt/

 

 

 

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ZIRALDO

(http://mattiascartoons.blogspot.com/2010/07/para-falar-com-o-ziraldo.html)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

NICETE BRUNO E ZILKA SALABERRY

(http://www.thtv.com.br/colunas/index.asp?id=8197)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Maria José Dupré ou Sra. Leandro Dupré. Escritora Brasileira

 
Maria josé Dupré ou Sra. Leandro Dupré nasceu em 1° de maio de 1898 em Ribeirão Claro, Paraná e faleceu em 15 de maio de 1984 em Guarujá, São Paulo. Em 1939, publicou o conto Meninas Tristes, no suplemento literário do jornal O Estado de São Paulo com o pseudônimo de Mary joseph. Mas sua carreira começou realmente em 1941 com a publicação do romance de Teresa Bernard. É autora de vários clássicos da literatura infanto-juvenil, mas foi Éramos Seis, obra premiada pela Academia Brasileira de Letras, que a lançou efetivamente no mercado editorial.

http://www.4shared.com/dir/21377172/6dca1783/N48_MARIA_JOS_DUPR.html
 

(http://blogdosamigosdaedilma.blogspot.com/2009/10/maria-jose-dupre-ou-sra-leandro-dupre.html)

 

 

 

 

 

João Bolinha Virou Gente. Vicente Guimarães. Desenhos de Rocha
Belo Horizonte: Edição "Era Uma Vez", impresso na Of. Graf. "O Diário", 1943. [Esta é a 1a. edição, de 1943. Vicente Guimarães, conhecido por "Vovô Felício" era tio do escritor Guimarães Rosa]
Coleção: Escola Estadual Caetano de Campos - Aclimação - São Paulo, SP

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://sesinho.blogspot.com/2007/03/vov-felcio.html)

 

 

 

 

 

http://www.abril.com.br/imagem/mauricio-sousa-parque436.jpg

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Marcus Ramone
 

 (http://blogdoxandro.blogspot.com/2009/07/parque-da-monica-podera-encerrar.html,

onde se pode ler:

"O quadrinhista e empresário Mauricio de Sousa revelou ontem, via Twitter, que o Shopping Eldorado, em São Paulo/SP, pediu de volta a área interna onde está localizado o Parque da Mônica. "Estamos tentando uma negociação com a administração do shopping, mas temendo pelo emprego de mais de 300 pessoas", escreveu. (...)"

 

  

 

 

Luís da Câmara Cascudo 

 

 

 

 

 

 

 

CÂMARA CASCUDO

(http://www.algosobre.com.br/biografias/luis-da-camara-cascudo.html)

 

 

 

 

Clique para ver todas as fotos de João Barbosa Rodrigues  (1842- 1909)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 BARBOSA RODRIGUES

(http://semanact.mct.gov.br/index.php/content/view/2994.html)

 

 

 

 

fables1.JPG

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://www.mediapart.fr/club/edition/je-me-souviens/article/300509/quelques-images-encore

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://www.decitre.fr/livres/Benjamin-Rabier.aspx/9782847341027

 

 

 

 

The Lore and Language of Schoolchildren Iona Peter Opie(http://uk.ebid.net/stores/booksforsale)

 

 

 

 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ROLANDO BOLDRIN 

(http://okylocyclo.blogspot.com/2010/08/rolando-boldrin-guardiao-da-musica.html)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 INEZITA BARROSO    
(Inês Madalena Aranha de Lima) 
4/3/1925, São Paulo, SP 

(http://www.cantorasdobrasil.com.br/cantoras/inezita_barroso.htm)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

NELSON MANDELA

(http://www.nosrevista.com.br/2010/03/31/nelson-mandela-paladino-da-liberdade-do-seculo-xx/)

 

 

 

 

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(http://4.bp.blogspot.com/_m0sehVtmDGA/SpmU-hVa7mI/AAAAAAAABAg/mQLAHT1BWrQ/s1600-h/Zipesstick.jpg;

ENTREVISTA COM JACK ZIPES:

http://www.diamondsandtoads.com/2009/08/interview-with-jack-zipes.html)  

 

 

 

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"Malba Tahan ou Júlio César de Mello e Souza

 

Celebrizou-se como Malba Tahan. Foi um caso raro de professor que ficou quase tão famoso quanto um craque do futebol. Em classe, lembrava um ator empenhado em cativar a platéia. Escolheu a mais temida das disciplinas, a Matemática. Criou uma didática própria e divertida, até hoje viva e respeitada. Ainda está para nascer outro igual.

 

Exímio contador de histórias, o escritor árabe Malba Tahan nasceu em 1885 na aldeia de Muzalit, Península Arábica, perto da cidade de Meca, um dos lugares santos da religião muçulmana, o islamismo. A convite do emir Abd el-Azziz ben Ibrahim, assumiu o cargo de queimaçã (prefeito) da cidade árabe de El-Medina. Estudou no Cairo e em Constantinopla. Aos 27 anos, recebeu grande herança do pai e iniciou uma longa viagem pelo Japão, Rússia e Índia. Morreu em 1921, lutando pela libertação de uma tribo na Arábia Central.

A melhor prova de que Malba Tahan foi um magnífico criador de enredos é a própria biografia de Malba Tahan. Na verdade, esse personagem das areias do deserto nunca existiu. Foi inventado por outro Malba Tahan, que de certo modo também não existiu efetivamente: tratava-se apenas do nome de fantasia, o pseudônimo, sob o qual assinava suas obras o genial professor, educador, pedagogo, escritor e conferencista brasileiro Júlio César de Mello e Souza. Na vida real, Júlio nunca viu uma caravana atravessar um deserto. As areias mais quentes que pisou foram as das praias do Rio de Janeiro, onde nasceu em 6 de maio de 1895. Júlio César era assim, um tipo possuído por incontrolável imaginação. Precisava apenas inventar um pseudônimo, mas aproveitava a ocasião e criava um personagem inteiro.

Malba Tahan e Júlio César formaram uma dupla de criação que produziu 69 livros de contos e 51 de Matemática. Mais de dois milhões de exemplares já foram vendidos. A obra mais famosa, O Homem que Calculava, está na 38e edição. Com o seu pseudônimo, Júlio César propunha problemas de Aritmética e Álgebra com a mesma leveza e encanto dos contos das Mil e Uma Noites. Com sua identidade real, foi um criativo e ousado professor, que estava muito além do ensino exclusivamente teórico e expositivo da sua época, do qual foi um feroz crítico. "O professor de Matemática em geral é um sádico", acusava. "Ele sente prazer em complicar tudo." Um sucesso feito de trabalho duro, lances de esperteza e muita imaginação.

Um dos maiores incentivadores da carreira de Júlio César de Mello e Souza foi o seu pai, João de Deus de Mello e Souza. Ou, explicando melhor, a modesta mesada que seu pai lhe dava nos tempos de colégio. Funcionário do Ministério da Justiça e com uma escadinha de oito filhos para criar, João de Deus não podia fazer milagres. O dinheiro era contadinho. Para comprar uma barra de chocolate, por exemplo, o jovem Júlio César economizava na condução durante o final de semana.

As fumaças do gênio já começavam a desenhar o futuro Malba Tahan. A família já conhecia seu gosto pela literatura, mas tinha suas dúvidas:.. "Quando compunha uma historieta, era certo o Júlio criar personagens em excesso, muitos dos quais não tinham papel nenhum a desempenhar, dando-lhes nomes absurdos, como Mardukbarian, Protocholóski, Orônsio", conta o irmão mais velho do escritor, João Batista, no seu livro Meninos de Queluz, em que lembra a sua infância e a de Júlio César em Queluz, interior de São Paulo.

Mais velho, Júlio César aprendeu a lidar com o descrédito. Quando tinha 23 anos, e era colaborador do jornal carioca O lmparcial, entregou a um editor cinco contos que escrevera. A [papelada ficou jogada vários dias sobre uma mesa da redação. Sem fazer nenhum comentário, Júlio César pegou o trabalho de volta. No dia seguinte, reapareceu no jornal. Trazia os mesmos contos, mas com outra autoria. Em vez de J.C. de Mello e Souza, assinava R.S. Slade, um fictício escritor americano. Entregou os contos novamente ao editor, dizendo que acabara de traduzi-los e que faziam grande sucesso em Nova York. O primeiro deles, A Vingança do Judeu, foi publicado já no dia seguinte e na primeira página.

Júlio César aprendeu a lição e decidiu que iria virar Malba Tahan. Nos sete anos seguintes, mergulhou nos estudos sobre a cultura e a língua árabes. Em 1925, decidiu que estava preparado. Procurou o dono do jornal carioca A Noite, Irineu Marinho, fundador da empresa que se tornaria as atuais Organizações Globo. Marinho gostou da idéia. Contos de Mil e Uma Noites foi o primeiro de uma série de escritos de Malba Tahan para o jornal. Detalhista, Júlio César providenciou até mesmo um tradutor fictício. Os livros de Malba Tahan vinham sempre com a "tradução e notas do prof. Breno Alencar Bianco".

Júlio César viveu sem se dar conta do patrimônio cultural que construíra. Em um depoimento ao Museu da Imagem e do Som, declarou-se profundamente arrependido de não ter seguido a carreira militar, como queria seu pai. "Eu estaria hoje marechal, calmamente de pijama, em casa", imaginava. "Não precisaria estar me virando na vida."

Desde menino, Júlio César de Mello e Souza tinha suas manias. Algumas completamente malucas, como manter uma coleção de sapos vivos. Quando vivia em Queluz, às margens do Rio Paraíba do Sul, Júlio César chegou a juntar 50 sapos no quintal da sua casa. Um dos animais, o Monsenhor, costumava acompanhá-lo, aos saltos, por suas andanças na região. Adulto, o professor Júlio César continuou a coleção, dessa vez com exemplares de madeira, louça, metal, jade e cristal.

Outras preocupações eram bem mais sérias. Ele sempre se entregou de corpo e alma à causa das vítimas da lepra, os hansenianos. De cabeça aberta e sem preconceitos, Júlio César de Mello e Souza editou durante 10 anos a revista Damião, que pregava o reajustamento social desses doentes. A dedicação de Júlio César era tão grande que, no seu testamento, pediu que lessem, à beira do seu túmulo, uma última mensagem de solidariedade aos hansenianos.

Malba Tahan, o gênio da Matemática, foi um desastre completo nos números quando era o aluno Júlio César de Mello e Souza, do Colégio Pedro II, no Rio. Nessa época, seu boletim registrou em vermelho uma nota dois, em uma sabatina de Álgebra, e raspou no cinco, em uma prova de Aritmética.

Em sala de aula, Júlio César não dava zeros, nem reprovava. "Por que dar zero, se há tantos números?", dizia. "Dar zero é uma tolice:' O professor encarregava os melhores da turma de ajudar os mais fracos. "Em junho, julho, estavam todos na média', garantiu no depoimento ao Museu da Imagem e do Som.

Júlio César foi professor de História, Geografia e Física até dedicar-se à Matemática. Sua fama como pedagogo se espalhou e ele era convidado para palestras em todo o país. A última foi em Recife, no dia 18 de junho de 1974, quando falou para normalistas sobre a arte de contar histórias. De volta ao hotel, sentiu-se mal e morreu, provavelmente de enfarte."

 

(http://www.juraemprosaeverso.com.br/Biografias/MalbaTahan.htm)

 

 

 

 

VERBETE 'ERMANNO STRADELLI ',

WIKIPÉDIA:

 

 

"Ermanno Stradelli

 
Ermanno Stradelli

Ermanno Stradelli (Borgo Val di Taro, 8 dicembre 1852Lebbrosario Umirizal, Manaus, 21 marzo 1926) è stato un esploratore, geografo e fotografo italiano. [1]

Indice

Le origini familiari

Ermanno Stradelli nasce da un'antica famiglia di notai della città di Borgo Val di Taro (attualmente in provincia di Parma, all'epoca in provincia di Piacenza). Il padre, Francesco Stradelli, ricevette il titolo nobiliare di Conte da Maria Luigia d'Austria, duchessa di Parma, Piacenza e Guastalla poco prima la nascita del primogenito Ermanno.

La madre, Marianna Douglas Scotti di Vigoleno era contessa, di remota ascendenza scozzese. La città di Borgotaro (come era allora chiamata l'attuale Borgo Val di Taro) era la loro residenza signorile.

Il 1º luglio 1862 nasce il secondogenito Angelo; il 23 ottobre 1865 nasce il terzogenito Alfonso Maria, che diverrà gesuita. Ermanno Stradelli ebbe poi quattro sorelle: Bianca, sposata con il conte Alessandro Calciati Grotti, Antonietta, che si sposò con il conte Giuseppe Cigale Fulgosi, entrambi piacentini, Luisa, sposata con il marchese Luigi Mereghi, di Jesi, e Gliceria, che sposò il generale Francesco Santoro, di Firenze.

La giovinezza di Ermanno Stradelli viene bene descritta dallo storico brasiliano Camara Cascudo: "Ermanno è vivo, impetuoso, impulsivo, alacremente comunicativo. Compie gli studi ginnasiali nel collegio di Santa Caterina, a Pisa. Le letture predilette sono le narrazioni di viaggi, che gli evocavano lotte, misteri, la valentia fisica, lo stupore delle foreste vergini, dei deserti silenziosi, degli indio incomprensibili, degli animali favolosi".

Studiò diritto a Pisa, studi interrotti poco prima della partenza per l'Amazzonia. Completa il corso solo nel 1886, con la tesi di laurea in diritto internazionale dal titolo significativo "Se le nazioni civili abbiano o no il diritto di appropriarsi dei territori occupati da popoli Barbari", con relatore Carlo Francesco Gabba.

La partenza per l'Amazzonia

Il 25 aprile del 1878 Ermanno Stradelli chiede di dividere l'eredità del padre. Ha in animo di partire. Inizialmente pensa all'Africa, ma poi opta per l'America Latina.

Dopo un anno, il 9 aprile del 1879, parte dal porto di Bordeaux (Francia) per il Brasile. Aveva 27 anni. Arriva a Belem, poi prosegue per Manaus, dove sbarca alla fine di luglio.

La sua prima attività è sicuramente di fotografo. Aveva portato con sé un'importante attrezzatura e si installa nel centro di Manaus, in Rua Marcilio Dias. Nel contempo frequenta i missionari francescani italiani, cercando di capire come potersi relazionare con gli indigeni. Durante il primo viaggio di esplorazione, nell'ottobre del 1879, perde tutta l'attrezzatura (geografica e fotografica) in un naufragio.

Comincia ad interessarsi subito alla lingua generale delle popolazioni indigene del bacino amazzonico, lo nheengatu. Nel luglio del 1880, navigando il Rio Amazonas, conosce il Conte Alessandro Sabatini, che lo inizia allo studio della lingua indigena.

Le esplorazioni del primo periodo

Nel 1881 visita la zona del Rio Uaupés, che era oggetto di studio del gruppo di studiosi di Manaus legati al botanico Barbosa Rodrigues (Antonio Brandao Amorim, Maximiliano José Roberto e Barnardo da Silva Ramos). Maximiliano José Roberto, figlio di un indigeno Manao e di una indigena Tariana, negli anni successivi raccoglierà per Stradelli la versione originale della leggenda di Jurupari. Il testo verrà poi pubblicato nel bollettino della Reale Società Geografica Italiana.

Nel 1882 fa parte della Commissione brasiliana delle frontiere con il Venezuela, comandata dal tenente colonnello Francisco Xavier Lopes de Araujo. Nello stesso anno Stradelli esplora il fiume Padauari. Nel giugno il gruppo percorre il Rio Branco fino al Rio Negro e da qui raggiungono Manaus. Sempre nel 1882 viaggia per la seconda volta verso il rio Uaupés, risalendo il fiume fino a Jauareté-cachoeira. Torna a Manaus malato di malaria.

Nel 1883 va nel rio Madeira e si ferma poi a Itacoatiara per curarsi della malaria. Qui riorganizza le prime voci raccolte per il suo Vocabolario. Nel dicembre venne creato da Barbosa Rodrigues il museo botanico di Manaus. il 14 febbraio del 1884 è a Manaus, dove posa la prima pietra per la costruzione del teatro Amazonas, in qualità di rappresentante della ditta Rossi e fratelli, che si era aggiudicata la prima gara per la costruzione dell'opera.

Il 29 marzo del 1884 parte come fotografo con Barbosa Rodrigues per una spedizione di pacificazione degli indigeni Crichanas. Stradelli e Barbosa Rodrigues risalgono il rio Jauaperi. Ritornano a Manaus il 16 aprile dello stesso anno. Nell'agosto del 1884 riparte per l'Italia.

Il ritorno in Italia

Tra il 1885 e il 1886 conclude il corso universitario di giurisprudenza a Pisa. Nel 1886 è a Genova dove fa pratica forense presso lo studio dell'avvocato Orsini. Nello stesso anno presenta al VI congresso internazionale degli americanisti di Torino i disegni dei petroglifici raccolti nel Uaupés. Nel gennaio del 1887 scrive alla Società Geografica comunicando la sua imminente partenza per il Brasile. Nel febbraio del 1887 riparte per l'Amazzonia dal porto di Marsiglia.

Bibliografia

  • 1876, Una gita a Rocca d'Olgisio, Tipografia V. Porta, Piacenza
  • 1877, Tempo sciupato, Tipografia Marchesotti
  • 1885, La confederazione dei Tamoi (traduzione dal portoghese dell'opera di Magalhaes), Tipografia V. Porta, Piacenza
  • 1890, Il Vaupes e gli Vaupes. Bollettino della Società Geografica Italiana, 3a. serie, vol. 3, 425-453.
  • 1898, Ajuricaba, poema pubblicato sul giornale brasiliano "O Correio do Purus"
  • 1900, Due legende amazzoniche, Tipografia V. Porta, Piacenza
  • 1900, Pitiapo, editore ignoto
  • 1910, Vocabularios de Linguas faladas no Rio Branco, in Relatorio Geral do Congresso Cientifico Latino-americano. Vol. VI, Rio de Janeiro
  • 1928, Vocabulario Nheengatu-Portugues e Portugues-Nheengatu, Revista do Instituto Historico Brasileiro, Rio de Janeiro

Note

  1. ^ La biografia ufficiale redatta dallo storico Camara Cascudo riporta come data di morte il 24 marzo. Recenti ricerche hanno permesso di ritrovare l'atto ufficiale di morte, che indica la data corretta.

 

  
  
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"(...) Before her marriage she published an album of 12 fairy tales (Los doce Cuentos maravillosos), one of which ("The Indian Water Lilies") would get its own pavilion in the Efteling theme park in 1966. (...)" (http://en.wikipedia.org/wiki/Queen_Fabiola_of_Belgium)

 

"(...) Antes de seu casamento, Fabíola publicou doze contos de fadas, Los doce Cuentos maravillosos, dos quais um, Los nenúfares indios, conseguiria seu próprio pavilhão no parque temático de Efteling, nos Países Baixos, em 1966. (...) (http://pt.wikipedia.org/wiki/Fab%C3%ADola_da_B%C3%A9lgica)