Comentário crítico de J. A. Tiossi a respeito da versão em HQ de O homem que sabia javanês
Por Flávio Bittencourt Em: 15/04/2011, às 03H57
[Flávio Bittencourt]
Comentário crítico de J. A. Tiossi a respeito da versão em HQ de O homem que sabia javanês
Jamerson Albuquerque Tiossi elogiou a adaptação do conto clássico de Lima Barreto a cargo de Jo Fevereiro (roteiro, desenhos e cores) e Sebastião Seabra (nanquim).
LIMA BARRETO (1881 - 1922)
[http://claradosanjoslimabarreto.blogspot.com/]
(http://literaciahistoriografia.blogspot.com/p/lima-barreto-aspectos-sociais-de-sua.html)
J. A. TIOSSI DIVULGOU EM SEU BLOG
O SILÊNCIO DOS CARNEIROS A SEGUINTE
MINIRRESENHA SOBRE A VERSÃO EM
QUADRINHOS DE O homem que sabia javanês:
"Segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Sarcófago ['SARCÓFAGO': O AUTOR DA MINIRRESENHA, J. A. TIOSSI, FAZ AQUI REFERÊNCIA A UMA EXPRESSÃO EVOCADA PELO CAMPO SEMÂNTICO QUE O NOME DE SEU BLOG (O silêncio dos carneiros) ABRANGE]: O homem que sabia javanês
Adaptado do conto de Lima Barreto, esta edição de Literatura Brasileira em Quadrinhos (Escala Educacional, 2007) é uma das deliciosas histórias bem próprias da personalidade brasileira: tenta-se tirar proveito de tudo inclusive da ingenuidade alheio, assunto tão próprio nestes tempos de acusações a dirigentes corruptos de instituições religiosas.
Na trama, Castelo, um mulato desempregado, vê um anúncio para contratação de professor de javanês – a língua da ilha de Java – e após aprender meia dúzia ou dúzia e meia de palavras e sem domínio da língua pouco além dos rudimentos do alfabeto básico se oferece para o cargo. Sustentando a mentira por anos, consegue sucesso e indicações para a consulados e embaixadas.
Adaptado por Jo Fevereiro (roteiro, desenhos e cores) & Sebastião Seabra (nanquim) é uma excelente oportunidade de ver uma genuína “graphic novel” nacional com uma trama bem amarrada e interessante, pois sou contra o “ler quadrinhos nacionais” por ler, devemos ler o quê é bom, não importando o país de origem.
Na trama, Castelo, um mulato desempregado, vê um anúncio para contratação de professor de javanês – a língua da ilha de Java – e após aprender meia dúzia ou dúzia e meia de palavras e sem domínio da língua pouco além dos rudimentos do alfabeto básico se oferece para o cargo. Sustentando a mentira por anos, consegue sucesso e indicações para a consulados e embaixadas.
Adaptado por Jo Fevereiro (roteiro, desenhos e cores) & Sebastião Seabra (nanquim) é uma excelente oportunidade de ver uma genuína “graphic novel” nacional com uma trama bem amarrada e interessante, pois sou contra o “ler quadrinhos nacionais” por ler, devemos ler o quê é bom, não importando o país de origem.