[Flávio Bittencourt]
Colecionismo: o fabuloso selo Black on Magenta de 1 cêntimo, da Guiana Britânica
Se é verdade que só existe um selo de 1 cêntimo dessa série e ele vale hoje mais de um milhão de dólares americanos, a peça deveria pertencer a algum Estado Nacional.
O avião Mehari, avaliado em US$ 300 mil, é o primeiro de acrobacias projetado e construído no Brasil. Seu hangar fica na Região Central de Minas
(http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=840130&page=227)
SWISS STAMP AUCTION INCLUDES MANY RARE OBJECTS
(Leilão de selos suíços inclui muitas peças raras),
Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=2eYA3C578S8
O TERCEIRO SELO MAIS ANTIGO DO MUNDO APARECEU COM O ALGARISMO 4 (CANTÃO DE ZURIQUE, SUÍÇA, IMPRESSO EM 1843):
"The third Country [O SEGUNDO FOI O BRASIL, COM O SEU FAMOSO OLHO-DE-BOI] to issue stamps was Zurich (a cantonal of Switzerland) in 1843 "
(http://www.junior-philatelists.com/histOfStamps.shtml)
"O Primeiro Selo do Brasil
Em 1843, por determinação de Pedro II, começou a circular no Brasil o selo "olho-de-boi", que não trazia a efígie do imperador para que ninguém ousasse carimbar sua augusta face.
Também foi excluído o nome do país, porque a palavra Brasil era sagrada e só podia figurar em objetos veneráveis.
O IMPERADOR BRASILEIRO D. PEDRO II
(http://jornaldocolecionador.blogspot.com/2009_07_01_archive.html)
NO OLHO-DE-BOI NÃO ESTAVA
FIGURADA A A EFÍGIE DO
IMPERADOR BRASILEIRO,
NEM O NOME DE SEU GRANDE REINO,
PORQUE ELE NÃO QUERIA QUE
ACONTECESSE O SEGUINTE
sobre a representação de
seu augusto rosto:
(http://www.oselo.com.br/newsdesk_info.php?newsPath=41&newsdesk_id=219&Haven=acba5b1250aa9a44456bbc200d876a77)
Estas referem-se ao ano de 1877, porque as legendas em inglês deste ano foram emitidas somente em letras maiúsculas.
(http://selosdobrasil.forumeiros.com/t328-emissao-dom-pedro-ii-com-legenda
Esta emissão refere-se ao ano de 1876, devido a legenda estar em letras maiúsculas e minúsculas.
(http://selosdobrasil.forumeiros.com/t328-emissao-dom-pedro-ii-com-legenda)
(http://filatelismo.com/artigos/10-selos-mais-caros-sempre)
(...)
En 1851, une commande fut passée par une papeterie locale Richardson et Colebeck pour des timbres à 1c (tarif journaux) et 4c (tarif lettre simple) à la firme londonienne Waterlow and Sons qui alors n’avait aucune expérience de la fabrication des timbres. Ces deux timbres (cotes respectives 15000 et 18500 € neufs,(YT 5 et 6) furent réalisés en lithographie en noir sur du papier à surface colorée. Le dessin représentait l’emblème de la colonie avec la devise latine « Damus Petimusque vicissim » (Nous donnons et demandons en retour) et le nom British Guiana verticalement de part et d’autre de l’emblème. Une erreur est notable : patimus au lieu de petimus (...)".
(http://aps-web.fr/?p=1399)
"O Three-Skilling Yellow é o selo mais popular do mundo e isso deve-se ao facto de ser o mais caro de sempre. O selo foi vendido recentemente num leilão realizado em Genebra, na Suíça, e o seu proprietário não revelou o valor final da transação. Estima-se que o seu valor tenha sido superior a 1,82 milhões de euros/4,32 milhões de reais, valor recorde pelo qual tinha sido vendido em 1996.
O Three-Skilling Yellow foi emitido em 1855 na Suécia e o seu aparecimento foi acidental. A cor normal do Three-Skilling era verde, enquanto o Eight-Skilling era amarelo, mas, graças à troca de placas de impressão, o selo Three-Skilling saiu com a cor trocada e foi o único exemplar impresso com a cor amarela".
(http://aps-web.fr/?p=1399)
"O SELO THREE-SKILLING YELLOW, SUECO, É O MAIS CARO, CONTUDO O BLACK ON MAGENTA NÃO APRESENTA ERRO DE IMPRESSÃO (ainda assim, há palavra no BLACK ON MAGENTA escrita erroneamente, SEM QUE ISSO SIGNIFIQUE ERRO DE IMPRESSÃO); dessa forma, dos selos SEM ERROS DE IMPRESSÃO, o BLACK ON MAGENTA É O MAIS CARO DO MUNDO".
(COLUNA "Recontando estórias do domínio público")
(http://filatelismo.com/artigos/10-selos-mais-caros-sempre)
Pelé ultrapassa o italiano Tarcisio Burgnich, segundos antes de marcar o gol na final da Copa de 70
(http://editora.cosacnaify.com.br/blog/?tag=pele)
OLHO-DE-BOI, o primeiro selo brasileiro (três peças da cobiçada série)
(SEM A LEGENDA LIDA LOGO ACIMA:
http://www.sppaulista.com.br/newsdesk_info.php?newsPath=6&newsdesk_id=13&Havsid=9007980946a782def14f21a828ddc998)
Selo comemorativo do milésimo gol de Pelé, em 1969
(http://editora.cosacnaify.com.br/blog/?tag=pele)
O PENNY BLACK, primeiro selo postal do mundo:
"The Penny Black was the world’s first adhesive postage stamp of a public postal system. It was issued by the United Kingdom of Great Britain and Ireland on 1 May 1840, for use from 6 May of that year. Although all London post offices received official issues of the new stamps, other offices throughout the United Kingdom did not, instead continuing to accept postage payments in cash only for a period. Post offices in some localities, such as those in the city of Bath, began offering the stamp unofficially after 2 May.
Thomas Moore Musgrave was postmaster of Bath from 1833 until his death in 1854. He was the first person in the world ever to send a stamp. The famous May 2nd Penny Black, was posted from Bath on a letter a few days before stamps were officially allowed".
(http://www.clusterflock.org/2009/05/the-first-modern-postage-stamp-penny-black.html)
(http://www.clusterflock.org/2009/05/the-first-modern-postage-stamp-penny-black.html)
"Tenho respeito por quem é contra o socialismo (como também por quem desse sistema político é adepto), mas o famosíssimo selo postal BLACK ON MAGENTA deveria estar no cofre de um PAÍS, porque parece que só existe um exemplar dele, no mundo - e, por conseguinte, não deveria estar no cofre (ou onde quer que esteja) de um colecionador particular"
(COLUNA "Recontando estóras do domínio público")
"Se o proprietário desse selo único permitir sua exibição permanente em museu público, em atitude não-egoísta a possibilitar o aumento do turismo à cidade-sede do museu, aí... ainda seria tolerável que o BLACK ON MAGENTA fosse propriedade particular de pessoa física e não de Estado Nacional"
(IDEM)
"O problema da propriedade particular de peças únicas é que, no caso de um selo postal raríssimo, em caso de surto psicótico ou arteriosclerótico do dono do selo, aquele muito cobiçado pedaço impresso (com letras pretas) de papel cujo fundo é de cor magenta pode ser, por exemplo, lambido e engolido pelo milionário que o terá comprado [*]"
(IBIDEM)
[*] - VEJA ISSO, POR FAVOR,
Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=RM6z-tK9Fko&feature=fvw,
MAS, EM SEGUIDA, LEIA E VEJA O QUE ESTÁ EM:
http://www.paulfrasercollectibles.com/section.asp?catid=130&docid=2576&src=a1
[e tranquilize-se, porque, como os próprios piadistas audiovisuais afirmam,
"(...) nenhum selo verdadeiro foi danificado durante a produção do (...) vídeo (...)" -
*risos* -, sendo que a imagem, feita com selo-não-verdadeiro, a seguir
reproduzida, é PIADA VISUAL]
(http://www.paulfrasercollectibles.com/section.asp?catid=130&docid=2576&src=a1)
O INACREDITÁVEL E UM TANTO FEIOSO SELO
BLACK ON MAGENTA, de 1 cêntimo, DA GUIANA INGLESA,
EM AMPLIAÇÃO FOTOGRÁFICA PARA QUE SEUS ESPETACULARES
DETALHES POSSAM SER MELHOR VISTOS:
(http://guides.wikinut.com/img/1lkgusoby67xa3l0/British-Guiana-One-Cent-Black-on-Magenta)
AGRADECENDO AO COLECIONADOR E PESQUISADOR DE FILATELIA
PORTUGUÊS VALTER MARQUES - que também cria canários - PELAS INFORMAÇÕES
POR ELE GENEROSAMENTE DIVULGADAS (autor do texto: "J. S.", que estamos
tentando levantar quem é) SOBRE O SELO BLACK ON MAGENTA,
que é o "OLHO-DE-BOI DA GUIANA INGLESA" ou, se se preferir,
"O PENNY BLACK DA GUIANA INGLESA",
HOMENAGEANDO O REI PELÉ, que aparece num dos selos comemorativos
mais conhecidos - mas que não é muito caro, por não ser demasiadamente raro - do mundo,
E, COM O MÁXIMO RESPEITO, EM MEMÓRIA DO IMPERADOR BRASILEIRO
D. PEDRO II, O MAGNÂNIMO, que entendeu, ainda jovem, que selo postal
passava a ser a boa forma de se mostrar aos Correios que se havia pago pela
remessa da correspondência ou da encomenda postal
12.2.2011 - Estatização (socialização) do selinho BLACK ON MAGENTA já! - Não se trata de ideologia: é que não é razoável que se permita a destruição de uma produtozinho cultural (um tanto feioso, aliás, mas preciosíssimo) que pertence ao patrimônio cultural do ser-humano-universal. F. A. L. Bittencourt ([email protected])
VALTER MARQUES
APRESENTA PEQUENO (só em tamanho) ARTIGO
DE J. S. SOBRE O BLACK ON MAGENTA
"Os selos mais valiosos do mundo
Por J.S.
Ano de emissão (1856)
No século XIX na Guiana Britânica, os selos eram trazidos de Inglaterra, mas quando em 1856 o stock de selos no arquipélago se esgotou, o administrador do correios locais viu-se forçado a pedir ao editor de um jornal de Georgetown que procedesse à emissão de uma série para acudir àquela urgência. Esta série foi constituída por selos de 1 cêntimo (para os jornais) e por selos de 4 cêntimos (para a correspondência) e, ao contrário do habitual, os selos de valor facial igual foram imprimidos em cor e papel iguais. Os selos têm uma forma octogonal e foram impressos com tinta preta sobre papel de cor magenta. Dada a reduzida qualidade da impressão dos selos, o administrador dos correios pediu aos seus funcionários, como medida de segurança, que escrevessem as suas iniciais nos selos antes de os vender. Além de ser um dos selos mais caros do mundo, o Black on Magenta de 1 cêntimo da Guiana Britânica é também um dos mais raros. Em 1970, um exemplar (julga-se que o único) foi adquirido por um coleccionador pelo valor de 240 mil dólares, e cerca de 10 anos mais tarde, o mesmo selo voltaria a ser vendido num leilão por 935 mil dólares. Entretanto, os Black on Magenta de 4 cêntimos da mesma série, têm valores que variam entre os 7 e os 60 mil dólares.
Meu nome é Valter Marques, sou de VRSA, Algarve, Portugal. Desde os meus 16 anos que me interessei pela Filatelia. Coleçao que me fascina e me da prazer.
Coleciono Europa, Paises de Lingua Portuguesa, USA, Canada, Australia, Novo Zelandia, India, E alguns Paises Sul Americanos.
Para alem disso sou criador de Canarios.
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OS DEZ SELOS MAIS CAROS DE SEMPRE
"Os 10 selos mais caros de sempre
A filatelia é uma paixão que não tem preço e a prova disso mesmo são os valores astronómicos que os selos postais chegam a atingir. Saiba quais são os 10 selos mais caros de sempre e conheça os motivos pelos quais eles são tão valiosos e insubstituíveis.
1. Three-Skilling Yellow
O Three-Skilling Yellow é o selo mais popular do mundo e isso deve-se ao facto de ser o mais caro de sempre. O selo foi vendido recentemente num leilão realizado em Genebra, na Suíça, e o seu proprietário não revelou o valor final da transação. Estima-se que o seu valor tenha sido superior a 1,82 milhões de euros/4,32 milhões de reais, valor recorde pelo qual tinha sido vendido em 1996.
O Three-Skilling Yellow foi emitido em 1855 na Suécia e o seu aparecimento foi acidental. A cor normal do Three-Skilling era verde, enquanto o Eight-Skilling era amarelo, mas, graças à troca de placas de impressão, o selo Three-Skilling saiu com a cor trocada e foi o único exemplar impresso com a cor amarela.
2. Blue Pence
O Blue Pence é um dos selos mais raros de toda a história postal. Foi emitido nas Ilhas Maurícias a pedido da Irlanda e Grã-Bretanha em Setembro de 1847 e tem o custo aproximado de 876 mil euros/2.079 milhões de reais. O Blue Pence ficou conhecido por ter sido vendido com a gravação “Post Office”, que quer dizer “Correios”, em vez de “Post Paid”, que significa “Selo Pago”. Os selos que foram emitidos com esta “gafe” encontram-se nas mãos de filatelistas privados, mas também estão em exibição no Museu Britânico de Londres e no Museu Blue Penny das Maurícias.
3. Orange Penny
O Orange Penny é um dos selos mais famosos do mundo e também foi editado nas Ilhas Maurícias. A sua impressão, à semelhança do Blue Pence, foi ordenada pela Irlanda e Grã-Bretanha em 1847 e representou a série laranja de um penny. Este selo está avaliado em 790 mil euros/1.884 milhões de reais. O Orange Penny ficou conhecido pelo mesmo motivo que o Blue Pence, pela inscrição “Post Office” (Correios), em vez de “Post Paid” (Selo-Pago).
4. Black on Magenta
O Black on Magenta foi um selo postal de 1 cêntimo que foi publicado em 1856 na antiga Guiana Britânica, hoje conhecida como República da Guiana. Devido à oferta insuficiente de selos na Guiana inglesa, e como uma solução de emergência, foi ordenada a emissão do Black on Magenta. A sua impressão foi feita por um jornal local e o papel utilizado era muito fraco e de baixa qualidade.
A única cópia do Black on Magenta foi descoberta por Vernon Vaughan, um escocês de 12 anos de idade (a idade não é um fator determinante na caracterização de um bom filatelista), enquanto lia as cartas de um familiar. Este é um exemplar único e foi vendido em 1980 pela módica quantia de 675 mil euros/1.594 milhões de reais, no entanto, não se consegue imaginar qual será o seu valor atual.
5. Franklin Z-Grill
O Franklin Z-Grill é um dos selos mais raros e valiosos em todo o mundo e foi impresso nos Estados Unidos da América (EUA), no ano de 1868. Este selo tem a característica única de ter pequenas saliências na parte de trás do papel que servem para absorver a tinta e comprovar a sua autenticidade. Esta foi uma técnica utilizada para impedir as pessoas de enganar o sistema postal da época, pois impossibilitava a realização de cópias. Atualmente, só restam dois exemplares e cada um está avaliado em 675 mil euros/1.594 milhões de reais, o que faz com que este seja um dos selos mais desejados do mundo.
6. Inverted Jenny
O Inverted Jenny é um dos selos postais de referência em todo o mundo. Ele foi emitido no ano de 1918 pelos EUA e ficou conhecido por ser o erro mais famoso do sistema postal americano. Trata-se de um selo de 24 cêntimos que foi criado para homenagear o avião Curtiss JN-4 que fazia a entrega do correio postal pela via aérea. No entanto, no momento da impressão do selo, o avião saiu invertido. Na sequência do erro, algumas dezenas de selos foram publicados e, desde então, encontram-se espalhados por toda a parte. O preço de um Inverted Jenny situa-se por volta dos 650 mil euros/1.537 milhões de reais.
7. Hawaiian Missionaries
Os Hawaiian Missionaries foram os primeiros selos a serem emitidos no Havai e foram muito utilizados pelos missionários locais. Eles foram impressos no ano de 1851, nas denominações de 2, 5 e 13 cêntimos e o papel utilizado era de fraca qualidade. A sequência de dois cêntimos é a mais rara de todas as séries e restam apenas 16 unidades em todo o mundo. Um Hawaiian Missionairy inutilizado de 2 cêntimos tem o preço de 550 mil euros/1.300 milhões de reais, enquanto que um usado apresenta o custo médio de 163 mil euros/ 384 mil reais.
8. The Basel Dove
O Basel Dove foi emitido em 1845 pelo Cantão de Basileia, na Suíça, e ficou mundialmente conhecido por ter sido o primeiro selo a utilizar três cores. Durante este período, cada cantão emitia os seus próprios selos e este é o único selo emitido pelo Cantão de Basileia. Ele foi projetado pelo arquiteto Melchoir Berry e hoje é um dos selos clássicos mais belos e apreciados. Para todos os filatelistas que o queiram adquirir, podem fazê-lo por 13.172 euros/31.035 reais.
9. The Penny Black
O Penny Black ficou conhecido por ser o primeiro adesivo postal em todo o mundo. O governo britânico lançou-o no dia 1 de Maio de 1840 e ele entrou em circulação no dia 6 desse mesmo mês. Independentemente do tipo de filatelia que se esteja a praticar, todos os colecionadores querem ter um exemplar do Penny Black, uma vez que o seu valor histórico e simbólico é enorme. Atualmente, um selo inutilizado tem o custo de 2.170 euros/5.113 reais, ao passo que um utilizado apresenta o custo médio de 145 euros/342 reais.
10. Scinde Dawk
O Scinde Dawk é um dos selos mais famosos no mundo do filatelismo. Foi emitido em 1852, no Paquistão, e ficou conhecido por ter sido o primeiro selo pré-pago na Índia. Ele serviu de base à criação de um sistema postal único, onde existia uma taxa uniforme e regulável para todas as distâncias percorridas. Atualmente, o Scinde Dawk apresenta um custo médio de 1.150 euros/2.710 reais".
(http://filatelismo.com/artigos/10-selos-mais-caros-sempre)
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Jean-Philippe produziu
o seguinte artigo ilustrado:
"Timbres rares [SELOS RAROS]
Timbres rares
Le timbre le plus rare du monde, connu à un seul exemplaire est le 1 cent noir sur magenta de Guyane britannique émis en 1856.
Nous en donnons une représentation en noir et blanc tirée de l’ouvrage de Hornung, page 294 (voir aussi plus loin, les timbres d’Ajman et de Corée du Nord qui donnent une représentation en couleur de ce timbre (timbre sur timbre).
Rappelons d’abord que cette colonie avait un service postal extérieur exploité en tant que succursale du General Post Office de Londres. En 1850 existaient deux bureaux de poste à Georgetown (la capitale) et New Amsterdam. Jusqu’en 1856, le courrier était expédié, soit non payé, soit revêtu du cachet port payé (P. P.). C’est en 1850 que la décision de créer des timbres fut prise par E.T.E. Dalton, Deputy Master du comté de Demerara où se trouvait Georgetown. Dix neuf bureaux furent ouverts, les taxes fixées respectivement à 4, 8, ou 12 cents selon l’éloignement du bureau du dépôt de Georgetown.
On commença par utiliser les timbres baptisés “ Cottonreels “(dévidoirs). Ces timbres étaient signés par différents fonctionnaires postaux avant leur émission : (E.T.E.D(alton), E.D.W(right), J.B.S(mith), R.A.K(illikelly), W.H. L(orimer). Leurs cotes en neuf est comprise entre 16000 et 200 000 €.
En 1851, une commande fut passée par une papeterie locale Richardson et Colebeck pour des timbres à 1c (tarif journaux) et 4c (tarif lettre simple) à la firme londonienne Waterlow and Sons qui alors n’avait aucune expérience de la fabrication des timbres. Ces deux timbres (cotes respectives 15000 et 18500 € neufs,(YT 5 et 6) furent réalisés en lithographie en noir sur du papier à surface colorée. Le dessin représentait l’emblème de la colonie avec la devise latine « Damus Petimusque vicissim » (Nous donnons et demandons en retour) et le nom British Guiana verticalement de part et d’autre de l’emblème. Une erreur est notable : patimus au lieu de petimus.
En 1853, deux autres timbres à 1 et 4 c plus sophistiqués avec la devise corrigée et les armoiries avec bateau furent préparés . Leur cotes sont relativement faibles : 4500 et 1400 € en neuf (YT 7 et 8)
Ce n’est qu’en 1856 que Joseph Baum et William Dallas, propriétaires de la « Royal Gazette” et imprimeurs du gouvernement furent chargés de la fabrication d’un autre type de timbre : cadre rectangulaire formé par un filet d’impression, avec légende British Guiana et la devise de la colonie « Damus Petimusque vicissim » (Nous donnons et demandons en retour) et impression par typographie en noir sur papier de couleur. Trois valeurs ont été émises : le célèbre 1c magenta représenté plus haut en noir et blanc, le 4c carmin, représenté ci-dessous et cotant 35000€ neuf et et le 4 c bleu.
George Melville fabriqua aussi localement en 1861 des provisoires à 1, 2 et 4 c dont la cote est beaucoup plus faible, respectivement de 5500, 6000 et 4000 € en neuf, YT 27, 28 et 29 et présentant d’innombrables variétés.
Ce 1c noir sur magenta, utilisé pour les journaux est entré dans la légende lors de la vente sur offre tenue le 5 avril 1922 à Paris, rue Drouot. Lors des enchères on atteignit d’abord 150 000 F. A 200 000F, le représentant du roi d’Angleterre se retira de la course. A la fin ne restaient en lice que le collectionneur alsacien Maurice Burrus et l’américain Arthur Hind qui fit une enchère à 280 000 F. Burrus proposa 290 000 F. Hind l’emporta avec 300 000 F. Ce fut en 1872 (ou 1873) qu’un gamin de 13 ans, Vernon Vaughan, fit la découverte de ce timbre dans un lot de vieux courriers. Le gamin avait consulté un expert Mr Mc Kinnon qui lui avait alors donné 6 s pour l’acquérir. Cinq ans plus tard, McKinnon revendit toute sa collection comprenant ce timbre pour 120 £ au marchand Ridpath. Ce dernier vendit ce timbre 150 £ à un célèbre collectionneur , le comte Philippe de la Renotière von Ferrari. Ce comte italien avait acquis la nationalité allemande, mais vivait en France. Il avait décidé de faire don de sa collection au musée des postes de Berlin. Cependant, à sa mort en 1917, ses biens furent confisqués, comme propriétés ennemies et furent vendues aux enchères. Hind a gardé le timbre pendant 11 ans. Une légende court : un second magenta de Guyane lui aurait été vendu et il l’aurait brûlé pour que seul un exemplaire existe. En 1940, le timbre fut vendu 15 000 £. Le nom du propriétaire resta inconnu pendant 30 ans . On sait aujourd’hui qu’il s’agissait d’un australien appelé Frederic T. Small vivant aux USA à Fort Lauderdale. Ce timbre fut revendu 280 000$ en 1970 à Irving Weinberg de Pennsylvanie. John E. Du Pont l’achètera – secrètement – en 1980 pour une somme de 935 000 dollars. C’est un héritier de l’empire chimique Du Pont de Nemours. La rumeur dit que Du Pont dormait avec le timbre sous son oreiller.
Dans le catalogue Yvert et Tellier des timbres « Classiques du Monde », il est référencé sous le N°12. Ce timbre a été rarement vu dans des expositions : 1965 au Royal Festival Hall à Londres et 1970 à Interpex à New York. Ce timbre était utilisé pour l’envoi de journaux : on comprend qu’il puisse être rare. Le timbre est signé du paraphe EDW de l’employé des postes et d’une oblitération peu lisible « Ap 4 1856 Demerara ». La reproduction sur les timbres d’Ajman et de Corée permet d’avoir une idée de cette oblitération, mais non de voir les autres légendes.
Parmi les autres timbres rares, je n’omettrai pas de signaler le 2 pence bleu-indigo de l’île Maurice.
L’histoire de ce timbre vaut aussi d’être racontée. Rappelons que l’île Maurice dans l’Océan indien était colonie britannique depuis une trentaine d’années, ayant été reconquise sur les français pendant les guerres napoléoniennes. L’administration postale sur le style anglais avait été introduite en 1811, surtout pour les besoins de la garnison. Le gouverneur de l’ïle, le lieutenant général Sir W. Maynard Gomm avait une épouse qui avait décidé d’organiser un bal au palais du gouvernement le 30 septembre 1847. Ayant reçu du courrier d’Angleterre revêtu d’un timbre à l’effigie de la reine Victoria, elle voulut que son courrier fut orné d’un timbre. On fit appel au joailler, horloger Joseph Barnard de Port Louis, la capitale pour préparer des timbres . Il recopia le timbre anglais (1 penny bleu), en ajoutant simplement à droite « Mauritius » et à gauche « Post office » et prépara 500 exemplaires pour chaque timbre : rouge-orange à 1 penny et bleu-indigo à 2 pence. Il les imprima un par un. Ces deux timbres ont été utilisés sur le courrier représenté ci-dessous.
Le catalogue Yvert et Tellier attribue les Numéros 1 et 2 à ces timbres et précise qu’ils existent respectivement en 14 et 12 exemplaires. Leurs cotes pour le timbre neuf sont respectivement de 1 500 000 et 1 000 000 d’Euros. En 1969, une enveloppe portant ces deux timbres fut vendue, à la dispersion de la collection Dale-Lichstenstein par Harmer à New-York 2 085 000 millions de Francs français. L’expert Brun estime qu’aujourd’hui il se négocierait à 1 million d’Euros.
Ce ne fut qu’à la seconde émission que la légende fut transformée en post paid ; les timbres furent alors imprimés 12 par 12.
Je vous laisse juger de la ressemblance avec le 2 pence bleu anglais qui ne cote neuf que 11000 Euros.
Les couleurs de ces timbres sont-elles reproduites correctement sur les timbres sur timbres suivants ? A vous d’en juger.
D’autres timbres rares
D’autres timbres pour journaux peuvent aussi être rares comme le Mercure vermillon émis en Autriche en 1851. Bien qu’Yvert et Tellier lui attribue neuf une cote de 60 000 Euros, Timbres Magazine n° 101 lui attribue une côte de 100 000 Euros.
Je terminerai cet exposé sur les timbres rares en présentant un timbre qui a été vendu 2,2 millions de dollars le 8 novembre 1995 dans une vente David Feldman (Timbroloisirs n °90, p 6 ): il s’agit de l’erreur de couleur (jaune)du 3 skilling vert de Suède, émis en 1858 qui cote cependant 4500€ oblitéré et le double neuf. Ci-dessous d’abord le timbre fauté (qui était présenté à l’exposition “London 2010″ et a été revendu en 2010, sans que son prix et son acheteur -un consortium- aient été précisés), puis le normal et enfin un timbre de la série suivante émise en 1858, le 12 sk bleu oblitéré coté 3,75 €, mais dont j’aimerais savoir si la partie verticale à gauche du cadre est toujours déformée.
Comme il est indiqué dans Timbroloisirs n°22 , certains exemplaires de timbres rares, appartenant au musée de la poste de Berlin (notamment Cotton reel, Post office de Maurice 1 penny et deux pence) ont vécu une odyssée pendant la seconde guerre mondiale.
Et la France
Pour la France, la palme du timbre le plus cher revient au 1 F vermillon (YT 7 émis en 1849) qui cote neuf 90 000 €uros et oblitéré 20 000 euros. Dans la vente sur offres du 16 avril 2010, Roumet propose le vermillon vif sur lettre à 12000€.
Mais tous les timbres des années 1850-1860 ne sont pas forcément couteux ainsi que le montre les quelques exemples suivants.
Ce timbre de Tasmanie émis en 1857 cote certes 4500 €, mais le timbre du Wurtemberg de 1851 cote 6 €, le suivant de Bade émis en 1862 cote 2 €, celui de Hanovre de 1851 cote 5 €, celui de Bavière de 1849 cote 200 € , celui du Brésil de 1866 45 € et enfin celui d’Espagne de 1853, 2, 25 €.
Les timbres anciens ont fait l’objet d’énormément de faux, ou de copies notamment de la part de François Fournier qui réalisa plus de 3500 facsimilés de timbres rares, et qui sont aujourd’hui très recherchés.
Le premier timbre émis au monde (en Angleterre) le 6 mai 1840, le fameux penny black est coté respectivement 5500 € neuf et 275 € oblitéré.
Et les timbres modernes
Des timbres modernes peuvent aussi coûter des fortunes comme ces non émis de Chine, illustrant la victoire de la révolution Culturelle vendus 540 000 £ en janvier 2010 par Interasia Auctions Limited.
Bibliographie
James A Mackay : L’univers des timbres : La période classique 1840-1870 , 1972 Office du livre (Fribourg, Suisse)
L’écho de Timbrologie n° 1822, octobre 2008 avec un article sur le timbre oublié de Maurice aux pages 66 à 69 mentionnant l’ouvrage des frères Williams “L’encyclopédie des timbres rares et célèbres”
Otto Hornung : The illustrated encyclopedia of STAMP COLLECTING , Hamlyn London, 1970, p 7 à 10 notamment sur l’histoire des Post Office de l’île Maurice.
Quand les classiques deviennent une thématique : Timbroloisirs n° 77, p. 23-29
Mauritius : Eine Legende wird 150 Jahre , Briefmarken Spiegel, n° 9 , 37 ième année , Septembre 1997
Fournier-ein Fälscher ? , Briefmarken Spiegel, n° 8 , 37 ième année, Août 1997, p. 121
Gibbons stamp monthly , july 2010, p. 14 et Show guide “London 2010 ,Festival of stamps “, p. 89
Marqué comme: Anglais, Black Penny, Chine, Guyane, Ile Maurice, rare, Suède, Timbre, Vermillon
".
===
A Brief History of Stamps
(The first 10 years)
On May 6, 1840 the first postage stamps were issued in England.
The 1 Penny Black and the 2 Pence Blue
The 1 Penny Black (unused)
The stamp were initially not perforated, but had to be cut with scissors, perforations were introduced in 1854. Initially the cancellation was in red, then changed to black. In 1841 some of the same plates would be used to print the Penny Red, the color was changed so that the black cancellation would be more clearly seen.
The 2 Pence Blue (cancelled)
The two pence blue was issues two days later and was not perforated like the 1 penny.
Before the invention of the stamp the receiver paid the postage rather than the sender. Sometimes the receiver refused to accept the letter or the sender would put a secret message on the letter and when the receiver viewed it he got the message and thus didn't have to pay for it.
We can't go any further without mentioning Sir Rowland Hill.
Sir Rowland Hill
Rowland Hill is the man usually connected with the postal reform. He was born in Kidderminster , England in 1795. Hill published his most famous pamphlet "Post Office Reform: its Importance and Practicability" in 1837. Hill wrote in his reform plan about the need for pre-printed envelopes and adhesive postage stamps. The Reform also called for a uniform low rate of one penny per half-ounce a letter. The basic plan of Hill was that sending a letter should be cheap. More letters would be sent and because of this and the uniform tariffs the sending costs per letter should drop dramatically and stop the practice of secret notes etc.. In 1843, he was Secretary to the Postmaster-General in 1846 until his retirement in 1864, he was knighted in 1860 and died in 1879.
Sir Rowland Hill himself designed the first stamp which bore the profile of Queen Victoria.
The second Country to issued stamps was Brazil on July1, 1843
(cancelled)
The third Country to issue stamps was Zurich (a cantonal of Switzerland) in 1843
4 Rappen (cancelled)
The first official stamps in the United States were issued in July of 1847
(Issues of postmasters were issued earlier, first issue 1842)
5 cent (cancelled) 10 cent (unused)
In 1857 - Perforated U.S. stamps appear.
Mauritius issued two 1 penny stamps in 1847 (exact date unknown)
1 penny orange 1 penny blue
1848
Bermuda
1d red on white (third stamp issued)
1849
Bavaria
1kr black (one of several issued)
Belgium
10c brown
France
10c bistre (one of several issued)
1850
Austria
2kr (one of 5 issued)
1850
Austrian Italy (Lombardy-Venetia)
10 cent black (one of 5 issued)
1850
Br. Guiana
8 cent black on green
1850
Hanover
1g black
1850
New South Wales
1p red
1850
Prussia
1850
Saxony
3pf brick red
1850
Schleswig-Holstein
(no image) If you have it, please send to [email protected]
1850
Spain two stamps
(no image 6cent black) 12 cent lilac
1850
Switzerland two stamps
(no image 2-1/2r) 5r dk blue
1850
Victoria
1d orange vermilion
Today, all countries have postage stamps".
(http://www.junior-philatelists.com/histOfStamps.shtml)
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A primeira carteirinha em um time profissional, a da Liga Bauruense de Esportes, de 1956
(http://editora.cosacnaify.com.br/blog/?tag=pele)