Dílson Lages Monteiro
Dílson Lages Monteiro

Dílson Lages Monteiro

 

Nas correntezas
peixinho de prata
espelho do céu.



Neblina na mata
fechando o tempo
e a esperança.



Nuvens de junho
a chuva se despede
fria de vento.



Noite de lua
a coruja anoitece
a natureza.

 

Quarto estranho
desconhece o rosto
destas paredes.