Bambayuque
No terceiro conto de Guilherme, um aboio lamurioso cantado com sofreguidão percolava o ar junto à fumaça.
(http://www.contosdeterror.com.br/contos/cinzas.html)
(http://www.zazzle.com.br/maria_adesivo-217046876136559894)
(http://bbel.uol.com.br/casa/post/a-mesa-do-cafe-da-manha-no-dia-a-dia.aspx)
(http://img.mercadolivre.com.br/jm/img?s=MLB&f=94841312_5399.jpg&v=E)
(http://www.setec.mt.gov.br/html/detalhe_noticia.php?mat=795)
(http://www.oswaldogalotti.com.br/imagens/materias/clip_image002.jpg)
CAJUZINHO DO CERRADO
(http://www.deliciasdocerrado.com.br/?pag=cerrado)
Na voz e no som do conjunto musical britânico
Herman's Hermits
[Formação original:
- Peter Blair Denis Bernard ("Herman") Noone, * 5 de novembro de 1947, (vocal, piano, saxofone)
- Karl Anthony Green, * 31 de julho de 1947, (baixo)
- Derek Leckenby, * 14 de maio de 1945, (guitarra)
- Barry Bean Whitwam, * 21 de julho de 1946, (bateria)
- Keith Hopwood, * 26 de outubro de 1946, (guitarra rítmica)
Integrantes de formação posterior:
- Alan Wrigley
- Steve Titterington]:
No Milk Today (1966)
[LETRA E MÚSICA: Graham Gouldman]
No milk today, my love has gone away
The bottle stands for lorn, a symbol of the dawn
No milk today, it seems a common sight
But people passing by don't know the reason why
How could they know just what this message means
The end of my hopes, the end of all my dreams
How could they know the palace there had been
Behind the door where my love reigned as queen
No milk today, it wasn't always so
The company was gay, we'd turn night into day
But all that's left is a place dark and lonely
A terraced house in a mean street back of town
Becomes a shrine when I think of you only
Just two up two down
No milk today, it wasn't always so
The company was gay, we'd turn night into day
As music played the faster did we dance
We felt it both at once, the start of our romance
How could they know just what this message means
The end of my hopes, the end of all my dreams
How could they know a palace there had been
Behind the door where my love reigned as queen
No milk today, my love has gone away
The bottle stands forlorn, a symbol of the dawn
But all that's left is a place dark and lonely
A terraced house in a mean street back of town
Becomes a shrine when I think of you only
Just two up two down
No milk today, my love has gone away
The bottle stands forlorn, a symbol of the dawn
No milk today, it seems a common sight
But people passing by don't know the reason why
How could they know just what this message means
The end of my hopes, the end of all my dreams
How could they know a palace there had been
Behind the door where my love reigned as queen
No milk today, it wasn't always so
The company was gay, we'd turn night into day
But all that's left is a place dark and lonely
A terraced house in a mean street back of town
Oh all that's left is a place dark and lonely
A terraced house in a mean street back of town
Oh all that's left is a place dark and lonely
A terraced house in a mean street back of town
No Milk Today (tradução) - Não há leite hoje
Não há leite hoje, meu amor foi embora
A garrafa permanence abandonada, um símbolo do amanhecer
Não há leite hoje, parece uma visão comum
Mas as pessoas que passam não sabem o porquê
Como elas podem saber o que essa mensagem significa
O fim das minhas esperanças, o fim dos meu sonhos
Como elas podem saber o palácio em que têm estado
Atrás da porta na qual minha amada reinou como rainha
Não há leite hoje, não foi sempre assim
A companhia era alegre, nós transformávamos a noite no dia
Mas tudo o que sobrou foi um lugar escuro e solitário
Uma casa com varanda em uma rua pobre no canto da cidade
Se torna um santuário quando eu apenas penso em você
Só duas acima, duas abaixo
Não há leite hoje, não foi sempre assim
A companhia era alegre, nós transformávamos a noite no dia
Enquanto a música tocava, nós dançávamos com mais rapidez
Nós nos sentimos ambos em um, o início do nosso romance
Como elas podem saber o que essa mensagem significa
O fim das minhas esperanças, o fim dos meu sonhos
Como elas podem saber o palácio em que têm estado
Atrás da porta na qual minha amada reinou como rainha
Não há leite hoje, meu amor foi embora
A garrafa permanence abandonada, um símbolo do amanhecer
Mas tudo o que sobrou foi um lugar escuro e solitário
Uma casa com varanda em uma rua pobre no canto da cidade
Se torna um santuário quando eu apenas penso em você
Só duas acima, duas abaixo
Não há leite hoje, meu amor foi embora
A garrafa permanence abandonada, um símbolo do amanhecer
Não há leite hoje, parece uma visão comum
Mas as pessoas que passam não sabem o porquê
Como elas podem saber o que essa mensagem significa
O fim das minhas esperanças, o fim dos meu sonhos
Como elas podem saber o palácio em que têm estado
Atrás da porta na qual minha amada reinou como rainha
Não há leite hoje, não foi sempre assim
A companhia era alegre, nós transformávamos a noite no dia
Mas tudo o que sobrou foi um lugar escuro e solitário
Uma casa com varanda em uma rua pobre no canto da cidade
Oh tudo o que sobrou foi um lugar escuro e solitário
Uma casa com varanda em uma rua pobre no canto da cidade
Oh tudo o que sobrou foi um lugar escuro e solitário
Uma casa com varanda em uma rua pobre no canto da cidade
(http://www.soyfans.com/anais/videos/nove-e-meia-semanas-de-amor/hfP_NbVH6-8/)
(http://www.twang-tone.de/Hermits-Milk.jpg,
OUÇA, por favor, NO YOUTUBE:
http://www.youtube.com/watch?v=ClQepFF-Sr0)
(http://caminhandocomele.easyti.com.br/Default.aspx?Tabid=66&ItemID=109)
18.8.2010 - Na Anglossaxônia, um vocábulo como Xanadu é pendularmente exótico (Balacobaco e Balangandã também o são), como, na Lusitânia, Bambayuque, escangalhante, soa mais ou menos como suave onomatopéia - O terceiro conto de Guilherme Carvalho da Silva divulgado nesta Coluna tem seu nome haurido no título da música de Zeca Baleiro, interpretada por Renato Braz, http://letras.terra.com.br/renato-braz/171887/: Bambayuque! F. A. L. Bittencourt ([email protected])
Guilherme Carvalho da Silva
Era com aquela música que ela odiava que Paulo chorava por Maria. O cigarro seco no canto da boca seca pela seca do cerrado misturava nos olhos de Paulo as lágrimas cristalizadas com a nicotina e o ar parado. Um aboio lamurioso cantado com sofreguidão percolava o ar junto à fumaça. Tudo seco. Paulo, uma seca só e o cerrado pegando fogo.
Uma lua ali, nem meia-inteira, apenas começo de sorriso, plena de vermelha pela fumaça das fogueiras da seca, no meio do cinza do céu de noites de agosto. E Maria longe léguas, com a propriedade da memória, perdida de Paulo para o sempre de agora, que é a eternidade que mais incomoda, esse sempre do presente.
Quando Maria se foi, no momento exato da despedida, foi-se embora com um beijo e um abraço. Beijo que não pôde ser colado e abraço que não pôde ser apertado. Nesse momento Maria perdeu seu “i”, que rimava com quem ria, e virou Mara somente.
Distanciando-se, indo para qualquer lugar em que Paulo não estivesse lá, com seu sempre presente corpo, Mara levou o que cabia dentro do seu peito e deixou para Paulo, além do peso dele mesmo só em companhia e corpo para o fardo de seu sempre, um de seus “as” e virou Mar.
Mar então sumiu de vez pelas frestas do mundo. Dando o ar da graça a todos que de Mar quisessem as águas. E Paulo, em sua seca, sempre tateava com o resquício de mar incrustado em seus olhos, no meio da penumbra da noite cinza, sem saber que Mar perdia seu “r” e se evadia da liquifeição para ser desde então, Ma somente.
Depois disso feito, foi-se a dança da paixão deles, para o sempre do presente agora. (16/08/2010)
(http://catandocontos.wordpress.com/,
BAMBAYUQUE, NO YOUTUBE:
http://www.youtube.com/watch?v=i7qlXJxbaZk)
(http://www.submarino.com.br/produto/2/21594455/?franq=131169)
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DUAS FRUTAS:
INGÁ (pequeno, do cerrado) e
CAJUZINHO DO CERRADO, da
REGIÃO CENTRO-OESTE DO BRASIL
"Segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Nesta época do ano é impossível ignorar o perfume, a cor, o desenho e o sabor das frutas.
O ingá, provoca curiosidade, com suas vagens longas e frutos carnudos, é degustado mais por divertimento e distração, já que o sabor do seu fruto, um pouco sem graça, não é muito atrativo.
O caju-do-cerrado é capaz de provocar e deliciar os sentidos. Sua polpa macia, mistura acidez e doçura.
O ingá não tem uso culinário, já o caju tem recebido cada vez mais atenção dos chefs.
Nesta época do ano encontramos no pomar do nosso sítio estas frutas com características tão particulares e cada uma agrada a sua maneira. Nada melhor do que o começo da temporada das frutas para conhecer e experimentar estas delícias.
Ingá
Ingá é o fruto da ingazeira, planta da família das leguminosas e muito comum em regiões próximas a lagos e rios.
O nome ingá é de origem indígena, que significa “embebido, empapado, ensopado”, devido o aspecto aquoso que envolve as sementes. São conhecidas cerca de 300 espécies do gênero Ingá, todas produzem frutos em vagens grandes e verdes, com sulcos no sentido comprido, que podem atingir até 1m de comprimento dependendo da espécie, mas de forma geral grande parte das espécies possuem frutos com até cerca de 10-30cm de comprimento. A árvore pode chegar a uma altura de 15 metros, é muito utilizada para sombreamento dos cafezais. A planta prefere solos arenosos perto de rios. Com flores de coloração branco-esverdeada, a ingazeira frutifica praticamente em todo o ano.
A polpa da fruta é branca, levemente fibrosa e adocicada, bastante rica em sais minerais. Em geral, ela é consumida ao natural, pois não se presta a preparações culinárias. Também é usada na medicina caseira, sendo útil no tratamento da bronquite (xarope) e como cicatrizante (chá).
É na Floresta Amazônica que se encontra a maior diversidade de espécies do ingá. Além de ser encontrado no Brasil, o ingá também se desenvolve em outras regiões de clima neotropical, como México, Antilhas Maiores e Menores e outros países da América do Sul, como Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, entre outros. As vagens de ingá podem ser encontradas facilmente em mercados das cidades da região Norte do Brasil.
Fonte:
Ingazeiro
Vagens de frutos
Ingá
Ingá - A fruta
Caju-do-Cerrado
Caju é uma fruta nativa do Brasil e o nome caju é oriundo da palavra indígena “acaiu”, que, em tupi, quer dizer “noz que se produz”.
O cajueiro é uma planta rústica, típica de regiões de clima tropical. Nas regiões de cerrado do Brasil Central as espécies nativas podem apresentar porte médio. As espécies do cerrado produzem pseudofrutos aromáticos conhecidos como cajuí, caju-do-campo, cajuzinho-do-campo, caju-do-cerrado, caju-rasteiro, caju-de-árvore-do-cerrado, que possuem sabor muito agradável e tamanho bem menor do que o caju produzido no Nordeste.
O cajuzinho-do-cerrado, é um fruto típico de campo sujo e de cerrado "sensu strito". Frutifica durante os períodos de outubro a novembro. Arvoreta tortuosa típica de cerrado, o cajueiro produz durante o auge da seca. É uma planta nativa do Brasil, ocorrendo no Piauí, em Goiás, Distrito Federal Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e São Paulo, mas principalmente no planalto central. Pode atingir cerca de 80cm. Caracteriza-se por vários ramos eretos com base num xilopódio (caule subterrâneo) desenvolvido e tem folhas ovado-lanceoladas. As flores podem ser brancas, róseas ou amarelas, com estrias roxas na base.
O pedúnculo ou pseudofruto do caju, é verrmelho vivo, sabor doce e ácido, claviforme, com polpa branca e suculenta. É consumido pelo sabor especial e pelo alto valor nutritivo, relacionado principalmente, ao elevado teor de vitamina C, fibras e compostos fenólicos. Além do potencial vitamínico, estes compostos conferem potencial antioxidante à polpa do caju. Esta propriedade biológica está associada à prevenção de doenças crônico-degenerativas, como problemas cardiovasculares, câncer e diabetes.
Assim como acontece no Nordeste do Brasil, na região Centro-Oeste a castanha de caju (uma noz de cor cinzenta e com forma de rim), que é o fruto verdadeiro, também é aproveitada para a produção da amêndoa, depois de descascada e torrada. As amêndoas de caju são ricas em proteínas e lipídeos.
Apesar da grande quantidade de cajueiros no campo, sua produção é limitada e se restringe às coletas manuais com objetivos pouco comerciais, destinadas a subsistência, degustação e lazer, colher cajuzinho no campo é uma atividade prazerosa.
Do fruto do caju-do-cerrado, além de consumi-lo ao natural, faz-se doces, sucos, geléias, sorvetes, licores etc. Existem diversos modos de se conservar o cajuzinho, o pequeno tamanho destes pedúnculos favorece a produção das famosas compotas e desidratados, também conhecidos como “passas” de caju.
Por fermentação fornece uma espécie de vinho ou aguardente, conhecido por comunidades indígenas como “cauim”.
De aparência exótica, aroma agradável e sabor singular, o caju é uma fruta perfeita para colorir, perfumar, enriquecer e diversificar pratos da culinária tropical.
Fonte:
Caju-do-Cerrado