AS MIL E UMA NOITES de Paulo Caruso
Por Flávio Bittencourt Em: 22/04/2013, às 16H05
[Flávio Bittencourt]
AS MIL E UMA NOITES de Paulo Caruso
Ele e seu irmão gêmeo Chico Caruso nasceram em São Paulo, em 1949.

(http://veja.abril.com.br/200705/p_070.html)
"(...) Muitos artistas de HQ são reconhecidos pelo traço. Basta bater os olhos em uma ilustração e batata! Você reconhece na hora de quem é o traço.
É assim com artistas como Charles Schulz, Ziraldo, Will Eisner, Maurício de Souza, Mort Walker, Eugênio Collonese... e tantos outros.
Mas há artistas que não permitem um reconhecimento imediato. É o caso dos irmãos gêmeos Paulo e Chico Caruso. Os dois têm um estilo de desenho tão parecido que às vezes é difícil dizer quando uma ilustração é de um ou de outro. Ah, mas isso é o de menos. Afinal, sendo irmãos, é natural que um influencie o traço do outro.
Mas Paulo Caruso é o mais ativo dos irmãos. Foi o que mais publicou coisas. Como o livro do qual vou falar agora, AS MIL E UMA NOITES.
Paulo e Chico Caruso nasceram em São Paulo, em 1949. E ambos começaram sua carreira no jornal Diário Popular,no final dos anos 60. Entre 1969 e 1976, Paulo estudou arquitetura na USP, e também já levou uma vida hippie. (...)"
(http://estudiorafelipe.blogspot.com.br/2010/05/as-mil-e-uma-noites-de-paulo-caruso.html)
CHICO CARUSO:
(http://metiradoserio.com.br/?p=461)
22.4.2013 - F.


"Paulo Jose Hespanha Caruso e Francisco Paulo Hespanha Caruso(São Paulo, 6 de dezembro de 1949). Os gêmeos se formaram arquitetura no ano de 1976 pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo – FAU/USP, porém, não seguiram a carreira.
Chico inicia-se como chargista e ilustrador, em 1968, quando publica seus primeiros desenhos no jornal Folha da Tarde, sobre temas que variam entre futebol, crônicas, horóscopo e política. Após o Ato Institucional número 5, AI-5, de 1968, Caruso pára de fazer charges políticas, só retomando o tema na revista universitária Balão, em 1972. Ainda no início da década de 1970, colabora com os jornais Opinião, Movimento e Gazeta Mercantil. Em 1976, é premiado no Salão de Humor de Piracicaba e convidado a fazer charges para a revista Isto É. No ano seguinte, vai para o Rio de Janeiro trabalhar no Jornal do Brasil, a convite do cartunista Lan (1925), após ver uma caricatura do general João Figueiredo (1918 – 1999), feita por Caruso, publicada num periódico paulista. Em 1980, lança os livros Natureza Morta e Outros Desenhos, editado pelo Jornal do Brasil e Pablo Mon Amour, uma biografia em caricaturas do pintor Pablo Picasso (1881 – 1973), editada pela Funarte. Escreve a peça O Amigo da Onça, que tem, em 1988, encenação dirigida por Paulo Betti (1952). Com o irmão, forma a banda Muda Brasil Tancredo Jazz Band, com participações de Cláudio Paiva, Aroeira, Luis Fernando Veríssimo (1936), entre outros, que nos shows interpreta composições de cunho humorístico e com sátira política. Em 2002, lança o livro Era uma vez FH, compilação de desenhos publicados no jornal O Globo, entre 1994 e 2002, relacionados aos dois mandatos presidenciais de Fernando Henrique Cardoso (1931)
Paulo, no final da década de 1960, inicia-se como chargistas no Diário Popular. Nos anos 1970, colabora com O Pasquim, ao lado de
Paulo formou com Chico e outros cartunistas a “Muda Brasil Tranquedo Jazz Band”. Luis Fernando Veríssimo, Cláudio Paiva e Mariano juntaram-se mais tarde ao conjunto. Mais recentemente lançaram o CD “Pra Seu Governo”, uma seleção musical de suas composições apresentada pelo “Conjunto Nacional”, sua nova banda, aonde Paulo toca piano ao lado de Aroeira e Luis Fernando Veríssimo nos saxofones e Chico Caruso no vocal.