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As aventuras de Circe Irinéia, 17


A mesa do desjejum
— com iguaria incomum —
estava bem arrumada
e numa sala iluminada
esperando pela Circe
De Mente Revigorada
para a Dita Caminhada.

A mesa estava repleta
de iguarias de Fada:
docinhos do céu dançavam
uma influente toada,
e alguns pãezinhos-de-mel
recebiam a convidada,
o cafezinho pretinho
e a saborosa coalhada
reverenciavam a Circezinha,
agora muito animada,
desejosa de um café
que a tornasse vigorada,
para andar em linha reta
em sua seguinte jornada.

E foi, ali, bem ali,
na salazinha incomum
da Magnífica Pousada,
saleta de desjejum,
muito bella e abastada,
em uma manhã mui dourada,
pelo Sol iluminada,
com os seus raios ígneos de ouro
entrando pela sacada,
ofertando aos protegidos
de Mentis Revigorada
um precioso tesoiro
de palavras nomeadas,
que surgiam e ressurgiam,
quomodo movente estoiro
de oitocentas boiadas,
que a Circe Irinéia Maria
da Gloriosa Passada,
a Vagamundos Sem-Guia,
a Viajante’Atilada,
e para não perder a costura
desta narrativa enrolada,
foi bem ali, bem segura!,
que a Circe da Port’Alada
viu uma estranha criatura,
e se deparou, abismada!,
com a sua Segund’Aventura.