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[Flávio Bttencourt]

Ao mestre, com saudade

Poema de Francisco Vasconcelos à memória do seu grande amigo Luiz Bacellar.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://arquivohistoricomadeira.blogspot.com.br/2010/06/migueleida-de-bacellar-augusto.html)

 

 

 

 

 

AVENIDA EDUARDO RIBEIRO,

MANAUS, ESTADO DO AMAZONAS (BRASIL):

Avenida Eduardo Ribeiro em Manaus (AM6

(http://www.bauvelho.com.br/?p=193)

 

 

 

 

Estádio Vivaldo Lima - o Vivaldão,

Youtube:

"Enviado por em 11/06/2009

O estádio Vivaldo Lima após todos estes anos deverá ser demolido em virtude da copa de 2014, estas imagens são para guardar do velho Vivaldão"

 

 

 

 

Luiz Bacellar,

produzindo poesia:

poesia de altissima tensão.

A mão firme do poeta: poesia de altíssima tensão

(IMAGEM FOTOGRÁFICA E LEGENDA - SOB A FOTO -

POR ZEMARIA PINTO)

(http://omalfazejo2.wordpress.com/2009/02/16/tres-haicais-ineditos-de-luiz-bacellar/)

 


 

"(...) Mas vamos ao Bacellar, o primeiro a divulgar a forma no Amazonas, em seu livro Frauta de Barro, de 1963.

 

Luar de agosto.

No alheio telhado ao lado

concerto de gatos.

O primeiro poema descreve uma alegre fornicação felina. O luar de agosto nos informa que é noite de verão (para nós, amazônidas). Noite quente. O toque sutil ocorre em nominar a algazarra como “concerto”.

Búfalos na estrada.

A lua viaja nos

lombos da manada.

O segundo poema é de uma plasticidade extraordinária. Abstraia: uma viagem noturna de búfalos. As sombras negras se movimentam, levando com elas a lua “nos lombos da manada”.

Noite de piracema.

A lua indiscreta mostra

a rota do cardume.

O terceiro poema nasceu na minha frente, documentado na foto acima. De novo, a plasticidade ímpar: o cardume, de encontro à nascente, brilha à luz da lua.

Os três poemas, você percebeu, são instantâneos que refletem o eternamente contínuo e o instante único, relampejante. Luar de agosto, búfalos na estrada, noite de piracema representam a condição geral (temporal e/ou espacial) do poema. Não há poesia, ou melhor, há apenas uma poesia natural. A poesia enquanto criação explode mesmo é na sequência das imagens. (...)"

 

(ZEMARIA PINTO,

http://omalfazejo2.wordpress.com/2009/02/16/tres-haicais-ineditos-de-luiz-bacellar/,

16.2.2009)

 

 

 

 

"EXPLOSÃO DE FOGOS OUTROS, DIALÓGICO-AFETIVOS, INESQUECÍVEIS: CHEGADA DO ANO NOVO, HÁ QUASE 31 ANOS (1981 / 1982) - O DIA EM QUE PRESENCIEI BACELLAR NA CASA DE VASCONCELOS E DONA GRACI FOI 31 DE DEZEMBRO DE 1981. ENCONTREI BACELLAR NA AVENIDA EDUARDO RIBEIRO, NO CENTRO DE MANAUS. DALI, SEGUIMOS PARA A CITADA RESIDÊNCIA, QUE TAMBÉM FICAVA NO CENTRO (HOJE, VASCONCELOS E DONA GRACI, QUE JÁ TÊM UMA LINDA NETA, MORAM NA ASA NORTE, EM BRASÍLIA). FOI UMA VEZ QUE ESTIVE COM BACELLAR E VASCONCELOS, SIMULTÂNEAMENTE: PRIMEIRA E ÚLTIMA. ACONTECIA A CHEGADA DE 1982: RÉVEILLON. FOI UM ENCONTRO MEMORÁVEL, FANTÁSTICO, BASTANTE CALOROSO: MUITO CALOR, DO CLIMA GEOGRÁFICO, COM GRANDE CALOR HUMANO, EMANADO DO CORAÇÃO. EU TINHA 24 ANOS (TENHO 55, ATUALMENTE). ESTA MATÉRIA É UMA HOMENAGEM À MEMÓRIA DE LUIZ BACELLAR, A MELHOR QUE POR MIM A ELE PODERIA SER FEITA, AGORA. MUITO OBRIGADO, VASCONCELOS, EX-CHEFE, AMIGO. UM AMIGO ESPECIAL, DAQUELES QUE RARÍSSIMAMENTE FAZEMOS, DURANTE A VIDA."

(FLÁVIO ARAUJO LIMA BITTENCOURT)

 

 

 

 

"A reverência ao passado 
garante nosso futuro"

"O nome de um homem não é como uma capa que lhe está sobre os ombros, pendente, e que pode ser tirada ou arrancada a bel prazer, mas uma peça de vestuário perfeitamente adaptada ou, como a pele, que cresceu junto com ele; ela não pode ser arrancada sem causar dor também ao homem"

Johann Wolfgang Von Goethe

 

 

 

Heráldica:
Chama-se Heráldica, a arte de formar e descrever Brasões de Armas, também designada ARMARIA ou Arte do Brasão. Teve seu princípio por volta do século XII, contudo sua origem vem a ser mais remota do que se pensa. Os símbolos pessoais e familiares são antiquíssimos e com eles veio a Heráldica, quando eles foram utilizados dentro dos escudos de combate.

(http://www.piracuruca.com/sobrenomes.asp)

 

 

 

 

"Bacellar ou Bacelar

 

 

Sobrenome português, classificado como sendo um toponímico pois tem origem geográfica, originalmente indicaria um "lugar plantado de bacelos"(?), a primeira pessoa a se destinguir por tal denominação deveria residir em tal local ou dele retirar o seu sustento.

Fonte: http://www.geocities.com.br/Ibenzi/ (texto) / http://genealogia.netopia.pt/home/ (brasão)"

(http://www.piracuruca.com/sobrenomes.asp)

 

 

 


"alguns 'haiku'

de
satori
[NOME DO LIVRO]



luiz bacellar




sempre perseguido
o grilo fica tranquilo
cantando escondido




na mira da poça
de lama do pátio
a lua vaidosa




o barulho d'água
caindo no tanque vazio
refrigera a alma




rajadas de chuva
sobre o teto de alumínio:
sons da lua fria

 

 

 

haicais inéditos



Luiz Bacellar


A araponga bate
na bigorna do tempo
estilhaços de luz.


O gato interroga
com o olhar malandro
o voo da libélula.


O peixe cospe
pra fora do lago
uma bolha d'água.
"

 

 
(http://historiadosamantes.blogspot.com.br/2011/02/luiz-bacellar.html,
 
reproduzidos os poemas também em:
http://www.portalentretextos.com.br/colunas/recontando-estorias-do-dominio-publico/tres-haicais-de-luiz-bacellar,236,7918.html)

 

 

 

 

2.12.2012 - Luiz Bacellar (1928 - 2012) conhecia em profundidade as regras da heráldica - Poema de Francisco Vasconcelos à memória do escritor amazonense, seu grande amigo. (NO BELO POEMA DE F. VASCONCELOS HÁ MENÇÃO À HERÁLDICA, À QUAL BACELLAR SE DEDICAVA, ESTUDANDO SUAS LEIS IMUTÁVEIS, INOVAÇÕES FORMAIS E TRANSFORMAÇÕES AO LONGO DO TEMPO: O BRASÃO, COMO SE SABE, É UM UNIVERSAL SEMIÓTICO DA CULTURA E ANTROPOLOGICAMENTE REMETE AO ANTIQUÍSSIMO TÓTEM, MILENAR E CONSTITUTIVO DA CIVILIZAÇÃO, EM SEUS ALBORES.)  F. A. L. Bittencourt ([email protected])

 

 

LEMBRANDO LUIZ BACELLAR

Francisco Vasconcelos

 

A heráldica lembrança do Poeta

se eterniza nos poemas que deixou.

Nos poemas

e na sempre presença de seus gestos,

de seu estranho jeito de ser,

exigente na postura

e no inimitável modo de olhar e sentir o mundo.

Quão diferente foi ele na ortodoxia de seus quereres,

na curiosa excentricidade de seus costumes

e, sobretudo, na indiscutível perfeição de seu fazer poético.

Cauteloso artesão das letras,

os versos que prodigamente nos deixou

têm sabor de luas dadivosas,

dessas que nos inundam a alma

de uma inarredável vontade de querer mais e mais.

 

Exímio alquimista do belo,

era do mais íntimo de seu sensível ser

que lograva transformar em poesia,

até mesmo o insólito e desprezível,

como fez ao lamentar a sorte dos indesejáveis moradores

dos esconderijos feitos ao pé das velhas e românticas mangueiras

da Rua da Conceição.

(onde irão morar os ratos, de ventre gordo e pelado?)

De tais mangueiras,

chegou, até mesmo a ouvir a saudosa conversa,

nos seus lamentos e nas ternas reminiscências casemirianas .

(Oh que saudades que tenho...)

E era tal a lembrança que tinha da Rua da Conceição,

que fico a imaginar ter sido também ali por perto que,

cauteloso e cismarento,

escondia seus ardentes desejos do solitário

e consciente eremita que fora a vida inteira.

 

Na abrangente alquimia de seus versos,

com um simples giro do polegar nas pedras de seu isqueiro

despertava miríades de estrelas,

logo surgindo (só para vê-las) a bailarina chama

na qual, compulsiva e inevitavelmente

se comprazia em atender os nicóticos caprichos

do seu mais freqüente e traiçoeiro amigo,

precursor da agonia.

 

E as recordações que tinha ele das treze casas da rua,

numa das quais morou por muito tempo!

Como esquecer a terna e doce balada que dedicou

à Senhora Dona Donana, ex-dona do quarteirão?

 

Ah, Poeta, quanta saudade plantaste com teus versos.

Agora, velho amigo,

livre das amarras que te continham,

é com a certeza do eterno que segues o teu caminhar.

E vais vestido exatamente como gostarias de ir:

paletó feito de brumas,

camisa de neblina,

cachecol à moda russa

e, na lapela,

um breve floco de nuvens.

Vai, poeta!

Os que ficamos,

por muito tempo

ouviremos embevecidos

os maviosos sons de tua frauta de barro...

 

Brasília/outubro/2012

 

(RECEBIDO VIA E-MAIL)

 

 

 

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"Heráldica


   Heráldica (ou armaria ou parassematografia) é a arte de formar e descrever o brasão de armas, que é um conjunto de peças, figuras e ornatos dispostos no campo de um escudo e/ou fora dele, e que representam as armas de uma nação, país, estado, cidade, de um soberano, de uma família, de um indivíduo, de uma corporação ou associação. 

   A heráldica principiou no século XII, quando iniciou-se a utilização dos símbolos pessoais e familiares, que são antiqüíssimos, dentro de escudos. 

   Os escudos heráldicos representam os escudos de guerra, onde os combatentes pintavam suas armas para serem facilmente identificados, e podem ter diversas formas. Na atualidade, são mais utilizados o modelo francês e o português (boleado). 

Escudos

   As cores utilizadas em armaria são conhecidas genericamente como esmaltes, que se dividem em Metais (ouro e prata), os Esmaltes propriamente ditos:  Vermelho (goles), Azul (blau), Verde (sinople), Púrpura, Preto ou Negro (sable) e os Forros ou Peles: Arminhos e Veiros. Também são incluídas a carnação e as cores naturais, embora não sejam Esmaltes. 

Esmaltes



 



       Significado dos Esmaltes
 


Ouro: nobreza, riqueza e poder.
Prata: pureza, integridade, firmeza e obediência.
Vermelho: vitória, fortaleza e ousadia.
Azul: zelo, lealdade, caridade, justiça, lealdade, beleza e boa reputação.
Verde: esperança, fé, amizade, bons serviços prestados, amor, juventude e liberdade.
Púrpura: grandeza e sabedoria elevada.
Negro: prudência, astúcia, tristeza, rigor e honestidade.


 


 

 

Figuras Heráldicas podem ser: 

Naturais: animais , plantas, árvores, astros, figura humana, etc.
Artificiais: guerra, caça, artes, ofícios, arquitetura militar, armaria, marinha, cavalaria, cerimônias religiosas, etc.
Quiméricas, Fantásticas: grifo, dragão, centauro, águia bifronte, serpe, unicórnio, etc.
 
 
 

Das Leis Heráldicas 

Primeira Lei 
Não se coloca metal sobre metal, cor sobre cor, ou forro sobre forro. 

Segunda Lei 
As peças honrosas devem ser colocadas nos lugares que lhes competem. 

Terceira Lei 
As figuras naturais ou quiméricas, quando sozinhas, devem ocupar o centro do campo sem tocar em seus bordos. 

Quarta Lei 
Muitas peças móveis, ou figuras, pousadas sobre o mesmo campo tem sempre o mesmo esmalte, desde que sejam elas repetidas sem alterações. 

Quinta Lei 
Não há tonalidades diferentes de uma mesma cor. 

Sexta Lei 
Um brasão deve ser regular, simples e completo."

(http://www.heraldica.genealogias.org/)

 

 

 

 

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POETAS RETRATADOS EM ALGUNS SELOS POSTAIS,

COMEMORATIVOS:

 

 

BRASIL:

 

CASTRO ALVES:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://www.colecionismo.com.br/filatelia/selos_brasileiros/selos_2002/index.htm

 

 

VINICIUS DE MORAES:
 
 
 
Selo comemorativo da série Compositores Brasileiros.
Homenagem a Vinícius de Moraes.
Data de emissão: 19/10/1993.
Tema: Compositores
RHM: 1867.
Mint.

 

 

 

GONÇALVES DIAS:

 

 

 

 

(http://www.oselo.com.br/index.php?cPath=144)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

TOGO:


Stamps ï¿½ Frederick Von Schiller (Poet) Stamps ï¿½ FREDRICH VON SCHILLER

SHEETLET OF 3 X 700F Stamp

 

FREDRICH VON SCHILLER

SHEETLET OF 3 X 700F Stamp

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FREDRICH VON SCHILLER SHEETLET OF 3 X 700F stamps Country: Togo
Topic: Frederick Von Schiller (Poet)
Item: FREDRICH VON SCHILLER SHEETLET OF 3 X 700F
Scott#: 2011
Date of Issue: 24-Jan-06
ID #: OJB1808N2 

Price: $6.45

Description: FREDRICH VON SCHILLER SHEETLET OF 3 X 700F

 

 

 (http://www.cyberstamps.com/stampdetail.cfm?ProductID=322925)

 

 

NICARÁGUA:

 

Carlos Drummond de Andrade

Nicaragua, 1995, 3 Cd. 14 (1/4) х 14. multicoloured

Catalogues:
Michel: 3595
Scott: 2148a
Stanley Gibbons: MS3525
Yvert et Tellier: 2129


 

Plots: Drummond de Andrade Carlos

(http://www.philatelia.net/classik/stamps/?id=15351)

 

Ezra Pound

Nicaragua, 1995, 3 Cd. 14 (1/4) х 14. multicoloured

Catalogues:
Michel: 3602
Scott: 2148h
Stanley Gibbons: MS3525
Yvert et Tellier: 2136


 

Plots: Pound Ezra Loomis

Vladimir Mayakovsky

Nicaragua, 1995, 3 C. 14 (3/4) х 14. multicoloured

Catalogues:
Michel: 3601
Scott: 2134
Stanley Gibbons: MS3525f
Yvert et Tellier: 2135


 

Plots: Mayakovsky Vladimir

 

 

 

Ezra Pound

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://www.philatelia.net/classik/stamps/?id=15353

 

 

HUNGRIA:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://www.123rf.com/photo_3678943_stamp-joseph-attila-the-known-hungarian-poet-and-the-writer.html)

 

 

 

GUINÉ:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

EUA:

(http://poetmom.blogspot.com.br/2011/09/2012-poet-stamps.html)

 

Write a letter to the Post Office asking for more poet stamps

While we may not all collect stamps, it's always fun when an interesting or attractive stamp catches your eye. Poet-themed stamps are a great way to share the importance of poetry and America's literary heritage with the entire country. Langston HughesEmily Dickinson and T.S. Eliot are a few of the poets who have made their way onto a postage stamp and into the mailboxes of people everywhere.

Help promote poetry by writing a letter requesting more poet stamps. To be eligible, suggested poets must have been deceased for at least ten years and must be American or of American descent. Read more about the Citizens' Stamp Advisory Committee and the stamp selection process online.

Send your suggestions to:

Citizens' Stamp Advisory Committee
c/o Stamp Development
U.S. Postal Service
475 L'Enfant Plaza, SW
Room 5670
Washington, D.C. 20260-2437

(http://www.poets.org/viewmedia.php/prmMID/5640)

 

AMPLIAÇÃO DAS IMAGENS ACIMA REPRODUZIDAS,

COMO SE VOSSA SENHORIA AS ESTIVESSE

CONTEMPLANDO COM UMA LENTE DE AUMENTO:

From the Archive: Poets' Stamps

 
 
 


A series of U.S. postage stamps featuring poets Edgar Lee MastersWalt WhitmanEmily DickinsonRobinson JeffersEdna St. Vincent MillayMarianne MooreRobert FrostEdgar Allan PoeT. S. Eliot, and Paul Laurence Dunbar

 (http://www.poets.org/viewmedia.php/prmMID/21156)

 

 

 

FRANÇA:

Timbre : 1991 PAUL ÉLUARD 1895-1952

 

 

 

 

 

  • Format d'imp 36 x 22 mm
  • Dents incluses 40 x 26 mm
  • Forme horizontal
  • Phosphore Non
  • Impression Taille-douce
  • Complément-
  • Couleur gris, noir et bleu
  • Valeur 2 F 50 c + 50 c
  • Dentelure 13
  • Emis en carnet
  • Quantité 1 450 778
  •  
  • Dessinateur Michel Durand-Mégret
  • Graveur Pierre Albuisson
  • Mise en page-
  • Mentions D'après Pablo Picasso
  •  
  • N° Michel 2819
  • Date d'émission 25-02-1991
  • Date de retrait 11-10-1991
  •  
  • Groupe
    Personnages célèbres 1991
    Catégorie
    Timbres poste

    Familles
    dessins
    objet / art
    patrimoine
    Usage
    lettres simples à partir du 19 août 1991
    Régions
    Île-de-France
    Départements
    Seine-Saint-Denis


 

POSTE-1991 - 66

Description

Paul Éluard (1895-1952), poète, né à Saint-Denis, portrait de Picasso
(http://www.wikitimbres.fr/timbres/5723/1991-paul-eluard-1895-1952)