Ao mestre, com saudade
Por Flávio Bittencourt Em: 02/12/2012, às 07H01
[Flávio Bttencourt]
Ao mestre, com saudade
Poema de Francisco Vasconcelos à memória do seu grande amigo Luiz Bacellar.
(http://arquivohistoricomadeira.blogspot.com.br/2010/06/migueleida-de-bacellar-augusto.html)
Estádio Vivaldo Lima - o Vivaldão,
Youtube:
"Enviado por Vinicius Galo em 11/06/2009
O estádio Vivaldo Lima após todos estes anos deverá ser demolido em virtude da copa de 2014, estas imagens são para guardar do velho Vivaldão"
Luiz Bacellar,
produzindo poesia:
(ZEMARIA PINTO,
http://omalfazejo2.wordpress.com/2009/02/16/tres-haicais-ineditos-de-luiz-bacellar/,
16.2.2009)
"EXPLOSÃO DE FOGOS OUTROS, DIALÓGICO-AFETIVOS, INESQUECÍVEIS: CHEGADA DO ANO NOVO, HÁ QUASE 31 ANOS (1981 / 1982) - O DIA EM QUE PRESENCIEI BACELLAR NA CASA DE VASCONCELOS E DONA GRACI FOI 31 DE DEZEMBRO DE 1981. ENCONTREI BACELLAR NA AVENIDA EDUARDO RIBEIRO, NO CENTRO DE MANAUS. DALI, SEGUIMOS PARA A CITADA RESIDÊNCIA, QUE TAMBÉM FICAVA NO CENTRO (HOJE, VASCONCELOS E DONA GRACI, QUE JÁ TÊM UMA LINDA NETA, MORAM NA ASA NORTE, EM BRASÍLIA). FOI UMA VEZ QUE ESTIVE COM BACELLAR E VASCONCELOS, SIMULTÂNEAMENTE: PRIMEIRA E ÚLTIMA. ACONTECIA A CHEGADA DE 1982: RÉVEILLON. FOI UM ENCONTRO MEMORÁVEL, FANTÁSTICO, BASTANTE CALOROSO: MUITO CALOR, DO CLIMA GEOGRÁFICO, COM GRANDE CALOR HUMANO, EMANADO DO CORAÇÃO. EU TINHA 24 ANOS (TENHO 55, ATUALMENTE). ESTA MATÉRIA É UMA HOMENAGEM À MEMÓRIA DE LUIZ BACELLAR, A MELHOR QUE POR MIM A ELE PODERIA SER FEITA, AGORA. MUITO OBRIGADO, VASCONCELOS, EX-CHEFE, AMIGO. UM AMIGO ESPECIAL, DAQUELES QUE RARÍSSIMAMENTE FAZEMOS, DURANTE A VIDA."
(FLÁVIO ARAUJO LIMA BITTENCOURT)
"A reverência ao passado
garante nosso futuro"
"O nome de um homem não é como uma capa que lhe está sobre os ombros, pendente, e que pode ser tirada ou arrancada a bel prazer, mas uma peça de vestuário perfeitamente adaptada ou, como a pele, que cresceu junto com ele; ela não pode ser arrancada sem causar dor também ao homem"
Johann Wolfgang Von Goethe
Heráldica:
Chama-se Heráldica, a arte de formar e descrever Brasões de Armas, também designada ARMARIA ou Arte do Brasão. Teve seu princípio por volta do século XII, contudo sua origem vem a ser mais remota do que se pensa. Os símbolos pessoais e familiares são antiquíssimos e com eles veio a Heráldica, quando eles foram utilizados dentro dos escudos de combate.
(http://www.piracuruca.com/sobrenomes.asp)
Sobrenome português, classificado como sendo um toponímico pois tem origem geográfica, originalmente indicaria um "lugar plantado de bacelos"(?), a primeira pessoa a se destinguir por tal denominação deveria residir em tal local ou dele retirar o seu sustento.
Fonte: http://www.geocities.com.br/Ibenzi/ (texto) / http://genealogia.netopia.pt/home/ (brasão)"
(http://www.piracuruca.com/sobrenomes.asp)
"alguns 'haiku'
de satori [NOME DO LIVRO]
luiz bacellar
sempre perseguido
o grilo fica tranquilo
cantando escondido
na mira da poça
de lama do pátio
a lua vaidosa
o barulho d'água
caindo no tanque vazio
refrigera a alma
rajadas de chuva
sobre o teto de alumínio:
sons da lua fria
haicais inéditos
Luiz Bacellar
A araponga bate
na bigorna do tempo
estilhaços de luz.
O gato interroga
com o olhar malandro
o voo da libélula.
O peixe cospe
pra fora do lago
uma bolha d'água."
2.12.2012 - Luiz Bacellar (1928 - 2012) conhecia em profundidade as regras da heráldica - Poema de Francisco Vasconcelos à memória do escritor amazonense, seu grande amigo. (NO BELO POEMA DE F. VASCONCELOS HÁ MENÇÃO À HERÁLDICA, À QUAL BACELLAR SE DEDICAVA, ESTUDANDO SUAS LEIS IMUTÁVEIS, INOVAÇÕES FORMAIS E TRANSFORMAÇÕES AO LONGO DO TEMPO: O BRASÃO, COMO SE SABE, É UM UNIVERSAL SEMIÓTICO DA CULTURA E ANTROPOLOGICAMENTE REMETE AO ANTIQUÍSSIMO TÓTEM, MILENAR E CONSTITUTIVO DA CIVILIZAÇÃO, EM SEUS ALBORES.) F. A. L. Bittencourt ([email protected])
LEMBRANDO LUIZ BACELLAR
Francisco Vasconcelos
A heráldica lembrança do Poeta
se eterniza nos poemas que deixou.
Nos poemas
e na sempre presença de seus gestos,
de seu estranho jeito de ser,
exigente na postura
e no inimitável modo de olhar e sentir o mundo.
Quão diferente foi ele na ortodoxia de seus quereres,
na curiosa excentricidade de seus costumes
e, sobretudo, na indiscutível perfeição de seu fazer poético.
Cauteloso artesão das letras,
os versos que prodigamente nos deixou
têm sabor de luas dadivosas,
dessas que nos inundam a alma
de uma inarredável vontade de querer mais e mais.
Exímio alquimista do belo,
era do mais íntimo de seu sensível ser
que lograva transformar em poesia,
até mesmo o insólito e desprezível,
como fez ao lamentar a sorte dos indesejáveis moradores
dos esconderijos feitos ao pé das velhas e românticas mangueiras
da Rua da Conceição.
(onde irão morar os ratos, de ventre gordo e pelado?)
De tais mangueiras,
chegou, até mesmo a ouvir a saudosa conversa,
nos seus lamentos e nas ternas reminiscências casemirianas .
(Oh que saudades que tenho...)
E era tal a lembrança que tinha da Rua da Conceição,
que fico a imaginar ter sido também ali por perto que,
cauteloso e cismarento,
escondia seus ardentes desejos do solitário
e consciente eremita que fora a vida inteira.
Na abrangente alquimia de seus versos,
com um simples giro do polegar nas pedras de seu isqueiro
despertava miríades de estrelas,
logo surgindo (só para vê-las) a bailarina chama
na qual, compulsiva e inevitavelmente
se comprazia em atender os nicóticos caprichos
do seu mais freqüente e traiçoeiro amigo,
precursor da agonia.
E as recordações que tinha ele das treze casas da rua,
numa das quais morou por muito tempo!
Como esquecer a terna e doce balada que dedicou
à Senhora Dona Donana, ex-dona do quarteirão?
Ah, Poeta, quanta saudade plantaste com teus versos.
Agora, velho amigo,
livre das amarras que te continham,
é com a certeza do eterno que segues o teu caminhar.
E vais vestido exatamente como gostarias de ir:
paletó feito de brumas,
camisa de neblina,
cachecol à moda russa
e, na lapela,
um breve floco de nuvens.
Vai, poeta!
Os que ficamos,
por muito tempo
ouviremos embevecidos
os maviosos sons de tua frauta de barro...
Brasília/outubro/2012
(RECEBIDO VIA E-MAIL)
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"Heráldica
Heráldica (ou armaria ou parassematografia) é a arte de formar e descrever o brasão de armas, que é um conjunto de peças, figuras e ornatos dispostos no campo de um escudo e/ou fora dele, e que representam as armas de uma nação, país, estado, cidade, de um soberano, de uma família, de um indivíduo, de uma corporação ou associação.
A heráldica principiou no século XII, quando iniciou-se a utilização dos símbolos pessoais e familiares, que são antiqüíssimos, dentro de escudos. Os escudos heráldicos representam os escudos de guerra, onde os combatentes pintavam suas armas para serem facilmente identificados, e podem ter diversas formas. Na atualidade, são mais utilizados o modelo francês e o português (boleado). As cores utilizadas em armaria são conhecidas genericamente como esmaltes, que se dividem em Metais (ouro e prata), os Esmaltes propriamente ditos: Vermelho (goles), Azul (blau), Verde (sinople), Púrpura, Preto ou Negro (sable) e os Forros ou Peles: Arminhos e Veiros. Também são incluídas a carnação e as cores naturais, embora não sejam Esmaltes.
Figuras Heráldicas podem ser: Naturais: animais , plantas, árvores, astros, figura humana, etc. Das Leis Heráldicas Primeira Lei Segunda Lei Terceira Lei Quarta Lei Quinta Lei Sexta Lei |
(http://www.heraldica.genealogias.org/)
===
POETAS RETRATADOS EM ALGUNS SELOS POSTAIS,
COMEMORATIVOS:
BRASIL:
CASTRO ALVES:
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE:
(http://www.colecionismo.com.br/filatelia/selos_brasileiros/selos_2002/index.htm)
GONÇALVES DIAS:
(http://www.oselo.com.br/index.php?cPath=144)
TOGO:
SHEETLET OF 3 X 700F Stamp
FREDRICH VON SCHILLERSHEETLET OF 3 X 700F Stamp
(http://www.cyberstamps.com/stampdetail.cfm?ProductID=322925) |
NICARÁGUA:
Nicaragua, 1995, 3 Cd. 14 (1/4) х 14. multicoloured Catalogues: Plots: Drummond de Andrade Carlos
Michel: 3595
Scott: 2148a
Stanley Gibbons: MS3525
Yvert et Tellier: 2129
(http://www.philatelia.net/classik/stamps/?id=15351)
Nicaragua, 1995, 3 Cd. 14 (1/4) х 14. multicoloured Catalogues: Plots: Pound Ezra Loomis |
Nicaragua, 1995, 3 C. 14 (3/4) х 14. multicoloured Catalogues: Plots: Mayakovsky Vladimir |
|
|
HUNGRIA:
(http://www.123rf.com/photo_3678943_stamp-joseph-attila-the-known-hungarian-poet-and-the-writer.html)
GUINÉ:
EUA:
(http://poetmom.blogspot.com.br/2011/09/2012-poet-stamps.html)
While we may not all collect stamps, it's always fun when an interesting or attractive stamp catches your eye. Poet-themed stamps are a great way to share the importance of poetry and America's literary heritage with the entire country. Langston Hughes, Emily Dickinson and T.S. Eliot are a few of the poets who have made their way onto a postage stamp and into the mailboxes of people everywhere.
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Citizens' Stamp Advisory Committee
c/o Stamp Development
U.S. Postal Service
475 L'Enfant Plaza, SW
Room 5670
Washington, D.C. 20260-2437
(http://www.poets.org/viewmedia.php/prmMID/5640)
AMPLIAÇÃO DAS IMAGENS ACIMA REPRODUZIDAS,
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CONTEMPLANDO COM UMA LENTE DE AUMENTO:
From the Archive: Poets' Stamps |
||
A series of U.S. postage stamps featuring poets Edgar Lee Masters, Walt Whitman, Emily Dickinson, Robinson Jeffers, Edna St. Vincent Millay, Marianne Moore, Robert Frost, Edgar Allan Poe, T. S. Eliot, and Paul Laurence Dunbar |
(http://www.poets.org/viewmedia.php/prmMID/21156)
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- Quantité 1 450 778
- Dessinateur Michel Durand-Mégret
- Graveur Pierre Albuisson
- Mise en page-
- Mentions D'après Pablo Picasso
- N° Michel 2819
- Date d'émission 25-02-1991
- Date de retrait 11-10-1991
- Groupe
- Personnages célèbres 1991
- Catégorie
- Timbres poste
- Familles
- dessins
objet / art
patrimoine
- Usage
- lettres simples à partir du 19 août 1991
- Régions
- Île-de-France
- Départements
- Seine-Saint-Denis
Description
- Paul Éluard (1895-1952), poète, né à Saint-Denis, portrait de Picasso