Ambientalismo: o geógrafo Elmo faz falta, assinala Sá Corrêa

O artigo, de Marcos Sá Corrêa, foi hoje publicado pelo jornal Estadão.

 

 

 

  

 

 

 

 

(http://gmpconsult.com.br/blogdolen/?attachment_id=4150)

 

 

 

 

 (http://www.sindigrafms.com.br/noticias/?codModelo=19&id=1223

  

 

 

 

(http://revistaalfa.abril.com.br/blogs/barbaebigode/tag/corneta/)

 

 

 

 

 

 
 

 

 

 

 

 

EMBLEMA DE UM ARAUTO (ATUAL)

http://www.sofia.org.br/chs/arauto/decreto0607.html 

 

 

 

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ILUSTRAÇÃO DO ARTIGO "DEFINIÇÃO E PAPEL DO ARAUTO [MEDIEVAL]"

(http://heraldique.virtuaboard.com/le-heraut-f5/definition-et-role-du-heraut-t65.htm)

 

 

 

foto

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 (http://www.flickr.com/photos/captainspaulding/3774360846/)

 

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

NOVO LOGO DO ESTADÃO

(http://skopeindrawings.blogspot.com/2010/04/desenho-do-ex-libris-do-estadao-cases-i.html)

 

 

 


 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ex-Libris, o brasão de
O Estado de São Paulo

 

(http://www.klepsidra.net/klepsidra13/estadao3.htm)

 

 

 

 

 

 

"(...) A leucemia o calou [CALOU O PROF. DR. ELMO DA SILVA AMADOR, DA UFRJ] há quatro meses. Ele era de Santa Catarina. Mas foi no Rio de Janeiro que deixou as maiores pegadas de sua presença na Terra - como a ação popular que evitou o loteamento da Lagoa de Itaipu, em Niterói, ou a campanha que produziu o reconhecimento oficial da Baía de Guanabara, apesar de degradada ou sobretudo por degradada, como Área de Preservação Permanente e de Relevante Interesse Ecológico.

Amador dedicou ao tema um livro raro, porque editado às custas do autor. Chama-se Baía de Guanabara e Ecossistemas Periféricos: Homem e Natureza. Há anos, quem bota a mão num exemplar com esse título dificilmente o devolve sem antes copiar suas 539 páginas. (...)".

(MARCOS SÁ CORRÊA, hoje, 29.10.2010, no ESTADÃO)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://www.skoob.com.br/livro/57985-baia-de-guanabara-e-ecossistemas-perifer)

 

 

 

 

Elmo da Silva Amador  - Foto: divulgação 

 

 

 

 

 

 

 

ELMO AMADOR (1943 - 2010):

ELE LUTOU POR JUSTIÇA SOCIAL NO PAÍS, PELO PROGRESSO DA CIÊNCIA E PELA

QUALIDADE DE VIDA DOS HABITANTES DA CIDADE DO RIO E DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO, AO MESMO TEMPO EM QUE CULTIVAVA ORQUÍDEAS E

AMIGOS EM SEU SÍTIO EM SÃO PEDRO DA SERRA, localidade próxima à

cidade de Lumiar, município de Nova Friburgo (Estado do Rio):

http://www.portalentretextos.com.br/colunas/recontando-estorias-do-dominio-publico/obituario-elmo-da-silva-amador-aos-66-anos-defensor-da-baia-de-guanabara,236,4326.html

(VEJA TAMBÉM, POR FAVOR, MATÉRIA DESTA MESMA COLUNA DO ENTRE-TEXTOS:

http://www.portalentretextos.com.br/colunas/recontando-estorias-do-dominio-publico/a-extincao-dos-homens-de-bem,236,4332.html;

VERBETE 'ELMO DA SILVA AMADOR', WIKIPÉDIA:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Elmo_da_Silva_Amador)

 

 

 

29.10.2010 - MENSAGEM ENCAMINHADORA DA

DICA DO LINKVIA E-MAIL, REDIGIDA PELA 

VIÚVA DO CIENTISTA, PROFª ZULMIRA BITTENCOURT AMADOR:

"(RIO, 29.10.2010)
Pessoal querido
O artigo está bem enfático e emocionante e saiu, além de no Estado de São Paulo, no Globo também.
A saudade é sentida em vários níveis, ele está realmente fazendo falta, também na Imprensa, com as denúncias, os protestos, a indignação tão verdadeira e coerente com toda a trajetória dele.
Aproveito para convidar vocês para no dia 11 de novembro, quinta feira, na PUC [PUC DO RIO-RJ, BAIRRO DA GÁVEA] de 14 h em diante (mandarei a programação depois) participarem de uma homenagem ao Elmo, no término de uma Semana da Geografia promovida por professores e alunos de lá.
Um forte abraço com carinho
Zu e turma"

 

 

 

 

 

 

          Marcos Sá Corrêa

 

 

 

(http://premiocomunique-se.blog-se.com.br/blog/conteudo/home.asp?idblog=16923)

 

O ESTADO DE SÃO PAULO, HOJE

"Falta um museu da baía no Porto do Rio 

29 de outubro de 2010 | 0h 00

 

Marcos Sá Côrrea - O Estado de S.Paulo

Começa em janeiro a reforma das reformas que destruíram o Porto do Rio de Janeiro. Serão 4 quilômetros de túneis e viadutos, 650 quilômetros de calçadas e, claro, 15 mil árvores, porque cidade nenhuma é feita só de cimento e ferro. A notícia, em si, é boa. Seria melhor se não trouxesse de volta a falta que faz nessas horas o geógrafo Elmo da Silva Amador.

 

A leucemia o calou há quatro meses. Ele era de Santa Catarina. Mas foi no Rio de Janeiro que deixou as maiores pegadas de sua presença na Terra - como a ação popular que evitou o loteamento da Lagoa de Itaipu, em Niterói, ou a campanha que produziu o reconhecimento oficial da Baía de Guanabara, apesar de degradada ou sobretudo por degradada, como Área de Preservação Permanente e de Relevante Interesse Ecológico.

Amador dedicou ao tema um livro raro, porque editado às custas do autor. Chama-se Baía de Guanabara e Ecossistemas Periféricos: Homem e Natureza. Há anos, quem bota a mão num exemplar com esse título dificilmente o devolve sem antes copiar suas 539 páginas.

É o testamento de um radical, a começar pela dedicatória a "Guevara, Lamarca e Marighela". Não mede argumentos científicos ou históricos para mostrar que a baía inaugurou sua desgraça no réveillon de 1502, quando passou por seus pórticos de granito a expedição de Duarte Coelho, abrindo um paraíso terrestre à ganância mercantil dos descobridores. Desde então, perdeu 91 quilômetros quadrados de superfície para aterros, lançados em suas águas por sucessivos projetos de melhoramento urbano.

Eles conseguiram tomar quase 30% de seu tamanho original e praticamente toda a floresta de seu contorno. Restou uma paisagem desfigurada, onde só um olhar crítico e especializado, como foi o do geógrafo Elmo Amador, consegue levantar o rastro dos 257,9 quilômetros quadrados de manguezais ou 132 quilômetros quadrados de restingas, dos inumeráveis terraços marinhos e dunas, das 39 lagunas costeiras, 188 ilhas, 118 praias, 24 enseadas e 50 rios e córregos que os europeus avistaram no século 16.

Aquilo era, sem tirar nem pôr, "um Éden". Mas, de tanto tirar e pôr, a cidade tornou tecnicamente possível o "desaparecimento físico da Baía de Guanabara", trocando seu berço inigualável pelo "amontoado de massas de concreto, prédios, ruas e avenidas" de uma metrópole como outra qualquer.

Esse bota-abaixo vem de longe. Data do momento em que os portugueses assentaram as primeiras pedras sobre "um morro verdejante", debruçado no mar por encostas a pino, cobertas de bromélias e orquídeas. Era o Morro do Castelo, que nem existe mais. Suas pedras demolidas jazem hoje, entre outros aterros, sob os viadutos na zona portuária.

Febre de reformas. No quesito devastação, nenhuma administração supera o recorde do prefeito Francisco Pereira Passos, o padroeiro da febre de remodelamento que, entre outras façanhas ciclópicas, soterrou mais de 60 praias para retificar esse porto que agora, um século depois, pede revitalização urgente. É muita natureza posta fora para pouco progresso.

E ainda não será dessa vez que os cariocas terão a chance de recuperar, pelo menos, a memória de tanta paisagem perdida. O projeto de reforma inclui dois museus: o MAR, de arte contemporânea, e o do Amanhã, com painéis, desenhados pelo arquiteto Santiago Calatrava, para abrir e fechar diante da baía como "asas de borboletas". Nada contra. Ou melhor, tudo a favor. Mas não estaria faltando na revitalização um museu para mostrar ao carioca quanto Rio de Janeiro ele perdeu bem ali? Ou o que falta é Elmo Amador?
 


Tópicos: , Vida, Versão impressa".
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Bromélias (Bromeliaceae)

(http://plantasonya.blogspot.com/2008/07/as-bromlias-so-divididas-em-grupos.html