Algumas faculdades europeias e estadunidenses de Jornalismo
Por Flávio BittencourtEm: 17/05/2012, às 13H23
[Flávio Bittencourt]
Algumas faculdades europeias e estadunidenses de Jornalismo
Na Europa, uma excelente Faculdade de Jornalismo foi instalada na Universidade Autônoma de Madri, como fruto de um convênio com o conceituado jornal El País.
"O presídio feminino, ele é mais hostil, até pela ansiedade das mulheres, pelo fator da tpm. As pessoas não me vêem, porque ninguém sabe que eu sou agente prisional. A minha famíila sabe, mais ninguém."
(DEPOIMENTO DE UMA AGENTE DA SECRETARIA DE SEGURANÇA DO ESTADO DE SANTA CATARINA, BRASIL, QUE, NO MOMENTO DA GRAVAÇÃO DO VÍDEO-LABORATÓRIO [de evidente qualidade já-profissional] TRABALHAVA NO PRESÍDIO FEMININO DE FLORIANÓPOLIS (nem todas as pessoas exibiram seus rostos à câmara videográfica que as gravava), concedida a duas estudantes de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina)
A criminalização das drogas e as políticas de tolerância zero levaram a um aumento acentuado da população carcerária. No Brasil, desde a entrada em vigor da nova legislação sobre as drogas, em 2006, a população carcerária subiu 37%. Isso pode ser explicado pelo fato de grande parte das pessoas presas desde então acusadas de tráfico de drogas serem rés primárias, como mediu pesquisa da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). (...)"
Internas no Espírito Santo: maioria das presas nos últimos cinco anos foi acusada de tráfico. Foto: Romero Mendonça/Secom ES
"A gente é um documentário realizado pelas alunas Daniele Carvalho e Juliana Gomes, do curso de Jornalismo da UFSC. Gravado em alta definição, o vídeo apresenta três agentes prisionais do Presídio Feminino de Florianópolis. Seu João, um policial militar aposentado, Aline, agente prisional há dois meses, e Marcela, a veterana do local, são as pessoas que mostram o rosto para contar essa história."
Pamplona foi fundada em 74 a.C. pelo general romanoPompeu sobre um povoado de vascão já existente chamado Iruña ou Bengoda. Após as invasões bárbaras no século VI, a cidade fez parte do Reino Visigótico de Toledo e, a partir do século VIII, do Al-Andalus muçulmano. Durante a primeira metade do século IX a nobreza local, aliada à família muladiBanu Qasi, conseguiu consolidar um reino cristão vassalo dos muçulmanos, o Reino de Pamplona, que depois se tornaria o Reino de Navarra e se tornou completamente independente em 905. O reino teve o seu auge no século XI, quando chegou a ser o mais poderoso reino ibérico cristão. Em 1512 a cidade foi ocupada por tropas castelhanas de Fernando, o Católico, tendo o reino navarro sido oficialmente anexado à coroa espanhola em 1521. A maior parte dos nacionalistas vascos considera Pamplona uma das capitais do País Basco (em basco: Euskal Herria). (...)"
Estudante finalista do curso de Ciências da Comunicação: Jornalismo, Assessoria e Multimédia, Tatiana Ourique está a cumprir o seu estágio curricular no Gabinete Multimédia em Angra do Heroísmo.
É o resultado da frutuosa cooperação entre o Gabinete e a Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
Tatiana Ourique tem desenvolvido entretanto algum trabalho de televisão, realizando reportagens para o programa Açores VIP.
"Portrait of Robert E. Lee, by John Adams Elder: Confederate General Robert E. Lee (1807-1870, painting from c. 1865) commanded the powerful and successful Army of Northern Virginia. In 1865, he was given command of all southern armies [Photo Credit: Corcoran Gallery of Art/CORBIS].")
"(...) João Batista Libero Badaró (1798-1830), jornalista, político e médico, é considerado um mártir da liberdade de imprensa. Nasce em Laigneglia, Itália, e estuda nas universidades de Turim e Pávia. Radicado no Brasil, destaca-se pela defesa e propaganda dos princípios liberais na imprensa paulista durante o reinado de dom Pedro I. Em 1829, funda o jornal O Observador Constitucional, onde faz críticas ao autoritarismo de dom Pedro I. Na noite de 20 de novembro de 1830, os estudantes do Curso Jurídico de São Paulo promovem uma passeata para comemorar a revolução liberal que, na França, depusera o rei Carlos X. Durante a manifestação, Libero Badaró é assassinado por desconhecidos. Pouco antes de morrer, teria dito: "Morre um liberal, mas não morre a liberdade". Sua morte acelera a crise política do primeiro reinado: mais de 5 mil pessoas comparecem ao enterro e multiplicam-se as manifestações pela renúncia do imperador. (...)"
"LANÇAMENTO DE 'DIÁRIO CARIOCA' - O Auditório Machado de Assis recebe na próxima 6ª, dia 18, o lançamento de “Diário Carioca – o jornal que mudou a imprensa brasileira”. O livro da jornalista Cecília Costa narra a trajetória de um dos mais relevantes jornais do país. Fundado em 1928, o pequeno órgão da imprensa alcançou circulação nacional. Suas inovações influenciaram o moderno jornalismo brasileiro e sobreviveram ao fim da publicação, que encerrou as atividades em 1965. O evento começa às 16h na Biblioteca Nacional (Rua México, s/ nº - Centro – Rio de Janeiro-RJ – acesso pelo jardim). A obra faz parte da coleção "Cadernos da Biblioteca Nacional" e está disponível para download na BN Digital: http://bit.ly/JfNlzY")
Avenida con el nombre de Francisco Tomás y Valiente en la Universidad Autónoma de Madrid
"Museu nos EUA honra três jornalistas brasileiros mortos em 2011
14/05/2012 14h06
Em Washington
O Museu da Imprensa de Washington inscreveu em seu memorial nesta segunda-feira os nomes de 19 jornalistas latino-americanos falecidos em 2011 no exercício da profissão, dentre eles três brasileiros.
Foto 40 de 81 - Rostos de jornalistas falecidos são expostos no Museu da Imprensa, em Washington, nos EUA. Os americanos realizam uma cerimônia para homenagear 70 jornalistas mortos em 2011, entre eles três brasileiros -- Gelson Domingos da Silva, repórter cinematográfico da Band; Edinaldo Figueiroa, do jornal O Serrano; e Luciano Leitão Pedrosa, da TV Vitória. Ao todo, o Museu da Imprensa estampa o rosto de 2.156 profissionais do ramo mortos desde 1837 em todo o mundo
Karen Bleier/AFP
Entre os 70 jornalistas que morreram enquanto trabalhavam no ano passado estão os brasileiros Gelson Domingos da Silva, repórter cinematográfico da Band, Edinaldo Figueiroa, do Jornal O Serrano, e Luciano Leitão Pedrosa, da TV Vitória.
Já o Chile contabilizou a morte de cinco profissionais da imprensa, todos eles repórteres da televisão nacional, que viajavam a bordo de um avião que se acidentou quando se dirigia à zona do país devastada por um terremoto e um tsunami em 2010.
Com este registro, o Chile se uniu de forma excepcional ao grupo de países mais perigosos do mundo para os jornalistas, formado por Líbia (cinco falecidos também) e logo atrás de Iraque e Paquistão (sete cada um).
À exceção deste acidente aéreo, os demais repórteres, colunistas, fotógrafos e cinegrafistas que morreram na América Latina foram assassinados por suas investigações sobre o crime organizado, a corrupção local ou por sua cobertura da vida política em seu país.
Quatro foram assassinados no México, dois no Peru, um em El Salvador, um na Guatemala, um em Honduras, um na República Dominicana e um no Panamá.
"Nossos repórteres foram difamados, intimidados, espancados, sequestrados; granadas foram lançadas contra suas portas. E, ainda assim, se apresentam todos os dias para trabalhar para garantir que a verdade seja dita", declarou Alejandro Junco, presidente do Grupo Reforma, um dos conglomerados de imprensa mais importantes do México, convidado especial do evento.
O Museu da Imprensa americano, inaugurado em 2008, abriu nesse mesmo ano o memorial, que contém até agora 2.156 nomes de jornalistas falecidos desde 1837 em todo o mundo."
HOMENAGEANDO OS PROFESSORES E ESTUDANTES DE JORNALISMO
DO MUNDO INTEIRO, NAS PESSOAS DAS ENTÃO ALUNAS DE
JORNALISMO DA UFSC, FLORIANÓPOLIS-SC, BRASIL,
DANIELE CARVALHO E JULIANA GOMES, QUE
PLANEJARAM, GRAVARAM E EDITARAM, COMO ATIVIDADE ACADÊMICA
REGULAR A GRANDE REPORTAGEM EM VÍDEO INTITULADA
A GENTE (sobre problemas do cotidiano de apenadas, em
unidade prisional na qual estavam cumprindo sentenças judiciais
de privação de liberdade), OS SENHORES CÂMERAS, ELETRICISTAS, OS
RESPONSÁVEIS PELA GUARDA E MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS
AUDIOVISUAIS DA FACULDADE, ILUMINADORES CENOGRÁFICOS E
MOTORISTAS DAQUELA UNIVERSIDADE, QUE DÃO APOIO
AOS ALUNOS QUANDOS ESTES REALIZAM TOMADAS
VIDEOGRÁFICAS EXTERNAS - E COMO SENTIDA HOMENAGEM ÀS MEMÓRIAS
DE TODOS OS JORNALISTAS QUE MORRERAM TRABALHANDO OU
VITIMADOS POR ATENTADOS COVARDES REALIZADOS
POR INTERESSES CONTRARIADOS POR LINHAS ESCRITAS, DESENHOS,
GRAVAÇÕES MAGNÉTICAS OU ELETRÔNICAS DE ÁUDIOS,
FOTOGRAFIAS, VÍDEOS OU IMAGENS TELEVISIVAS - TRANSMITIDAS
AO VIVO - OU FILMES POR ELES DIVULGADOS
17.5.2012 - Destacam-se mundialmente algumas faculdades europeias e estadunidenses pela excelência do ensino de Jornalismo nelas oferecido - Na Espanha, por exemplo, uma Faculdade de Jornalismo foi fundada pela Universidade Autônoma de Madri, em frutuoso convênio com o jornal El País. F. A. L Bittencourt ([email protected])
"(...) Escolas de Jornalismo no Mundo
A primeira escola de Jornalismo do mundo foi a Washington College, fundada na Virgínia pelo general estadunidense Robert E. Lee em 1869. Nas décadas seguintes, foram sendo criados cursos semelhantes em outras universidades dos EUA e da Europa. Na Inglaterra, a primeira a ter uma escola de jornalismo foi a Universidade de Londres, a partir de 1920.
Atualmente, algumas das mais conceituadas escolas de jornalismo na América do Norte são a Columbia University Graduate School of Journalism, a E.W. Scripps School of Journalism, Berkeley Graduate School of Journalism (Universidade da Califórnia) e a Medill School of Journalism. Na Europa, existe a faculdade de jornalismo construída em parceria com a Universidade Autônoma de Madri e o jornal El País. (...)"
Más de la mitad de los directores de diarios nacionales, buena parte de los de informativos de las principales cadenas de radio y televisión, directores de agencias de noticias y de medios en Internet han estudiado Periodismo en la Facultad de Comunicación de la Universidad de Navarra.
El plan de estudios de la Licenciatura de Periodismo combina periodos de docencia teórica con otros de clases prácticas. Está diseñado para que cada alumno adquiera las destrezas de un profesional de la información y pueda manejar las herramientas que se utilizan en los principales diarios, televisiones y radios. Esta formación les permite enfrentarse con rigor a la selección y tratamiento de las noticias.
Plan de Estudios
materias troncales: de contenidos fundamentales, establecidas por el Ministerio con carácter común para todas las Universidades;
materias obligatorias: también de contenidos fundamentales, pero establecidas por cada Universidad;
materias optativas ofrecidas por cada Universidad: son asignaturas que el estudiante elige de entre las que se le ofrecen con este carácter;
materias de libre elección, con las que el estudiante puede configurar su propio currículum.
Distribución de los créditos:
Curso
TR
OB
OP
LE
1º
30
40
0
0
2º
38
26
0
16
3º
22
32
13
8
4º
30
14
23
8
Pueden otorgarse, por equivalencias de materias optativas, hasta 10 créditos por prácticas en empresas (hasta 5 créditos), trabajos académicamente dirigidos e integrados en el plan de estudios, o conocimientos de idiomas (francés, inglés y alemán) hasta 5 créditos.
El alumno de primer curso ha de matricularse en los créditos que establece el plan de estudios. Podrán continuar sus estudios todos los que hayan superado, al finalizar el primer año academico, al menos 20 créditos correspondientes a asignaturas troncales y obligatorias.
A partir del segundo año, la matrícula podrá oscilar entre un mínimo de 60 y un máximo de 90 créditos.
Quienes tengan asignaturas troncales y obligatorias pendientes de aprobación, tendrán que matricularse en primer lugar de esas materias.
Para acceder al Ciclo II de esta Licenciatura será necesario superar, como mínimo, el 80% de los créditos correspondientes a asignaturas troncales y obligatorias del Ciclo I. Quienes tengan pendientes de conseguir más de un 20% de créditos de estas materias no pueden matricularse en ese tipo de asignaturas del Ciclo II, sino sólo de aquellas que les falten del Ciclo I y si lo desean, en asignaturas optativas y de libre configuración del segundo ciclo.
En el último curso, los alumnos pueden matricularse de hasta un total de 100 créditos si de esta manera pueden finalizar la carrera. De lo contrario, el número máximo de créditos de la matrícula será 90."
"Más de la mitad de los directores de diarios nacionales, buena parte de los de informativos de las principales cadenas de radio y televisión, directores de agencias de noticias y de medios en Internet han estudiado Periodismo en la Facultad de Comunicación de la Universidad de Navarra.
El plan de estudios de la Licenciatura de Periodismo combina periodos de docencia teórica con otros de clases prácticas. Está diseñado para que cada alumno adquiera las destrezas de un profesional de la información y pueda manejar las herramientas que se utilizan en los principales diarios, televisiones y radios. Esta formación les permite enfrentarse con rigor a la selección y tratamiento de las noticias.
Plan de Estudios
materias troncales: de contenidos fundamentales, establecidas por el Ministerio con carácter común para todas las Universidades;
materias obligatorias: también de contenidos fundamentales, pero establecidas por cada Universidad;
materias optativas ofrecidas por cada Universidad: son asignaturas que el estudiante elige de entre las que se le ofrecen con este carácter;
materias de libre elección, con las que el estudiante puede configurar su propio currículum.
Distribución de los créditos:
Curso
TR
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1º
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Pueden otorgarse, por equivalencias de materias optativas, hasta 10 créditos por prácticas en empresas (hasta 5 créditos), trabajos académicamente dirigidos e integrados en el plan de estudios, o conocimientos de idiomas (francés, inglés y alemán) hasta 5 créditos.
El alumno de primer curso ha de matricularse en los créditos que establece el plan de estudios. Podrán continuar sus estudios todos los que hayan superado, al finalizar el primer año academico, al menos 20 créditos correspondientes a asignaturas troncales y obligatorias.
A partir del segundo año, la matrícula podrá oscilar entre un mínimo de 60 y un máximo de 90 créditos.
Quienes tengan asignaturas troncales y obligatorias pendientes de aprobación, tendrán que matricularse en primer lugar de esas materias.
Para acceder al Ciclo II de esta Licenciatura será necesario superar, como mínimo, el 80% de los créditos correspondientes a asignaturas troncales y obligatorias del Ciclo I. Quienes tengan pendientes de conseguir más de un 20% de créditos de estas materias no pueden matricularse en ese tipo de asignaturas del Ciclo II, sino sólo de aquellas que les falten del Ciclo I y si lo desean, en asignaturas optativas y de libre configuración del segundo ciclo.
En el último curso, los alumnos pueden matricularse de hasta un total de 100 créditos si de esta manera pueden finalizar la carrera. De lo contrario, el número máximo de créditos de la matrícula será 90."
Ótima oportunidade para jovens pesquisadores em jornalismo!
Estão abertas até o dia 10 de agosto de 2012 as inscrições para o Prêmio Adelmo Genro Filho de Pesquisa em Jornalismo (PAGF), concedido anualmente pela Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor).
A iniciativa tem por objetivo laurear àqueles que, por suas atividades, tenham contribuído significativamente para consolidar o Jornalismo como campo de conhecimento científico no Brasil. O prêmio é atribuído em quatro modalidades: Iniciação Científica e TCC, Mestrado, Doutorado e categoria Sênior. Este ano, na sétima edição, o PAFG conta com a coordenação do professor Leonel Azevedo de Aguiar, Coordenador do Curso de Comunicação Social da PUC-Rio. Além de destacar a importância acadêmica do PAFG para a carreira profissional dos premiados, Aguiar ressalta que a iniciativa da SBPJor consolida a especificidade do campo do s estudos em jornalismo dentro da área da comunicação e da grande área das ciências sociais aplicadas. “A sétima edição do prêmio demonstra a qualidade teórica e o amadurecimento das pesquisas em jornalismo realizadas no país”.
Para a presidente da SBPJor, Dione Moura, a premiação é um reconhecimento muito importante e que contempla todas as etapas da vida de um pesquisador, desde os iniciantes até os acadêmicos cuja carreira já está consolidada. “O PAFG permite dar visibilidade ao trabalho realizado nas universidades e instituições de pesquisa de todas as regiões do país” explica Dione. Ainda segundo a presidente da Associação, a expectativa é de que além de aumentar o número de inscritos a cada ano, aumente também a diversidade das instituições a que estão filiados os participantes. “Queremos receber trabalhos de todo o Brasil”, complementa Dione.
Linha 1. Fundamentos do Jornalismo
Estudo dos pressupostos teóricos, princípios filosóficos, condicionantes e desdobramentos do jornalismo desde a modernidade. Privilegia-se nesta linha a observação do jornalismo como fenômeno específico dentro das sociedades complexas, com o objetivo de investigar sua fundamentação epistemológica e suas múltiplas dimensões conceituais. Considerando diferentes contextos espaciotemporais, a linha localiza o jornalismo em suas configurações como processo histórico e político, prática social, exercício ético e estético, mediação cultural, estratégia comunicativa, gênero de discurso e produção de conhecimento.
Linha 2. Processos e Produtos Jornalísticos
Estudos sobre o funcionamento do jornalismo a partir da análise de seus produtos e de seus processos de produção, com ênfase para as profundas mudanças porque passa a prática do jornalismo em decorrência da disseminação das Tecnologias da Informação e da Comunicação nas sociedades contemporâneas. Esta linha comporta pesquisas sobre os gêneros, formatos, conteúdos, linguagens, técnicas e tecnologias jornalísticas, assim como das organizações, políticas editoriais, rotinas, estratégias e mediações relacionadas aos seus processos de produção.
Data desconhecida, 1798, Laignelia, Itália
21/11/1830, São Paulo (SP)
Giovanni Battista Líbero Badaró (ou Dr. João Batista Líbero Badaró), jornalista, político e médico, formou-se pelas universidades de Turim e Pávia, na Itália.
Chegou ao Brasil em 1826, aos 28 anos de idade. Estabelecendo-se em São Paulo, filiou-se à corrente liberal que pregava a autonomia para o Brasil e participou de lutas políticas ligadas à independência.
Em 1829 fundou o jornal periódico "Observador Constitucional" onde denunciava os desmandos e excessos cometidos pelos governantes. Já no primeiro dia de circulação, escreveu: "Não devia vegetar no Brasil a planta do despotismo".
No dia 20 de novembro de 1830, Badaró sofreu um brutal atentado à bala. A primeira pessoa a socorrê-lo foi o estudante de direito Emiliano Fagundes Varela, pai do futuro poeta Fagundes Varela. Suas últimas palavras foram: "Morre um Liberal, mas não morre a Liberdade". No dia seguinte estava morto.
Um alto funcionário do Judiciário imperial chegou a ser processado como mandante do crime, mas foi absolvido, por falta de provas. Segundo historiadores, a ordem para matar Badaró pode ter partido do próprio imperador dom Pedro 1o.
A contribuição de Líbero Badaró para a defesa da liberdade de expressão vai além da tragédia pessoal. É seu um dos primeiros escritos publicados no Brasil em defesa da liberdade de imprensa, refutando sempre a tese de que os abusos praticados pela imprensa justificariam o cerceamento da liberdade.
Com sua morte, aumentaram o descontentamento e as manifestações de protesto contra o absolutismo de D. Pedro 1o, que abdicou em 7 de abril de 1831."