ALGUMAS DIGRESSÕES SOBRE O BRASIL ATUAL
Por Cunha e Silva Filho Em: 17/03/2023, às 14H45
ALGUMAS DIGRESSÕES SOBRE O BRASIL ATUAL
CUNHA E SILVA FILHO
É SABIDO que o mundo todo, a nossa Terra, mudou muito e muito e, para tanto, tomo por exemplo o nosso país, Brasil, hoje dominado pela chamada esquerda e com um gigantesco número de ministérios. Será tão necessário aumentar tanto os ministérios Não se poderia sintetizá-los em número bem menor? Minhas razões básicas: a) esse gigantismo de ministérios me soa a cabides de empregos e não necessariamente a mudar-se a fisionomia do país a uma formato ou arcabouço novo e produtivo.
Há, pois, ministros demais e isso não bom para o país malgrado este seja de dimensões continentais; b) o país forçosamente gastará muito só com os salários desse excesso de ministros e, pelo que vejo, são salários altos acarretando mais gastos com o Executivo. O fato é que, sendo assim, fica até mais complexo para que o Presidente Lula possa fiscalizar melhor cada desempenho de tantas Pastas Ministeriais. A verdade é que essa cultura de gastança vem de longe, vem desde a vinda de Dom João VI corrido de Portugal com medo da invasão napoleônica.
Outra censura que poderia fazer: Lula viaja muito, já viajou mundo afora nos dois outros mandatos presidenciais. Ora, é certo que um presidente da República necessita de conversar com outros mandatários no exterior, mas para que temos o Ministérios das Relações Exteriores com diplomatas competentes que bem poderiam intermediar contatos de natureza geopolítica. econômica e tecnológica com outros Chefes de Estado. No meu juízo, o melhor para um Presidente que deseje se manter em sintonia com o que há de errado (e ainda há muito de errado e injusto) no país, como, por exemplo, a criminalidade em altíssima escalada, sobretudo agora que a bandidagem se instalou no Rio Grande do Norte competindo, com a força bélica, com as autoridades militares e civis, porquanto o que ocorre em Natal, capital do Rio Grande do Norte, é vergonhoso para a integridade e segurança nacionais, as quais, através do uso das forças militares do estado potiguar e junto cm as forças da União, a fim de debelar de imediato essa horda de selvageria de criminosos em verdadeiro estado de terrorismo no qual meliantes destroem o patrimônio público, explodem bancos e edifícios públicos e matam inocentes, criando, por assim dizer, um estado paralelo dominado por quadrilhas poderosas.
Não podemos aceitar que o nosso país vire, como na Cidade do Cabo, na África do Sul, um pandemônio de facínoras que dominam comunidades pobres(em geral, pequenos coomerciantes locais e a própria comunidade) ) vítimas de extorsão impostas por chefes de organização criminosas.
O Rio de Janeiro e São Paulo são dois outros exemplos de idades altamente perigosas, ou seja são cidades metrópoles divididas com espaços de marginais disputando domínios nas inúmeras favelas. Desarmar comunidade dominadas por traficantes e milícias armadas até os dentes é dever do Executivo nacional, junto de governadores de cada estado da Federação.
A criminalidade ali está tomando o espaço das forças militares. Isso é vergonhoso para a imagem da estrutura do Estado Brasileiro. É questão de Segurança Nacional e ao mesmo tempo ausência de pulso do Executivo. Se não tomarem as urgentíssimas providências enérgicas naquele estado da Federação, o Brasil perde o respeito dos seus cidadãos que aguardam para ontem a presença do poder de segurança, resguardo de vidas e. repito, do patrimônio público, obrigação do Executivo.
O envio da Guarda Nacional é muito pouco para desbaratar a onda tsunâmica de criminosos que desejam instalar um estado de pavor numa capital brasileira. Onde está o governador daquele estado, que é o comandante em chefe da Polícia Militar? O combate aguerrido do poder republicano e da manutenção da lei e da ordem pública cabe ao governador, assim como ao Executivo através da autoridade maior, o presidente da República. A incolumidade material e humana tem que ser exercida literalmente. Do contrário, pode até haver continuidade de beligerância de organizações criminosas em outros estados do país.
O Brasil necessita de solucionar ao máximo o grave problema das facções criminosas estancando o uso de armas pesadas e artefatos letais e mãos de delinquentes, que só poderiam ser empregados numa guerra entre países ou numa guerra civil. Sou a favor de que o ministro da Defesa seja um competente Militar das Forças Armadas. Um ministro civil não tem a experiência e o devido expertise de lidar com assuntos mais complexos que só um militar de alta patente poderia ter.