Ainda somos o País do Futuro?
Por Cunha e Silva Filho Em: 07/07/2021, às 22H14
AINDA SOMOS O PAÍS DO FUTURO?
CUNHA E SILVA FILHO
Que portentoso vídeo acabei de ver, enviado a mim, numa mensagem do Messenger, sobre a vida social e cultural japonesa!
Deve ser visto sobretudo pelos Presidentes de Repúblicas ( caso típico do nosso país que dá as costas para a efetiva formação moral e educacional de crianças que serão adultos responsáveis) .
O Brasil e grande parte da América Latina, da América do Sul, da América Central e do próprio EUA não são países que possam ser exemplos de dignidade humana em todos os níveis da pirâmide social, com menos desigualdade e muito investimento efetivo e fiscalizado na área da Educação e do Ensino.
Urge que as autoridades responsáveis pelos setores da educação da crianças e adolescentes tomem vergonha na cara e se espelhem no exemplo magnífico da vida social japonesa, onde a sociedade respeita e valoriza os seus professores e lá não escarnecem da nobre e imprescindível classe dos professores de todos os níveis.
O velho no Japão é reverenciado.Aqui no Brasil é descartado de muitos de seus direitos de cidadão.
Ter-se-ia de escrever um livro mostrando toda essa deformação moral em que políticos coniventes com governos autoritários e alguns empresários corruptos continuam a manter o país na miséria social, violência no quotidiano do povo que é obrigado a resolver seus problemas e tem que sair de casa. A violência crônica, a falta de segurança, de escolas públicas de qualidade, de hospitais sucateados e entregues às traças enquanto os donos dos três poderes vivem como nababos e mordomias que nunca acabaram nem vão acabar enquanto o povo for alienado e imbecilizado por programas de TV de baixíssimos níveis morais .Vergonha Nacional!
Quando seremos um país sério? Que eu saiba, continuamos, em alguns setores, patinando na miséria e na impunidade crônicas.
Que país é esse? De Gaulle (1890-1970) tinha razão ou foi mal interpretado pelos críticos que não são concordes com tal declaração? Porém, a frase ficou no imaginário dos brasileiros escaldados e descrentes de uma melhoria de vida e de desenvolvimento social ainda a ser atingidos pelos nossos governos federal,estaduais e municipais.
Pelé, um gênio do futebol de todos os tempos, tinha razão ao declarar que o nosso povo não sabe votar? O livro (ensaio) de Stefan Zweig (1881-1941) "Brasil, país do futuro," (1881-1942) virou, no título, uma forna de os brasileiros não acreditarem num país que adia as reformas sociais que atrasam cruelmente um povo analfabeto ou analfabeto funcional esbulhado ainda em muitos de seus direitos de cidadania.Como será esse Brasil no futuro? Não tenho bola de cristal.Contudo, não sejamos céticos demais nem tampouco ingênuos demais. "Qui vivra verra!"
Postado por Cunha e Silva Filho às 08:20