A voragem, de Rivera: realismo pré-mágico ou "já mágico"?

A questão é sutil e não será resolvida aqui, onde, no entanto, deverá ser suavemente introduzida.

 

 

 

 

 

 

 

(http://evelynesliterature.blogia.com/2009/062201-realismo-magico.php

 

 

 

"(...) SEGUNDA PARTE - Ó selva, esposa do silêncio, mãe da solidão e da neblina! Que destino maligno me deixou prisioneiro em teu cárcere verde? Os pavilhões das tuas ramagens, como uma imensa abóbada, sempre estão sobre minha cabeça, entre a minha aspiração e o céu claro, que só entrevejo quando tuas copas estremecidas movem o seu marulho, na hora dos teus crepúsculos angustiosos. Onde estará a estrela querida que de tarde passeia nas lombadas? Aquela celagem de ouro e púrpura com que se veste o anjo dos poentes, por que não treme em sua cúpula? Quantas vezes minha alma suspirou adivinhando através de teus labirintos o reflexo do astro que empurpura as lonjuras, para os lados do meu país, onde há lhanuras inesquecíveis e cumes de coroa branca, em cujos picos me vi à altura das cordilheiras! (...)" 

(JOSÉ EUSTASIO RIVERA, A Voragem, tradução de Reinaldo Guarany, Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1982, p. 87)

 

 

 

TEORIA DA LITERATURA: REPRODUÇÃO

DE IMAGEM DA CAPA DE COLETÂNEA

COM ARTIGO DE HUMBERTO NUÑEZ-FARACO (*)

SOBRE O ROMANCE DE RIVERA

(Sem a legenda acima redigida:

http://www.buscalibros.cl/libro.php?libro=1735651,

onde consta, também:

"A Companion To Magical Realism

por Hart, Stephen M. (edt)/ Ouyang, Wen-chin (edt);

Formato: Tapa dura (Hardcover)
Tema: LITERARY CRITICISM / American / General
Tags: Spanish American fiction, 20th century, History and criticism, Fiction, Magic realism (Literature)
Editorial: Boydell & Brewer Inc
Idioma: Inglés
Estado: Nuevo
ISBN: 1855661209    
ISBN 13: 9781855661202    
Páginas: 293
Peso: 454 gramos")

(*) - Professor do Departamento de Espanhol e Estudos Latinoamericanos da University College London / London's Global University

 

 

 

DEPARTAMENTO DE NEIVA, COLÔMBIA

(http://www.answers.com/topic/neiva)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://articulo.mercadolibre.com.ar/MLA-58154544-libro-la-voragine-jose-eustasio-rivera-_JM)

 

 

 

(http://aligatoo.blogspot.com/2008_06_22_archive.html)

 

 

(http://www.wook.pt/ficha/la-voragine-/a/id/3728983)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://isaiaspenag.blogspot.com/2008/12/la-vorgine-libre.html)

 

 

 

(http://br.gojaba.com/book/2270516/A-Voragem-Jos%C3%A9-Eustasio-Rivera)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://cidadesaopaulo.olx.com.br/livro-a-voragem-jose-eustasio-rivera-iid-63636248)

 

 

 

 

   

(http://www.librarything.com/work/1188279/covers/)

 

 

 

 (http://catalogo.reicolombia.com/index.php?manufacturers_id=38)

 

 

 

Joseeustaciorivera1.png
 

 

 

 

 

 

 

 

 

José Eustasio Rivera

(http://es.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Eustasio_Rivera;

sendo que, em

http://www.lablaa.org/blaavirtual/biografias/rivejose.htm,

pode-se ler, sobre a mesma fotografia:

"Fotografía de autor anónimo, Nueva York, ca. 1928. Patronato de Artes y Ciencias, Bogotá")

 

 

 

 

"Obras [DE RIVERA]

  • Tierra de promisión (1921), libro de sonetos.
  • La vorágine (1924), su obra más famosa. Un libro descarnado sobre la verdadera selva, la vida de un hombre que deja todo en azares del destino. El manuscrito de esta obra es conservado actualmente por la Biblioteca Nacional de Colombia, en Bogotá".

(http://es.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Eustasio_Rivera)

 

 

"(...) Su primera obra es un libro de poemas Tierra de promisión (l92l), con la que alcanza cierta notoriedad. Pero es su segunda y última obra, La Vorágine, la que hace de Rivera un clásico de la narrativa realista pre-mágica, hasta el punto de ser considerada por muchos como la gran novela de la selva latinoamericana.

'...Los que un tiempo creyeron que mi inteligencia irradiaría extraordinariamente, cual una aureola de mi juventud; los que se olvidaron de mí apenas mi planta descendió al infortunio; los que al recordarme alguna vez piensen en mi fracaso y se pregunten por qué no fui lo que pude haber sido, sepan que el destino implacable me desarraigó de la prosperidad incipiente y me lanzó a las pampas, para que ambulara vagando, como los vientos, y me extinguiera, como ellos, sin dejar más que ruido y desolación' ".

(Editorial Multimedia,

http://www.los-poetas.com/c/riverbio.htm,

webmaster: Justo S. Alarcón) 

 

 

 

"(...) La novela [A VORAGEM] recoge un camino por los diferentes paisajes de Colombia a través del recorrido del protagonista, Arturo Cova. Comienza en la ciudad, de la que sale para refugiarse en el llano, desde donde finalmente se dirige y se adentra en la jungla, en la selva, donde unos trabajadores en estado de semi-esclavitud extraen el caucho. Es una historia simple, que comienza de una determinada manera para transformarse y adaptarse al lugar en que suceden los hechos.

El estilo del principio, en la ciudad, es convencional, casi costumbrista. Después pasa a una narración neutra, casi aburrida, en el llano. Y finalmente llega una apasionante y vertiginosa manera de contarnos su relato en la selva cauchera. Ahí está la esencia de la novela, ese lugar donde apenas se sobrevive: cómo llegar y cómo salir (o no) de la selva.

El gran mérito del libro es trasladarnos al paisaje, al entorno de la historia con todas las herramientas que el autor tiene a su alcance, aún a riesgo de que algunos lectores se desconecten. Es como si la selección que hace por sí misma la selva o los esfuerzos que hay que hacer para sobrevivir allí tuvieran su paralelo en la propia redacción de la historia. El libro tiene un propósito: llegar a la selva como se debe llegar a la esencia de las cosas, paso por paso, con la preparación adecuada, superando fases. Como un camino iniciático".

Portal Glífico, Seção Palabras (siempre) inacabadas, "Un libro: 'La vorágine' de José Eustasio Rivera", 3.1.2010,

http://glifico.wordpress.com/about/

 

 

 

 

                                                           Ao Emb. Dr. Eustasio Rivera (advogado, poeta e parlamentar),

                                                           evocando a sua memória, ao

                                                           povo da República de Colombia, aos Srs. e Sras.

                                                           Rodrigo Arenas Betancourt (escultor),

                                                           Sylvia Patiño (editora e fotógrafa),

                                                           Claudia Suarez (fotógrafa),

                                                           Justo Alarcón (editor de portal de poesia),

                                                           Carlos Puyo Delgado (jornalista),

                                                           Reinaldo Guarany (tradutor) e ao  

                                                           Prof. Dr. Nuñez-Faraco, em sentimento fraterno de

                                                           admiração e respeito  

                            

 

                                  

6.4.2010 - A questão principal parece ser (pelo menos aqui) talvez se "livrar", durante umas duas semanas, de romances, filmes e teorias literárias e... viajar para o interior! - Rivera foi realista pré-magico no seu clássico romance amazônico A voragem? Não sei. Só sei que será iniciada, aqui, a tentativa de verificação dos elementos possivelmente pré-mágicos dessa obra, de acordo com o Prof. H. Nuñez-Faraco. A hipótese de base - ou melhor, o PRESSUPOSTO (a crença) - é brutalmente compreensível: É PRECISO IR LÁ (ou a correspondentes interiores brasileiros, quando se perceba que existe segurança na viagem). Questões tidas como "menores" (prosaicas e triviais), do tipo "há verossimilhança nos momentos apontados por Nuñez-Faraco?", "existe exagero em A voragem?" e outras do mesmo calibre - como se verá em futuro próximo - ficam em primeiro plano. As primeiras questões colocadas devem estar circunscritas no território do óbvio, uma vez que ninguém, neste espaço de crítica e discussão, ousará REDEFINIR O REALISMO MÁGICO A PARTIR DA OBRA DO COLOMBIANO EUSTASIO RIVERA [Isso não significa preconceito contra abordagens mais profundas e radicais, que podem até ser mencionadas, talvez elogiosamente]. O que importa, contudo, é simples: EXISTE NO MUNDO DA EXPERIÊNCIA O POSSÍVEL exagero DE RIVERA? PODE-SE VER "a coisa"? Quando se chegar a esse ponto - META SEDENTAMENTE BUSCADA -, NÃO MAIS SE ESTARÁ FALANDO DE LITERATURA, DE SIGNOS VERBAIS, NEM DE TEXTOS ABSOLUTAMENTES GENIAIS (como o de Rivera, que parece que foi um precursor do realismo mágico latinoamericano, além de apresentar denúncias impressionantes), mas já se estará mergulhando, empiricamente, na... Amazônia. No cerne dela - e é preciso ter dinheiro para chegar até lá, para se falar num português bem claro (essa é a razão pela qual a viagem poderá, talvez, ser adiada), ou seja, falar daquilo que, possivelmente LÁ ESTÁ, verificado por lentes contidas e sensatas ou exageradas e quase alucinadas. Afinal, esta Coluna não é, propriamente, literária. Mas, como ela não deseja ser estritamente científica... Vejamos onde se poderá chegar, quando por assim dizer LARGARMOS O TEXTO e penetrarmos, concretamente - viajando (se isso for materialmente possível, como acima já se ponderou) - o "meio do mato". O importante é dialogar com um morto, no caso, com um morto ilustre (ilustríssimo) José Eustasio Rivera, homenageando, também, necessariamente, o povo colombiano, que, certamente, terá muito contribuído na construção desse monumento da cultura latinoamericana (dos brasileiros, também, portanto), o romance LA VORÁGINE. Bem, se há falhas e lacunas naquilo que acima se escreveu, a pior - e aí se trata de ERRO, mesmo - é a de que RIVERA ESTÁ MORTO. Nada mais enganoso.  F. A. L. Bittencourt ([email protected])

 

"VIDA Y OBRA DE JOSÉ EUSTASIO RIVERA
 
JOSÉ EUSTASIO RIVERA
(1889 - 1928)
 
José Eustasio Rivera nace en Neiva, Colombia, en l889, y muere en Nueva York en diciembre de l928. Fue maestro normal en l909 y doctor en derecho por la Universidad Nacional de Bogotá en l9l7. Después de ser diputado al Congreso desempeñó el cargo de inspector del gobierno en las explotaciones petrolíferas de la región del Magdalena y, posteriormente, formó parte de la comisión delimitadora de fronteras entre su país y Venezuela. Estos encargos lo llevaron de nuevo a la misma selva que había sido fronteriza con su ciudad natal, y es esta selva lo que inspira la creación literaria del autor, recuperando en él las raíces de su infancia y la fantasía de su juventud.
 
Su primera obra es un libro de poemas Tierra de promisión (l92l), con la que alcanza cierta notoriedad. Pero es su segunda y última obra, La Vorágine, la que hace de Rivera un clásico de la narrativa realista pre-mágica, hasta el punto de ser considerada por muchos como la gran novela de la selva latinoamericana.
 
"...Los que un tiempo creyeron que mi inteligencia irradiaría extraordinariamente, cual una aureola de mi juventud; los que se olvidaron de mí apenas mi planta descendió al infortunio; los que al recordarme alguna vez piensen en mi fracaso y se pregunten por qué no fui lo que pude haber sido, sepan que el destino implacable me desarraigó de la prosperidad incipiente y me lanzó a las pampas, para que ambulara vagando, como los vientos, y me extinguiera, como ellos, sin dejar más que ruido y desolación".
 
ESTA NOCHE
 
Esta noche el paisaje soñador se niquela
con la blanda caricia de la lumbre lunar;
en el monte hay cocuyos, y mi balsa que riela
va borrando luceros sobre el agua estelar.
 
El fogón de la prora, con su alegre candela,
me enciende en oro trémulo como a un dios tutelar;
y unos indios desnudos, con curiosa cautela,
van corriendo en la playa para verme pasar.
 
Apoyado en el remo avizoro el vacío,
y la luna prolonga mi silueta en el río;
me contemplan los cielos, y del agua al rumor
alzo tristes cantares en la noche perpleja,
y a la voz del bambuco que en la sombra se aleja,
la montaña responde con un vago clamor".
 

(http://aprenderespanholesfacil.spaces.live.com/blog/cns!458DBFE672F45FA3!445.entry)

 

 

"Magical-realist elements in José Eustasio Rivera's the Vortex

 
Nuñez-Faraco, H. (2005) Magical-realist elements in José Eustasio Rivera's the Vortex. In: Hart, S.M. and Ouyang , W.-C., (eds.) A companion to magical realism. Monografias A: Hispanic Studies. Tamesis Books/ Boydell & Brewer, Woodbridge, UK, pp. 114-122.

Full text not available from this repository.

Abstract

Book description: This new Companion to Magical Realism provides an assessment of the world-wide impact of a movement which was incubated in Germany, flourished in Latin America and then spread to the rest of the world. It provides a set of up-to-date assessments of the work of writers traditionally associated with magical realism such as Gabriel García Márquez [in particular his recently published memoirs], Alejo Carpentier, Miguel ngel Asturias, Juan Rulfo, Isabel Allende, Laura Esquivel and Salman Rushdie, as well as bringing into the fold new authors such as W.B. Yeats, Seamus Heaney, José Saramago, Dorit Rabinyan, Ovid, María Luisa Bombal, Ibrahim al-Kawni, Mayra Montero, Nakagami Kenji, José Eustasio Rivera and Elias Khoury, discussed for the first time in the context of magical realism. Written in a jargon-free style, and with all quotations translated into English, this book offers a refreshing new interdisciplinary slant on magical realism as an international literary phenomenon emerging from the trauma of colonial dispossession. The companion also has a Guide to Further Reading.

Type: Book chapter
Title: Magical-realist elements in José Eustasio Rivera's the Vortex
Publication status: Published
ISBN-13: 9781855661202
RAE 2008 Unit of Assessment: 55
Publisher version: http://www.boydell.co.uk/55661209.HTM
Language: English
Additional information: Please see http://eprints.ucl.ac.uk/11964 and http://eprints.ucl.ac.uk/13980 for related items
UCL Eprints classification: UCL Departments and Research Centres > UCL Arts and Humanities > Department of Spanish and Latin American Studies".

(http://eprints.ucl.ac.uk/13070/)

 

 

 


"En esta fotografía tomada  el 23 de noviembre  cuando se realizó el primer vuelo entre Nueva York y Bogotá, aparecen de izquierda a derecha: Carlos Puyo Delgado, Benjamín Méndez - el piloto - y José Eustasio Rivera"

(http://www.verbienmagazin.com/CentralVoragine.html)

 

 

 


'
Carlos Puyo Delgado, decano del periodismo en Colombia, trabajaba como corresponsal en Nueva York, cuando murió José Eustasio Rivera'

(http://www.verbienmagazin.com/CentralVoragine.html)

 

 

===

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

'ESCULTURA DE RODRIGO ARENAS BETANCOURT

HOMENAJE A JOSE EUSTASIO RIVERA EN NEIVA HUILA
 
FOTOGRAFIA DE CLAUDIA SUAREZ
 
 
 
                                                           LOS POTROS
 
                                                               Jose Eustasio Rivera
 
Atropellados por la Pampa suelta
los raudos potros en febril disputa;
hacen silbar sobre la sorda ruta
los huracanes en su crin revuelta.

Atrás dejando la llanura envuelta
en Polvo, alargan la cerviz enjuta.
Y a su carrera retumbante y bruta
cimbran los pinos y la palma esbelta

Ya cuando cruzan el austral peñasco
vibra un relincho por las altas rocas;
entonces paran el triunfante casco,

resoplan roncos, ante el sol violento.
Y alzando en grupo las cabezas locas
oyen llegar el retrasado viento'.

                                                                (http://andaquies.blogspot.com/

 

===

 

"TRAILER"

Como singela homenagem brasileira a RODRIGO ARENAS BETANCOURT,

a próxima matéria textual a ser apresentada nesta Coluna "Recontando estórias

do domínio público" será um ensaio do Prof. Luiz Ribeiro (carioca, residente

em Brasília), que também é ESCULTOR, e, além de lecionar disciplinas de

nível superior, na rede superior particular do Distrito Federal (Brasil), é

professor de Artes da Secretaria de Educação do DF.  O uso do termo

'trailer', no título desta indicação, deve-se ao fato de que Ribeiro trata

da SÉTIMA ARTE no texto que aqui leremos - e que já recebi via e-mail.

 

Coluna "Recontando..."

 

===

 

BIOGRAFIA DE EUSTASIO RIVERA

[COM A INFORMAÇÃO DE QUE A

CIDADE ONDE NASCEU O GRANDE

ESCRITOR COLOMBIANO HOJE

SE CHAMA RIVERA]

RIVERA, JOSÉ EUSTASIO, "Creador: UMAÑA, Claudia" [Biblioteca Luis Ángel Arango / Banco de La República de Colombia]

GRAN ENCICLOPEDIA DE COLOMBIA - BIOGRAFÍAS - CIRCULO DE LECTORES: 

http://www.lablaa.org/blaavirtual/biografias/rivejose.htm

 

 

===

 

 

 

ÍNDIICE DA COLETÂNEA QUE CONTÉM

 

O ARTIGO DE NUÑEZ-FARACO SOBRE

A VORAGEM 

"Resumen del libro
Publisher Summary 1
"A refreshing new interdisciplinary slant on magical realism as an international literary phenomenon emerging from the trauma of colonial dispossession"--Provided by publisher.
 
Publisher Summary 2
A refreshing new interdisciplinary slant on magical realism as an international literary phenomenon emerging from the trauma of colonial dispossession.
 
Publisher Summary 3
This new Companion to Magical Realism provides an assessment of the world-wide impact of a movement which was incubated in Germany, flourished in Latin America and then spread to the rest of the world. It provides a set of up-to-date assessments of the work of writers traditionally associated with magical realism such as Gabriel García Márquez (in particular his recently published memoirs), Alejo Carpentier, Miguel ngel Asturias, Juan Rulfo, Isabel Allende, Laura Esquivel and Salman Rushdie, as well as bringing into the fold new authors such as W.B. Yeats, Seamus Heaney, José Saramago, Dorit Rabinyan, Ovid, María Luisa Bombal, Ibrahim al-Kawni, Mayra Montero, Nakagami Kenji, José Eustasio Rivera and Elias Khoury, discussed for the first time in the context of magical realism. Written in a jargon-free style, and with all quotations translated into English, this book offers a refreshing new interdisciplinary slant on magical realism as an international literary phenomenon emerging from the trauma of colonial dispossession. The companion also has a Guide to Further Reading. Stephen Hart is Professor of Hispanic Studies, University College London and Doctor Honoris Causa of the Universidad Nacional Mayor de San Marcos, Lima, Peru. Wen-chin Ouyang lectures in Arabic Literature and Comparative Literature at the School of Oriental and African Studies, London.
 


 
Tabla de Contenidos del libro
Acknowledgements   ix  
Introduction: Globalization of Magical Realism: New Politics of Aesthetics   1 (1)
  Magical Realism: Style and Substance
  1 (12)
  Stephen M. Hart
  Magical Realism and Beyond: Ideology of Fantasy
  13 (7)
  Wen-Chin Ouyang
  Familiar Grounds, Novel Trajectories: The Fantastic, the Real and Magical Realism
  20 (5)
  Stephen M. Hart
  Wen-Chin Ouyang
  PART I: GENEALOGIES, MYTHS, ARCHIVES
 
  Introduction
  25 (3)
  Stephen M. Hart
  Swords and Silver Rings: Magical Objects in the Work of Jorge Luis Borges and Gabriel Garcia Marquez
  28 (18)
  Lois Parkinson Zamora
  The Presence of Myth in Borges, Carpentier, Asturias, Rulfo and Garcia Marquez
  46 (9)
  Donald L. Shaw
  The Earth as Archive in Bombal, Parra, Asturias and Rulfo
  55 (12)
  Julia King
  Stephen M. Hart
  Alejo Carpentier's Re-invention of America Latina as Real and Marvellous
  67 (12)
  Jason Wilson
  The Golden Age Myth in Gabriel Garcia Marquez's One Hundred Years of Solitude and Ovid's Metamorphoses
  79 (9)
  Lorna Robinson
  Lessons from the Golden Age in Gabriel Garcia Marquez's Living to Tell the Tale
  88 (15)
  Efrain Kristal
  PART II: HISTORY, NIGHTMARE, FANTASY
 
  Introduction
  101 (2)
  Stephen M. Hart
  History and the Fantastic in Jose Saramago's Fiction
  103 (11)
  David Henn
  Magical-realist Elements in Jose Eustasio Rivera's The Vortex
  114 (9)
  Humberto Nunez-Faraco
  Beyond Magical Realism in The Red of His Shadow by Mayra Montero
  123 (8)
  Alejandra Rengifo
  Cops, Robbers, and Anarcho-terrorists: Crime and Magical Realism's Jewish Question
  131 (11)
  Michael Berkowitz
  Flights of Fancy: Angela Carter's Transgressive Narratives
  142 (13)
  Sarah Sceats
  PART III: THE POLITICS OF MAGIC
 
  Introduction
  153 (2)
  Wen-Chin Ouyang
  Humour and Magical Realism in El reino de este mundo
  155 (13)
  Evelyn Fishburn
  Magical Realism and Children's Literature: Isabel Allende's La Ciudad de las Bestias
  168 (13)
  Philip Swanson
  Unsavoury Representations in Laura Esquivel's Like Water for Chocolate
  181 (10)
  Helene Price
  Not So Innocent -- An Israeli Tale of Subversion: Dorit Rabinyan's Persian Brides
  191 (8)
  Tsila (Abramovitz) Ratner
  Magical Realism as Ideology: Narrative Evasions in the Work of Nakagami Kenji
  199 (11)
  Mark Morris
  Legend, Fantasy and the Birth of the New in Los funerales de la Mama Grande by Gabriel Garcia Marquez
  210 (18)
  Robin Fiddian
  PART IV: EMPIRE, NATION, MAGIC
 
  Introduction
  225 (3)
  Wen-Chin Ouyang
  Magical Nationalism, Lyric Poetry and the Marvellous: W.B. Yeats and Seamus Heaney
  228 (9)
  Jonathan Allison
  Empire and Magic in a Tuareg Novel: Ibrahim al-Kawni's al-Khusuf (The Lunar Eclipse)
  237 (10)
  Stefan Sperl
  Magical Realism and Nomadic Writing in the Maghreb
  247 (9)
  John D. Erickson
  Of Numerology and Butterflies: Magical Realism in Salman Rushdie's The Satanic Verses
  256 (11)
  Stephanie Jones
  From The Thousand and One Nights to Magical Realism: Postnational Predicament in The Journey of Little Ghandi by Elias Khoury
  267 (14)
  Wen-Chin Ouyang
  Guide to Further Reading
  281 (4)
  Stephen M. Hart
  Kenneth Reeds
Selected Bibliography   285 (6)
  Stephen M. Hart
Index"

(http://www.buscalibros.cl/libro.php?libro=1735651)