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por José Fortes Filho *
O governador Wilson Martins começa a sua administração com acertos e disso nunca tive dúvidas e ele sabe o que conversamos em viagem de trabalho ao sul do Piauí, em agosto passado. Embora eu já esteja em abono de permanência no serviço público, em fase de aposentadoria, após trinta e nove (39) anos de contribuição previdenciária, nos fortalece e manifestamos a nossa satisfação ver assumir a Coordenadoria de Comunicação do Governo do Piauí o companheiro jornalista, professor e doutor em Comunicação Social, Fenelon Rocha, professor do Curso de Comunicação da Universidade Federal do Piauí (Ufpi). 
Nós, da Diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Piauí, especialmente este escriba, sentimos a consideração do chefe do Poder Executivo e o seu respeito a preceitos legais com a nomeação do companheiro jornalista e  professor de Fenelon Rocha para conduzir a CCom, cargo que já execera no governo Freitas Neto.
A nomeação de um verdadeiro jornalista para a Coordenadoria de Comunicação e do nível do Fenelon (competente, dedicado ao desenvolvimento da inteligência e à democratização da informação) constitui o fortalecimento de ideais para trabalharmos mais em prol da população do Piauí, a quem o serviço público serve.
O líder Wilson Martins é uma personalidade que vem se destacando  no concerto da política piauiense da atualidade, humilde porém altivo e trabalhador, tem tudo para consolidar a sua posição de homem público e gestor sem máculas.
Ele tem mantido essa postura desde quando esteve na titularidade da Fundação Municipal de Saúde, em Teresina; prosseguiu no mesmo mister como deputado estadual; secretário de Estado da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), quando deu impulso à agricultura familiar e à sanidade do rebanho bovino do Piauí, através da Adapi, colocando o Piauí hoje em posição invejável na região Nordeste.
Foi assim também como coordenador do PAC, no Piauí, na difícil missão de vice-governador que trabalha, - e chega agora à chefia do Poder Executivo estadual com a postura de um estadista -, como fora o seu ancestral, o brigadeiro Manoel de Sousa Martins, o Visconde da Parnaíba, - o líder que em Oeiras proclamou a adesão do Piauí à independência nacional e derrotou o major Fidié, tempos depois, no Morro das Tabocas, em Caxias (MA), trazendo-o preso para a capital da Província do Piauí, encerrando de vez o sonho da Corte de Lisboa em estabelecer o Estado do Brasil do Norte por meio das Províncias do Maranhão, Piauí e Grão-Pará.
Fenelon Rocha vem também de uma família de personalidades da política piauiense, ali da invicta cidade de União, como o médico e governador José da Rocha Furtado, o primeiro a ser eleito com o fim da ditadura de Getúlio Vargas que, apesar da dura oposição enfrentada durante a sua gestão, trabalhou com denodo e legitimou a sua posição de homem público sério na titularidade do Poder Executivo do Piauí.
·         José Fortes Filho, escritor, historiógrafo, jornalista e líder sindical, presidente da Associação de Defesa dos Usuários de Transportes Públicos de Teresina (ADETUT); diretor do Sindicato dos Jornalistas; presidente da Academia de Letras da Região de Sete Cidades (ALRESC); conselheiro e ex-presidente do Memorial das Nações Indígenas do Piauí (Fundac) e delegado do Sindicato dos Servidores Públicos do Estado do Piauí, livre para exercer o inalienável direito à liberdade de expressão.