"Criado pelos portugueses Mário Santiago e por seu primo Antonio como um sabonete transparente, escuro, à base de glicerina, para concorrer com o inglês Pear’s Soap, de grande aceitação na época. Chegaram a uma mistura que envolvia óleo de pau-rosa, da Amazônia, e mais 145 essências, incluindo sândalo, cravo-da-índia e canela de Madagascar. Deram-lhe o nome de Phebo, o mesmo do Deus do Sol da mitologia grega, que irradia calor e energia. (,,,)"
Derivado do eucalipto, o sabonete Eucalol era verde, o que gerava uma certa rejeição do público, acostumado a cores mais suaves, como branco e rosa. Para cair no gosto do povo – e das crianças, principalmente -, foi criado um concurso de poemas em 1928. Mas ainda assim as vendas não eram boas e a empresa resolveu lançar estampas diferenciadas nas embalagens. De 1930 a 1957, Santos Dumont, episódios nacionais, fauna e flora brasileiras e compositores célebres surgiam nas embalagens, totalizando 2,4 mil estampas, que eram utilizadas inclusive como material didático. Eucalol chegou até a patrocinar o programa “Balança mas não cai”, da Rádio Nacional, nos anos 50. Mas em 1957, para enfrentar a concorrência das multinacionais – Lever e Colgate-Palmolive – que chegavam ao Brasil, o fabricante Myrta decidiu tirar as estampas do mercado. O produto foi retirado do mercado em 1980, quando a empresa faliu. (...)"
"(...) Outras vezes nas asas o tomava O mélico cantor — cisne sadino E tanto o remontava O épico Thomino Que nos raios de Phebo, onde voava A fronte lhe escaldava A ver estranhos lares o levavam O assombroso Elmiro, o sábio Oleno E os rumos lhe ensinavam"
(BOCAGE,
"Bocage, sua vida e época literária",
http://archive.org/stream/bocagesuavidaee01bocagoog/bocagesuavidaee01bocagoog_djvu.txt)
"COSMÉTICOS CLÁSSICOS
Não é de hoje que tanto mulheres quanto homens utilizam-se de artimanhas para dar um toque diferente em sua aparência. Desde a antigüidade, os perfumes e cosméticos auxiliam ambos os sexos na arte de seduzir e de agradar. Nessa seção, iremos falar sobre alguns produtos clássicos que fizeram sucesso entre jovens de várias décadas.
Banho - anos 70
Avanço Fabricante: Gillette
Desodorante masculino de grande aceitação popular nos anos 70 e 80, Avanço possuía um perfume refrescante característico e marcante, com preço que cabia no orçamento da maioria. Desenvolvido para o homem jovem e dinâmico, Avanço tinha forte apelo de sedução. Tanto que, no final dos anos 90, como última tentativa de resgatar a marca, o ator Victor Fasano fez um comercial que marcou para sempre a imagem do antigo produto. Diante de uma legião de fãs, ele dizia: “com avanço, elas avançam”.
Banho - anos 60
Sabonete Vale Quanto Pesa
O nome já dizia tudo, era um sabonete grande, bom e barato. Produto popular, fazia contraponto ao sabonete Lever, que era conhecido pelo perfume. Os anúncios da época ainda completavam: “com novo formato retangular, de preço mais econômico que o oval”. Esteve no mercado brasileiro até o início do anos 80.
Banho - anos 50
Sabonete Lifebuoy
Fabricante: Lever
Uma das mais antigas marcas de sabonete no mundo, o Lifebuoy existiu (e existe em alguns países ainda) como um produto presente no mundo inteiro. Isso muito antes de se falar em globalização. O sabonete surgiu em 1894 na Inglaterra, mas o sabonete só chegaria às gôndolas brasileiras em meados dos anos 30. O fabricante garantia que o produto acabava com o mau Cheiro do Corpo, surgindo aí o termo cecê, nos anos 50. Isso graças ao poder anti-séptico e bactericida do produto, enfatizado nas campanhas publicitárias do produto, especialmente nos países subdesenvolvidos.
Banho - anos 30
Sabonetes Phebo Fabricante: Perfumarias Phebo
Procter & Gamble
Sara Lee
Criado pelos portugueses Mário Santiago e por seu primo Antonio como um sabonete transparente, escuro, à base de glicerina, para concorrer com o inglês Pear’s Soap, de grande aceitação na época. Chegaram a uma mistura que envolvia óleo de pau-rosa, da Amazônia, e mais 145 essências, incluindo sândalo, cravo-da-índia e canela de Madagascar. Deram-lhe o nome de Phebo, o mesmo do Deus do Sol da mitologia grega, que irradia calor e energia. De Portugal, o produto viajava para o Rio e São Paulo e custava cinco vezes mais caro que os outros sabonetes vendidos no Brasil, o que dificultava as vendas. Só deslanchou mesmo quando a antiga loja de departamento Mappin encomendou várias dúzias do produto. A partir daí, a Perfumarias Phebo teve grande sucesso, com variações como colônia e desodorante e, além do tradicional Odor de Rosas, lançaram outras fragrâncias, como Patchouly, Naturelle e Amazonian. Tudo com a mesma base do original. Em 1988, a Phebo foi vendida para o grupo internacional Procter & Gamble e, em 1998, para a Sara Lee Household & Bodycare do Brasil. Atualmente, os sabonetes Phebo são produzidos em Belém do Pará, pela Casa Granado, para a atual proprietária da marca, que mantém o produto, tipografia e embalagem praticamente inalterados. mulheres dinâmicas.
Anos 20
Sabonete Lux Fabricante: Lever
Talvez o mais antigo sabonete ainda comercializado e sempre rejuvenescido, apesar da primeira fabricação datar de 1925. No Brasil, ele chegou em 1932, com o nome de Lever, o mesmo que o da empresa fabricante. A primeira representante da marca foi a atriz Claudette Colbert, que interpretou Cleópatra no cinema, em 1934. Com a contratação constante de jovens atrizes, o produto foi atualizando a imagem. O conceito de “sabonete das estrelas de cinema” veio da matriz da Lever, nos Estados Unidos, a partir da década de 50, e teve como garotas propagandas Lana Turner, Dorothy Lamour, Judy Garland, Rita Hayworth, Elizabeth Taylor, Ava Gardner, Grace Kelly, Joan Crawford, Gina Lollobrigida e Kim Novak, entre outras. Por aqui, Tônia Carrero, no auge de sua beleza, em 1956, foi a única brasileira a protagonizar as campanhas de Lux na época. Em 1963, Lever virou Lux, com novo formato, fragrância e foram apresentadas as novas estrelas da marca, Jane Fonda e Ursula Andress, e, no País, Regina Duarte, que se consagrava como a “namoradinha do Brasil”. Nos anos 70, vieram Brigitte Bardot, Natalie Wood e Rachel. Welch. A atriz e cantora Cheryl Ladd (a Chris, de As Panteras) protagonizou os comerciais de Lux nos anos 80. Em meados dos anos 90, foi incorporada a linha Lux Skincare, de cuidados com a pele, oferecendo, além de limpeza e perfumação, também hidratação prolongada. No ano seguinte, criou-se o Lux Shower Gel, versões em sabonete líquido. Pela primeira vez no Brasil, em 2002, Lux apresentou um casal (os ataores Giovanna Antonelli e Murilo Benício, na época, casados) nos seus comerciais para o lançamento de Lux Glicerina. A partir daí, vieram o sabonete massageador Lux Firmassage, Lux Sedução do Chocolate e a versão étnica Lux Beleza Negra, entre outros, enfatizados pelas beldades nacionais Claudia Abreu, Malu Mader, Carolina Dickman e até a top model Giselle Bundchen."
Sabonete Eucalol Fabricante: Perfumaria Myrta
Derivado do eucalipto, o sabonete Eucalol era verde, o que gerava uma certa rejeição do público, acostumado a cores mais suaves, como branco e rosa. Para cair no gosto do povo – e das crianças, principalmente -, foi criado um concurso de poemas em 1928. Mas ainda assim as vendas não eram boas e a empresa resolveu lançar estampas diferenciadas nas embalagens. De 1930 a 1957, Santos Dumont, episódios nacionais, fauna e flora brasileiras e compositores célebres surgiam nas embalagens, totalizando 2,4 mil estampas, que eram utilizadas inclusive como material didático. Eucalol chegou até a patrocinar o programa “Balança mas não cai”, da Rádio Nacional, nos anos 50. Mas em 1957, para enfrentar a concorrência das multinacionais – Lever e Colgate-Palmolive – que chegavam ao Brasil, o fabricante Myrta decidiu tirar as estampas do mercado. O produto foi retirado do mercado em 1980, quando a empresa faliu.
Phebo é uma tradicional marca brasileira de sabonetes, criada em 1930 por Mario Santiago e Antônio Lourenço da Silva, seu primo. São sabonetes de glicerina escuros, ovais, de odor característico.[1]
O sabonete, lançado no mercado com o slogan "sabonete de charme inglês", foi batizado de Phebo devido ao epíteto do Deus Apolo, da mitologia grega (Phoíbos significa brilhante em grego) Mais tarde, o nome foi adotado como nome da empresa.[2]