[Flávio Bittencourt]

A lenda da imagem de Nossa Senhora de Nazaré

Em Cachoeira do Campo, distrito de Ouro Preto-MG, são recontadas lendas magníficas, como a da imagem de Nossa Senhora de Nazaré.

 

 

 

   

 

 

 

 

 

INTERIOR DA MATRIZ DE NOSSA SENHORA DE NAZARÉ,

distrito Cachoeira do Campo, município de Ouro Preto-MG:

(http://igrejadasdores.blogspot.com/2011/03/ouro-preto-dara-inicio-restauracao-da.html;

Foto: Interior da Matriz de Nossa Senhora de Nazaré/Cachoeira do Campo – MG) Rodrigo Gomes/2009")

  

 

 

 

 

"(...) Reeditado em 1967 por Antônio Uchôa Bittencourt, o "Bituca", o livrinho (DEVAGAR E SEMPRE, de poemas, de Alcides Feijoada [Alcides José Ribeiro], que) (...) era analfabeto, mas, ainda assim, um poeta ouro-pretano. (...)"

(http://www.bomsera.com.br/personagens/139-qdevagar-e-sempreq-alcides-feijoada.html,

com reprodução da imagem da capa do citado livro de poemas,

originalmente divulgada em http://www.semopbh.com.br/)

 

 

 

 

 

DONA OLYMPIA ou SINHÁ OLYMPIA (1889 - 1976),

DE OURO PRETO:

(http://tccolympia.wordpress.com/,

onde se pode ler:

"Quem visitou Ouro Preto entre os anos 50 e 70 teve a honra de conhecer a primeira hippie brasileira. Dona Olympia, ou Sinhá Olympia, não passava despercebida pelas ladeiras da cidade. E fazia questão disso. 

O visual ajudava: roupas coloridas, chapéus sempre enfeitados com flores e papéis coloridos de balas e bombons e usava bijuterias grandes, utilizava como apoio um cajado todo enfeitado com flores e tiras de papel colorido  e sempre estava com um cigarro na boca. 

Mas não foi só a aparência extravagante que a tornou figura lendária fora das fronteiras de Minas Gerais, retratada por fotógrafos e pintores, inspiração de músicos e até tema de desfile da Mangueira, em 1990. 

Era mulher de personalidade forte, sem papas na língua, e exímia contadora de histórias. 

Considerada a própria Imperatriz do Brasil, pelos estudantes galhofeiros, ela que vivia nos sonhos da corte, empunhando seu cetro e governando sobre todos, em seu mundo delirante. 

Tinha entrada garantida em todos os lugares, afinal, era a majestade suprema em Ouro Preto. 

Muitos diziam-na ex-moça rica, enganada por um pretendente, que se refugiara no mundo dos sonhos. 

Outros, mais carinhosos, diziam-na uma doçura de mulher, que resolvera se importar pouco com o mundo, como disseram Carlos Drumond de Andrade e a G.R.E.S. da Mangueira (vide Música). 

Olympia nasceu em Santa Rita Durão, distrito de Mariana , a 31 de agosto de 1889. Filha de José Gomes de Almeida Cotta e de Amélia Carneiro Cotta, era a penúltima filha de uma família de 16 irmãos. [...]")

 

 

 

 

 

"MEU SAUDOSO TIO ANTÔNIO [DR. ANTÔNIO BITTENCOURT, ENGENHEIRO DO DNER-MG, CONHECIDO POR SEUS EX-COLEGAS  DE FACULDADE  COMO Bituca] ERA UM DOS MAIORES AMIGOS DA NACIONALMENTE CÉLEBRE DONA OLYMPIA, A MAIS FAMOSA DAS MENDIGAS (precursora da existência "hippie", no Brasil) DE OURO PRETO, DE MINAS GERAIS - e, talvez, do Brasil - E TIROU DINHEIRO DO PRÓPRIO BOLSO PARA REEDITAR, EM 1967, POEMAS DE ALCIDES JOSÉ RIBEIRO, OUTRA FIGURA DO POVO DE OURO PRETO, CIDADE NATAL DE SUA ESPOSA (D. YONE). MORANDO COM SUA FAMÍLIA EM BELO HORIZONTE, ELE SEMPRE VISITAVA A ANTIGA VILA RICA, contando e recontando estórias de seu tempo de estudante, para maravilhamento de quem, absolutamente atento, ouvia as suas estupendas narrações fabuloso-verídicas: PELO MENOS PARA MIM, FOI O MAIOR CICERONE DO PLANETA TERRA... e da riquíssima aldeia de Ouro Preto, Patrimônio da Humanidade, segundo a UNESCO e todos que a conhecem!"

(O RESPONSÁVEL POR ESTA COLUNA "Recontando estórias do domínio público",

FLÁVIO A. L. BITTENCOURT, sobrinho do lendário ex-estudante

da Escola de Minhas de Ouro Preto-MG Bituca)

 

 

 

 

"(...) A primeira cidade brasileira a ser considerado Patrimônio Cultural e Histórico da Humanidade, pela UNESCO, foi a encantadora cidade de Ouro Preto, situada em Minas Gerais. (...)"

(http://www.passagembarata.com.br/turismo/turismo-ouro-preto-um-passeio-na-epoca-colonialviagem)

 

 

 

 

(http://www.morandini.com.br/blog/2010/10/11/cirio-de-nazare-2010/;

arte: Morandini Alegro)

 

 

 

 

VISTA PARCIAL DE OURO PRETO,

ESTADO DE MINAS GERAIS:

(http://www.passagembarata.com.br/turismo/turismo-ouro-preto-um-passeio-na-epoca-colonial)

 

 

 

 

 

 

(http://books.google.com/books/about/Annaes_da_Escola_de_Minas_de_Ouro_Preto.html?id=j8sEAAAAQAAJ)

 

 

 

 

 

(http://stravaganzastravaganza.blogspot.com/2011/06/historia-do-ensino-em-minas-gerais-no.html)

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

(http://olhandoavidadepoisdos60.blogspot.com/2010/03/tiradentes-heroi-da-liberdade-da.html)

 

 

 

 

 

"LEIA, SE VOCÊ TIVER TEMPO E INTERESSE,

O LIVRO Isto Dantes em Ouro Preto

[que, aliás, já está na segunda edição],

DE David Dequech, NO QUAL UM DOS

PERSONAGENS PRINCIPAIS É O

BITUCA, estudante da Escola de Minas!

(COLUNA "Recontando...")

 

 

 

 

SOBRE O CÍRIO DE NAZARÉ (BELÉM DO PARÁ),

ESCREVEU LUIZ ANTÔNIO SIMAS:

"(...) Me emociona a história de um certo Plácido, caboclo ribeirinho, que em mil e setecentos achou, à beira do igarapé Murucutu, uma pequena imagem de Nossa Senhora de Nazaré. Plácido cuidou da imagem, bastante desgastada pelo tempo, e montou um modesto altar em sua casa. Diz o povo que a imagem voltou, misteriosamente, ao local onde tinha sido encontrada algumas vezes. A santinha queria mesmo ficar no igarapé.

 
O caboclo Plácido viu na volta da santa um sinal divino e, por isso, ergueu uma ermida à beira do Murucutu. O povo simples, sabendo do milagre da volta da imagem, passou a visitar a ermida e reverenciar Nossa Senhora. A festa do Círio de Nazaré, até hoje, reproduz o misterioso retorno da santinha ao local onde fora encontrada.

 
Se me falta a fé, me sobra o apreço pelos ritos do povo. O Círio, ao longo dos tempos, se transformou em vigorosa celebração da vida em comunidade. Comidas, cantos, louvores, brinquedos, leilões, namoros, cheiros e licores bordam a festança daquilo que constitui, para mim, o verdadeiro sentimento religioso do Brasil - afeto celebrado em festa e recriação, pelo rito, da miudeza provisória da vida. (...)"
 
 
 
 
 
 
 
 
 

"(...) Cachoeira do Campo não é apenas o maior distrito de Ouro Preto, mas seu passado de glória e acontecimentos importantes o colocam definitivamente no cenário histórico de Minas Gerais e do Brasil. (...)"

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Cachoeira_do_Campo)

  

 

 

 

NOTÍCIA DE SETEMBRO DE 2006 (MANAUS):

"MANAUS - A Paróquia de Nossa Senhora de Nazaré espera um público acima de 30 mil pessoas para o Círio 2006 [DE MANAUS, NÃO É O DE BELÉM DO PARÁ], que acontece no início de outubro, segundo o pároco da igreja, padre Alfredo Ferronato. O Círio de Nazaré, em Manaus, acontecerá a partir do dia 7 outubro, mesma data da realizada em Belém (PA). A procissão é considerada a principal festa realizada em Belém, recebendo romeiros de todo o País e do exterior. Em Manaus, a igreja fica na Praça Nossa Senhora de Nazaré, na rua Recife, Adrianópolis, zona Centro-Sul. Segundo Ferronato, o trabalho de divulgação do Círio de Nazaré em Manaus já começou. Serão distribuídos 10 mil cartazes e oito mil panfletos com a programação na cidade. Ele estima que mais de 30 mil pessoas participem do evento, porque foi esta a quantidade do ano passado. A programação começa no dia 7, com uma missa marcada para as 19h. Às 20h, ocorre a transladação da Imagem da Virgem de Nazaré para o Santuário de Fátima, na Igreja de Nossa Senhora de Fátima, na avenida Tarumã, na Praça 14, zona Sul. No dia 8, será celebrada missa no Santuário de Fátima, às 6h30, com procissão do Círio marcada para às 7h, até a Praça da Igreja de Nossa Senhora de Nazaré, onde acontece missa às 19h. Até o dia 20, a programação inclui outras missas na mesma paróquia, coordenadas por grupos e pastorais, nas suas respectivas comunidades. A programação será encerrada dia 22, com procissão às 17h30 pelas ruas do bairro Adrianópolis, seguida de uma nova missa. CR (...)"

(http://portalamazonia.globo.com/new-structure/view/scripts/noticias/noticia.php?id=41810)

 

 

 

 

 O CÍRIO DE NAZARÉ, EM BELÉM DO PARÁ,

sob a multipremiada ótica do artista plástico Morandini Alegro:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://hisbrasileiras.blogspot.com/2010/10/o-cirio-de-nazare.html)

 

 

 

 

Turismo Ouro Preto - Museu da Inconfidência

(http://www.passagembarata.com.br/turismo/turismo-ouro-preto-um-passeio-na-epoca-colonial

 

 

 

 

                                       HOMENAGEANDO O POVO DE OURO PRETO,

                                       ESTADO DE MINAS GERAIS, BRASIL,                                       

                                       ABRAÇANDO FRATERNALMENTE O

                                       AMIGO CATÓLICO MIGUEL CARQUEIJA,

                                       AGRADECENDO A NELI NETO, PELA

                                       GRAVURA CONCEBIDA EM HOMENAGEM

                                       AO ALFERES TIRADENTES E AOS 

                                       INCONFIDENTES MINEIROS, A

                                       MORANDINI ALEGRO, PELOS BELOS DESENHOS CRIADOS

                                       PARA A DIVULGAÇÃO DO CÍRIO DE NAZARÉ, E A

                                       RODRIGO GOMES, PELA EXCELENTE FOTOGRAFIA

                                       DO INTERIOR DA MATRIZ DE NOSSA SENHORA DE NAZARÉ,

                                       E, DEDICADAMENTE, AO SAUDOSO POETA MINEIRO (EST. DE MG)

                                       ALCIDES JOSÉ RIBEIRO E À PRIMEIRA HIPPIE DO BRASIL,

                                       OLÍMPIA ANGÉLICA DE ALMEIDA COTTA, E PARA A 

                                       MINHA MUITO ESTIMADA TIA POR AFINIDADE 

                                       YONE TROPIA BITTENCOURT, NATURAL DE OURO PRETO:

                                       A NOTÍCIA DE SEU FALECIMENTO [*], VITIMADA POR

                                       CAUSAS NATURAIS (complicação cardíaca), OCORRIDO EM

                                       SETEMBRO ÚLTIMO, EM BELO HORIZONTE-MG,

                                       DEIXOU-ME, NAQUELE MOMENTO DE TRISTEZA, MERGULHADO

                                       EM  SENTIMENTO DE INCONFORMISMO E GRANDE SAUDADE 

                                      (D. YONE TROPIA BITTENCOURT ERA VIÚVA DO ENG.

                                      ANTÔNIO CLEMENTE UCHÔA BITTENCOURT, o Bituca,

                                      das contadas e recontadas estórias, inacreditáveis [VERDADEIRAS,

                                      CONTUDO], das repúblicas de estudantes da Escola de Minas)

 

 

[*] - "Falecimento de Yone Tropia Bittencourt




Carlos Eduardo, Antônio Augusto, Beth Bittencourt, Ana Regina, Ângela Maria e Vera,

filhos de Yone Tropia Bittencourt, comunicam seu falecimento e convidam amigos e familiares para o velório que está sendo realizado no Bosque da Esperança, em Belo Horizonte, seguido de sepultamento às 17h.

Yone faleceu aos 83 anos, viúva do ex-aluno da Escola de Minas [ESCOLA DE MINAS DE OURO PRETO-MG] Antônio Bittencourt [**], conhecido como Bituca

15/09/2011 11:23:58".

 

[**] - Menção a artigo científico cujo autor é Antônio Bittencourt [Antônio Clemente Uchôa Bittencourt] consta na pág. 87 de: IBGE - Conselho Nacional de Estatística, Bibliografia Geográfico-Estatística Brasileira, Vol. I, 1936/1950 [Rio de Janeiro: IBGE / Serviço Gráfico, 1956]:

"II PARTE - Notícias, informes, estudos, ensaios etc., contidos em poligrafias e publicações periódicas do I. B. G. E.

GEOGRAFIA - Geografia Geral - Conceituação, relações etc. (...)

Orografia (...)

Gruta dos Estudantes [NOME DO ARTIGO] - Antônio Uchôa Bittencourt - Revista Brasileira de Geografia, ano VII, nº 9, pág. 486. (...)"; trabalhos científicos do sogro de D. Yone, Prof. Agnello Bittencourt, são citados, na mesma Bibliografia Geográfico-Estatística Brasileira (Vol. I, 1936/1950), às págs.  120, 121, 153, 179 e 264,  sendo que, na pág. 267, o penúltimo artigo acima referido, do pai de Bituca [o geógrafo e professor AGNELLO BITTENCOURT, http://pt.wikipedia.org/wiki/Agnello_Bittencourt] ("Povoamento e fixação demográfica no Estado do Amazonas", relacionado à p. 179) novamente está listado em "Seção B - Distribuição Geográfica - I Parte - Regiões e estados do Brasil - Região Norte - Aspectos Gerais (...) Aspectos Político-Administrativos - (...) Estado do Amazonas [Antônio Bittencourt nascera, como seu pai, em Manaus, Estado do Amazonas, e seu nome foi dado em homenagem ao seu avô paterno, Antônio Clemente Ribeiro Bittencourt (pai do Prof. Agnello), que governou o AM entre 1908 e 1912, ou seja, há um século; o pai de Bituca foi prefeito de Manaus, diretor-geral da Instrução Pública (secretário estadual da Educação e Cultura/AM) e diretor do Colégio Estadual de Manaus, tendo chefiado o levantamento demográfico de 1940 (Censo de 1940 - Amazonas) e, em razão da superação das dificuldades na contagem populacional do interior do grande Estado da Amazônia Ocidental Brasileira - quando embarcações diversas (motores de linha [***], mas também ubás de menor calado) foram utilizadas na missão -, foi elogiado, no ano seguinte, pelo presidente Getúlio Vargas]. 

 

[***] - Cf. texto de José Cláudio, contido em http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI2722042-EI6581,00.html, onde se lê: "(...) Ontem o mestre [mestre Filomeno, o comandante do navio] falou das espécies de embarcação: tem o empurrador, o rebocador, a lancha, a alvarenga ou pontão ou balsa, o motor de recreio ou barco de passageiro ou motor de linha. (...)" (José Cláudio, artista plástico [pintor], residente em Olinda-PE, "Diário de uma viagem ao Amazonas" (2.4.2008 [24.10.1975, trecho de diário publicado pelo Suplemento Cultural do Diário Oficial do Estado de Pernambuco]).

A respeito da por vezes observada diferença de designação entre os navios fluviais vaticano e gaiola, pode-se ler, na web (em inglês):

http://jwaten.wordpress.com/gaiola/ (sub-página eletrônica de

http://jwaten.wordpress.com/, "Introduction to Brazilian Boats & Canoes",

por Jan W. Aten; caso você se interesse por esse assunto amazônico,

dê também uma olhada, por favor, em

http://acaforcine.arteblog.com.br/79818/CASAS-FLUTUANTES-DO-AMAZONAS/,

"Casas flutuantes do Amazonas", sobre os ribeirinhos que vivem em casas

que flutuam sobre os rio, lagos, paranás e furos da maravilhosa região,

sendo que um flutuante do Lago do Salsa, no Baixo Purus, foi citado

por este colunista do portal Entretextos em artigo que pode ser lido em:

http://www.portalentretextos.com.br/colunas/recontando-estorias-do-dominio-publico/a-costureira-rosa-parks,236,6350.html,

"Falecimento de Vivaldina Bittencourt dos Santos [IRMÃ DE BITUCA]", texto nosso, de 25.2.2009, redigido e divulgado dois dias após o infausto falecimento, aos 94 anos de idade, daquela muito estimada produtora florestal [de castanha-do-Brasil e outros produtos nativos, do Salsa], aposentada, que residia em Manaus-AM; o senador amazonense Arthur Virgílio Neto quereu Voto de Pesar, na tribuna do Senado Federal, pela morte de D. Vivaldina, de acordo com Requerimento nº 261, de 2009:

http://www.senado.gov.br/publicacoes/diarios/pdf/sf/2009/03/19032009/05827.pdf)

 

 

 

 

UM BARCO RECREIO DA NAVEGAÇÃO AMAZÔNICA:

 

(http://noticias.r7.com/blogs/duilio/tag/rio-solimoes/)

 

 

 

 

UMA VOADEIRA (da atualidade):

(http://manaus.olx.com.br/canoa-super-bote-lancha-pequena-voadeira-iid-1734415

onde consta, explicativamente: "CANOA SUPER BOTE (lancha pequena) 'VOADEIRA' "

 

 

 

 

30.11.2011 -  Em Cachoeira do Campo, distrito de Ouro Preto-MG, são contados muitos causos e lendas, que as sempre renovadas atualizações orais da Tradição da localidade não deixam que se apaguem da memória de seu trabalhador e honrado povo - A lenda da imagem de Nossa Senhora de Nazaré.  (A REFERIDA LENDA É UMA DAS MAIS CONTADAS E RECONTADAS, NAQUELA GLORIOSA REGIÃO MINEIRA)  F. A. L. Bittencourt ([email protected])

 

 

A LENDA DA IMAGEM DE NOSSA SENHORA DE NAZARÉ

Devotas enfeitam o andor de NS de Nazaré - Foto: Rodrigo Gomes"(,,,) Conta-se que, há muitos anos atrás, quando então se construía a Matriz, uma comitiva vinda do litoral, trazendo uma imagem de N. Sra. de Nazaré, fez parada para descanso na atual Praça Filipe dos Santos em Cachoeira, pois ainda teriam que percorrer um longo caminho até um distrito de Caeté, para onde se destinava a imagem (outra variante da lenda conta que a imagem seguia para Casa Branca). Quando chegouChegada da imagem de NS de Nazaré a Cachoeira do Campo - Desenho de Alex Bohrer a hora de partir, porém, a junta de bois que a conduzia se recusou de toda forma a seguir em frente. Não havendo explicação natural para o acontecimento atribuiu-se o fenômeno a um milagre, pois a junta parara bem em frente a uma igreja com a mesma invocação da imagem que transportava. Assim, a grande imagem de N. Sra. de Nazaré ficou no lugar da menor e mais antiga, tornando-se tradição afirmar que não foi Cachoeira quem a escolheu como padroeira e sim, ela própria. O curioso é que há realmente duas imagens desta invocação pertencentes à paróquia; uma é a que está no trono do altar-mor, a outra é pequena, muito antiga e raramente é usada em cultos.

Há ainda muitíssimas lendas guardadas, principalmente pelos moradores mais antigos, a maioria das quais são os famosos 'causos de assombração'. (...)"

Reisado do Rosário - Foto: Arquivo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://www.cachoeiradocampo.xpg.com.br/lendasetradicoes.htm)

 

 

 

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"Qua, 06 de outubro de 2010 22:08 
  
 
A PARÓQUIA
 
PRIMÓRDIOS DA HISTÓRIA DE CACHOEIRA DO CAMPO, A SUA PARÓQUIA E SUA IGREJA MATRIZ 
Durante o século XVII várias expedições chamadas Entradas e Bandeiras cruzaram o interior do Brasil à procura de riquezas e escravos. A mais famosa destas bandeiras a percorrer as cercanias do local onde hoje está situada Cachoeira do Campo foi a de Fernão Dias Paes, o caçador de esmeraldas, que pelos anos de 1674 e 1675 explorou o cerrado mineiro até às proximidades da região chamada então mato dentro ou o caeté, como diziam os indígenas. Cachoeira era o limite natural da região dos campos (ou congonhas, em tupi), mais ao sudoeste, e do mato dentro, mais ao leste, sendo o último ponto de exploração da bandeira de Fernão Dias antes de seguir rumo ao lendário Sabarabuçu. Provavelmente o local já era conhecido por outros exploradores antes de Fernão, mas foi definitivamente a partir de sua trilha que a região começou a ser mais freqüentemente visitada à procura de ouro.
Segundo a tradição, cerca de cinco anos mais tarde, por volta de 1680, um aventureiro chamado Manuel de Mello teria se estabelecido em Cachoeira, tornando-se o seu primeiro morador. Provas concretas sobre sua existência são escassas. Em 1709, um dos livros da Irmandade do Santíssimo Sacramento afirma que o primeiro nome do lugar foi Cachoeira do Manuel de Mello. Verdade ou ficção, afirma-se que ruínas existentes no antigo Bairro Nossa Senhora das Dores, hoje também conhecido como Bairro Santa Luzia, teriam sido da casa onde moraram Manuel de Mello e sua família. Recentemente foi encontrada na Matriz de Nossa Senhora de Nazaré uma pequena bússola datada pelos pesquisadores como sendo um objeto dos meados do século XVII. Este instrumento que era típico de bandeirantes, talvez seja a prova mais convincente que realmente famílias e aventureiros se estabeleceram em Cachoeira no último quartel dos anos de 1600.
Na sua Monografia Histórica, Pe.Afonso de Lemos afirma que o povoado teve início nos anos de 1700 e 1701, quando uma grande fome se abateu sobre os moradores da região das minas, que tiveram que se debandar à procura de alimentos. Pela fertilidade do solo e amenidade do clima, Cachoeira tornou-se então um dos centros de produção agrícola das minas recém descobertas. Pelo grande interesse despertado, logo se estabeleceram ao lado dos pequenos agricultores grandes fazendeiros, senhores de terra que, pelo acúmulo de riquezas através do comércio de alimentos, se tornaram membros de grande poder e influência política. Daí começaram a se fazer as primeiras construções, dentre elas a Matriz de Nossa Senhora de Nazaré, símbolo da riqueza e do fausto daquela época. Geralmente eram feitas de pau-a-pique, adobe ou pedra. No começo eram casas de um andar, depois casarões de dois andares, divididos entre si por muros de pedra. Os muros ainda podem ser vistos em vários pontos. Dos casarões, infelizmente, restaram poucos.
Desde o começo, o nome daquele povoado, que já se fazia próspero, esteve ligado à existência de uma cascata de águas límpidas que por ali se precipitava. O historiador Diogo de Vasconcelos sugere que as cascatas que deram origem à denominação “Cachoeira” são as formadas abaixo da Ponte do Palácio, mais próximas ao centro do arraial e de certa forma bem visíveis a quem chegasse pelo norte, da Comarca do Rio das Velhas. Outros, porém, sugerem que estas famosas cascatas seriam as que desaguam ruidosamente à margem do antigo caminho do Morro da Mata, cuja beleza natural havia chamado a atenção dos primeiros exploradores que assim denominaram o lugar da “Cachoeira”. Estas por sua vez chamavam a atenção de quem vinha do sul, da Comarca do Rio das Mortes. Por se localizar o povoado ainda na região dos campos e em homenagem à padroeira trazida pelos bandeirantes, passou a ser o Arraial de Nossa Senhora de Nazaré dos Campos da Cachoeira ou Nossa Senhora de Nazaré da Cachoeira do Campo ou simplesmente Cachoeira do Campo. 
FUNDAÇÃO DA PARÓQUIA E A MATRIZ DE NOSSA SENHORA DE NAZARÉ 
Considerada a jóia do barroco mineiro e sendo um dos principais monumentos artístico-arquitetônicos do Brasil, a Matriz de Nossa Senhora de Nazaré é sem dúvida o principal orgulho dos cachoeirenses.
A atual igreja substituiu uma ermida primitiva construída por volta de 1700. É provável que o altar-mor e os dois do Cruzeiro sejam mais ou menos desta época. Em 1708 foi elevada à paróquia de missão e em 1710 foi feita a provisão episcopal para a paróquia pelo então, terceiro bispo do Rio de Janeiro. Dom Frei Francisco de São Domingos (1700 – 1721). Foi confirmada e elevada à natureza de collativa pelo alvará de 16 de Fevereiro de 1724. Ainda em 21 de abril de 1727 foi esta paróquia canonicamente visitada pelo Exmº Revrº Dom Antônio de Guadalupe, quarto bispo de Rio de Janeiro, cuja a diocese pertencia o território de Minas, foi a primeira vez que uma autoridade católica visitava Minas.
 
Já em 1725 há a primeira referência direta a obras na Matriz, sendo que nesta data ela já estava praticamente com sua construção concluída. Em 1726 foi encomendado o altar de Nossa Senhora do Rosário a Manuel de Mattos, tendo por base o altar de São Miguel e Almas que lhe é fronteiro. Todos os outros altares são mais antigos que estes. Alguns anos antes de 1726 já devia estar-se reconstruindo com pedra a estrutura física da igreja, assim como aumentando a nave, podendo-se deduzir isto pelo fato de neste ano constar-se a construção do coro, púlpitos e pintura de forro da nave. A pia batismal foi feita em 1727. Entre 1733 e 1735 foi feito o douramento da maior parte da igreja por Manuel de Souza e Silva de Vasconcelos. Em 1737 há referência às duas torres, não se sabendo se foram construídas ou reconstruídas. Também neste ano houve obras no guarda-pó e conserto no retábulo. Em 1752 foi feito o douramento e parte da talha do arco do Cruzeiro, arcadas do coro e tarja. Em 1755 foi feita a pintura do teto da capela-mor por Antônio Rodrigues Bello. Entre os anos de 1744 e 1760 o artista europeu Rodrigo Brum confeccionou as valiosas pratarias da Matriz, que são consideradas por muitos a sua obra-prima. Em 1792 houve a reconstrução definitiva das torres e em 1860 foi construído o novo frontispício.
 
A descrição da Matriz de Nossa Senhora de Nazaré tem sido tarefa difícil até mesmo para famosos pesquisadores, que a consideram uma das obras primas do Barroco. Segundo o Dr. Paulo Krüger Corrêa Mourão seu interior é indescritível. A decoração do altar-mor, assim como dos demais, pertence ao Estilo Nacional Português que é justamente a primeira fase do Barroco Mineiro, do qual a Matriz constitui o principal exemplo. Esta fase é a mais complexa, caracterizando-se pela riqueza e profusão de ornatos. A Matriz segue este estilo com características que lhe são muito peculiares, o que a torna única neste sentido. O altar-mor é realmente monumental, possui quatro colunas em espiral que sustentam as arquivoltas concêntricas (como é típico desta fase), há no alto uma tarja central onde se figuram os símbolos do Santíssimo Sacramento. No trono fica a imagem de Nossa Senhora de Nazaré, linda obra em madeira talhada e policromada. Veio de Braga no começo do século XVIII para substituir a outra imagem de 40cm, que, segundo a lenda, pertenceu ao primeiro morador de Cachoeira, Manuel de Mello. A decoração das paredes da capela-mor segue o mesmo estilo, havendo variadas esculturas em alto relevo, oito grandes colunas em espiral e oito quadros figurando cenas da vida de Cristo, os evangelistas e outros de caráter simbólico. O teto da capela-mor, pintado por Antônio Rodrigues, inaugurou em Minas o estilo de pintura em perspectiva, abrindo caminho para a pintura Rococó.
 
No alto do imponente arco do cruzeiro figura a bela tarja, cujo arremate já se faz em estilo D. João V. Ao lado do arco ficam os dois altares colaterais, o da esquerda ostenta uma impressionante imagem do Crucificado e o da direita possui Santo Antônio como orago. Os dois altares da nave são bastante altos e possuem uma profusa decoração que lhes dão um aspecto majestoso e soberbo. O altar da esquerda é dedicado a Nossa Senhora do Rosário e o da direita, a São Miguel e Almas. Os púlpitos possuem curiosa decoração, constituída de interessantes ornatos rendilhados, com influência nitidamente oriental. O coro tem o formato rebuscado típico do barroco e é considerado um dos mais belos do Brasil. Sob o coro há três telas representando cenas da história de Adão e Eva e do Apocalipse. As pinturas da nave são executadas em forma de caixotões e possuem temas diversos. Os painéis da sacristia e da dependência adjacente seguem o mesmo estilo. Segundo a tradição, o pequeno altar do Santíssimo pertenceu à família de Manuel de Mello e já fazia parte da capela primitiva.
Atualmente a Matriz precisa de reformas urgentes, bem como seu imaginário que é um dos maiores e mais importantes no conjunto do Barroco Brasileiro. É de nossa responsabilidade a conscientização deste assunto para que não deixemos que o tempo vença este orgulho mineiro que é a Matriz de Nossa Senhora de Nazaré de Cachoeira do Campo.                            
A FESTA DE NOSSA SENHORA DE NAZARÉ: A padroeira de Cachoeira do Campo, Nossa Senhora de Nazaré, é celebrada no dia 08 de Setembro, sendo este dia feriado local e dia dos cachoeirenses festejarem. Começando com a novena, os festejos terminam com uma grande procissão, onde a imponente imagem de Nossa Senhora de Nazaré, percorre as principais ruas de Cachoeira, geralmente acompanhada dos padroeiros das capelas filiadas à paróquia e com a participação das centenárias corporações musicais cachoeirenses. É a mais antiga festividade de Cachoeira, sendo já celebrada no início de século XVIII.
A LENDA SOBRE A CHEGADA DA IMAGEM DE NOSSA SENHORA DE NAZARÉ 
Outro vasto patrimônio cultural pertencente a Cachoeira do Campo são as muitas lendas que ainda persistem em sobreviver na tradição oral. A mais conhecida e difundida e que merece atenção especial é a chamada "Lenda da Imagem de Nossa Senhora de Nazaré". Conta-se que, há muitos anos atrás, quando então se construía a Matriz, uma comitiva vinda do litoral, trazendo uma imagem de Nossa Senhora de Nazaré, fez parada para descanso na atual Praça Filipe dos Santos em Cachoeira, pois ainda teriam que percorrer um longo caminho até Morro Vermelho, um distrito de Caeté, para onde se destinava a imagem (outra variante da lenda conta que a imagem seguia para Casa Branca). Quando chegou a hora de partir, porém, a junta de bois que a conduzia se recusou de toda forma a seguir em frente. Não havendo explicação natural para o acontecimento atribuiu-se o fenômeno a um milagre, pois a junta parara bem em frente a uma igreja com a mesma invocação da imagem que transportava. Assim, a grande imagem de Nossa Senhora de Nazaré ficou no lugar da menor e mais antiga, tornando-se tradição afirmar que não foi Cachoeira quem a escolheu como padroeira e sim, ela própria. O curioso é que há realmente duas imagens desta invocação pertencentes à paróquia; uma é a que está no trono do altar-mor, a outra é a pequena e muito antiga, veio acompanhado os primeiros bandeirantes fundadores de Cachoeira, hoje é raramente é usada em cultos.
     FONTES PESQUISADAS:  
# LEMOS, Pe. Affonso Henriques de Figueiredo. Monografia Histórica da Freguesia de Cachoeira do Campo, escrita em 1907.
 
# RAMOS, Lúcio Fernandes. Cachoeira do Campo - A Filha Pobre do Ouro Preto.
# BOHRER, Alex Fernandes e GOMES, Rodrigo da Conceição. Apostila: Cachoeira do Campo – Pequeno Subsidio para sua História. Escrita em 2000.   
Pesquisa Histórica: Rodrigo da Conceição Gomes
Presidente da AMIC
Associação Cultural Amigos de Cachoeira do Campo (...)
 
 
Última atualização (Qui, 21 de abril de 2011 12:32)"
 
 

 

 

 

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"Turismo Ouro Preto - Um Passeio na Época Colonial

A primeira cidade brasileira a ser considerado Patrimônio Cultural e Histórico da Humanidade, pela UNESCO foi a encantadora cidade de Ouro preto, situada em Minas Gerais. A cidade surgiu com a descoberta do ouro. Compreende uma área de 1249 km 2, com uma média de temperatura anual de 18 graus, entre máximas por volta de 23 graus, e mínimas por volta de 14 graus, tendo como rios principais o Das Velhas e o do Ribeirão Funil.

Apesar de não se saber ao certo quem encontrou as primeiras pedrinhas de ouro no rio Tripuí, amostras delas chegaram ao governador do Rio de Janeiro que já havia auferido outras precedentes das minas de Itaverava e reconheceu seu valor. A partir daí começou a busca pelas tão valiosas minas. Bandeirantes e portugueses se embrenharam pelas matas a fim de conquistar o tão sonhado ouro.

 

Turismo Ouro Preto

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

Em 1698, Antônio Dias encontra a primeira mina e forma o primeiro arraial do local,

Entre 1707 e 1709, ocorreu um grande conflito entre os portugueses e bandeirantes que se diziam no direito de posse sobre as terras e minas, a chamada Guerra dos Emboabas.

Em 1709 é fundada a Capitania de São Paulo e Minas de Ouro, a cidade Mariana sendo a capital.

Dois anos depois, os núcleos de Ouro Preto, Antônio Dias, Ouro Podre e Padre Faria foram intitulados vila, formando assim a Vila Rica de Albuquerque. Em 1720 Minas tornou-se uma capitania autônoma, tendo Vila Rica como capital.

A partir de 1750 a Coroa intensificou a fiscalização para combater contrabando, forçando assim os mineradores a garantirem as cotas de impostos, o que culminou com a Inconfidência Mineira.

Em 1823 Vila Rica ganhou o nome de Imperial Cidade de Ouro preto, ainda sendo a capital da Província de Minas Gerais, e assim permaneceu até o nascimento de Belo Horizonte em 1889.

Com a perda do posto de capital da província, Ouro Preto manteve as feições da antiga Vila Rica, já que não havia mais a necessidade de evolução imposta às capitais do país.

E até hoje a cidade mantém o estilo colonial, com suas obras e arquiteturas, o que a levou ao título dado pela UNESCO citado logo no início do texto.

O berço do esplêndido escultor, entalhador, desenhista e arquiteto da época colonial conhecido como Aleijadinho (o maior nome do Barroco latino-americano), guarda em suas igrejas as magníficas obras do artista, que atraem milhares de visitantes à cidade.
A cidade não oferece apenas uma aula de história e cultura com suas perfeitas obras, mas também uma riqueza natural exuberante, com cachoeiras, mirantes e minas que valem a pena ser conhecidos.

 

Turismo Ouro Preto - Museu da Inconfidência

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Os principais pontos turísticos da cidade são as obras históricas como a Igreja Nossa Senhora da Conceição, os museus da Inconfidência e do Oratório, a Igreja de São Francisco de Assis, a mina de Chico Rei, o Museu de Aleijadinho, a igreja Nossa Senhora do Pilar, a estrada Real e a Feira de Pedra sabão.

Existem ainda três parques ecológicos ao redor da cidade, que são a Estação Ecológica do Tripuí, o Parque Estadual do Itacolomi e o Parque Municipal da Cachoeira das Andorinhas, que são perfeitos roteiros de passeio ecoturístico.

A cidade ainda oferece excelentes restaurantes, bares, hotéis e casas noturnas, sendo famosa por seu carnaval que atrai uma enorme população de farristas todo ano.

Com uma estrutura focada no turismo, Ouro Preto é uma tentadora opção de viagem." 

(http://www.passagembarata.com.br/turismo/turismo-ouro-preto-um-passeio-na-epoca-colonialviagem)