A lenda da imagem de Nossa Senhora de Nazaré
Por Flávio Bittencourt Em: 30/11/2011, às 07H39
[Flávio Bittencourt]
A lenda da imagem de Nossa Senhora de Nazaré
Em Cachoeira do Campo, distrito de Ouro Preto-MG, são recontadas lendas magníficas, como a da imagem de Nossa Senhora de Nazaré.
INTERIOR DA MATRIZ DE NOSSA SENHORA DE NAZARÉ,
distrito Cachoeira do Campo, município de Ouro Preto-MG:
(http://igrejadasdores.blogspot.com/2011/03/ouro-preto-dara-inicio-restauracao-da.html;
Foto: Interior da Matriz de Nossa Senhora de Nazaré/Cachoeira do Campo – MG) Rodrigo Gomes/2009")
"(...) Reeditado em 1967 por Antônio Uchôa Bittencourt, o "Bituca", o livrinho (DEVAGAR E SEMPRE, de poemas, de Alcides Feijoada [Alcides José Ribeiro], que) (...) era analfabeto, mas, ainda assim, um poeta ouro-pretano. (...)"
(http://www.bomsera.com.br/personagens/139-qdevagar-e-sempreq-alcides-feijoada.html,
com reprodução da imagem da capa do citado livro de poemas,
originalmente divulgada em http://www.semopbh.com.br/)
DONA OLYMPIA ou SINHÁ OLYMPIA (1889 - 1976),
DE OURO PRETO:
(http://tccolympia.wordpress.com/,
onde se pode ler:
"Quem visitou Ouro Preto entre os anos 50 e 70 teve a honra de conhecer a primeira hippie brasileira. Dona Olympia, ou Sinhá Olympia, não passava despercebida pelas ladeiras da cidade. E fazia questão disso.
O visual ajudava: roupas coloridas, chapéus sempre enfeitados com flores e papéis coloridos de balas e bombons e usava bijuterias grandes, utilizava como apoio um cajado todo enfeitado com flores e tiras de papel colorido e sempre estava com um cigarro na boca.
Mas não foi só a aparência extravagante que a tornou figura lendária fora das fronteiras de Minas Gerais, retratada por fotógrafos e pintores, inspiração de músicos e até tema de desfile da Mangueira, em 1990.
Era mulher de personalidade forte, sem papas na língua, e exímia contadora de histórias.
Considerada a própria Imperatriz do Brasil, pelos estudantes galhofeiros, ela que vivia nos sonhos da corte, empunhando seu cetro e governando sobre todos, em seu mundo delirante.
Tinha entrada garantida em todos os lugares, afinal, era a majestade suprema em Ouro Preto.
Muitos diziam-na ex-moça rica, enganada por um pretendente, que se refugiara no mundo dos sonhos.
Outros, mais carinhosos, diziam-na uma doçura de mulher, que resolvera se importar pouco com o mundo, como disseram Carlos Drumond de Andrade e a G.R.E.S. da Mangueira (vide Música).
Olympia nasceu em Santa Rita Durão, distrito de Mariana , a 31 de agosto de 1889. Filha de José Gomes de Almeida Cotta e de Amélia Carneiro Cotta, era a penúltima filha de uma família de 16 irmãos. [...]")
"MEU SAUDOSO TIO ANTÔNIO [DR. ANTÔNIO BITTENCOURT, ENGENHEIRO DO DNER-MG, CONHECIDO POR SEUS EX-COLEGAS DE FACULDADE COMO Bituca] ERA UM DOS MAIORES AMIGOS DA NACIONALMENTE CÉLEBRE DONA OLYMPIA, A MAIS FAMOSA DAS MENDIGAS (precursora da existência "hippie", no Brasil) DE OURO PRETO, DE MINAS GERAIS - e, talvez, do Brasil - E TIROU DINHEIRO DO PRÓPRIO BOLSO PARA REEDITAR, EM 1967, POEMAS DE ALCIDES JOSÉ RIBEIRO, OUTRA FIGURA DO POVO DE OURO PRETO, CIDADE NATAL DE SUA ESPOSA (D. YONE). MORANDO COM SUA FAMÍLIA EM BELO HORIZONTE, ELE SEMPRE VISITAVA A ANTIGA VILA RICA, contando e recontando estórias de seu tempo de estudante, para maravilhamento de quem, absolutamente atento, ouvia as suas estupendas narrações fabuloso-verídicas: PELO MENOS PARA MIM, FOI O MAIOR CICERONE DO PLANETA TERRA... e da riquíssima aldeia de Ouro Preto, Patrimônio da Humanidade, segundo a UNESCO e todos que a conhecem!"
(O RESPONSÁVEL POR ESTA COLUNA "Recontando estórias do domínio público",
FLÁVIO A. L. BITTENCOURT, sobrinho do lendário ex-estudante
da Escola de Minhas de Ouro Preto-MG Bituca)
"(...) A primeira cidade brasileira a ser considerado Patrimônio Cultural e Histórico da Humanidade, pela UNESCO, foi a encantadora cidade de Ouro Preto, situada em Minas Gerais. (...)"
(http://www.passagembarata.com.br/turismo/turismo-ouro-preto-um-passeio-na-epoca-colonialviagem)
(http://www.morandini.com.br/blog/2010/10/11/cirio-de-nazare-2010/;
arte: Morandini Alegro)
VISTA PARCIAL DE OURO PRETO,
ESTADO DE MINAS GERAIS:
(http://www.passagembarata.com.br/turismo/turismo-ouro-preto-um-passeio-na-epoca-colonial)
(http://books.google.com/books/about/Annaes_da_Escola_de_Minas_de_Ouro_Preto.html?id=j8sEAAAAQAAJ)
(http://stravaganzastravaganza.blogspot.com/2011/06/historia-do-ensino-em-minas-gerais-no.html)
(http://olhandoavidadepoisdos60.blogspot.com/2010/03/tiradentes-heroi-da-liberdade-da.html)
"LEIA, SE VOCÊ TIVER TEMPO E INTERESSE,
O LIVRO Isto Dantes em Ouro Preto
[que, aliás, já está na segunda edição],
DE David Dequech, NO QUAL UM DOS
PERSONAGENS PRINCIPAIS É O
BITUCA, estudante da Escola de Minas!
(COLUNA "Recontando...")
SOBRE O CÍRIO DE NAZARÉ (BELÉM DO PARÁ),
ESCREVEU LUIZ ANTÔNIO SIMAS:
"(...) Cachoeira do Campo não é apenas o maior distrito de Ouro Preto, mas seu passado de glória e acontecimentos importantes o colocam definitivamente no cenário histórico de Minas Gerais e do Brasil. (...)"
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Cachoeira_do_Campo)
NOTÍCIA DE SETEMBRO DE 2006 (MANAUS):
"MANAUS - A Paróquia de Nossa Senhora de Nazaré espera um público acima de 30 mil pessoas para o Círio 2006 [DE MANAUS, NÃO É O DE BELÉM DO PARÁ], que acontece no início de outubro, segundo o pároco da igreja, padre Alfredo Ferronato. O Círio de Nazaré, em Manaus, acontecerá a partir do dia 7 outubro, mesma data da realizada em Belém (PA). A procissão é considerada a principal festa realizada em Belém, recebendo romeiros de todo o País e do exterior. Em Manaus, a igreja fica na Praça Nossa Senhora de Nazaré, na rua Recife, Adrianópolis, zona Centro-Sul. Segundo Ferronato, o trabalho de divulgação do Círio de Nazaré em Manaus já começou. Serão distribuídos 10 mil cartazes e oito mil panfletos com a programação na cidade. Ele estima que mais de 30 mil pessoas participem do evento, porque foi esta a quantidade do ano passado. A programação começa no dia 7, com uma missa marcada para as 19h. Às 20h, ocorre a transladação da Imagem da Virgem de Nazaré para o Santuário de Fátima, na Igreja de Nossa Senhora de Fátima, na avenida Tarumã, na Praça 14, zona Sul. No dia 8, será celebrada missa no Santuário de Fátima, às 6h30, com procissão do Círio marcada para às 7h, até a Praça da Igreja de Nossa Senhora de Nazaré, onde acontece missa às 19h. Até o dia 20, a programação inclui outras missas na mesma paróquia, coordenadas por grupos e pastorais, nas suas respectivas comunidades. A programação será encerrada dia 22, com procissão às 17h30 pelas ruas do bairro Adrianópolis, seguida de uma nova missa. CR (...)"
(http://portalamazonia.globo.com/new-structure/view/scripts/noticias/noticia.php?id=41810)
O CÍRIO DE NAZARÉ, EM BELÉM DO PARÁ,
sob a multipremiada ótica do artista plástico Morandini Alegro:
(http://hisbrasileiras.blogspot.com/2010/10/o-cirio-de-nazare.html)
(http://www.passagembarata.com.br/turismo/turismo-ouro-preto-um-passeio-na-epoca-colonial)
HOMENAGEANDO O POVO DE OURO PRETO,
ESTADO DE MINAS GERAIS, BRASIL,
ABRAÇANDO FRATERNALMENTE O
AMIGO CATÓLICO MIGUEL CARQUEIJA,
AGRADECENDO A NELI NETO, PELA
GRAVURA CONCEBIDA EM HOMENAGEM
AO ALFERES TIRADENTES E AOS
INCONFIDENTES MINEIROS, A
MORANDINI ALEGRO, PELOS BELOS DESENHOS CRIADOS
PARA A DIVULGAÇÃO DO CÍRIO DE NAZARÉ, E A
RODRIGO GOMES, PELA EXCELENTE FOTOGRAFIA
DO INTERIOR DA MATRIZ DE NOSSA SENHORA DE NAZARÉ,
E, DEDICADAMENTE, AO SAUDOSO POETA MINEIRO (EST. DE MG)
ALCIDES JOSÉ RIBEIRO E À
PRIMEIRA HIPPIE DO BRASIL,OLÍMPIA ANGÉLICA DE ALMEIDA COTTA, E PARA A
MINHA MUITO ESTIMADA TIA POR AFINIDADE
YONE TROPIA BITTENCOURT, NATURAL DE OURO PRETO:
A NOTÍCIA DE SEU FALECIMENTO [*], VITIMADA POR
CAUSAS NATURAIS (complicação cardíaca), OCORRIDO EM
SETEMBRO ÚLTIMO, EM BELO HORIZONTE-MG,
DEIXOU-ME, NAQUELE MOMENTO DE TRISTEZA, MERGULHADO
EM SENTIMENTO DE INCONFORMISMO E GRANDE SAUDADE
(D. YONE TROPIA BITTENCOURT ERA VIÚVA DO ENG.
ANTÔNIO CLEMENTE UCHÔA BITTENCOURT, o Bituca,
das contadas e recontadas estórias, inacreditáveis [VERDADEIRAS,
CONTUDO], das repúblicas de estudantes da Escola de Minas)
[*] - "Falecimento de Yone Tropia Bittencourt
Carlos Eduardo, Antônio Augusto, Beth Bittencourt, Ana Regina, Ângela Maria e Vera,
filhos de Yone Tropia Bittencourt, comunicam seu falecimento e convidam amigos e familiares para o velório que está sendo realizado no Bosque da Esperança, em Belo Horizonte, seguido de sepultamento às 17h.
Yone faleceu aos 83 anos, viúva do ex-aluno da Escola de Minas [ESCOLA DE MINAS DE OURO PRETO-MG] Antônio Bittencourt [**], conhecido como Bituca
15/09/2011 11:23:58".
[**] - Menção a artigo científico cujo autor é Antônio Bittencourt [Antônio Clemente Uchôa Bittencourt] consta na pág. 87 de: IBGE - Conselho Nacional de Estatística, Bibliografia Geográfico-Estatística Brasileira, Vol. I, 1936/1950 [Rio de Janeiro: IBGE / Serviço Gráfico, 1956]:
"II PARTE - Notícias, informes, estudos, ensaios etc., contidos em poligrafias e publicações periódicas do I. B. G. E.
GEOGRAFIA - Geografia Geral - Conceituação, relações etc. (...)
Orografia (...)
Gruta dos Estudantes [NOME DO ARTIGO] - Antônio Uchôa Bittencourt - Revista Brasileira de Geografia, ano VII, nº 9, pág. 486. (...)"; trabalhos científicos do sogro de D. Yone, Prof. Agnello Bittencourt, são citados, na mesma Bibliografia Geográfico-Estatística Brasileira (Vol. I, 1936/1950), às págs. 120, 121, 153, 179 e 264, sendo que, na pág. 267, o penúltimo artigo acima referido, do pai de Bituca [o geógrafo e professor AGNELLO BITTENCOURT, http://pt.wikipedia.org/wiki/Agnello_Bittencourt] ("Povoamento e fixação demográfica no Estado do Amazonas", relacionado à p. 179) novamente está listado em "Seção B - Distribuição Geográfica - I Parte - Regiões e estados do Brasil - Região Norte - Aspectos Gerais (...) Aspectos Político-Administrativos - (...) Estado do Amazonas [Antônio Bittencourt nascera, como seu pai, em Manaus, Estado do Amazonas, e seu nome foi dado em homenagem ao seu avô paterno, Antônio Clemente Ribeiro Bittencourt (pai do Prof. Agnello), que governou o AM entre 1908 e 1912, ou seja, há um século; o pai de Bituca foi prefeito de Manaus, diretor-geral da Instrução Pública (secretário estadual da Educação e Cultura/AM) e diretor do Colégio Estadual de Manaus, tendo chefiado o levantamento demográfico de 1940 (Censo de 1940 - Amazonas) e, em razão da superação das dificuldades na contagem populacional do interior do grande Estado da Amazônia Ocidental Brasileira - quando embarcações diversas (motores de linha [***], mas também ubás de menor calado) foram utilizadas na missão -, foi elogiado, no ano seguinte, pelo presidente Getúlio Vargas].
[***] - Cf. texto de José Cláudio, contido em http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI2722042-EI6581,00.html, onde se lê: "(...) Ontem o mestre [mestre Filomeno, o comandante do navio] falou das espécies de embarcação: tem o empurrador, o rebocador, a lancha, a alvarenga ou pontão ou balsa, o motor de recreio ou barco de passageiro ou motor de linha. (...)" (José Cláudio, artista plástico [pintor], residente em Olinda-PE, "Diário de uma viagem ao Amazonas" (2.4.2008 [24.10.1975, trecho de diário publicado pelo Suplemento Cultural do Diário Oficial do Estado de Pernambuco]).
A respeito da por vezes observada diferença de designação entre os navios fluviais vaticano e gaiola, pode-se ler, na web (em inglês):
http://jwaten.wordpress.com/gaiola/ (sub-página eletrônica de
http://jwaten.wordpress.com/, "Introduction to Brazilian Boats & Canoes",
por Jan W. Aten; caso você se interesse por esse assunto amazônico,
dê também uma olhada, por favor, em
http://acaforcine.arteblog.com.br/79818/CASAS-FLUTUANTES-DO-AMAZONAS/,
"Casas flutuantes do Amazonas", sobre os ribeirinhos que vivem em casas
que flutuam sobre os rio, lagos, paranás e furos da maravilhosa região,
sendo que um flutuante do Lago do Salsa, no Baixo Purus, foi citado
por este colunista do portal Entretextos em artigo que pode ser lido em:
"Falecimento de Vivaldina Bittencourt dos Santos [IRMÃ DE BITUCA]", texto nosso, de 25.2.2009, redigido e divulgado dois dias após o infausto falecimento, aos 94 anos de idade, daquela muito estimada produtora florestal [de castanha-do-Brasil e outros produtos nativos, do Salsa], aposentada, que residia em Manaus-AM; o senador amazonense Arthur Virgílio Neto quereu Voto de Pesar, na tribuna do Senado Federal, pela morte de D. Vivaldina, de acordo com Requerimento nº 261, de 2009:
http://www.senado.gov.br/publicacoes/diarios/pdf/sf/2009/03/19032009/05827.pdf)
UM BARCO RECREIO DA NAVEGAÇÃO AMAZÔNICA:
(http://noticias.r7.com/blogs/duilio/tag/rio-solimoes/)
UMA VOADEIRA (da atualidade):
(http://manaus.olx.com.br/canoa-super-bote-lancha-pequena-voadeira-iid-1734415
onde consta, explicativamente: "CANOA SUPER BOTE (lancha pequena) 'VOADEIRA' "
30.11.2011 - Em Cachoeira do Campo, distrito de Ouro Preto-MG, são contados muitos causos e lendas, que as sempre renovadas atualizações orais da Tradição da localidade não deixam que se apaguem da memória de seu trabalhador e honrado povo - A lenda da imagem de Nossa Senhora de Nazaré. (A REFERIDA LENDA É UMA DAS MAIS CONTADAS E RECONTADAS, NAQUELA GLORIOSA REGIÃO MINEIRA) F. A. L. Bittencourt ([email protected])
A LENDA DA IMAGEM DE NOSSA SENHORA DE NAZARÉ
"(,,,) Conta-se que, há muitos anos atrás, quando então se construía a Matriz, uma comitiva vinda do litoral, trazendo uma imagem de N. Sra. de Nazaré, fez parada para descanso na atual Praça Filipe dos Santos em Cachoeira, pois ainda teriam que percorrer um longo caminho até um distrito de Caeté, para onde se destinava a imagem (outra variante da lenda conta que a imagem seguia para Casa Branca). Quando chegou a hora de partir, porém, a junta de bois que a conduzia se recusou de toda forma a seguir em frente. Não havendo explicação natural para o acontecimento atribuiu-se o fenômeno a um milagre, pois a junta parara bem em frente a uma igreja com a mesma invocação da imagem que transportava. Assim, a grande imagem de N. Sra. de Nazaré ficou no lugar da menor e mais antiga, tornando-se tradição afirmar que não foi Cachoeira quem a escolheu como padroeira e sim, ela própria. O curioso é que há realmente duas imagens desta invocação pertencentes à paróquia; uma é a que está no trono do altar-mor, a outra é pequena, muito antiga e raramente é usada em cultos.
Há ainda muitíssimas lendas guardadas, principalmente pelos moradores mais antigos, a maioria das quais são os famosos 'causos de assombração'. (...)"
(http://www.cachoeiradocampo.xpg.com.br/lendasetradicoes.htm)
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"Turismo Ouro Preto - Um Passeio na Época Colonial
A primeira cidade brasileira a ser considerado Patrimônio Cultural e Histórico da Humanidade, pela UNESCO foi a encantadora cidade de Ouro preto, situada em Minas Gerais. A cidade surgiu com a descoberta do ouro. Compreende uma área de 1249 km 2, com uma média de temperatura anual de 18 graus, entre máximas por volta de 23 graus, e mínimas por volta de 14 graus, tendo como rios principais o Das Velhas e o do Ribeirão Funil.
Apesar de não se saber ao certo quem encontrou as primeiras pedrinhas de ouro no rio Tripuí, amostras delas chegaram ao governador do Rio de Janeiro que já havia auferido outras precedentes das minas de Itaverava e reconheceu seu valor. A partir daí começou a busca pelas tão valiosas minas. Bandeirantes e portugueses se embrenharam pelas matas a fim de conquistar o tão sonhado ouro.
Em 1698, Antônio Dias encontra a primeira mina e forma o primeiro arraial do local,
Entre 1707 e 1709, ocorreu um grande conflito entre os portugueses e bandeirantes que se diziam no direito de posse sobre as terras e minas, a chamada Guerra dos Emboabas.
Em 1709 é fundada a Capitania de São Paulo e Minas de Ouro, a cidade Mariana sendo a capital.
Dois anos depois, os núcleos de Ouro Preto, Antônio Dias, Ouro Podre e Padre Faria foram intitulados vila, formando assim a Vila Rica de Albuquerque. Em 1720 Minas tornou-se uma capitania autônoma, tendo Vila Rica como capital.
A partir de 1750 a Coroa intensificou a fiscalização para combater contrabando, forçando assim os mineradores a garantirem as cotas de impostos, o que culminou com a Inconfidência Mineira.
Em 1823 Vila Rica ganhou o nome de Imperial Cidade de Ouro preto, ainda sendo a capital da Província de Minas Gerais, e assim permaneceu até o nascimento de Belo Horizonte em 1889.
Com a perda do posto de capital da província, Ouro Preto manteve as feições da antiga Vila Rica, já que não havia mais a necessidade de evolução imposta às capitais do país.
E até hoje a cidade mantém o estilo colonial, com suas obras e arquiteturas, o que a levou ao título dado pela UNESCO citado logo no início do texto.
O berço do esplêndido escultor, entalhador, desenhista e arquiteto da época colonial conhecido como Aleijadinho (o maior nome do Barroco latino-americano), guarda em suas igrejas as magníficas obras do artista, que atraem milhares de visitantes à cidade.
A cidade não oferece apenas uma aula de história e cultura com suas perfeitas obras, mas também uma riqueza natural exuberante, com cachoeiras, mirantes e minas que valem a pena ser conhecidos.
Os principais pontos turísticos da cidade são as obras históricas como a Igreja Nossa Senhora da Conceição, os museus da Inconfidência e do Oratório, a Igreja de São Francisco de Assis, a mina de Chico Rei, o Museu de Aleijadinho, a igreja Nossa Senhora do Pilar, a estrada Real e a Feira de Pedra sabão.
Existem ainda três parques ecológicos ao redor da cidade, que são a Estação Ecológica do Tripuí, o Parque Estadual do Itacolomi e o Parque Municipal da Cachoeira das Andorinhas, que são perfeitos roteiros de passeio ecoturístico.
A cidade ainda oferece excelentes restaurantes, bares, hotéis e casas noturnas, sendo famosa por seu carnaval que atrai uma enorme população de farristas todo ano.
Com uma estrutura focada no turismo, Ouro Preto é uma tentadora opção de viagem."
(http://www.passagembarata.com.br/turismo/turismo-ouro-preto-um-passeio-na-epoca-colonialviagem)