[Flávio Bittencourt]

A favor da pena morte, o filme Hard Candy (2005)

Um clássico da história da sétima arte (crítica - meramente impressionista [a nossa, não a de M. Carqueija, nem a de T. Ramos] - de cinema).

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PORTUGAL/PERU/BRASIL (ESTADO DO AMAZONAS) -
nome de um de seus cineastas pioneiros:
SILVINO SANTOS:
 
 
O CINEASTA PORTUGUÊS-PERUANO-BRASILEIRO QUE SE CASOU
COM A FILHA DE CRIAÇÃO DO (anos depois) SENADOR PERUANO  
D. JULIO ARANA E FOI TRABALHAR, EM MANAUS, COM O 
COMENDADOR (PATRÍCIO) J. G. ARAÚJO - E TORNOU-SE-
AMIGO DE Dª. FELICIDADE MELLO, VIÚVA DO DEP. LOURENÇO MELLO
[tendo esse autor filmado na região do Lago do Ayapuá/AM,
COMO ME INFORMOU, PESSOALMENTE, Dª. LÍLIA S. SANTOS
(filha do realizador: a referência é à citada amizade dos diretores
do filme NO PAIZ DAS AMAZONAS, S. Santos & A. Araújo, com a D. Felicidade
[a co-direção de Agesilau Araujo -com a qual concordamos] foi atribuída por
SELDA COSTA & NARCISO LOBO, em vários lugares]), NO FINAL
DE 2002; a menção a esse filme, no DICIONÁRIO AMAZONENSE DE BIOGRAFIAS
(1973), de Agnello Bittencourt, está no verbete "J. G. ARAÚJO", e situa a película
no panteão onde sempre mereceu estar, na história de iconografia amazonense]
 
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FRANÇA -
 
L'Atalante (1934) - trailer
[de Jean Vigo],
Youtube:

Enviado em 20/12/2011

Funny, heart-rending, erotic, suspenseful, exhilaratingly inventive... Jean Vigo's only full-length feature satisfies on so many levels, it's no surprise it's widely regarded as one of the greatest films ever made.

 

 

 
 
 
 
 
ANTIGAS NAUS LUSAS (a propósito:
os portugueses não mudaram o nome
do filme aqui discutido, o que foi feito,
no Brasil, segundo M. Carqueija - e eu,
agora que já lhe assisti -, com grande
infelicidade):

 

 

 

 

 

 

Carracas portuguesas: navios de carga e de guerra empregues no final do século XV e no século XVI. Ao centro a grande nau [CARAVELA] Santa Catarina do Monte Sinai, construída em 1512. Estas naus, desde o período das primeiras naus oceânicas como a Santa Maria, foram alvo em pouco tempo de um enorme desenvolvimento e inovação no seu design e tamanhos - especialmente em Portugal, devido ao confronto armado no Oceano Índico, à grande carga e às longas distâncias percorridas.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Haicai do dia:
 
 
 
 
FILME HARD CANDY:
 
VINGANÇA DA MENINA.
 
APOCALIPSE  "NAU".
 
 
 
 
(FB,
hoje)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O LENDÁRIO ESTUDIOSO DA SÉTIMA ARTE HENRI LANGLOIS,
QUE SALVOU, NUMA BANHEIRA PARTICULAR, MATRIZES
E CÓPIAS DE OBRAS-PRIMAS DO CINEMA,
DA CINEMATECA QUE DIRIGIA, EM PARIS, DURANTE A
OCUPAÇÃO ALEMÃ DA CAPITAL FRANCESA, NA
II GRANDE GUERRA:
 

 
 
 
 
 
 
cinemaderiva.com
Henri Langlois, o fantasma da Cinemateca
 
 
 
 
 
 
 
 

 

 
 
DESENHO DE PROPRIEDADE DO JORNAL
O GLOBO, DO RIO DE JANEIRO/RJ, REPRODUZIDO
COMO HOMENAGEM AOS CRÍTICOS DE CINEMA
DESSE DIÁRIO: OS INFELIZMENTE JÁ FALECIDOS
E OS OUTROS, OU SEJA, AQUELES QUE AINDA
ESTÃO ENTRE NÓS
 
(Coluna Recontando...)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CINEMA = COSMINHO:
 


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
[http://ceuvagemichiles.blogspot.com.br/2011/11/tudo-por-amor-ao-cinema.html]
 
 
Texto nosso (FB, do Entretextos):
 
O ULTRASSAUDOSO PROF. COSME ALVES NETTO
(quase um "primo" mais velho deste colunista
do Entretextos, haja vista que seu pai era amicíssimo
do meu, a ponto de se falarem quase todos os dias,
se não forem contadas as ocasiões quando
conversavam, mais de uma vez, ao telefone [ERA
EU MENINO QUANDO O COSMINHO ESTEVE NOS
CÁRCERES DA DITADURA DE 64 (a razão dos
telefonemas tão frequentes - como descobri casualmente,
depois - era o fato de que tanto Ulysses Bittencourt, quanto o
pai de Cosme [ex-secretário da Fazenda do AM, escritor e
empresário] eram amigos de infância do
general Sizeno Sarmento e eles, por esse caminho,
tentavam salvar Cosme Netto da tortura, morte
ou loucura, nos porões de um sistema
político-militar, de acordo com a Dra. B. Milan.
totalitário], DIRETOR DO CURSO DE EXTENSÃO EM
HISTÓRIA DO CINEMA MUNDIAL NO QUAL
O RESPEITADO CRÍTICO PROF. E JORN.
JOSÉ CARLOS MONTEIRO - felizmente, ainda vivo -
LECIONOU, EM 1983, CONSIDERADO (merecidamente) O
HENRI LANGLOIS BRASILEIRO [O PROF COSME];
LANGLOIS ERA FRANCÊS; COSMINHO FOI, DURANTE
MUITO TEMPO, CONSERVADOR-CHEFE DA
CINEMATECA DO MAM DO RIO/RJ E
ESTEVE PRESO, POR APROXIMADAMENTE
9 MESES, POR RAZÕES POLÍTICO-IDEOLÓGICAS
(pertenceu à célebre organização que abrigava
uma fração da esquerda católica, A A. P. [*])
 
 
 
 
 
VISÃO DIREITISTA SOBRE A A. P.
(está sendo procurado outro texto, menos tendencioso,
para ser colocado aqui)   ===em edição===

[*] - "(...) Ação Popular    

Um grupo de esquerda na Igreja Católica, composto entre outros, por Dom Hélder Câmara, Dom Antônio Fragoso, os padres Francisco Lago, Alípio de Freitas e pelos jovens da esquerda católica - Juventude Operária Católica (JOC),  Juventude Universitária Católica (JUC) e Juventude Estudantil Católica (JEC) - divergia na forma de ação. Os integrantes mais radicais desses grupos de jovens, impedidos de exercer atividades políticas no seu meio, se agruparam e se estruturaram dentro de novas concepções. (...)"

[http://www.averdadesufocada.com/index.php/luta-armada-especial-100/6919-1205-organizaes-subversivas-atuantes-antes-da-contra-revoluo]

 

 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
"O filme [APOCALIPSE NOW, de F. F.Copolla (EUA, 1979)] tem duas versões. A segunda, feita em 2001, chama-se "Apocalypse Now Redux" e tem 210 minutos, 60 minutos a mais de cenas adicionais. Esta versão foi reeditada pelo próprio Francis Ford Coppola. (...)"
[http://pt.wikipedia.org/wiki/Apocalypse_Now]
 
 
 
 
 

 

 
 
 
"Hard Candy
Hard Candy (PT)
Menina Má.com (
BR)
 Estados Unidos /  Canadá
2005 •  cor •  103 min 
Produção
Direção David Slade
Roteiro Brian Nelson
Elenco original Patrick Wilson
Ellen Page
Sandra Oh
Jennifer Holmes
Gilbert John
Género Policial
Idioma original Inglês (...)"
[http://pt.wikipedia.org/wiki/Hard_Candy_(filme)]
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A ATRIZ ELLEN PAGE:
 
[http://tvcinemaemusica.wordpress.com/2011/09/30/ellen-page-e-alexander-skarsgard-juntos-no-suspense-the-east/]
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
"Hard Candy (Menina má.com no Brasil) é uma produção canadense-americana de 2005, dirigida por David Slade, e estrelada por Ellen Page e Patrick Wilson. (...)"
[http://pt.wikipedia.org/wiki/Hard_Candy_(filme)]
 
 
 
 
 
 
 
 
 
                                              HOMENAGEANDO UM DOS MAIORES
                                              CRÍTICOS DE CINEMA DO PLANETA, em todos os tempos -
                                              VINICIUS DE MORAES (in memoriam) -,
                                              E OUTRO (também, sem favor, um dos maiores do mundo, de quem
                                              literalmente fui aluno, no IACS da UFF [1983] e na
                                              Cinemateca do MAM do Rio [mesmo ano]- e que escrevia
                                              em O GLOBO, também, tendo trabalhado no JB,
                                              na editoria de política internacional da GloboNews, sendo hoje ou        
                                              já tendo sido autoridade universitária, no Curso de Cinema da UFF etc.),
                                              JOSÉ CARLOS MONTEIRO, pedindo-lhe desculpas se ele
                                              doutamente divergir de ideia(s) aqui expostas,
                                              sobre as quais seu leitor voraz e ex-aluno se responsabiliza,
                                              mas ele - quem sabe? - concordará ou não, haja vista que
                                              não foi consultado, agora
 
 
 
 
 
 
 
 
17.9.2013 - Espera-se que surja um filme clássico do período 2010 / 2019 - Hard Candy é de 2005.  F. A. L. Bittencourt ([email protected])
 
 
 
 
 
MENINA MÁ PONTO COM (Hard Candy): O FILME CLÁSSICO DA PRIMEIRA DÉCADA DO SÉCULO XXI
 
Especial para o Entretextos
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
[vide legenda do mesmo desenho, acima] 
 
 
 
 
 
Permitam-me iniciar o presente artigo citando o escritor Miguel CARQUEIJA, que, via Internet (e-mail), me escreveu:
 
(ABRE ASPAS)
 
Flávio, discordo um pouco do Ramos [Tiago RAMOS, de Portugal] apesar de sua crítica primar pela inteligência. Mas a grande questão em "Hard candy" (O doce amargo, o que ela realmente é para Jeff Kohlver; os pedófilos vêem as garotinhas como guloseimas), afora o precioso alerta contra a pedofilia (não faltando - reparou? - uma alfinetada de Hayley contra Roman Polanski) é a avaliação sobre a protagonista.
 
Alguns a classificaram como vilã, psicopata e doentia. Eu não a vejo assim. O que ela faz, ainda que de forma implacável, é a Justiça de Salomão.  Veja que ela se modera o tempo todo e, a rigor, não tortura Jeff: somente o pune com exemplaridade. Para mim ela é uma heroína, a heroína que eu gostaria de ter criado, e dotada de extremado senso de justiça.
 
Em nenhum momento Jeff demonstra arrependimento. Seus sentimentos são de raiva, ódio e medo. Ele não se arrependeu e portanto não podia receber nenhuma complacência.
 
Eu classifico "Hard candy" como um duelo entre um anjo e um monstro. O simbolismo já se manifesta nas duas músicas-tema: nos créditos iniciais o tema instrumental "Freak" (aberração, monstro) que se refere ao fotógrafo. E nos créditos finais, "Elephant woman" (mulher-elefante, pois ela esmagou o assassino) com a banda Blonde Redhead, cuja letra chama Hayley três vezes de "anjo". Some-se a isso o fato de que a ação se passa em Los Angeles City (Cidade dos Anjos). Hayley Stark é como Mary Poppins: uma figura misteriosa mas cheia de poder, que vem do nada, cumpre sua missão e regressa ao nada de onde veio. Ela sabe tudo sobre o caso e controla os acontecimentos, a ponto de aproveitar mesmo os imprevistos, como a aparição da vizinha intrometida.
 
Concordo plenamente, amigo [CARQUEIJA JÁ HAVIA LIDO O QUE SE SEGUE, QUANDO ESCREVEU]: "Hard candy" é o clássico do cinema da primeira década do século.
 
Quanto à segunda década, falta muito para ela acabar. Se eu tivesse de votar agora votaria em "A invenção de Hugo Cabret" (homenagem ao cineasta precursor George Meliès), de Martin Scorcese.
 
 
(FECHA ASPAS, o grifo é nosso)
 
Consideradas as linhas de M. CARQUEIJA, acrescento, sem me alongar demasiadamente - o que, francamente, não se mostra necessário -, que acho os anos 1960 de 2001 - uma odisseia no espaço (EUA), cinematograficamente "ortodoxo" [excluído o final], Fellini, Pasolini, Bergman, Godard, G. Rocha [os da vanguarda] etc.
 
Os 1970 foram os de Solaris (URSS, a partir de romance de escritor polonês/ucraniano [Stanisław LEM (1921 - 2006)] e de Apocalipse Now, filme que, de acordo com o filósofo J. BAUDRILLARD [**], foi uma espécie de extensão cinematográfica da Guerra do Sudeste Asiático [GUERRA DO VIETNÃ: "BATALHA" capitão Willard versus coronel Kurtz, vencida pelas Forças Armadas dos EUA...].
 
Os anos 80 - primeira metade - foram os de filmes "de terror" [NOTA 5: razão das aspas === em edição===] de Geoge A. Romero (hoje, transformados em megaperformances de populares fantasiados de zumbis, em espaços públicos abertos, necessariamente amplos) e - depois -, de estética publicitária, burguesa: 9 e 1/2 semanas de amor (EUA), que quase é uma propaganda de Wall Street, Nova Iorque, EUA.
 
As inovações formais e violento-conteudísticas da cinematografia comercial, dos filmes de Quentin Tarantino, bem podem representar os anos 90.
 
Quanto a Hard Candy... esse filme psicológico-pictórico-criminal (vide, adiante, a apreciação, mencionada acima por Miguel CARQUEIJA, de Tiago RAMOS) [OU DE PUNIÇÃO A OUTRO CRIME ANTERIOR: JUSTIÇA PESSOAL (EUA / Canadá, 2005)] é espantoso, criminal, antipedofílico, moral [não sei se é "moralista"!...] e pró-vingança. 
 
Então, parece que o quadro (FALO DO MUNDO EXTRACINEMATOGRÁFICO) é de medo, por parte de meninas, e de ódio e rancor violento, por parte de parentes de vítimas.
 
Quanto ao filme propriamente dito, não é possível escrever brevemente sobre ele - e por isso tanto admiro os críticos dos bons veículos de comunicação massiva [Nota - Meu avô materno, Benjamin Lima (como futuramente aqui mostrarei, se Deus permitir), que era teatrólogo, escreveu sobre essa artindústria certa vez, num jornal carioca de qualidade informativa e crítico-literária].
 
Bem, devo concluir este pequeno artigo declarando que ainda não assisti ao clássico da segunda década do século XXI, se é que ele já terá sido engendrado.
 
Antes do fim do texto, entretanto, que o(a) benevolente leitor(a) me permita reproduzir um competente recado jurídico recentemente transmitido pela Índia ao mundo:
 

"13/9/2013 às 07h29 (Atualizado em 13/9/2013 às 08h58)

Acusados de estupro coletivo que comoveu Índia são condenados à morte

Para juiz, tribunais não podem fechar os olhos quando crimes contra mulheres só aumentam"

[http://noticias.r7.com/internacional/acusados-de-estupro-coletivo-que-comoveu-india-sao-condenados-a-morte-13092013].

Que este pequeno artigo seja dedicado ao meu saudoso tio Carlos de ARAUJO LIMA (1912 - 1998, filho do citado Benjamin LIMA), jurista amazonense, memorialista, ex-crítico de rádio [sob o pseudônimo de João da Antena], ex-jornalista de O DIA, de A CRÍTICA e TRIBUNA DA IMPRENSA, quando faleceu - foi colunista de outros periódicos igualmente muito lidos, na primeira metade do séc. XX - e escritor que não escondia de pessoa alguma que era a favor da pena de morte [EU SÓ SEREI A FAVOR DESSA SENTENÇA (A PENA MORTE) QUANDO O ESTADO BRASILEIRO, NO CASO DE SUA ADOÇÃO, EM ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO, LIQUIDAR UM HOMICIDA ABASTADO FINANCEIRAMENTE (ou de partido político do governo ou de qualquer agremiação que, eventualmente, ocupe o poder, no pais).

 

Flávio A. L.  Bittencourt

[SET / 2013]

  

 

[**] - BAUDRILLARD, Jean. "Apocalypse Now", in Simulacros e simulação (coletânea de ensaios), pp. 77 - 79, Lisboa: Relógio d'Água, 1991[1991], tradução de Maria João da Costa Pereira; cf., também:

BISKIND, Peter. Como a geração sexo-drogas-e-rock'n'roll salvou Hollywood.
[TÍTULO ORIGINAL]: Easy Riders, Raging Bulls / Peter Biskind; tradução Ana Maria
Bahiana.   cidadeee: anooo  (ano da ed. orrrr.), edittt.
 
ANO DO ORIGINAL -
Easy Riders, Raging Bulls: How the sex, drugs, and rock 'n' roll generation saved Hollywood (1998)   === EM EDDD. === http://peterbiskind.com/biography.html
 
LIMA, Benjamin. "nomeee do artt citadooo". Inn === em ed.== BITTENCOURT,,,, (coletânea)  PÁGSSS.   ===1985
 
[***] - BITTENCOURT, Fernanda A. L. (Organização e informações biobibliográficas). Jornalismo de Benjamin Lima (coletânea de artigos; pesquisa [Biblioteca Nacional - RJ]: Fernanda A.L. Bittencourt, com a colaboração de Priscila Fraiz e Luiz José Veríssimo). Rio de Janeiro: Copy e Arte, 1985.
 
RAMOS, Tiago. "Hard Candy" (artigo jornalístico) [http://hotvnews.wordpress.com/2008/11/23/hard-candy-por-tiago-ramos/, sítio da web hoje consultado]
 
CARQUEIJA, Miguel. Correspondência pessoal-eletrônica [e-mail recebido em 16.9.2013], transcrição autorizada, trecho maior.
 
LEM, Stanislaw.   Solaris [ROMANCE].       Tradução de José Sanz;    Rio de Janeiro:    Relume Dumará, 2003     [1961]    notttttaaaaa 4  == EM ED. ===
 
 
MORAES, Vinicius de.  O cinema de meus olhos (coletânea)    reeddd. 1991    -   Companhia da Letras
 
ARAUJO LIMA, Carlos de. Um advogado depõe. ===  (originais, inédito)   ===
 
MILAN, Betty. "  nome do artttt "  Innn   ===
 
 
nota 5 - Há "filmes de zumbi", do próprio G. A. Romero (diretor)
George Andrew Romero (NACIDO EM Nova Iorque, 4 de fevereiro de 1940), anteriores [1968, em branco & preto; 1978, em nossa opinião, o melhor de todos eles [1978], quando o diretor começou a usar as outras cores em filmes de zumbi, mas quando o filme de 1985, espécie de continuação do filme de '78, foi lançado, a capacidade dos zumbis atrairem plateias imensas já estava comprovada há mais de 5 anos (esse sucesso não mais surpreendeu quem se debruçou sobre esse fenômeno de sucesso mundial).   ===em edição===   "(...)
1985 Day of the Dead Dia dos Mortos  
1982 Creepshow Creepshow - Show de Horrores [TRATA-SE DE "CONTO FILMADO", filme ficcional curto, entre outros curtas, no tempo de projeção comum]]  
1981 Knightriders Cavaleiros de Aço Os Cavaleiros da Lenda
1978 Dawn of the Dead Despertar dos Mortos Zombie - O Despertar dos Mortos
 
 (...)
 
1968 Night of the Living Dead A Noite dos Mortos Vivos A Noite dos Mortos Vivos
 
(...)"
 
[http://pt.wikipedia.org/wiki/George_A._Romero; os grifos nos anos '68, '78 e '85 são nossos; pode-se afirmar que o fenômeno - que já existia na esfera da cultura de massa - iniciou-se [falo das direções magistrais de Romero] em 1968, consolidou-se espetacular E "CONTRACULTURALMENTE" em 1978 e já estava consolidado em 1985. George A. Romero ainda está vivo, produzindo, e seus filmes de zumbi estão cada vez mais lucrativos, atualizados.  O filme de '78, contracultural, constitui tremenda crítica à sociedade de consumo e às pessoas avidamente comprando coisas em shopping centers [NOTA NOSSA].
 
===nota 5, acima === em revisão estilística (dados já estão conferidos)    === 
 
 
 
 
 
 
 
===
 
 
 
 
 
 
 
Outras indicações (cinema) do escritor
Miguel Carqueija [que é católico praticante,
ortodoxo, e, por conseguinte, jamais se
aproximou da suparreferida AP, da qual
discordava, ao sempre apoiar os
parlamentares brasileiros da
assim chamada democracia cristã]:
 
 
 
"Filha da Luz, com Kim Basinger;
Corações em gelo, animação da Sailor Moon; e
Terror na Antártida, com Kate Beckinsale."
 
 
(SÓ OS TÍTULOS:
 
M. C., via e-mail, ontem
 
[16.9.2013])
 
 
 
 
 
 
===
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FOTOGRAFIA E DADOS (resumo) SOBRE O CITADO ESCRITOR [S. LEM]:
 
"Stanisław Lem
Stanisław Lem em 1966
Nascimento 12 de Setembro de 1921
Leópolis, Polônia (atual Ucrânia)
Morte 27 de março de 2006 (84 anos)
Cracóvia, Polônia
Nacionalidade Polonês
Ocupação Escritor
Gênero literário Ficção Científica, filosofia, sátira, poesia
 
Stanisław Lem (Leópolis, 12 de setembro de 1921  — Cracóvia, 27 de março de 2006) foi um proeminente escritor polaco de ficção científica, filosofia e sátira. Ele foi Cavaleiro da Ordem da Águia Branca. Seus livros foram traduzidos para mais de 57 idiomas e venderam mais de 45 milhões de cópias. Ele talvez seja mais bem conhecido como o autor do romance Solaris de 1961, que foi adaptado para o cinema três vezes. Em 1976, Theodore Sturgeon declarou que Lem era o autor de ficção científica mais lido em todo o mundo. (...)."
 
 
 
 
 
 
 
 
===
 
 
 
 

 

 
 

 

"Hard Candy, por Tiago Ramos
null
Título original: Hard Candy
De: David Slade
Provocador, perverso e psicótico.
Hard Candy é um filme tecnicamente simples. Os cenários são simplistas, a fotografia é “limpa” e sem grandes artifícios e o elenco é reduzido. Contudo e se olharmos numa perspectiva menos técnica, Hard Candy é mais complexo do que se julga à partida. Aquilo que se poderia ter tornado um mero filme que aborda a temática sensível que dá pelo nome de pedofilia, torna-se num thriller psicótico e provocador.
Comecemos pelo conteúdo. O tema é actual e nunca antes se falou tanto em pedofilia e nos problemas da Internet como agora, mas este prima pela originalidade com que trata do assunto. Longe do cliché “homem perturbado que persegue menina ingénua” (comum nos filmes de Hollywood), Hard Candy aborda a história de um predador sexual pedófilo de 32 anos e a sua “presa”, uma rapariga aparentemente inocente de 14 anos. Contudo, neste filme nada é o que parece e facilmente ocorre uma inversão de papéis fascinante.
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Curioso em Hard Candy é a forma como usa pormenores para, de uma forma simples, captar a atenção do espectador. E a forma como a jovem Hayley se veste é digna de nota. Afinal a personagem é, aparentemente, um Capuchinho Vermelho contemporâneo e isso pode iludir o espectador. A meio do filme é-nos passada a ideia: e se o Capuchinho Vermelho comesse o Lobo Mau?
Uma das principais virtudes do filme são as interpretações. Em 2005, Ellen Page e Patrick Wilson eram praticamente desconhecidos do grande público, mas já aqui se notaram as qualidades em ambos os actores. Ellen Page surge como uma das jovem mais promissoras da actualidade, sem grandes tiques de vedeta, uma actriz segura e praticamente irrepreensível, comparável a Natalie Portman. Por sua vez, Patrick Wilson interpreta um papel difícil, mas acaba por conseguir dar-lhe a volta com grande mestria, sem grandes dificuldades. E Hard Candy revelou essas facetas dos actores precisamente antes da constatação dos factos em Juno e Little Children, respectivamente.
 
Hard Candy apresenta um jogo psicológico perverso, de inversão de papéis, onde nem tudo é o que parece. O filme vive dessa mesma ilusão e somos constantemente assaltados por dúvidas. A questão que se impõe é que David Slade não consegue manter a genialidade do início ao fim do filme. Se bem que inicialmente, a escolha da posição das câmaras conduz o espectador para o jogo psicótico, a meio do filme acaba por conduzir a alguma desilusão. Outro erro em que caiu o realizador foi o de, relegar a ideia de uma jovem inteligente e perversa, para a ideia de uma justiceira ou vingadora, que acaba por se revelar doentia.
O thriller apresenta um grande argumento original, mas é prejudicado por um final mais precipitado e em suspenso, que acaba por deixar o espectador algo desiludido. Contudo, é dos melhores dos últimos anos, tendo diálogos soberbos e acima de tudo, inteligentes. Hard Candy é um filme perturbador e a genialidade com que o faz é perfeita.
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Digno de nota, Hard Candy poderia tornar-se um clássico contemporâneo, se bem que a enorme produção de longas-metragens hoje em dia, pode adiar esse “rótulo”. A memorizar também o fantástico poster do filme, que longe dos actuais posters de filmes americanos, sugestiona de uma forma inteligente o próprio espectador. (...)"
[http://hotvnews.wordpress.com/2008/11/23/hard-candy-por-tiago-ramos/]
 
 
 
 
 
 
 
===
 
 
 
 
 
5.7.2013:
 
"(...) aquela história dos 4 entre 5 psicólogos é apenas uma piada da garota, que longe de ser louca ou psicopata, é uma heroína. Quanto às fotos, num detalhe sutilíssimo o filme mostra a pedofilia infantil da foto, refletida no olho de Hayley Stark. "Hard candy" é cinema de arte, minimalista, onde todos os detalhes são importantes e as peças vão se armando e completando. Cenas antológicas do princípio ao fim e uma mensagem moral fortíssima, daí a polêmica que dura desde 2005 em torno de Hayley Stark (Stark = inflexível); é um fato que a personagem tem sido xingada e odiada sem maiores explicações por parte dos ofensores, porque a mensagem é tão forte que choca os machistas."
 
 
Miguel Carqueija
 
(Comentário, ao final de:
 
 
 
 
 
 
 
 
===
 
 
 
 
 
 
 
FILME DE ZUMBI, DE GEORGE A. ROMERO, DE
1968:
 
 

 

 

 

 

 

 

 

Cena de Night of the Living Dead [1968]

 
 
 
 
"George A. Romero
Romero na Comic-Con, Julho de 2007.
Nome completo George Andrew Romero
Nascimento 4 de Fevereiro de 1940 (73 anos)
Nova Iorque, NY
 Estados Unidos
Ocupação Diretor
Atividade 1968 – actualidade"
(http://pt.wikipedia.org/wiki/George_A._Romero
 
 
 
 
 
 
 
 
 
===
 
 
 
 
 
 
 
 CINEMATECA PORTUGUESA - Museu do Cinema
 
CINEMATECA
DIGITAL
IMAGEM
TÍTULO: SILVINO SANTOS
Silvino Santos
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Silvino Santos
Brasil, 1921-00-00
Imagem / Fotografia
11 x 16 cm
Língua da obra: pt
Descrição: «Silvino Santos filmando o salto de Teotonio no Rio Madeira para o filme no Paiz das Amazonas em 1921 mandado fazer pela casa J. G. de Araujo, de Manaus».
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
===