A fantástica "salamandra" tatzelwurm

Parece que um ser-monstro, remanescente de épocas antigas, misteriosamente habita as cavernas alpinas, na Suíça, França, Áustria e Alemanha.

Podemos conferir no portal "Portugal paranormal":

"O Tatzelwurm é uma estranha criatura que mistura um gato (ou lagarto) com o corpo de uma cobra. Foi muito relatado no final do século XIX, na europa alpina (Suíça, Alpes Franceses...), quando exploradores e viajantes diziam ver o ser escondido sob a neve, pronto para atacar. Há relatos também de pessoas que foram assassinadas por ela. Nestes países, as pessoas a consideram real, sendo possível encontrar informações sobre o Tatzelwurm em livros de história natural.


1. Avistamentos


Os avistamentos do Tatzelwurm são muito escassos, visto que a criatura costuma viver em áreas gélidas e de difícil acesso a não ser por viajantes e curiosos que querem se arriscar para ver se a criatura é real. Vamos aos mais incríveis:


1828 - Um viajante encontra um estranho corpo em um pântano seco em Solothurn, o corpo já havia sido quase que totalmente devorado por corvos, mas ele conseguiu pegar o esqueleto e levar para um cientista, que não sobe identificar o que era e o enviou para a cidade de Heidelburg, onde o esqueleto desaparecera.


1929 - Um diretor de uma escola austríaca relata seu encontro com a criatura enquanto explorava uma caverna em Tempelmauer:


Eu comecei a olhar para a entrada da caverna. De repente eu vi um animal parecido com uma cobra enrolado nas folhagens que cobriam o chão... Sua pele era quase branca, não era coberta com escamas, mas sim de aparência lisa e macia. A cabeça era inchada e tinha dois pequenos pés na parte dianteira do corpo que era visível. 'Meu' Tatzelwurm não tinha garras grandes e sim patas atrofiadas; seu comprimento não passava de 40 ou 45 centímetros.
É mais provável que o Tatzelwurm seja um tipo raro de salamandra que vive em cavernas congeladas e raramente sai durante o dia
.”


Este relato levou muitos especialistas a crerem que apenas fosse um réptil desconhecido, embora alguns ainda acreditam que seja uma criatura totalmente nova.


1930 - Os doutores Gerhard Venxmer e Hans Fulcher conseguiram mais de 60 relatos, de pessoas diferentes. Todos disseram ter visto a criatura, e a descreveram como tendo de 30 a 60 cm de comprimento, com um corpo cilíndrico, e não possuía pescoço, igual aos ofídios .Os olhos eram grandes e o corpo todo escamoso, sibilava como uma cobra.


O sul da Europa é onde ocorrem muitos avistamentos também. O mais recente data de 1973, quando, na Dinamarca, pessoas relataram ouvir silvos estranhos vindos das montanhas. Também ocorreram avistamentos na Itália e na França.

2. Quais as Teorias?


Não há muitas teorias para o Tatzelwurm. A mais comum delas é que pode ser um tipo de salamandra novo ou talvez um parente do monstro de Gila, por causa da semelhança com as patas atrofiadas e a cabeça de aspecto “inchado”. Esta é a teoria mais aceita pelos céticos" (http://portugalparanormal.com/index.php?topic=1578.0).

 

Sobre esse bizarro animal, escreveu Roberto Pereira, no artigo "'Tatzelwurm', o lagarto gigante", publicado na revista Planeta, nº 122 (nov./1982), pp. 26-27:

"Quem visita as pequenas aldeias da Bavária, e faz amizado com os montanheses da região, acaba sempre ouvindo histórias sobre um estranho anaimal, meio cobra, meio lagarto, que se esconde nas fendas e ataca viajantes distraídos. Conhecido por difentes nomes de acordo com a região, ele é citado à vezes como springwurm, ouitras como brgstutzen, ou praatzelwurm. O nome mais como é 'tatzelwurm', mas essas designações ouco ajudam na definição de sua espécie e origem.

(...) O bicho, seja o que for, deve mesmo viver em cavernas. Isso indica sua cor clara. E até agora não deu provas de querer colaborar com a curiosidade dos cientistas.

Ele só aparece em ocasiões muito raras e continua, assim, mais um mistério para ser desvendado" (pp. 26-27).

Na Wikipédia, verbete 'Linworm', sobre criaturas imaginárias da mitologia e do folclore europeus, consta esse bicho (versão em idioma francês), com a seguinte descrição:

"(...) Dans les régions alpines, de nombreux témoins ont voulu attester l'existence du tatzelworm (aussi appelé arassas dans les Alpes françaises, springwurm au Tyrol, stollwurm, stollemvurm, ou tazzelwurm en Suisse, lindwurm ou praatzelwurm en Autriche, kuschka en Slovénie). Les personnes qui prétendent l'avoir aperçu le décrivent comme un ver long de 1 mètre 20 à 1 mètre 50 (pour les témoignages les plus récents), ou de 2 à 3 pieds, c'est-à-dire 60 à 90 centimètres (pour les témoignages les plus anciens).

Elles déclarent en général qu'il est muni d'une tête de chat et de deux pattes antérieures pourvues de griffes. Elles précisent qu'il est capable de faire des bonds prodigieux et certains prétendent qu'il dégage une puanteur insupportable (le folklore local va même plus loin, affirmant que les vapeurs qu'il dégage peuvent tuer un homme). Il a tout d'abord été aperçu au Moyen Âge, où on racontait qu'il s'échappait de l'Aar, en Suisse (à l'époque complètement inaccessible et par conséquent propice au développement d'une légende) pour commettre divers méfaits sur le bétail, puis, en 1814, un chercheur et scientifique berlinois nommé Samuel Studer déclara qu'un monstre hantait bel et bien les gorges. De nombreuses personnes ont ensuite déclaré l'avoir vu, notamment en 1921 à Hochfilzen, dans le sud de l'Autriche, puis le phénomène s'est reproduit en 1954 à Palerme en Sicile, vingt ans après la prise d'une photographie qui immortaliserait un tazzelwurm par le photographe suisse Balkin. Comme le fameux monstre du Loch Ness, le tatzelworm est par la suite devenu un marronnier pour les quotidiens locaux, parfait pour les journalistes qui cherchaient à combler un vide dans l'actualité. (...)" (http://fr.wikipedia.org/wiki/Lindworm).

Como o celacanto "não existia"... e apareceu, é conveniente - assim penso - que acreditemos na existência cientificamente confirmável desse animal. Ou não.  Em 1.10.2009, Flávio Bittencourt

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tatzelwurm

"Le tatzelwurm ou ver à pattes
Dans les Alpes autrichiennes, une sorte de lézard avec deux pattes ridicules, de 90 cm de long est observé occasionnellement dans les grottes et sous-bois"

(http://www.philippe-coudray.com/Pages/Cryptozoologie%20philippe%20coudray.html).