UM POEMA DE WILLIAM CULLEN BRYANT(1794-1878)

                              The child and  lily

Innocent child and snow-white flower!

Well are you paired in your opening hour,

Thus should the pure and the lovely meet,

Stainless    with stainless, and sweet with sweet.

White, as those leaves just blown apart,

Are the plaints folds of thy young heart;

Guilty passion and cankering care,

Never have   left   their   traces there.

Artless one! Though thou gazest now

Over the white blossoms with earnest brow,

Soon will it tire thy childish   eye,

Fair as it is, thou throw it by.

Throw it aside in  thy weary hour,

Throw it to the ground the fair white flower;

Yet, as thy tender years depart,

Keep that white and innocent heart.

                A  criança  e o lírio

Nívea flor, inocente infante!

Iguais sois ao  nascerem,

Dos puros e dóceis o encontro  assim deve ser,

Pureza e pureza, doçura e doçura.

Como aquelas alvas pétalas há pouco separadas,

De vosso coração pequeno e compassivo as dobras são;

Culposas paixões, malfazejos atos

Jamais nele deixaram  um só vestígio.

Pura inocência! Posto, agora, os olhos  ergueis

Com franzido cenho para a branca  folha,

Logo se enfastiarão vossos olhos cândidos,

Linda que seja, dela vos  afastareis.

Em vossas horas de canseiras, livrai-vos dela,

A bela  branca flor, arremessai-a ao chão;

Contudo, à medida que vos fogem os tenros anos,

Do coração a pureza e a  inocência conservai.

                                  (Tradução de Cunha e Silva Filho)