A Bienal já foi séria

Hoje, na Bienal de São Paulo, você pode ver quadros de pessoas assassinando autoridades e urubus vivos, aprisionados.

 

 

 

 

 

 

 

"TODAS AS VEZES QUE ESPAÇOS ARTÍSTICOS SÃO INVADIDOS POR PESSOAS

QUE DESEJAM APARECER, CRIANDO PROBLEMAS POLICIAIS - por exemplo,

exibindo três urubus vivos, presos, como agora acontece na Bienal de São Paulo (2010) -

A VONTADE QUE DÁ É A DE MOSTRAR PARA ELES A CAPA DO LP DO CONJUNTO MUSICAL

THE DOORS INTULADO Strange Days, QUE, DE CERTA FORMA, FOTOGRAFICAMENTE

RESUME A GENEROSIDADE POSSÍVEL DE UMA PERFORMATIVIDADE COMPORTAMENTAL-ESTÉTICA

POP-CIRCENSE E A UTOPIA REALIZADA PLENAMENTE DURANTE A VIDA, NO ÂMBITO DAQUILO

QUE SE CONVENCIONOU CHAMAR DE ARTE. CAPA DO ÁLBUM Strange Days, DE 1967,

NELES, PORTANTO!"

 

Coluna "Recontando estórias do domínio público"

 

 

 

 

 

"The Doors - Strange Days

 
 
 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 
Strange Days foi o segundo álbum da banda californiana The Doors, lançado no ano de 1967, assim como seu sucessor. A banda, que permanecia nas sombras de Los Angeles, começou a despontar a partir desse disco, que é considerado inferior ao primeiro, mas não menos importante. Nenhum cover é registrado nesse álbum, sendo somente músicas escritas pelo quarteto. São 10 músicas ao total, com 2 que ganharam um vídeoclipe promocional, a Moonlight Drive e People Are Strange, além de outro clássico épico semelhante a música The End, do álbum anterior, essa música se chama When The Music's Over, e mostra o lado poético e teatral que Jim Morrison possuia. Sem dúvidas, um grande registro da banda, num clima totalmente disperso da música que vinha sendo feita à época.

1. Strange Days
2. You're Lost Little Girl
3. Love Me Two Times
4. Unhappy Girl
5. Horse Latitudes
6. Moonlight Drive
7. People Are Strange
8. My Eyes Have Seen You
9. I Can't See Your Face in My Mind
10. When the Music's Over

Download do álbum:
http://www.megaupload.com/?d=DSN7JUEQ

Vídeoclipe de People Are Strange:
http://www.mediafire.com/download.php?n4dlnyonmlm

 

ROBERTO SÉCIO DIVULGOU NA INTERNET

MATÉRIA DA REVISTA EXAME
 

 

"*****CONDE MATARAZZO UM MARCO NA CIDADE DE SÃO PAULO*****

FEV02 *****CONDE MATARAZZO UM MARCO NA CIDADE DE SÃO PAULO*****

Postada em 02/02/2009 às 00h55.
 
 

Olá, Amigos. Bom dia. Tudo bem com vocês.

 

A História que vou relatar para vocês hoje e sobre Uma das Familias mais tradicionais da Cidade de São Paulo FAMILIA MATARAZZO.

 

Há 3 anos atrás saiu uma materia na Revista Exame e resolvi compartilhar com vocês está Matéria.

 

Esta revista pertence ao meu acervo de obras raras.

 

Meus Ancestrais trabaharam na residência, e nas Industrias e Tecelagens Matarazzo desde a Primeira década do Século Passado.

 

Sou Neto e Binesto de empregados de uma das Familias Mais Tradicionais de SP Familia Matarazzo.

 

Durante está semana vou contar um pouco da História para todos vocês.

 

Agora vamos começar a Viajem ao Tunel do Tempo.

 

*****CONDE MATARAZZO UM MARCO NA HISTÓRIA DA CIDADE DE SÃO PAULO*****

 

O Conde Matarazzo administrou um imenso complexo industrial e milhares de funcionários durante quase três décadas.

 

Sua administração inovou a indústria brasileira pela introdução de novas tecnologias e assistência aos funcionários das indústrias Matarazzo. caracterizar-se pela sociabilidade – a introdução da assistência médica, a criação de áreas sociais voltadas aos seus empregados. Símbolo da elite industrial paulista, Matarazzo liderou os empresários das primeiras décadas deste século. Em 1928, fundou o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), do qual foi o primeiro presidente.

 

Nunca concorreu a cargos eletivos, nem tinha predileção para discursos: nas poucas vezes em que falou em público, o fez em italiano (nunca chegou a falar completamente bem o nosso idioma). Prezava muito mais a sua ligação com a Itália: "Ele teve dois amores na vida: a pátria onde nasceu e as Industrias Matarazzo, disse uma vez, Jorge da Cunha Lima, presidente da Fundação Padre Anchieta e autor do livro Matarazzo 100 anos.

 

Foi por causa da paixão pela Itália que recebeu o titulo de Conde." Durante a Primeira Guerra Mundial, o industrial mudou-se para o país de origem, onde foi ajudar no abastecimento das cidades mais atingidas. Pelos serviços prestados à nação, recebeu o título, embora a família, cuja tradição remonta ao século XII, carregue a nobreza no sangue.

 

O Conde morreu a 10 de dezembro de 1937, aos 83 anos, de uma crise de uremia (bloqueio repentino da circulação do sangue). Tinha o hábito de visitar diariamente pelo menos uma empresa de seu império, que chegou a contar com 15 mil funcionários, em 365 fábricas, uma para cada dia do ano.

 

Os operários, numa homenagem ao chefe, acompanharam o cortejo com uma faixa na lapela onde se lia: "Vida eterna ao Conde."

 

Fonte: Adaptado de Istoé Especial (encarte) nº 1570

 

Fine Honor Labor

 

Os negócios do Conde Francesco Matarazzo (1854-1938) no Brasil atingiu seu ápice caracterizado pela diversificação. “Sou comerciante de farinha, de bacalhau, de algodão...

 

Não entendo de mais nada”, brincou certa vez. Em cinco décadas, o seu império industrial produziu tecidos, latas, óleos comestíveis, açúcar, sabão, presunto, pregos, velas, louças, azulejos. Matarazzo tinha um banco, uma esquadra particular de navios, um terminal exclusivo no porto de Santos e duas locomotivas para transportar mercadorias no pátio da sede do complexo industrial, em São Paulo. Quando o conde fez 80 anos,

 

suas empresas faturavam 350 mil contos de réis por ano, dinheiro equivalente na época à arrecadação de São Paulo, o Estado mais rico da Federação, igualando a da União. Hoje, nenhum dos conglomerados nacionais conseguiria igualar Matarazzo.

 

Além de ser um pioneiro da industrialização, Matarazzo foi um dos primeiros empresários a se voltar prioritariamente para o mercado interno, numa época em que a economia brasileira era dominada pela exportação de café.

 

Ele conseguiu se desenvolver produzindo mercadorias que a maioria dos brasileiros consumia, no seu dia-a-dia: arroz, vinho, queijo, banha, tecido, cimento, louça.

 

Locomotiva importada por Matarazzo, no fim do século XIX

 

O PIONEIRISMO COMO MARCA DO GRUPO MATARAZZO.

 

o primeiro moinho de trigo no Brasil (em 1900)

 

as primeiras tecelagens brasileiras (1902)

 

as pioneiras fábricas alimentícias

 

as primeiras indústrias químicas(1926)

 

as IRFM foram as pioneiras na implantação de conjuntos de habitações populares destinado a moradias de operários no Brasil (1915)

 

hospitais de socorro mútuo (1914).

 

gera energia através da queima do bagaço da cana-de-açúcar em atividades realizadas no núcleo agro-industrial da Fazenda Amália, em Santa Rosa de Viterbo (SP)

 

implantou a primeira refinaria de petróleo no país, em 1934

 

uma das primeiras distribuidoras de filmes para cinemas no Brasil

 

iniciou a produção de álcool para motores carburantes, em 1930

 

para maiores informações: [email protected]

 

Visitem a Cidade de São Paulo e conheçam um pouco mais sobre a sua História, cultura e tradição.

 

Gostaria de Agradecer Senhor J.ARAUJO POR TER CEDIDO A IMAGEM DA FOTO.

 

Forte Abraço a todos, Roberto Sécio".

(http://robertoseciosp.flogbrasil.terra.com.br/foto17455313.html)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

"Francisco Matarazzo Sobrinho,
conhecido como
Ciccillo

 [O FUNDADOR DA BIENAL DE SÃO PAULO]"

 (http://www.saojosedoscampos.com.br/agenda/index.php?id=22774&cat=15)

 

 

 

 

             Homenageando a memória do Conde Francesco Matarazzo (1854-1938), como a de

             Ciccilo Matarazzo (Francisco Matarazzo Sobrinho, 1898 - 1977), que criou a

             Bienal Internacional de São Paulo pensando em arte e

             desenvolvimento intelectual e existencial e não em polêmicas que envolvem

             as páginas policiais dos periódicos brasileiros, por grande admiração e respeito

             ao povo de São Paulo, Capital

 

 


 

 

VERBETE 'BIENAL INTERNACIONAL DE SÃO PAULO'

NO PORTAL ITAÚ CULTURAL

  

 

"Bienal Internacional de São Paulo        

Outros Nomes

Bienal de São Paulo

Histórico

A Bienal Internacional de São Paulo, criada pelo empresário Francisco Matarazzo Sobrinho (1892 - 1977) - conhecido por Ciccilo Matarazzo -, em 1951, é a primeira exposição de arte moderna de grande porte realizada fora dos centros culturais europeus e norte-americanos. Sua origem articula-se a uma série de outras realizações culturais em São Paulo - Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - Masp (1947), Teatro Brasileiro de Comédia - TBC (1948), Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP (1949) e Companhia Cinematográfica Vera Cruz (1949) - que aponta para o forte impulso institucional que as artes recebem na época, beneficiado por mecenas como Ciccillo Matarazzo e Assis Chateaubriand (1892 - 1968). Concebida no âmbito do MAM/SP, a 1ª Bienal é realizada em 20 de outubro de 1951 na esplanada do Trianon, local hoje ocupado pelo Masp. O espaço, projetado pelos arquitetos Luís Saia e Eduardo Kneese de Mello, dá lugar a 1.800 obras de 23 países, além da representação nacional. "Devemos colocar a arte moderna do Brasil em contato vivo com o resto do mundo e paralelamente tentar conquistar para a cidade de São Paulo a posição de centro artístico mundial", dizem os organizadores do evento. A 1ª Bienal traz ao Brasil, pela primeira vez, obras de Pablo Picasso (1881 - 1973), Alberto Giacometti (1901 - 1966), René Magritte (1898 - 1967), George Grosz (1893 - 1959) etc., além de apresentar a produção brasileira de Lasar Segall (1891 - 1957), Victor Brecheret (1894 - 1955), Oswaldo Goeldi (1895 - 1961), entre outros. Os prêmios concedidos à escultura Unidade Tripartida de Max Bill (1908 - 1994) e à tela Formas de Ivan Serpa (1923 - 1973) são sintomas da atenção despertada pelas novas tendências construtivas na arte. Fundador da Hochschule für Gestaltung Ulm [Escola Superior da Forma], em Ulm (1951), Max Bill é o principal responsável pela entrada do ideário concreto na América Latina, sobretudo na Argentina e no Brasil, no período após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). A exposição do artista em 1951 no Masp e a presença da delegação suíça na 1ª Bienal, no mesmo ano, abrem as portas do país para as novas linguagens plásticas, que passam a ser amplamente exploradas.

A segunda edição da Bienal, em dezembro de 1953, ocorre no parque do Ibirapuera recém-inaugurado por ocasião das comemorações do IV Centenário da cidade de São Paulo, e cujo projeto é assinado por Oscar Niemeyer (1907) e Burle Marx (1909 - 1994). Conhecida como a Bienal de Guernica, o célebre quadro de Picasso de 1937, a mostra conta também com Constantin Brancusi (1876 - 1957), de Giorgio Morandi (1890 - 1964) e de obras dos futuristas italianos, além de outros grandes nomes da arte moderna internacional. A Bienal de 1955, beneficiada por 46 trabalhos de Sophie Taeuber-Arp (1889 - 1943) e por 44 gravuras dos muralistas mexicanos, marca a consolidação do evento. Em 1957, a exposição conta com a presença surrealista e com a participação da obra de Jackson Pollock (1912 - 1956). A 5ª Bienal (1959) é grande sucesso de público e traz como novidade, segundo o crítico Mário Pedrosa (1900 - 1981), a "ofensiva tachista e informal". Aí também é inaugurada uma área para teatro, que passa a dividir o espaço, com as mostras de filmes, com as artes plásticas e a arquitetura. Vale lembrar que em 8 de maio de 1962 é criada a Fundação Bienal de São Paulo, marcando o desligamento do MAM/SP. Desde fins dos anos 1950, o projeto cultural impulsionado pelos industriais paulistas perde força, levando a uma recomposição do meio artístico de São Paulo. Na 6ª edição, de 1961, a curadoria geral de Mário Pedrosa combina obras contemporâneas (Kurt Schwitters, 1887-1948) com retrospectivas históricas (Alfredo Volpi (1896 - 1988)). A ampliação da participação nacional e a maior representação de obras de caráter histórico valem uma série de críticas ao evento. A mostra de 1963, por sua vez, destaca-se pela grandiosidade que, a partir daí, torna-se um de seus traços característicos.

No período de 1965 a 1973, a Bienal sofre de perto os efeitos do golpe militar e da repressão política no país. As participações, nacionais e internacionais, diminuem sensivelmente, o que compromete o evento (mesmo assim, a mostra de 1967 conta com representativa presença da arte pop). A oposição dos artistas à ditadura militar ganha expressão ampliada na 10ª Bienal (1969), quando, no Museu de Arte Moderna de Paris, diversos artistas e intelectuais assinam o Manifesto Não à Bienal. A partir da 14ª Bienal (1977), a exposição passa a se organizar por núcleos temáticos, no interior dos quais as obras passam a ser alocadas. Da década de 1980 em diante, os curadores se notabilizam pela definição de temas e questões que orientam a organização dos trabalhos, assim como pelas inovações museográficas. A 16ª Bienal (1981), sob a curadoria geral de Walter Zanini, tem papel importante no resgate do prestígio do evento, abalado na década anterior. Zanini organiza a mostra tendo como eixo as analogias de linguagens entre obras variadas (Núcleo 1: "Linguagens Aproximadas"). Fortalece o núcleo histórico (Núcleo 2), apresenta o acervo do Museu do Inconsciente e reconquista a participação dos artistas contemporâneos (entre esses, tem grande impacto a representação nacional, com Antonio Dias (1944), Cildo Meireles (1948), Tunga (1952), entre outros). Em 1985, a curadora da 18ª Bienal, Sheila Leirner (1948), com o auxílio de arquitetos, apresenta novas soluções para a montagem da exposição. A idéia norteadora do evento - a "grande tela" - leva a que as obras sejam expostas em três vastos corredores, com 30 cm de distância entre cada uma delas. Nos anos 1990, as mostras são organizadas com base em grandes temas, por exemplo "Ruptura com o Suporte" (1994) e "Antropofagia" (1998). Nessa década, as bienais são tomadas por espetáculos de diversos tipos: dança, teatro, música etc., o que faz delas eventos culturais mais amplos.



Atualizado em 21/11/2005".

(http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=marcos_texto&cd_verbete=335)