[Flávio Bittencourt]

A Amazônia e o Quinto Império

Manaus, fevereiro de 2012: Antônio Loureiro lançou importante livro de história durante a celebração dos 95 anos do IGHA.

 

 

 

 

 

O PROF. ZEMARIA PINTO ESCREVEU EM

SEU EXTRAORDINÁRIO BLOG DE LITERATURA

E ARTE (OUT / 2008):

"SEXTA-FEIRA, 3 DE OUTUBRO DE 2008

 
Antônio Loureiro lança 2a. edição de A grande crise

Será às 10h00 de amanhã, na livraria Valer, o lançamento da segunda edição de A grande crise, um livro indispensável para quem quer entender o fenômeno que entrou para a história como a "debacle da borracha". A grande crise trata de um período pouco estudado da História da Amazônia, com graves repercussões socioeconômicas, não só em âmbito regional, mas em todo o país, que sentiu seu impacto sem compreendê-lo. A verdade é que a Amazônia ajudou a financiar o processo de desenvolvimento nacional, em seus momentos iniciais, ao mesmo tempo em que contribuiu para projetar o Brasil no exterior, estimulando o interesse de investidores e ações econômicas. Nessa época, São Paulo era a locomotiva, mas a Amazônia é que lhe fornecia os trilhos e o combustível necessário às suas caldeiras. A borracha, que havia sido sustentáculo econômico, ao entrar em retração, leva à ruína o sistema econômico implantado na Amazônia.

O livro do professor Antônio Loureiro, já em sua segunda edição, é um documento sobre o período de predomínio da produção de borracha e obra referencial, de leitura obrigatória por parte dos leitores em geral e pesquisadores que se dedicam a estudar o processo histórico regional. Sua pesquisa abrange um pequeno trecho do Ciclo da Borracha, de 1907 a 1916, conhecido como a Grande Crise. O autor levanta, ainda, detalhes interessantes, como a evasão de divisas na época “áurea” da borracha. “Seringueiros, seringalistas e aviadores desviaram recursos locais para suas regiões de origem, bloqueando o desenvolvimento da área produtora”. É uma reflexão sobre a experiência histórica dramática para a Amazônia. Ao mesmo tempo em que descreve a fase áurea da produção gomífera reflete sobre os fatores que geraram a crise".
(http://palavradofingidor.blogspot.com.br/2008/10/antnio-loureiro-lana-2a.html)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://jmartinsrocha.blogspot.com.br/2010/11/o-sistema-de-captacao-de-aguas-de.html)

 

 

 

 

 

"DEZEMBRO DE 2006:

 07 de Dezembro de 2006 - 20:02

AMAZONAS

Notícias

Antonio Loureiro lança “O Amazonas na Época Imperial” em Manaus

 

 

Fonte: Portal Amazônia

 

MANAUS - O livro “O Amazonas na Época Imperial”, do escritor Antonio Loureiro, será lançado no dia 9 de dezembro (sábado), às 10h, no Espaço Cultural da Livraria Valer, rua Ramos Ferreira, n.º 1.195 – Centro. Neste livro, publicado pela primeira vez em 1989, o historiador Antônio Loureiro relata e comenta fatos históricos ocorridos na Província do Amazonas, desde a sua instalação, em 1852, até a instalação da República, em 1889. O livro compõe a coleção “Memórias da Amazônia”, da Editora Valer. Loureiro utiliza-se, principalmente, de documentos do cotidiano da burocracia das instituições, como as comunicações dos presidentes da província amazonense e dos líderes da Igreja Católica, para expor os aguçados ambientes social, econômico e político que marcaram esse período. Época em que o Amazonas viveu as agitações do recrutamento de índios para a guerra do Paraguai, da migração nordestina, no primeiro ciclo de exploração da borracha, da revolta dos cabanos e do embate com nações européias e vizinhas pela posse territorial da Amazônia. O pesquisador capta, com precisão, a oposição de idéias e práticas da Monarquia e da República que, então, se avizinhava. Há ainda referências à destemida determinação dos índios de defenderam seus territórios da voracidade da ocupação e colonização européia até mesmo por meio da violência. “Deparamos-nos com uma história esquecida, cujos acontecimentos influíram poderosamente no futuro da região, pelas profundas modificações econômicas e sociais ocorridas em pouco mais de trinta e sete anos”, anuncia o autor. Sobre o autor: Antonio Loureiro é escritor, historiador e médico formado pela UniRio. É membro do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas (IGHA), da Academia Amazonense de Letras (AAL), da Academia Maçônica de Letras (AML), da Academia de Medicina do Amazonas e membro correspondente da Academia Nacional de Medicina. Entre os livros publicados estão O Amazonas na Época Imperial; Síntese da História do Amazonas; Gazeta do Purus; Amazonas Dez Mil Anos; A grande Crise; Tempos de Esperança; História do Grande Oriente no Amazonas; O Toque do Shofar; História da Medicina e das Doenças no Amazonas; História da Navegação no Amazonas. Ficha técnica Título da obra: O Amazonas na Época Imperial Autor: Antonio Loureiro Editora: Valer Número de páginas: 330 Preço do exemplar: R$ 40,00 Lançamento Data: 9 de dezembro de 2006 Horário: às 10h (sábado) Local: Espaço Cultural da Livraria Valer Rua Ramos Ferreira, 1.195 – Centro Contato: 3622-1351 / 3082-9159 (autor), 3233-2819 (Editora Valer) SK"

(http://portalamazonia.globo.com/new-structure/view/scripts/noticias/noticia.php?id=45788)

 

 

 

Amazonas na Época Imperial, O

AMAZONAS NA ÉPOCA IMPERIAL, O

Autor: Loureiro, Antônio

Editora: EDITORA VALER

Assunto: HISTORIA

 

 

 

 

 

 

(http://www.livrariadopsicologo.com.br/livros/A44015/9788575122082/amazonas-na-epoca-imperial-o.html)

(http://www.skoob.com.br/livro/246274)

 

 

 

 

14.4.2013 -    F.

 

 

 

"IGHA comemora aniversário com livro de Antônio Loureiro, em Manaus

 


Valdir Torres/Amazon Sat

MANAUS - O Instituo Geográfico e Histórico do Amazonas (IGHA), comemorou 95 anos com o lançamento do livro “A Amazônia e o Quinto Império, do Historiador Antônio Loureiro. A solenidade de abertura marcou também o começo dos trabalhos acadêmicos da instituição e contou com a presença de vários membros da casa e convidados.

Para o presidente da IGHA, Geraldo dos Santos, a data marca muitos momentos especiais para a instituição. Ele ressalta a importância de Antônio na construção histórica da casa. “O dia hoje é muito especial é a abertura do ano letivo, a comemoração ao aniversário da casa que preserva a história e a memória da cidade. E por fim, temos o lançamento do livro do Loureiro que tem contribuído para aumentar o conhecimento da história de toda Amazônia”, informou.

De acordo com o historiador, o livro é uma obra ampla e muito controversa. “O livro está relacionado mostrando um fio de história desde Nabucodonosor até o tempo do marquês de Pombal. Na realidade ele mostra uma nova idéia, apontando que a história não evolui só pela luta de classe ou pelo capitalismo”, contou.

Para os amantes da literatura, foi organizada uma sessão de autógrafos para comemorar o lançamento do livro, que já é o décimo quinto da carreira do historiador."

(http://www.portalamazonia.com.br/cultura/variedades/igha-comemora-aniversario-com-livro-de-antonio-loureiro/

 

 

 

 

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"Sábado, 27 de novembro de 2010

CARTAO POSTAL - MANAUS ANTIGA

 



(http://jmartinsrocha.blogspot.com.br/2010/11/cartao-postal-manaus-antiga.html)

 

 

 

 

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"Terça-feira, 23 de novembro de 2010

O SISTEMA DE CAPTAÇÃO DE ÁGUAS DE MANAUS

 
 
O primeiro sistema de captação de águas de Manaus foi feito na Cachoeira Grande, no bairro de São Jorge, depois, passou para a Ponta do Ismael, no bairro da Compensa, funcionando precariamente até hoje; com o crescimento da cidade, está sendo construindo outro sistema na Ponta das Lajes, no bairro do Aleixo, para servir toda a zona leste da cidade.

A Cachoeira Grande foi inaugurada em 1888, com uma represa de 105 metros de comprimento - a água era cristalina e potável. Desaguam por lá vários igarapés, sendo principais os Igarapés do Mindú e dos Franceses, outrora, todos serviam de balneários para os manauenses se refrescarem nas tardes quentes de verão amazônico.

A fotografia antiga mostra como era bonito o local, aparecendo vários prédios, a represa e algumas pessoas vestidas a caráter, passeando pelo entorno. O progresso desenfreado e a insensibilidade das pessoas acabaram com tudo, o igarapé virou um esgoto a céu aberto - o que restou do empreendimento foram as ruinas do imponente prédio, no estilo medieval.

 
Quem desejar conhecer o local deve descer um beco, no inicio da Ponte de São Jorge, andar pelas casas tipo palafitas e lamentar muito pelo estado em que se encontra o imóvel. Apesar de tudo de ruim que os homens fizeram, ele faz parte da nossa história, não podemos permitir a destruição total da nossa memória. A Prefeitura de Manaus ainda pode revitalizar o prédio, indenizar todos os moradores do local, fazer um passeio público e inclui-lo como parte do Parque dos Bilhares, mas, falta vontade política do atual prefeito de Manaus.
 
 

Depois da destruição da Cachoeira Grande, resolveram criar o complexo de produção da Ponta do Ismael, situado no bairro da Compensa, com a retirada da água bruta diretamente do Rio Negro. O tratamento da água é realizado no mesmo local e, atualmente, atende a 79% da população de Manaus.

Em médio prazo deverá mudar de local, pois existem muitos moradores próximos ao local de captação, além da construção da ponte Manaus/Iranduba que irá contribuir em muito para a deterioração da qualidade da água do Rio Negro.
 
 

A foto antiga mostra um belo prédio, chamado de Edifício da Estação de Bombeamento D’água, construído às margens do Rio Negro, a enchente de 1953 chegou até a sua calçada; ao passar por lá tomei um grande susto, foi a primeira vez em que vi o prédio, lamentavelmente, totalmente abandonado, cheio de mato, uma parte do teto já desabou -, ele fica bem atrás do sistema de captação do lado direito (veja a fotografia atual).

Não acredito que a Águas do Amazonas tenha interesse em preservá-lo, pois não conseguem nem colocar água nas torneiras de todos os manauenses, imagine recuperar um prédio antigo.

A Cosama pertence ao governo do Estado do Amazonas – não sabemos quais os motivos que levaram o então governador Amazonino Mendes (vixe!), a vender em 2000, ou melhor, dar de mãos beijadas para uma empresa francesa, a concessão por vinte anos, para gerir todo o sistema de captação e distribuição de águas em Manaus.

O Rio Negro, considerado o maior rio de água doce do planeta, passa no quintal da cidade de Manaus, no entanto, a Águas do Amazonas cobra caro pela água, fornece um produto de péssima qualidade, além de não atender a todos, falta muita água nas nossas torneiras.


Com a incompetência da Águas do Amazonas, o Governo do Estado foi forçado a implantar o Programa Águas para Manaus (Proama), na Ponta das Lajes, com um investimento de 250 milhões de reais. Muito dinheiro público investido na obra – será que vão dar de novo de mãos beijadas para os franceses?

Esta obra está interditada, em decorrência de uma movimentação do terreno, comprometendo dois pilares de sustentação. O local fica próximo ao Encontro das Águas, mais um bom motivo para evitar a construção do Porto das Lajes, pois não se justifica poluir um local onde será retirada a água para o povo beber.

É isso ai.

Fotos: Ponta do Ismael – J Martins Rocha
Edifício da Estação de Bombeamento – IBGE /Tibor Jablonsky
Ponta das Lajes - http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1035263&page=234
 

3 comentários:

Flaic disse...

Sou morador do bairro de São Jorge hà 30 anos(desde a minha infância),o curioso é que quando eu era criança,os adultos falavam para mim que aquelas ruínas no igarapé,era o castelo do "Ronca",ou seja,uma alusão ao termo "do tempo do ronca".Hoje tento passar para as pessoas o que realmente é aquelas ruínas,aliás, eu tenho notado que derrubaram mais uma parte dela,tomara que seja somente impressão minha,pois algumas casas já foram retiradas pelo governo e a visão é mais ampla do local.Valeu pela sua contribuição histórica amigo Rocha!abraços!

Altamirano disse...

Olá Rocha,parabéns pela suas manifestações como cidadão em prol de Manaus. Pena que não nos encontramos quando estive ai em 2009/2010 realizando um trabalho de comunicação e educação ambiental com foco na água. Sou o gestor da ONG Universidade da Água. Veja este projeto que ainda não desistimos de realizar: http://www.uniagua.org.br/public_html/website/default.asp?tp=1&pag=cont_250111.html 
Um abraço Gilmar Altamira

adriano ferreira disse...

Beleza tem cachoeiras do taruma e do mindu ponta da bolivia vamo la eu acredito ainda em milagres vou fazer minha parte.

 

(http://jmartinsrocha.blogspot.com.br/2010/11/o-sistema-de-captacao-de-aguas-de.html)