Leopoldo Lugones - Antologia Poética - Em Espanhol
(http://www.emule.com.br/lista.php?keyword=Leopold&pag=4&ordem=BARATOS)
Por Flávio Bittencourt Em: 06/01/2011, às 16H40
[Flávio Bittencourt]
1925: O Prof. Einstein está no Brasil
Carlos Alberto dos Santos, da UFRGS, escreve sobre a visita de Einstein ao Brasil.
" 'Einstein' tornou-se um sinónimo de gênio. Foi por exemplo eleito pela revista Time como a 'Pessoa do Século' (...)"
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Albert_Einstein)
Anthus lutescens - 25/07/2009 - Banhado do Pontal da Barra - Pelotas, RS"
(http://www.flickr.com/photos/fjacobs/3755005539/)
Leopoldo Lugones
Un gemidito titila.
Por el aire, donde en vilo,
Como colgada de un hilo
Va subiendo la cachila.
Allá cerca ha hecho su nido,
De la huella que en el barro
Deja la mula del carro
Al pasar cuando ha llovido.
Y así el pajarillo blando,
Entre el riesgo y el estruendo,
Vive volando y gimiendo,
Muere gimiendo y volando.
(http://www.los-poetas.com/c/lug1.htm)
Leopoldo Lugones - Antologia Poética - Em Espanhol
Leopoldo Lugones - Antologia Poética - Em Espanhol
(http://www.emule.com.br/lista.php?keyword=Leopold&pag=4&ordem=BARATOS)
O EMINENTE FÍSICO TEÓRICO ALEMÃO ALBERT EINSTEIN, ISRAELITA,
QUE FORMULOU A TEORIA DA RELATIVIDADE, TORNANDO-SE UMA
DAS MAIORES CELEBRIDADES UNIVERSAIS, AO LADO DE PERSONALIDADES
COMO ESOPO, PLATÃO, CLEÓPATRA, CAIO JÚLIO CÉSAR, MARIA DE NAZARÉ,
SÃO FRANCISCO DE ASSIS, NAPOLEÃO BONAPARTE, GANDHI,
PELÉ [EDSON ARANTES DO NASCIMENTO] E OS INTEGRANTES DO
CONJUNTO MUSICAL INGLÊS THE BEATLES
(SÓ A FOTO, SEM A COLUNA ACIMA DIGITADA:
http://resistir.info/rui/einstein.html)
QUANDO SÃO HOMENAGEADAS AS MEMÓRIAS DOS POETAS
ALBERT EINSTEIN,
que foi agraciado com o Prêmio Nobel de Física, em 1921, E
LEOPOLDO LUGONES,
que, em estado de depressão profunda, infelizmente cometeu
suicídio, em 1938,
NO MESMO MOMENTO EM QUE SE REVERENCIA O NOME DO SAUDOSO
PROFESSOR CATEDRÁTICO (F. N. A. - U. B.) EUGÊNIO HIME, DO
QUADRO PERMANENTE DO MEC, QUE CICERONEOU MARIE CURIE,
POR SOLICITAÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O SENHOR MINISTRO DA EDUCAÇÃO
DO BRASIL, QUANDO DA VISITA DA GRANDE FÍSICA POLONESA-FRANCESA AO BRASIL,
in memoriam
6.1.2011 - Einstein cá esteve em 1925 - O primeiro convite para Einstein visitar a América do Sul, como lembra o Prof. Carlos Alberto dos Santos (da Universidade Federal do Rio Grande do Sul) foi feito - provavelmente - em 1923, pelo poeta do modernismo argentino, que foi jornalista, Leopoldo Lugones. F. A. L. Bittencourt ([email protected])
Carlos Alberto dos Santos
|
Einstein esteve no Brasil em maio de 1925, mas esta visita é apenas ligeiramente mencionada nas mais conhecidas biografias. Philipp Frank refere-se a esta viagem numa única frase: "Em 1925 ele fez uma viagem à América do Sul (...)" (Frank, p.204). No primeiro livro de Abraham Pais, publicado pela Oxford University Press em 1982, esta viagem é mencionada, no apêndice "Uma cronologia de Einstein", numa única linha correspondendo ao ano de 1925: "Maio-junho. Viagem à América do Sul. Visita Buenos Aires, Rio de Janeiro e Montevidéu." (Pais, 1995, p. 624). No livro seguinte Pais dedica dois pequenos parágrafos (Pais, 1994, p.164). Fica-se sabendo que Einstein chegou a Buenos Aires no dia 24 de março, onde ele deveria apresentar duas conferências na Universidade. Dali ele seguiu para Montevidéu, permanecendo uma semana e ministrando três conferências em francês. Do Uruguai ele partiu para o Brasil, para uma semana de permanência no Rio de Janeiro, onde também apresentou conferências. Denis Brian também dedica apenas um parágrafo a esta viagem. Informa que Einstein foi efusivamente recebido pelo embaixador alemão na Argentina e que teve uma crise nervosa durante a viagem, adiando a visita que faria à Califórnia. Das biografias internacionalmente conhecidas, a de Albrecht Fölsing (p. 548-550) talvez seja a que mais destaca esta viagem. Sobre os contatos científicos na Argentina, Einstein teria escrito no seu diário: "As questões científicas eram tão estúpidas que era difícil permanecer sério." Fölsing é o único que informa o tempo de permanência de Einstein na Argentina: três semanas. Einstein adorou o Uruguai. Disse que ali encontrou "genuína cordialidade como raramente na sua vida". Achou Montevidéu muito mais humana do que Buenos Aires. Sobre a visita ao Brasil, o relato de Fölsing é brevíssimo: "Em conclusão, havia mais um 'grande estado', Brasil. Rio de Janeiro ofereceu as costumeiras festividades, não apenas no âmbito da comunidade judia, como também no clube Germânia." Ronald Clark também dá razoável destaque à viagem, embora parcial: "(...) ele havia previsto uma visita à América do Sul em parte para ministrar conferências na Universidade Estadual Argentina, em parte com a esperança de obter recursos junto aos judeus ricos, para a causa sionista" ( Clark, p 355). Clark não menciona nem o Uruguai, nem o Brasil. Um comentário significativo, embora breve, é apresentado pelo próprio Einstein, em carta a Michele Besso, datada de 5 de junho de 1925: "Em 1 de junho voltei da América do Sul. Foi uma grande agitação sem interesse verdadeiro, mas também algumas semanas de repouso durante a travessia. (...) Para achar a Europa alegre é preciso visitar a América. Na realidade, as pessoas de lá são desprovidas de preconceitos, mas elas são, na sua grande maioria, vazias e pouco interessantes, mais do que as daqui." (Speziali, p.121). Recentemente a editora da UFRJ publicou um livro com artigos relatando detalhadamente a visita de Einstein ao Brasil (Moreira e Videira, 1995). O livro apresenta o texto da conferência ministrada por Einstein na Academia Brasileira de Ciências ("Observações sobre a situação atual da teoria da luz"), um artigo de Einstein publicado no jornal argentino La Prensa ("Pan-Europa") e o único artigo científico preparado por Einstein durante a viagem, publicado em espanhol na Revista Matemática Hispano-Americana v.1, p.72-76 (1926), intitulado "A geometria não euclidiana e a física". É interessante notar que nem as conferências apresentadas na América do Sul, nem o artigo publicado na Revista Matemática Hispano-Americana fazem parte da extensa bibliografia de Einstein publicada no livro comemorativo dos seus setenta anos (Schilpp, 1949). O artigo sobre a geometria não euclidiana é mencionado por Abraham Pais no seu segundo livro sobre Einstein (Pais, 1994, p.165). Além da recuperação de material jornalístico da época, o livro também apresenta textos de cientistas contemporâneos importantes, entre os quais destaco (segundo a ordem do sumário do livro) Guido Beck, José Leite Lopes e Herch Moysés Nussenzveig. Ref.? Clique aqui Aparentemente, o primeiro convite para Einstein visitar a América do Sul foi feito, em 1923, pelo jornalista e escritor argentino Leopoldo Lugones. Naquele ano Einstein estava sendo vítima de perseguição por causa da sua atitude pacifista durante a primeira guerra mundial, e também por causa da sua origem judaica. Lugones lançou a idéia de oferecer-lhe uma cátedra na Universidade de Buenos Aires, ou o título de doutor honoris causa. Einstein gentilmente agradeceu, alegando que suas ocupações não lhe permitiam viajar. Os argentinos não desistiram e em janeiro de 1924 Einstein recebeu uma carta do Reitor da Universidade de Buenos Aires, José Arce, convidando-o para um ciclo de conferências naquela instituição. Em julho de 1924 Einstein aceita o convite e inicia os preparativos para a viagem: marcação das melhores datas, reservar passagens e organizar sua vida para um período de ausência de aproximadamente três meses. A Asociación Hebraica agenciou convites de outras instituições acadêmicas no Uruguai e no Brasil. Assim, Einstein recebeu convites das Universidades de Córdoba, La Plata e Tucumán, na Argentina, da Universidade de Montevidéu, no Uruguai, e da Faculdade de Medicina e Escola Politécnica do Rio de Janeiro. No Rio de Janeiro, o rabino Isaiah Raffalovich entrou em contato com o diretor em exercício da Escola Politécnica, Getúlio das Neves, mas o convite que Einstein recebeu era assinado pelo rabino, em nome de Paulo de Frontin, diretor da Escola Politécnica, e Aloysio de Castro, diretor da Faculdade de Medicina.
A nota dissonante na recepção a Einstein e sua teoria da relatividade foi dada logo depois da sua partida, em polêmico artigo publicado no O Jornal de 16 de maio, de autoria de Licínio Cardoso, professor de mecânica racional na Escola Politécnica. Intitulado Relatividade Imaginária, o artigo traz o seguinte comentário sobre o livro de Einstein La théorie de la relativité restreinte et genéralisée: "A cada página, pode-se dizer, da obra eu encontrava proposições análogas: umas confundindo o objetivo com o subjetivo, outras afirmando coisas de impossível realização, outras estabelecendo conceitos elementaríssimos e velhos como se fossem novos, tudo, está claro, no meu fraco entender; outras produzindo afirmações incompreensíveis como esta ‘Nous verrons plus tard que ce raisonnement qui s’appelle dans la Mécanique Classique le theorème de la composition des vitesses n’est pas rigoureux et, par conséquent, que ce theorème n’est pas vérifié en réalité’. O que tem a lei abstrata da composição das velocidades com a velocidade particular de cada corpo? Sempre a confusão entre o abstrato e o concreto (...) Demonstrei que o professor Einstein, confundindo os pontos de vista abstrato e concreto, toma por objetivo o que é subjetivo e vice-versa e não distingue entre ciência abstrata e relações particulares das existências concretas." (In: Moreira e Videira, p.131)". (CARLOS ALBERTO DOS SANTOS) |