[Flávio Bittencourt]

Xingu, o filme-acontecimento

Jânio Quadros, o vigésimo segundo presidente do Brasil, fez a coisa certa.

 

  


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://canalbacana.blogspot.com.br/2009_02_01_archive.html)

 

 

 

 

 

 

"(...) OS ÍNDIOS GIGANTES [KREEN-AKARORE] ESTÃO DE VOLTA (...)"

(fotógrafo Pedro Martinelli):

(http://www.pedromartinelli.com.br/1/?page_id=71

 

 

 

 

 

 

"O QUE TINHA QUE FAZER ERA SEPARAR UMA ÁREA GRANDE.

UM IMPÉRIO DE NAÇÕES XINGUANAS."

(IRMÃOS VILLAS BOAS,

em diálogo do filme)

 

  

 

 

 

 

NGUNE ELÜ - O dia em que a lua menstruou,
N
GUNE ELÜ - O dia em que a lua menstruou,

 

Youtube:

(http://www.youtube.com/watch?v=ipFRSReyCVI&feature=related,

onde se pode ler:

 

"http://www.videonasaldeias.org.br
'Ngune Elu', de Takumã Kuikuro e o Coletivo Kuikuro de Cinema. Parte do DVD 'Cineastas Indígenas: Kuikuro'.
Durante uma oficina de vídeo na aldeia Kuikuro, no alto Xingu, ocorre um eclipse. De repente, tudo muda. Os animais se transformam. O sangue pinga do céu como chuva. É preciso cantar e dançar.
Vídeo nas Aldeias, 2006.")
 


 

 

 

 

 

 

31 de janeiro de 1961 - Jânio Quadros discursa durante a cerimônia de diplomação no Tribunal Superior Eleitoral

31 DE JANEIRO DE 1961 - JÂNIO DISCURSA DURANTE A CERIMÔNIA DE [sua] DIPLOMAÇÃO NO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL / Acervo Iconographia

(http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/sete-meses-na-montanha-russa)

 

 

 

 

 

"O mundo começou sem o homem, e terminará sem ele."

 
Claude Lévi Strauss

 

 

 

 

 

 

(http://olhares.uol.com.br/indios-guarani-a-claude-levi-strauss-foto3646215.html)

 

 

 

 

 

XINGU: "(...) LÁ NÃO TEM PATRÃO (...)"

[no filme, um dos irmãos Villas-Bôas,

tentando convencer um índio a migrar

para o Parque Nacional (então)

recém-criado com a decisiva

anuência do Presidente Jânio]

 

(http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/sete-meses-na-montanha-russa)

 

 

 

 

 

 

 

Claude Lévi Strauss: Um especialista sabe todas as respostas - se você fazer as perguntas certas
Claude Lévi Strauss 
 
 
(http://www.quemdisse.com.br/frase.asp?f=um-especialista-sabe-todas-as-respostas---se-voce-fazer-as-perguntas-certas&a=claude-levi-strauss&frase=95687)

 

 

 

 

 

Expedição Irmãos Villas Bôas - 1953,

Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=626XZlhj324&feature=related

 

 

 

 

 

 

BororoRituel
 

 

 

 

 

 

O luxo dos Bororo

(http://dusinfernus.wordpress.com/category/tristes-tropicos/)

 

 

 

 

 

 

 

O ANTROPÓLOGO E FILÓSOFO CLAUDE LÉVI-STRAUSS, QUANDO ERA JOVEM

E ESTUDAVA OS BORORO DE MATO GROSSO, BRASIL:

claude-levi-strauss_machado1209828628

(http://dusinfernus.wordpress.com/category/tristes-tropicos/)

 

 

 

 

 

 

TRÊS IRMÃOS,

DOIS MUNDOS,

UMA MISSÃO:   

XINGU  

 

 

[DA NARRAÇÃO DO TRAILER DO FILME;

"Breve nos cinemas (verifique a classificação indicativa)"]

 

 

 

 

 

 

 

XINGU - TRAILER OFICIAL HD,

Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=OQwTWLwKLIM

 

 

 

 

 

 

 

Fila   de   índios   se   apresentando   para   cerimônia   do   Kuarup.


 

 

 

 

 

 

 

 

 

   

 

Fila de índios se apresentando para cerimônia do Kuarup

 

 

(http://www.tiosam.org/enciclopedia/index.asp?q=Irm%C3%A3os_Villas_B%C3%B4as)

 

 

 

 

POSSE, EM BRASÍLIA, DO

PROF. JÂNIO DA SILVA QUADROS

NA PRESIDÊNCIA DO BRASIL,

EM 31 DE JANEIRO DE 1961:

 

 

(http://cincomeiasete.blogspot.com.br/2011/01/ha-50-anos-janio-quadros-tomou-posse_31.html)

 

 

 

 

 

   Carta   de   próprio   punho   do   Marechal   Rondon   para   os   Irmãos   Villas   Bôas.   O   marechal   só   escrevia   de   próprio   punho   para   sua   filha   e   para   os   Villas   Bôas.      É   importante   atentar   para   o   encerramento   da   carta:   "afetuoso   abraço   do   velho   seu   admirador   Cândido   M.   S.   Rondon"

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Carta de próprio punho do Marechal Rondon para os Irmãos Villas Bôas. O marechal só escrevia de próprio punho para sua filha e para os Villas Bôas. É importante atentar para o encerramento da carta: "afetuoso abraço do velho seu admirador Cândido M. S. Rondon

(http://www.tiosam.org/enciclopedia/index.asp?q=Irm%C3%A3os_Villas_B%C3%B4as)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

(http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-207317868-arraia-de-fogo-jose-mauro-de-vasconcelos-autografado-_JM)

 

 

 

 

 

Orlando e Cláudio Villas Bôas:

Orlando   e   Cláudio   Villas   Bôas.

 

 

 

 

 

"RUBENS EWALD FILHO NÃO SE EMPOLGOU COM XINGU"

(COLUNA "Recontando ...")

 

 

 

 

 

 

"BEM, SENDO RUBENS EWALD FILHO UM CRÍTICO DE CINEMA,

É NATURAL QUE ELE CRITIQUE O FILME. MAS PARECE

QUE ELE NÃO SE EMPOLGOU COM O MESMO PRINCIPAMENTE

PORQUE (trata-se apenas de uma hipótese, plausível)

ELE NÃO É ÍNDIO - nem descendente direto de indígenas do Brasil

(em nosso [MEU] caso particular, da etnia mura do baixo rio Purus,

interior do Estado do Amazonas)"

(IDEM)

 

 

 

 

 

 

"POSSIVELMENTE, SE RUBENS EWALD FILHO FOSSE

ÍNDIO OU DESCENDENTE DE ÍNDIOS TER-SE-IA

EMPOLGADO COM XINGU"

 

(IBIDEM)

 

 

 

 

 

 

Irmãos Villas Bôas:

 Orlando (1914-2002), Cláudio (1916-1998) e Leonardo Vilas-Bôas (1918-1961), foram            importantes sertanistas brasileiros: 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://www.tiosam.org/enciclopedia/index.asp?q=Irm%C3%A3os_Villas_B%C3%B4as)

 

 

 

 

 

 

 

Villas Boas - Diário de Expedição,

Youtube: 

http://www.youtube.com/watch?v=p35z7XG-4Nk&feature=relmfu

 

  

 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

 

Posse de Jânio Quadros - 1961 (Juscelino, Jango e Jânio Quadros)

(http://www.giovanipasini.com/)

  

 

 

 

 

                           HOMENAGEANDO OS ÍNDIOS DO BRASIL,

                           NA PESSOA DO ROTEIRISTA E DIRETOR DE DOCUMENTÁRIOS VIDEOGRÁFICOS

                           TAKUMÃ KUIKURO 

                           CLAUDE LÉVI-STRAUSS (1908 - 2009) - em memória -,               

                           TODAS AS PESSOAS QUE PARTICIPARAM / PARTICIPAM DO

                            PROJETO VÍDEO NAS ALDEIAS,

                           O FOTÓGRAFO PEDRO MARTINELLI, OS REALIZADORES  

                           DO MONUMENTAL FILME QUE ACABA DE SER LANÇADO:

                           XINGU (BRASIL, 2012; DIRIGIDO POR CAO HAMBURGER),

                           AGRADECENDO A RUBENS EWALD FILHO POR SUA INTERESSANTE

                           CRÍTICA - apesar de ele não ter ficado entusiamado com a fita -

                           A RESPEITO DE XINGU E PARA

                           ORLANDO VILLAS-BÔAS (1914-2002),

                           CLÁUDIO VILLAS-BÔAS (1916-1998) E

                           LEONARDO VILLAS-BÔAS (1918-1961),

                           QUE VIVEM

                        

 

 

 

 

7.4.2012 - O presidente brasileiro Jânio Quadros (1917 - 1992) fez a coisa certa: autorizou a criaçao do grande Parque - Xingu, um filme que, emergindo como um verdadeiro acontecimento mundial, mostra-se cem por cento a favor dos índios do Brasil! (EM CERTO MOMENTO DO FILME, UM DOS IRMÃOS VILLAS-BÔAS - um dos beneméritos irmãos Villas-Bôas - REFERE-SE AO PRESIDENTE JÂNIO DA SILVA QUADROS COMO "O CACIQUE BRANCO".)  F. A. L. Bittencourt ([email protected] )

 

 

 

 

 

RUBENS EWALD FILHO ELABOROU A

SEGUINTE RESENHA SOBRE O FILME XINGU:

 

"5 abril 2012 às 06:00

Estreia – Xingu

 

foto4 Estreia   <i>Xingu</i>

Divulgação/Beatriz Lefèvre

 

Xingu. Brasil, 2012. Direção de Cao Hamburger. Produção O2 (Fernando Meirelles). Roteiro de Helena Soares, Anna Muylaert, Cao Hamburger. Com João Miguel, Caio Blat, Felipe Camargo, Awakan Tumã Kaiabi, Adana Kambeba, Maria Flor, Augusto Madeira, Fabio Lago. 102 min.

Não há dúvida que é um filme bem feito, bem realizado, que conta uma história pouco conhecida (embora tenha passado a infância acompanhando os fatos pelas revistas Cruzeiro e Manchete da época que cobriram muito o assunto) e realizado com toda qualidade. Mas porque não me empolgo com o resultado? Simplesmente porque ele foge da emoção.

Conta-se uma historia real de três irmãos que largam tudo (o que também é mal explicado) para irem viver no interior do Brasil junto com os índios, trabalhando para evitar conflitos sangrentos e também integrá-los na sociedade moderna (o que serviria para destruir sua civilização e como descobrem logo no começo quando morrem muitos vítimas de uma gripe comum). Não ficamos sabendo por que esse amor pelos índios, nem os que eles têm de tão admiráveis. Parece que acham que a gente já pensa isso e pronto.

Todo seu modo de vida é apresentado de forma superficial. Fica uma história de paraíso terrestre enquanto cuidadosamente se foge da emoção. Dois deles têm romances com nativas índias, um assunto que é tratado com rapidez (um desses casos provocou escândalo). Não é desenvolvido como se fosse uma trama romântica (o que seria uma forma de se interessar mais pela história), apenas fica descartado e pronto.

 

foto27 Estreia   <i>Xingu</i>

Divulgação/Beatriz Lefèvre

 

O segundo romance é quase mudo, feito por troca de olhares. Há uma sequência de massacre (no conflito com os que desejam a terra para outros fins) mas quando ele está começando discretamente há um fade out (outro momento que lembra Apocalipse Now também não vai longe). E chega-se ao cúmulo de deixar um dos protagonistas morrer fora de cena (sua decadência ou crise nem é desenvolvida, outra coisa descartada e que poderia acrescentar ao interesse dramático).

Também o conflito político às vezes é colocado (políticos corruptos, militares coniventes), mas miraculosamente resolvidos ou dispensados. Nada é aprofundado. Também não gosto da mania atual dos diretores de fotografia de usarem pouca luz (a que seria a cena mais tocante o abraço dos dois irmãos brigados é mostrado de perfil e no escuro!).

Por tudo isso Xingu é um filme frio, correto, que se sobressai especialmente num ano que por enquanto ainda não teve pontos altos. Acho a narrativa um pouco confusa mas é compreensível pelo tamanho do projeto ao sintetizar tantos anos de História. Mas continuo a não conhecer direito os Villas Boas e a figura mais consistente acaba sendo de Felipe Camargo (certamente o ponto alto de sua carreira) que se encontra e dá vida ao personagem de Orlando Villa Boas. É verdade, que a direção evita o folclore fácil, o estilo Jean Manzon e faz tudo com muita dignidade. Sóbrio até demais."

(http://noticias.r7.com/blogs/rubens-ewald-filho/2012/04/05/estreia-xingu/)

 

 

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Xingu - Villas Bôas - I,

Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=D0DFuAVdLcA&feature=relmfu