Waldir Amaral aprendeu truques do rádio com o fabuloso Chacrinha
Por Flávio BittencourtEm: 23/02/2011, às 08H41
[Flávio Bittencourt]
Waldir Amaral aprendeu truques do rádio com o fabuloso Chacrinha
Grande mestre aprende com grande mestre.
"(...) (WALDIR AMARAL) Foi um dos primeiros homens da latinha [DO RÁDIO] a fazer das transmissões esportivas um verdadeiro show. Incentivado por Chacrinha, passou a usar sinais eletrônicos, simultaneamente com algumas frases que caracterizassem as transmissões da emissora. Waldir chegou a relutar, com medo de cair no ridículo, mas o sucesso imediato obtido com os barulhinhos acabou por animá-lo a imaginar outras coisas [COMO BORDÕES SENSACIONAIS]. (...)"
(JOSÉ CLAUDINO RIBEIRO DE OLIVEIRA, trecho de artigo biográfico adiante transcrito na íntegra)
"17/11/2010 às 16:31 Atualizado em 09/12/2010 às 18:56
Ônibus enguiçado deixa trânsito intenso na Rua Radialista Waldir Amaral
O Globo
RIO - Um ônibus está enguiçado na Rua Radialista Waldir Amaral, na altura da UERJ. O trânsito está intenso no local.
23.2.2011 - O sonoplasta-de-longo-curso português-brasileiro José Claudino Ribeiro de Oliveira, que também é pesquisador - dos bons - da história do rádio nacional (DA RÁDIO NACIONAL, TAMBÉM), apresenta-nos um resumo biográfico em que a participação de Abelardo Chacrinha Barbosa na formação profissional do grande locutor desportivo Waldir Amaral é ressaltada - Obrigado, José Claudino! (Muita gente não sabe que Chacrinha ajudou professoralmente Waldir Amaral, talvez porque constitua uma verdadeira excentricidade pensar-se em Waldir Amaral - um grande mestre do rádio - como "aluno", já que a impressão que se tem é que ELE JÁ NASCEU SABENDO.) F. A. L. Bittencourt ([email protected])
Encontro histórico de grandes jornalistas que marcaram época no Jardim das Oliveiras, em Jerusalém, em 1964. Da esquerda para a direita vemos Milton Camargo, Jorge Rodrigues Mello, Nelson Jurno, Luiz Noriega, Waldir Amaral, Oswaldo Moreira, Roberto Fonseca e Wilson Lucas (agachado)
Profissional de comunicação extremamente talentoso, jornalista, radialista e famoso locutor esportivo de grande destaque no Rio de Janeiro, Waldir Amaral nasceu em Goiânia em 1926 e faleceu, aos 71 anos, em 1997, vitimado por uma insuficiência coronariana. Foi um dos primeiros homens da latinha a fazer das transmissões esportivas um verdadeiro show. Incentivado por Chacrinha, passou a usar sinais eletrônicos, simultaneamente com algumas frases que caracterizassem as transmissões da emissora. Waldir chegou a relutar, com medo de cair no ridículo, mas o sucesso imediato obtido com os barulhinhos acabou por animá-lo a imaginar outras coisas. Criou bordões que atravessaram o Brasil e tornaram-se referência como “indivíduo competente”, “o relógio marca”, e “tem peixe na rede”. Criou também o apelido “Galinho de Quintino” que acompanhou Zico até o final de sua trajetória nos gramados.
Waldir iniciou a carreira na rádio Clube de Goiânia. No Rio de Janeiro, passou pelas rádios Tupi, Mauá, Continental, Mayrink Veiga, Nacional e Globo. Nesta última, permaneceu de 1961 a 1983. Cobriu nove Copas do Mundo.