Vercingétorix contra o Império Romano

Druidas celtas apoiaram a revolta chefiada por Vercingétorix em 52 a.C.

(http://www.filmesepicos.com/2009/05/lenda-de-um-gurerreiro-2001.html)

(http://bongop-leituras-bd.blogspot.com/2010_01_01_archive.html)

(http://www.juntadeandalucia.es/averroes/iesgranpoder/frances/Le-fantome-de-Vercingetorix.htm)

"Vercingetorix surrenders to Caesar"

(http://magistervir.com/)

"Hergé (left) with Jacques Martin"

(http://lambiek.net/artists/m/martin_jacq.htm,

MAIS FOTOS E DESENHOS DE JACQUES MARTIN

ENCONTRAM-SE ADIANTE, EM HOMENAGEM AO

RECENTEMENTE FALECIDO CRIADOR FRANCÊS)

"Cover to Tintin #42, taken from the Fondation Raymond LeBlanc site",

sendo o desenho de TIBET, falecido em janeiro de 2010, como, infelizmente,

também aconteceu com Jacques Martin

(http://forbiddenplanet.co.uk/blog/2007/from-our-continental-correspondent-tibet-in-brussels/)

(http://www.asterix-international.de/asterix/uderzo.shtml)

"Albert Uderzo and René Goscinny on a cruise"

(http://www.asterix-international.de/asterix/uderzo.shtml)

ALBERTO UDERZO em foto mais recente

(Foto: http://www.neuvieme-art.com/encyclo/auteurs/Albert-Uderzo-40,

onde se lê:

• "Dessinateur et scénariste
• Né le: 25/04/1927
• En: France
   
• En bref :
  Quand un fils d'immigré italien rencontre un fil d'immigré polonais, ils se racontent quoi? Les aventures d'Astérix le Gaulois")

 (http://pnlboticas.blogspot.com/2009/02/fevereiro-mes-de-rene-goscinny.html)

(http://www.polyvore.com/celtic/collection?id=73661)

"(...) TIBET [criador dos personagens HIC HOCHET e CHICK BILL], (...) est décédé samedi soir [3.1.2010] dans le sud de la France, au bout d'un dernier éclat de rire, alors qu'il regardait une émission humoristique à la télévision. Comme pour nous interdire d'être triste. Deux pages d'hommage dans le Soir de ce lundi"

(NOTÍCIA SOBRE O FALECIMENTO DE TIBET,

http://iphone.lesoir.be/actualite/Culture/arts_platiques/article_746770.shtml)

                                                         Homenageando o desenhista Albert Uderzo,

                                                         reverenciando os eminentes criadores de estórias em quadrinhos

                                                         René Goscinny (1926 - 1977),

                                                         Jacques Martin (1921 - 1910), autor do álbuns de Alix, o Intrépido, infaustamente falecido no dia 21 de janeiro último e

                                                         Tibet (nome artístico do imortal Gilbert Gascard [1931 - 2010], criador de Ric Hochet, falecido alguns dias antes do grande Jacques Martin, em 3 de janeiro de 2010) e aos atores

                                                         Christian Clavier, Gérard Depardieu e

                                                         Christophe Lambert                                     

15.4.2010 - O mérito principal de Vercingétorix foi o de ter conseguido reunir tantos povos sob seu comando - O honrado Vercingétorix rendeu-se a César para poupar seu povo. É muito interessante, na percepção da camada ideológica claramente presente no texto a seguir transcrito, como essa rendição é elogiada, o que significa que, provavelmente, quem o escreveu foi um descendente dos bravos gauleses. Nesta Coluna em que se respeita a ideologia alheia, os textos apreciados não precisam ser isentos, nem mesmo tender para uma improvável isenção. Como no caso das edições, de 1984, do jornal Folha de São Paulo, onde a "isenção" foi (com grande felicidade) mandada às favas: e esse Jornal, desde sua primeira página, "parcialmente", passou a vibrar positivamente a favor da aprovação das "diretas, já" [ELEIÇÕES DIRETAS PARA A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, DEPOIS DA "IDADE DAS TREVAS" DE PENDOR TOTALITÁRIO, PELA QUAL PASSOU O BRASIL (1964 - 1985), eleições diretas essas que, aliás, NÃO FORAM APROVADAS PELO CONGRESSO NACIONAL BRASILEIRO, adiando por 5 anos a volta da democracia plena, no país]. Vive la France! (E VIVA O BRASIL, TAMBÉM!)

"Vercingétorix (72 a.C. - 46 a.C.), foi o chefe arveriano do centro de França,que liderou a grande revolta gaulesa contra os romanos em 53-52 a.C. Seu nome em gaulês significa « o chefe supremo dos guerreiros », ou « o chefe dos grandes guerreiros ». Seu pai Celtill, foi executado por outros chefes gauleses, por tentar restabelecer a Monarquia – talvez instigado pelo irmão, um magistrado (« vergobret ») chamado Gobanitio. Durante o primeiro semestre do ano 53, aldeias são incendiadas, povos são massacrados, sobretudo entre os belgas. César finge acreditar que a Gália está novamente pacificada, mas espera pelo pior, e este acontece em 23 de janeiro de 52, quando, na floresta de Orléans, no território dos carnutos, é decidida, por ordem dos druidas e dos chefes gauleses finalmente reunidos, numa insurreição geral da Gália,comandados por Vercingetórix. Ele enviara mensagens aos principais povos da Gália para convidá-los a se rebelarem e a se colocarem sob sua autoridade. Seus delegados foram bastante convincentes para obter a aliança de senenses, parisienses, pictos, cadurcos, turões, aulercos, lemovices, andecavos e todos os povos que vivem às margens do oceano a oeste da Gália. Para estar seguro de sua lealdade, exige, segundo o costume, que lhe sejam entregues reféns que servirão de garantia. Excelente organizador, ele recruta soldados em cada povo, ao qual ordena a fabricação urgente de armas, dando prazos imperativos de entrega. Sabe que a cavalaria é a arma do movimento e da decisão suprema numa batalha, e zela por sua formação. Ameaça queimar vivos ou torturar até a morte os que pensarem em traí-lo. Vercingétorix obteve sucessos contra seus inimigos em parte devido à prática da "Terra Queimada" para impedir o invasor de se reabastecer. Foi o caso em Avaricum (actual Bourges), mas a estratégia de César permitiu que este obtivesse a vitória contra a coalizão gaulesa, com a ajuda logística do povo Boien. Em seguida, tentando manter sua vantagem, César sitiou Gergovie, o forte (oppidum) dos arvernos, onde ele sofreu uma severa derrota. Vercingétorix , tenta no oppidum de Alésia a mesma operação de contorno das tropas de César que havia funcionado em Gergovie, mas César e seus homens, num trabalho remarcável de "dupla fortificação" (um muro interno cercando Alésia e um muro externo para se defender das tropas gaulesas que vieram ao socorro de Vercingétorix) conseguem a vitória. O ataque das forças gaulesas exteriores ao muro foi um desastre, apesar da inferioridade numérica romana. Vendo a derrota das tropas de socorro, Vercingétorix rende-se a César para poupar seu povo. Montando um cavalo ajaezado como para um dia de batalha, vestindo ele próprio sua mais rica armadura, saiu da cidade e atravessou a galope a distância entre os dois acampamentos, até o lugar onde estava o procônsul. Fosse porque a rapidez da corrida o levasse muito longe, fosse porque estivesse cumprindo apenas um cerimonial antiquado, ele girou em círculo em volta do tribunal, saltou do cavalo e tomando a espada, o dardo e o capacete, lançou-os aos pés do romano, sem pronunciar uma palavra. Esse gesto de Vercingetórix, seu brusco aparecimento, seu rosto orgulhoso e marcial causaram entre os espectadores uma comoção involuntária. César ficou surpreso e quase assustado. Guardou o silêncio por alguns instantes. Mas em seguida, explodiu em acusações e ao acabar, fez um sinal a seus hoemens para que o atassem e o arrastassem pelo acampamento. Vercingetórix sofreu em silêncio. Os lugares-tenentes, os tribunos, os centuriões que cercavam o procônsul, mesmo os soldados, pareciam vivamente comovidos. O espetáculo de um tão grande e nobre infortúnio falava a todas as almas. Somente César permaneceu frio e cruel. Vercingetórix foi conduzido a Roma e lançado num cárcere infecto, onde esperou durante seis anos que o vencedor viesse exibir no Capitólio o orgulho do seu triunfo. Pois somente nesse dia o patriota gaulês haveria de encontrar, sob o machado do carrasco, o fim de sua humilhação e de seus sofrimentos".

(http://pt.shvoong.com/humanities/history/506326-vercinget%C3%B3rix-her%C3%B3i-gaul%C3%AAs/)

(http://www.michow-concerts.com/Kuenstler/K%FCnstlerkategorien/Top%20Acts/Depardieu/depardieuObelix.jpg) 

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HOMENAGEM DE LAMBIEK PONTO NET a JACQUES MARTIN (1921 - 2010),

em janeiro de 2010, quando o imortal quadrinhista infelizmente nos deixou 

"Jacques Martin (Marleb) (25/9/1921 - 21/1/2010, France)

Jacques Martin was one of the classic artists of Tintin magazine, along with Hergé and E. P. Jacobs. When he was young, Jacques Martin had three passions: classical art, comics and history. In 1942, using the pseudonym Jam, he created 'Les Aventures du Jeune Toddy' in Je Maintiendray. During the rest of the War, he was put to work in the Messerschmitt factory in Augsburg. In 1946, after the war had ended, he roamed Belgium in search of an editor. He met Henri Leblicq, with whom he started a collaboration that lasted about a year. They used the pseudonym 'Marleb', and after their association ended, Martin went on using it until 1950.

Marleb alternatively created humorous and realistic comics, such as 'Le Hibou Gris' and 'Le Sept de Trèfle' in L'Indépendance, La Wallonie and Story, as well as 'La Cité Fantastique' in Wrill. For the magazine Bravo! he came up with titles like 'Monsieur Barbichou', 'Lamar l'Homme Invisible' and 'Oeuil-de-Perdrix'.

In 1948, he joined the magazine Tintin and created 'Alix', a series set in ancient Egypt. This historic comic soon became one of the most popular of the genre - by now it has been published in countries worldwide. Four years later, 'Alix' was followed by yet another famous series: 'Lefranc'. Martin additionally illustrated sections like 'Les Chroniques de l'Automobiliste' and 'Les Chroniques de l'Aviation' and worked on 'Jo, Zette et Jocko' and 'Tintin et Milou' through Studio Hergé. After a while, Martin focused on writing scripts and left the artwork of 'Lefranc' to other artists, subsequently Bob De Moor, Gilles Chaillet, Christophe Simon and Francis Carin. In 1978, together with artist Jean Pleyers, he launched a third successful series, 'Xan', which was retitled to 'Jhen' after two episodes. In 2004, the artwork was handed over to Bernard Capo.

In 1983, Martin started 'Arno', together with artwork by André Juillard (later by Jacques Denoël) at Glénat and, in 1990, he started 'Orion' under his own label Orix. The educational side-series 'Les Voyages d'Orion' was illustrated by Rafael Morales. In 1998, because of failing eyesight, Jacques Martin also engaged young artists to do the artwork of his other series. He left the drawing of 'Alix' to Rafael Morales, while 'Orion' was continued by Christophe Simon.

A new educational series, 'Les Voyages d'Alix', was illustrated by artists like Marc Henniquiau, Vincent Henin, Laurent Bouhy, Jacques Denoël and Cédric Hervan. Jacques Martin continued to launch new projects, such as 'Kéos' with Jean Pleyers (1991), 'Histoire d'Alsace' with Georges Bischoff and Christophe Simon (2001) and 'Loïs' with Olivier Paques (2003). After a long and prestigious career, selling more than 15 million albums translated into 10 languages, Jacques Martin passed away on 21 January 2010, at the age of 88.

Hergé (left) with Jacques Martin

Jacques Martin and other artists of the 'Franco-Belgian school' from left to right: Rosinski, Will, Roba, Rafael Morales, Jacques Martin, Paul Roux, Batem

Jacques Martin (1921-2010)" (http://lambiek.net/artists/m/martin_jacq.htm)