Certo ratinho da cidade resolveu banquetear um compadre que morava no mato. E convidou-o para o festim, marcando lugar e hora.
Veio o rato da roça, e logo de entrada muito se admirou do luxo de seu amigo. A mesa era um tapete oriental, e os manjares eram coisa papa-fina: queijo-do-reino, presunto, pão-de-ló, mãe-benta. Tudo isso dentro de um salão cheio de quadros, estatuetas e grandes espelhos de moldura dourada.
Puseram-se a comer.
No melhor da festa, porém, ouviu-se um rumos na porta. Incontinenti o rato da cidade fugiu para o seu buraco, deixando o convidado de boca aberta.
Não era nada, e o rato fujão logo voltou e prosseguiu no jantar. Mas ressabiado, de orelha em pé, atento aos mínimos rumores da casa.
Daí a pouco, novo barulhinho na porta e nova fugida do ratinho.
- Sabe do que mais? Vou-me embora. Isto por aqui é muito bom e bonito mas não me serve. Muito melhor roer o meu grão de milho no sossego da minha toca do que me fartar de gulodices caras com o coração aos pinotes. Até logo.
E foi-se.")
"PARA QUEM APRECIA LONDRES, NOVA IORQUE, TÓQUIO, SÃO PAULO,
HONG KONG, XANGAI, PARIS, RIO, NOVA DELHI, DUBAI E OUTRAS MEGACIDADES
E COSMOPOLITISMO, ESSE VERBETE É UM PRATO CHEIO; PARA QUEM
PREFERE A TRANQUILIDADE DE UM BOM OSTRACISMO, TAMBÉM, UMA
VEZ QUE O POLÍTICO DA GRÉCIA ANTIGA QUE A ELE FOSSE CONDENADO
ERA EXPULSO DA CIDADE, GOSTASSE OU NÃO DE ODES, BODES E CAMPOS"
O VOCÁBULO CIDADECAMPOS, POÉTICO-"CONCRETO", É UMA REFERÊNCIA ÀS
EX-CIDADEZINHAS PACATAS QUE ESTÃO CRESCENDO VERTIGINOSAMENTE E
À NARRATIVA TRADICIONAL "O RATO DA CIDADE E O RATO DO CAMPO" [COLEÇÃO
O MUNDO DA CRIANÇA, TRADUÇÃO ED. DELTA, VOL. 3], A RATOS QUE TRANSMITEM
DOENÇAS DESDE O TEMPO (que também é o presente) DAS PESTES E
AO FATO DE EXISTIREM RATOS LITERAIS E METAFÓRICOS (os corruptos)
TANTO EM CIDADES GRANDES, QUANTO NOS CAMPOS; MAS O "BACILO"
A QUE SE REFERE O POEMA É O DO MEGACOSMOPOLITISMO POR ASSIM
DIZER "canceroso" QUE ESTÁ TORNANDO A VIDA NAS 'CIDADES GLOBAIS'
COMO RIO E SÃO PAULO DESGRADÁVEL E MUITO PERIGOSA; DE QUALQUER FORMA,
HÁ UMA ADESÃO DE FUNDAMENTO COM O UNIVERSO ESTÉTICO-VERBIVOCOCHEIROVISUAL
DO DR. JORGE TUFIC - UM POETA GENIAL DO CLUBE DA MADRUGADA DE MANAUS QUE
JAMAIS TEVE 'BRONCA' (PRECONCEITO IDEOLÓGICO ANTIFORMALISTA) CONTRA A
POESIA CONCRETA DE SÃO PAULO -. NO QUAL É PRECISO CAMPO PARA HAVER ODE,
AINDA QUE ALI MORE O FEDORENTO BODE (o rato de campo) NESSA NOSSA RELEITURA
DE TUFIC, QUE CONSIDERA O POEMA COSMOPOLITA "...CIDADECITYCITÉ", DE
AUGUSTO DE CAMPOS, CRIADO QUANDO A CIDADE GRANDE AINDA ERA VIÁVEL; JORGE TUFIC
E AUGUSTO DE CAMPOS, OCTOGENÁRIOS, AINDA ESTÃO VIVOS - FELIZMENTE - E MORAM,
RESPECTIVAMENTE, EM FORTALEZA E SÃO PAULO, CIDADES ENORMES E, COMO SE SABE,
REPLETAS DE ATRAÇÕES COLORIDAS E BRILHANTES QUE CONVIVEM COM HORRORES, COMO
O CONSUMO DE CRACK E CRIANÇAS NA RUA COM INFÂNCIA ANIQUILADA, ACIDENTES DE
TRÂNSITO PAVOROSOS, SÍNDROMES DO PÂNICO AOS MILHARES E CRIMES DIVERSOS.
"Ostracismo
ostrakon, ὄστρακον
Ostracismo era uma forma de punição política empregada inicialmente pelos atenienses. Significava a expulsão política e o exílio por um tempo de 10 anos. Seus bens ficavam guardados na cidade e o exilado se tornava como se de fora fosse. Foi decretado em Atenas no ano de 510 A.C. porClístenes e foi posto em prática no ano 487 A.C. como luta contra a tirania.
O político que houvesse proposto projetos e votações para beneficio próprio para retornar para a tirania era candidato certo ao ostracismo.
O primeiro político punido com o ostracismo foi Hiparco e mais tarde os políticos Megacles, Jantipo (pai de Péricles) e no ano 482 A.C. foi a vez deAristides. Ao que parece o último punido foi o demagogo Hipérbolo no ano 417 A.C.
A votação era feita inicialmente pela assembleia de Atenas. Se a votação tinha como resultado voto favorável ao ostracismo então uma votação pública era feita dois meses mais tarde. Se o resultado final fosse confirmado o político tinha 10 dias para deixar a cidade. Poderia voltar depois de 10 anos ou se outra assembleia seguida de votação pública trouxesse perdão.
O processo deve ser distinguido do uso atual do termo, que genericamente refere-se a modos informais de exclusão de um grupo através do isolamento social. Derivado, assim, do mundo grego, ainda o exemplo social antropológico clássico de ostracismo é a expulsão de membros da triboAborígene pré-colonial Australiana, que poderia resultar em morte do membro expulso.
Em Atenas, o ostracismo contribuiu para a manutenção da república.
A palavra é citada no episódio #34 da série Homem-Aranha (apresentado na década de 90) quando o denominado "Rei do Crime", Wilson Fisk, explica na sua infância como sofria por ser obeso.
Outra forma - a mais conhecida atualmente - de empregar a palavra ostracismo, é para designar casos de famosos (cantores, atores, etc…) que estão há muito tempo longe do grande público, sem lançar músicas ou discos; sem atuar em filmes ou novelas, caindo no completo esquecimento.
ESTE ESFORÇO DE PESQUISA É DEDICADO ÀS PESSOAS FALECIDAS
EM BOSTON, NO ATENTADO RECENTE, COVARDE-TERRORISTA, QUE
TIRA A PAZ DO MUNDO TODO, E AOS MEUS COMPATRIOTAS
CHACINADOS EM MEDONHOS CRIMES - ADREDE TRAMADOS -
QUE IGUALMENTE SÃO PERPETRADOS CONTRA TODOS
OS SERES HUMANOS DO PLANETA TERRA, REZANDO-SE
PELA SAÚDE DAS DEZENAS DE PESSOAS FERIDAS QUE
ESTÃO SOFRENDO NESTE MOMENTO, HOMENAGEM QUE
NECESSARIAMENTE ABRANGE FAMILIARES E PROFISSIONAIS
DA ÁREA DE SAÚDE QUE ESTÃO MOBILIZADOS, ALÉM DOS
PROFISSIONAIS DAS ÁREAS DE NUTRIÇÃO, FISIOTERAPIA,
LIMPEZA, SEGURANÇA, ADMINISTRAÇÃO E TRANSPORTEDOS
HOSPITAIS, QUE GARANTEM AOS MÉDICOS A TRANQUILIDADE E
O SUPORTE INFRAESTRUTURAL PARA QUE POSSAM OFERECER
AOS PACIENTES A ATENÇÃO QUE NESTE MOMENTO ESTÃO
PRECISANDO - E, EM ESPECIAL, AOS PEDIATRAS, ENFERMEIROS,
PSICÓLOGOS E ATORES DE CIRCO E TEATRO INFANTIL QUE
LEVAM CONFORTO AFETIVO E ALEGRIA ÀS CRIANÇAS QUE
FORAM INFELIZ, DESNECESSARIA E CRIMINOSAMENTE FERIDAS
"Oração para todos os doentes
Senhor, Vós que miraculosamente operastes tantas curas, olhai com amor os enfermos do mundo inteiro. Permiti-nos que Vos apresentemos esses doentes, como outrora eram apresentados aqueles que, necessitados, solicitavam o Vosso auxílio quando vivíeis nesta terra.
Eis aqueles que desde muito tempo são provados pela doença e não vêem o fim de sua provação.
Eis os que subitamente ficaram paralisados pela enfermidade e tiveram que renunciar às suas atividades e ao seu trabalho.
Eis os que têm encargos de família e não conseguem mais responder por eles, por causa de seu estado de saúde.
Eis os que sofrem em seu corpo ou em sua alma de alguma doença que os entristece.
Eis os deprimidos pesadamente por seus desgastes de saúde e cuja coragem precisa ser reerguida.
Eis os que não têm nenhuma esperança de cura, e que sentem declinar suas forças.
Eis todos os doentes que amais, todos os que reclamam o Vosso apoio e a melhora de seu estado.
Eis todos aqueles cujos corpos feridos se tornam semelhantes ao Vosso corpo imolado sobre a cruz.
Senhor, confortai com Vossa graça todos esses doentes. Fazei que nenhum deles fique sem nossa visita, sem nosso amparo, sem nossa palavra de conforto.
Senhor, quando nós formos provados pela doença, fazei que saibamos unir nossas dores à Vossa cruz.
Senhor, fazei-nos lutar para terminar com os sofrimentos causados pela injustiça e pela maldade dos homens. Amém !
Rezar 1 Credo, 1 Pai-Nosso, 1 Ave Maria e 1 Glória ao Pai"
Cidade global (também chamada de cidade mundial, cidade alfa ou centro mundial) é uma cidade considerada um ponto importante no sistema econômico global. O conceito vem dos estudos urbanos e da geografia e se assenta na ideia de que a globalização criou, facilitou e promulgou locais geográficos estratégicos de acordo com uma hierarquia de importância para o funcionamento do sistema global de finanças e comércio.
A mais complexa dessas entidades é a "cidade global", através da qual as relações vinculativas de uma cidade têm efeito direto e tangível sobre assuntos globais através de meios sócio-económicos.[1] A expressão "cidade global", em oposição à megacidade, foi introduzida por Saskia Sassen, em referência a Londres, Nova Iorque e Tóquio, em sua obra de 1991"A Cidade Global".[2] O termo "cidade mundial" já tinha sido usado por Patrick Geddes, em 1915, para descrever as cidades que controlam uma quantidade desproporcional de datas de negócios globais. Depois dele Peter Hall, em sua obra The World Cities (1966) usou uma série de critérios para definir as cidades que ocupam o topo da hierarquia urbana mundial. Vinte anos depois, John Friedmann lançou The World City Hypothesis e indicou as cidades que comandavam a economia global.[3][4]. Com uma metodologia multidisciplinar e inovadora, Ronald Daus investigará depois o papel de um “fundamento europeu”, existente desde a “invenção” do colonialismo, nas cidades globais extra-europeias que se desenvolvem durante o século XX e que é responsável pelo caos urbanístico que assola localidades situadas tanto fora da Europa como nela própria, suscitando novas questões em áreas como as da sociologia ou da antropologia cultural (ver biografia e referências).
A classificação de cidade global é vista como benéfica e, por isso, muitos grupos têm tentado classificar quais as cidades que podem ser vistas como "cidades mundiais".[3] Embora haja um consenso sobre quais são as cidades líderes do mundo,[5] definir quais são os critérios para que essa classificação seja feita pode afetar outras cidades incluídas.[3] Os critérios para a identificação tendem a basear-se num "valor critério" ("por exemplo, se o setor produtor de serviços é o maior setor econômico, então a cidade X é uma cidade global)[3] ou em uma "determinação iminente" (se o setor produtor de serviços da cidade X é maior do que o setor produtor de serviços das cidades N, então a cidade X é uma cidade global).[3]
Algumas características básicas de cidades globais são:
Familiaridade internacional: uma pessoa diria Paris, e não Paris, França;
Uma grande população, onde a cidade global é centro de uma área metropolitana de pelo menos um milhão de habitantes, muitas vezes, tendo vários milhões de habitantes;[6]
Um aeroporto internacional de grande porte, que serve como base para várias linhas aéreas internacionais;[7]
A primeira tentativa de definir, categorizar e classificar as cidades globais usando de "dados relacionados" foi feita em 1998 por Jon Beaverstock, Richard G. Smith e Peter Taylor, que trabalharam na Universidade de Loughborough, no Reino Unido. Juntos, eles estabeleceram a Globalization and World Cities Research Network. Uma lista de cidades globais foi descritao no Boletim de Pesquisa GaWC 5 e cidades classificadas com base em sua conectividade através de quatro "serviços de produção avançada": contabilidade, publicidade, bancária/financeira e direito.[5] O inventário GaWC identifica três níveis de cidades globais e vários sub-níveis. Esta lista geralmente denota cidades em que há escritórios de algumas empresas multinacionais de prestação de serviços financeiros e consultoria ao invés de denotar outros centros culturais, políticos e econômicos.
Os rankings de 2004 reconheceram vários novos indicadores, enquanto continuavam a classificar a economia das cidade mais fortemente do que fatores políticos ou culturais. A lista de 2008, semelhante à versão de 1998, é classificada em categorias de cidades globais "Alfa" (com quatro sub-categorias), "Beta" (com três sub-categorias), "Gama" (com três sub-categorias ) e cidades adicionais com potencial para se tornar uma cidade global.
A lista de 2010 de cidades globais alfa, beta e gama é a seguinte:[15]
Mapa das cidades globais de acordo com Globalization and World Cities (GaWC) (dados de 2010).
Em 2008, a revista estadunidense Foreign Policy, em conjunto com empresa de consultoria A.T. Kearney e pelo Conselho de Chicago sobre Assuntos Globais, publicou um ranking de cidades globais, com base em entrevistas com Saskia Sassen, Witold Rybczynski e outros. A Foreign Policy observou que "as maiores e mais interconectadas cidades do mundo ajudam a definir as agendas globais, perigos para transnacionais e servem como hubs de integração global. Elas são os motores de crescimento para seus países e os portais para os recursos de suas regiões."[16]
Em 2010 o índice foi atualizado. As únicas cidades lusófonas e brasileiras a aparecer no ranking foram São Paulo e Rio de Janeiro, nas posições 35ª e 49ª, respectivamente. As trinta primeiras cidades do ranking foram:[17]
↑ abcdeDoel,M. & Hubbard, P., (2002), "Taking World Cities Literally: Marketing the City in a Global Space of flows",City, vol. 6, no. 3, pp. 351-368. Subscription required
↑The urban geography reader. Nicholas R. Fyfe e Judith T. Kenny(ed.). J. Beaverstock, R. Smith e P. Taylor. "World-city Network: a new metageography?"