[Flávio Bittencourt]

Veias estouradas da Ibero-América

Morte [de Guevara] na Bolívia, conto do escritor amapaense Ray Cunha, permaneceu inédito de 2007 a 2011.

 

 

 

 

 

 

 

BANDEIRA DO ESTADO DO AMAPÁ (BRASIL),

que, na web, pode ser contemplada acessando-se

http://www.elo7.com.br/bandeira-amapa/dp/D64BD:

Bandeira Amapá

 

 

 

 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

   

[A VENERANDA CANTORA ESTADUNIDENSE]

Joan Baez em 2003

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Joan_Baez)

 

 

   

 

(http://www.geocaching.com/seek/cache_details.aspx?guid=b2d38b04-ca7d-49bf-a69f-4714edd1d9ed)

 

 

 

 

DEPOIS DA REVOLUÇÃO DOS CRAVOS DE 25 DE ABRIL (de 1974),

NA CAMPANHA ELEITORAL DE 1976 PARA A ESCOLHA DO

PRIMEIRO PRESIDENTE CONSTITUCIONALMENTE A SER EMPOSSADO

AO ABRIGO DA CARTA MAGNA DE 1976, NA REPÚBLICA DE PORTUGAL,

O GRANDE POETA E MÉDICO DR. MIGUEL TORGA ROMPEU UM

SILÊNCIO DE DÉCADAS PARA CONFERIR SEU APOIO POLÍTICO AO

GEN. RAMALHO EANES, QUE EFETIVAMENTE FOI ELEITO PRESIDENTE,

SEPULTADO O CONSTRANGEDOR PERÍODO SALAZARISTA E SUA

LÁBIL CONTINUAÇÃO, MORIBUNDO GOVERNO A SER DEVIDAMENTE 

DERRUBADO PELA REDIMIDORA REVOLUÇÃO DOS CRAVOS:

 

"António Ramalho Eanes vai ser avô

Filho mais novo do general vai ser pai de um menino

antonio-ramalho-eanes-vai-ser-avo
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
António Ramalho Eanes vai ser avô
 
Miguel Ramalho Enes, de 31 anos, o filho mais novo do general Ramalho Eanes, vai ser pai pela primeira vez. Casado desde Julho de 2006 com Sílvia Romeiro, engenheira de Ambiente, o farmacêutico já sabe que vai ser pai de um menino, e o casal parece já ter escolhido o nome: António, como o avô. António e Manuela Ramalho Eanes estão radiantes com a ideia de voltarem a ser avós. Recorde-se que o filho mais velho do general, Manuel Eanes, é pai de Joana, de seis anos. (...)" 

(http://aeiou.caras.pt/antonio-ramalho-eanes-vai-ser-avo=f18257;

TRATA-SE DE MATÉRIA DA REVISTA CARAS, edição portuguesa)

  

 

 

 

"Quinta-feira, 13 de Setembro de 2007

Miguel Torga [POETA PORTUGUÊS

INFELIZMENTE JÁ FALECIDO;

1907 - 1995] - Guevara

 















 
 
.
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Não choro, que não quero
Manchar de pranto
Um sudário de força combativa.
Reteso a dor, e canto
A tua morte viva.
.
A tua morte morta
Pelo próprio terror em que ficaram
À sua frente
Aqueles que te mataram
Sem poderem matar o combatente.
.
O combatente eterno que ficaste
Ressuscitado
Na voluntária crucificação.
Herói a conquistar o inconquistado,
Já sem armas na mão.
.
Quem te abateu perdeu a guerra santa
Da liberdade.
Fez brilhar na manhã do mundo inteiro
Um sol de redentora claridade:
O teu rosto de Cristo guerrilheiro.
.
(Miguel Torga - Coimbra, 11 de Outubro de 1967 - in Poesia Completa - Vol. II - Publicações Dom Quixote - Lisboa - 2007)
 

  

 

 

 

HASTA SIEMPRE COMANDANTE CHE GUEVARA - JOAN BAEZ,

Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=lq_wgy65bzE

 

 

 

 

[O ENTÃO PRESIDENTE DO BRASIL] Jânio [PROF. JÂNIO DA SILVA QUADROS, (1917 - 1992)]  condecora Che Guevara com a
Grã-Cruz da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, há exatos 50 anos.

(http://palavra-acesa.blogspot.com/2011/08/janio-e-che-gota-dagua.html)

 

 

 

 

 

TRECHO DO VERBETE DA WIKIPÉDIA

'ORDEM NACIONAL DO CRUZEIRO DO SUL',

em pt ponto bukisa ponto com:

"Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul

 
 
Elizabeth II do Reino Unido exibe o "Grande Colar" e a estrela da Ordem do Cruzeiro do Sul. (Foto: Ricardo Stuckert/PR, 2006)
 
As estrelas da Ordem Imperial do Cruzeiro do Sul e da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul

A Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul é uma comenda que o presidente do Brasil atribui a personalidades estrangeiras.

Foi criada como Ordem Imperial do Cruzeiro do Sul em 1 de dezembro de 1822 por Dom Pedro I, menos de três meses após a independência, como símbolo do poder imperial. A comenda foi abolida com a primeira constituição republicana em 1891 e restabelecida com sua atual denominação em 5 de dezembro de 1932 pelo presidente Getúlio Vargas.

A Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul já foi atribuída a personalidades como Alain Prost, Chiara Lubich, Dwight D. Eisenhower, Rainha Isabel II, Yuri Gagarin, o ditador nipo-peruano Alberto Fujimori pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso em 1999 e o líder guerrilheiro Che Guevara. (...)"

(http://pt.bukisa.com/topics/ordens-honorificas-do-brasil,

fonte informada no referido site: Wikipédia)

 

  

 

 

Buena Vista Social Club - Amor de Loca Juventud,

http://www.youtube.com/watch?v=4akSx56VfRo&feature=related

 

  

 

 

(http://www.oldhandbills.com/other_concert_handbills.htm)

  

 

 

 

"Hasta siempre, Comandante!

 

Che
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aquí se queda la clara,
la entrañable transparencia,

de tu querida presencia

Comandante Che Guevara.
Trecho de canção de Carlos Puebla"

(http://www.piratininga.org.br/novapagina/boletim_show.asp?boletim_num=113)

 

  

 

 

Lágrimas negras - Buena vista social club,

Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=Zymg0tid-V8&feature=related

[LETRA Y MUSICA DE MIGUEL MATAMOROS]

 

 

 

 

Ray
 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

 

 

RAY CUNHA,

ESCRITOR AMAPAENSE

(http://www.alcilenecavalcante.com.br/alcilene/livro-de-contos-do-amapaense-ray-cunha-revela-podridao-de-brasilia)

 

  

 

 

Hasta Siempre Commandante-Buena Vista Social Club,

Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=po09lcDxXIA&feature=related

 

 

 

 

                        EM MEMÓRIA DO MÉDICO, JORNALISTA, POETA,

                        MILITAR (COMANDANTE-GUERRILHEIRO REVOLUCIONÁRIO),

                        ESCRITOR E ADMINISTRADOR PÚBLICO DR. ERNESTO GUEVARA (1928 - 1967),

                        HOMENAGEANDO A CANTORA REVOLUCIONÁRIA JOAN CHANDOS BAEZ,

                        SUA MAJESTADE A RAINHA ELIZABETH II DO REINO UNIDO DA GRÃ-BRETANHA,

                        O EX-PRESIDENTE DA REPÚBLICA DE PORTUGAL

                        GEN. ANTÓNIO DOS SANTOS RAMALHO EANES,

                        SUA DIGNA SENHORA, ENGENHEIRA DRª SÍLVIA ROMEIRO,

                        AGRADECENDO AO JORNALISTA E ESCRITOR RAY CUNHA - a

                        estes cinco últimos (JOAN BAEZ, RAINHA ELIZABETH II,

                        RAMALHO EANES, SÍLVIA ROMEIRO E RAY CUNHA)

                        desejando muita saúde e vida longa -,

                        PARA O MUNDIALMENTE DESTACADO POLÍTICO, PESQUISADOR E EDUCADOR

                        PROF. JÂNIO DA SILVA QUADROS (1917 - 1992) E

                        PARA O ESCRITOR E MÉDICO DR. ADOLFO CORREIA DA ROCHA

                        (MIGUEL TORGA [1907 - 1995]),

                        in memoriam

 

 

 

17.9.2011 - Espere aí, por favor, Comandante Guevara! - Só mais alguns anos [OU VÁRIOS - ou até mesmo MUITOS -, SE ASSIM DEUS PERMITIR, uma vez que A VIDA É BELA] e espero estar aí onde o Sr. está, para, finalmente, prestar-lhe reverência e ser comandado por Vossa Excelência. (ISSO, É CLARO, SE MERECER IR PARA AÍ, TAMBÉM.)  F. A. L. Bittencourt ([email protected])

  
 
 
 

 

 
CONTO MARAVILHOSO
DE RAY CUNHA,
ESCRITOR NASCIDO NO 
AMAPÁ (BRASIL),
RADICADO EM BRASÍLIA:
 
 
 
"Sexta-feira, 16 de setembro de 2011
 
 
Angústia foi o que começara a sentir depois da deserção do cholo Juan. Já vinha sentindo solidão há muito tempo. Os cholos e índios estranhavam aquele cubano - ou argentino - magro, em andrajos, de longos cabelos desgrenhados e barba de mendigo, a pele encardida, embora nada disso reduzira a aura de Ramón, ou Che Guevara, diante dos dezesseis homens. No olhar daquele Dom Quixote rugia um vulcão. O vulcão do delírio. À sombra, sobre uma pedra, Che se lembrava, não sabia por que, do começo de tudo. Simpatizara com o general-presidente guatemalteco Jacobo Arbens, que resolvera enfrentar a United Fruits Co., e a CIA o derrubou. Foi na cidade da Guatemala que começou a ler Marx e Lênin, e a entender que a Ibero-América é o quintal dos Estados Unidos.

 
- Ramón, fico pensando sobre quando chegarmos ao poder – disse Pablo, um dos poucos bolivianos do grupo, ciscando com um garrancho e olhando para o comandante. – Conte-nos como foi em Cuba – pediu, pela enésima vez. Che não se furtava a repetir a mesma história; às vezes, em detalhes; outras vezes, ligeiramente.

 
- Promovemos uma reforma agrária. Depois, começamos a importar petróleo da União Soviética e expropriamos as refinarias americanas. Então, a CIA invadiu Cuba, mas a derrotamos. A mesma coisa acontecerá aqui. Primeiramente, derrubaremos o governo, por meio de uma guerra de guerrilhas; depois, todos deverão trabalhar pela coletividade. É assim que surgirá a sociedade que derrotará os norte-americanos, não no campo de batalha, propriamente dito, mas porque será desprendida de interesse material. Para isso, a sociedade, em seu conjunto, deverá se converter numa grande escola – disse Che.

 
Os homens que o estavam escutando pareciam se esforçar para entender o que Che dizia.

 
- E na África? – perguntou um deles, Catito, que parecia sempre mais informado do que os outros.

 
“A África” – pensou Che Guevara. A África fora um equívoco. Tentou lutar contra belgas e americanos no Congo, o coração das trevas. Acreditava que o socialismo pudesse ser instalado em qualquer recanto do globo, porém jamais entendeu os africanos. Como não entendia os bolivianos. Que importava! Só importava a revolução internacional. O delírio. O fato é que, em novembro de 1966, Che se instalara em um hotel em La Paz com o codinome Adolfo Mena Gonzáles, economista uruguaio. O chefe do Partido Comunista boliviano, Mário Monje, comprou uma propriedade ao sul, em Ñacahuazú, onde Che e seu grupo se instalaram e de onde Che planejava iniciar uma revolução socialista em toda a América do Sul. Mário Monje exigiu que o comando supremo da guerrilha ficasse com um boliviano. Che disse não. Queria ele mesmo liderar a revolução internacional.

 
A conversa estava boa, mas haveriam de partir, em direção ao povoado de La Higuera.

 
- Ramón, ouvi dizer que temos tanto gás quanto já tivemos prata – disse Catito, que não obtivera resposta sobre a África.

 
Dessa vez Che respondeu.

 
- Sim, há gás, e será exportado pelo porto que o Chile tomou da Bolívia – disse. – A prata também era boliviana, e o salitre, o estanho – disse. – A cidade de Potosí já foi mais movimentada do que Nova York; tinha metade da prata do mundo...

 
- Depois da tomada de La Paz e da recuperação da saída para o Pacífico, vamos também recuperar o Acre – disse o cubano Alamiro.

 
- Sim – Che voltou a falar. - A Bolívia perdeu território para o Chile e para o Brasil – disse. – E o Chaco para o Paraguai – lembrou. – A Bolívia é onde mais há golpes militares e mais se mata índios; tornaram-na apenas uma cordilheira.

 
- A prata matou muitos índios – observou Alamiro. – Agora, pelo que soube, a prata está na Europa. Como vamos recuperar a prata, comandante?

 
- Primeiramente, temos que levantar o povo – disse Che.

 
- Mas o povo, aonde quer que vamos, parece que tem medo de nós – disse Catito.

 
- Os europeus só deixaram buracos, como se fôssemos tatus. Cago-me no leite da [p.] mãe dos europeus – Alamiro resmungou.

 
Che calara-se. Havana calara-se. Os trotskistas o abandonaram. Regis Debray fora pego. Sentia-se cansado e isolado, após onze meses embrenhado naqueles confins. “O homem é o homem e suas circunstâncias” – gostava de pensar. Precisavam alcançar o rio Grande, a caminho de La Riguera. “A América é uma só, bolivariana; depois que unirmos índios e negros numa revolução que varrerá o continente, da Argentina ao México, cobraremos a prata e o ouro que espanhóis e portugueses levaram do Eldorado. Enriquecemos a Europa, principalmente a Espanha e Portugal, à custa de todo tipo de riqueza extraída do subsolo e do sangue de índios e negros. É preciso resgatar definitivamente o solo ibero-americano dos europeus e dos norte-americanos, como Fidel Castro fez com Cuba” – pensou. “Acho que a Bolívia é o país que melhor resume a Ibero-América.”

 
O desfiladeiro na Quebrada de Yuro perdia-se entre dois mundos - a Amazônia e os Andes -, invisível ao sol que derretia as pedras, naquela manhã de 9 de outubro de 1967. Che Guevara se sentia cansado, frustrado e doente. A asma, que o atormentara a vida toda, voltara, ocupando o lugar do velho entusiasmo com que lutara ao lado de Fidel Castro. Apenas seu sexto sentido, desenvolvido em Sierra Maestra, se conservava, e atingira precisão irracional. Só não sabia o porquê daquela aflição que o sufocava, o miasma que recendia da população de cadáveres e das casas podres de Potosí, e entrava como injeção de veneno nas veias estouradas da Ibero-América.
 
Brasília, 2007" (RAY CUNHA,
 
 
 
 
 
 
 
 
Hasta Siempre
(Site Officiel De Nathalie CARDONE),
Youtube:
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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O casulo exposto (LGE Editora, Brasília, 2008, 153 páginas, R$ 28), de Ray Cunha, enfeixa 17 histórias curtas ambientadas no submundo de Brasília, inclusive o submundo político. Ray Cunha trabalha desde 1987 como jornalista em Brasília, cobrindo amplamente a cidade e o Congresso Nacional. “Seus romances e contos são, geralmente, ambientados na Amazônia, mas, como o escritor acaba envolvido ao meio onde vive, surgiu, assim, O casulo exposto”. Em Brasília, o livro pode ser encontrado nas redes de livrarias Leitura, Saraiva e Cultura.

O autor

Ray

Ray Cunha nasceu em Macapá, capital do estado do Amapá, cidade facilmente localizável no mapa-múndi, situada que é na confluência da Linha Imaginária do Equador com o maior rio do planeta, o Amazonas. Estreou na literatura em 1972, com o livro coletivo de poemas Xarda Misturada (edição dos autores, Macapá), juntamente com o poeta e contista José Edson dos Santos (Joy Edson) e José Montoril. Em 1982, a União Brasileira de Escritores, seção de Manaus, publicou Sob o céu nas nuvens, poemas.

Em 1990, Ray Cunha estreia na ficção, com A grande farra (edição do autor, contos, Brasília). Em 1996, a Editora Cejup, de Belém do Pará, publica o conto A caça e o romance O lugar errado. Em 2000, publica Trópico Úmido – Três contos amazônicos (Brasília, edição do autor) e, em 2005, a Editora Cejup volta a publicar um romance do escritor, A Casa Amarela.

Paralelamente à carreira de escritor, em 1975, Ray Cunha estreia no jornalismo como repórter policial do Jornal do Commercio de Manaus. Na Amazônia, trabalhou ainda, entre outros jornais, em A Crítica, de Manaus; Gazeta do Acre, de Rio Branco; e O Liberal e Diário do Pará, de Belém. Em Brasília, foi repórter, redator e editor de jornais como o Correio Braziliense e Jornal de Brasília. É editor do portal Conexão CPLP (www.conexaocplp.com.br).

Contato com o autor

[email protected]

(55-61) 9621-6425

Contato com o editor

LGE Editora: www.lgeeditora.com.br

Editor: Antonio Carlos Navarro

[email protected]

(55-61) 3362-0008"

(http://www.alcilenecavalcante.com.br/alcilene/livro-de-contos-do-amapaense-ray-cunha-revela-podridao-de-brasilia)

 

 

 

COMPAY SEGUNDO-Guantanamera.WMV,

Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=9QO4aegj-jA&feature=related

 

 

 

 

Raul Castro ladeado por Fidel e Che Guevara (1960)

(http://moaciralencarjunior.wordpress.com/tag/pt/