UMA VISITA À ACADEMIA PIAUIENSE DE LETRAS E OUTRO ASSUNTO
Por Cunha e Silva Filho Em: 28/09/2016, às 10H31
Cunha e Silva Filho
Estive há pouco em Teresina a fim de lançar o meu livro Apenas memórias (Rio de Janeiro: Quártica, 299 p, 2016). Antes de dar continuidade a esta crônica, quero agradecer a todos os que con correram para que o evento tivesse o sucesso que teve. Por este motivo me cabe, como dever de piauiense que sou e com muita honra, consignar meus agradecimentos a algumas pessoas que, particularmente, tornaram a minha brevíssima estada nessa capital tão confortadora.
Citaria, na minha visita à Academia Piauiense de Letras, o escritor, professor e jovem membro da Academia Piauiense de Letras, Dílson Lages Monteiro, que teve um especial carinho pela organização, divulgação do meu livro, além de ter ido pessoalmente comigo à redação do prestigioso jornal Diário do Povo, onde me concederam uma bela entrevista alusiva ao lançamento do meu citado livro de memórias, e onde tive o prazer enorme de conhecer pessoalmente o redator-chefe desse jornal, o jornalista Zózimo Tavares, também escritor e membro da Academia Piauiense de Letras, o qual me ofertou e autografou sua mais recente obra, Pulando nuvens (Teresina: Bienal, 2016, 148p.).
Na mesma relação, mencionaria com satisfação o meu amigo,o poeta, o escritor e o magistrado, Dr. Elmar Carvalho, que teve a delicadeza e o gesto cavalheiresco de me convidar a fazer um breve viagem de carro à minha terra natal, a bela e lírica Amarante. Dessa viagem, Elmar Carvalho já deu conta de relatar numa crônica comovedora de título “Viagem sentimental no tempo e no espaço.” Outro agradecimento que não poderia deixar de referir nesta crônica foi o encontro que tive na Academia Piauiense de Letras, no qual tive a alegria de rever e conhecer algumas membros ilustres da Casa de Lucídio Freitas, instalada em belo prédio da Avenida Miguel Rosa.
Porém, o melhor dessa minha visita à APL foi uma espécie de homenagem que alguns membros eminentes dessa quase centenária instituição acadêmica. Na reunião de seus pares, ali se encontravam os intelectuais Celso Barros Coelho, M. Paulo Nunes, Oton Lustosa, Elmar Carvalho, Jônathas Nunes, Herculano Moraes, Francisco Miguel de Moura, Zózimo Tavares, Fonseca Neto, Manfredi Cerqueira, Magno Pires, Cid de Castro Dias. Espero não haver omitido algum nome presente à reunião.
No entanto, o que me deixou profundamente emocionado foram as palavras que alguns membros dirigiram à minha pessoa, sobretudo referentes à minha atuação como escritor e principalmente como um escritor piauiense que, dentro das minhas possibilidades e limitações, tenho divulgado a literatura de autores piauienses,seja em livros, revistas, conferências, seja pelo meu Blog “As ideias no tempo”, pela minha coluna Letras Viva do já bem conhecido e apreciado site “Entretextos,” dirigido, com competência e inegável entusiasmo, pelo professor Dílson Lages monteiro.
Os meus agradecimentos se estendem igualmente aos funcionários da APL, sempre solícitos e gentis. Fora do meio acadêmico, não deixaria de fazer uma referência especial ao jornalista e ficcionista Rivanildo Feitosa, que atua no jornal Meio-Norte e em outras mídias locais. Rivanildo cuidou também de divulgar o lançamento do meu livro e ainda me entrevistou na noite de autógrafo.
A entrevista foi breve, mas me cativou bastante pela descontração e habilidade do entrevistador, pessoa a quem estimo e admiro muito, quer pela sua esmerada educação, quer pelo valor que nele reconheço como jovem romancista, já tendo produzido dois romances bem recebidos pela crítica. O primeiro, Reflexões de uma cadela vira-lata ((2011), do qual fiz uma resenha, e o segundo, O macho e a fêmea (2014), do qual fiz o prefácio.
Na noite do lançamento de meu livro (é o terceiro livro que lanço em Teresina), tive a imensa alegria de,além de alguns familiares, poder contar com a presença de intelectuais, mais velhos ou mais jovens, como o grande poeta, historiador literário, ensaísta e crítico literário Francisco Miguel de Moura e sua esposa; o romancista e contista, desembargador Oton Lustosa, do qual tive a satisfação de analisar parte de sua relevante ficção; o fino ensaísta e crítico literario, professor Carlos Evandro Eulálio; o jovem acadêmico, já citado linhas atrás, Dilson Lages, acompanhado de sua esposa, que me honrou com a “Apresentação” do meu livro, de resto, uma magnífica análise abordando pontos-chave da minha obra; o jovem poeta Luiz Filho de Oliveira acompanhado de sua esposa, Suzy Reis Luiz Filho é uma voz nova e vibrante da poesia, de alta qualidade nas letras piauienses da atualidade.
Dos presentes citaria ainda o ilustre jornalista Carlos Said, o citado jornalista Zózimo Tavares, o historiador José Pedro de Araújo, o o professor universitário (UFPI) e hostoriador Fonseca Neto, a professora da UESPI, ensaísta Raimunda Celestina Mendes da Silva, a ficcionista Rita de Cássia Amorim Andrade, o meu amigo já mencionado, poeta Elmar Carvalho e sua esposa Fátima, o jovem ficcionista Geovane Fernandes Monteiro.
Last but not least, não posso me furtar à oportunidade de agradecer ao Leonardo, proprietário da belíssima Livraria Entrelivros, pessoa agradabilíssima que tive a felicidade de conhecer pessoalmente. Sei que posso ter-me esquecido de citar outras figuras do cenário intelectual piauiense. Por isso, peço-lhes aqui minhas desculpas.
Convém, ademais, registrar que, pelo menos dois escritores não puderam, por motivos superiores, estar presentes ao evento: o festejado ensaísta e crítico literário, professor emérito de literatura portuguesa da UFPI, M. Paulo Nunes; o escritor, contista, Milton Borges. Ambos, gentilmente, encarregaram amigos para comprarem o meu livro.
Enfim, mais uma vez, me escusando pelas omissões involuntárias de mencionar alguns nomes que estiveram no evento, quero agradecer, sensibilizado, a todos os que ajudaram a tornar o lançamento um momento de extrema importância para o autor desta crônica. De Teresina, na manhã do dia 26, me despedi da bela “Cidade Verde”, rumo ao Rio de Janeiro “com as asas de dor do pensamento.” – esse componente sentimental de minha personalidade do qual não quero me separar enquanto bater o meu coração.