Uma princesa de Marte e A filha do Inca
Por Flávio Bittencourt Em: 10/01/2011, às 03H45
[Flávio Bittencourt]
Uma princesa de Marte e A filha do Inca
O primeiro romance é de Edgar Rice Burroughs e o último, de Menotti del Picchia.
HOMEM VERDE,
ELEGANTEMENTE VESTIDO COM
UM BEM CORTADO blaser PRETO
E FOLHAS DE UMA PLANTA
SERVINDO DE COLAR DECORATIVO
(SÓ A FOTO, SEM A LEGENDA
DESTA COLUNA DE WEBJORNALISMO
CRÍTICO-CULTURAL:
http://schoolofeverything.com/blog?page=5)
(http://oprovinciano.blogspot.com/2010/09/o-botao-estranho-do-meu-carro.html)
"PEDESTRES - APERTEM O BOTÃO E
ESPEREM PELO HOMEM VERDE"
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Hetzel_front_cover.jpg)
MODERNISMO (BRASIL):
"(...) A proposta por uma arte nova no Brasil desvinculada do academicismo, partiu de nomes ligados à literatura como Oswald de Andrade (1890-1954), Mário de Andrade (1893-1945) e Menotti del Picchia (1892-1988), de artistas ligados às artes plásticas como DiCavalcanti (1897-1976). (...)".
Foto clássica com os participantes do evento (SEMANA DE ARTE MODERNA DE 1922, SÃO PAULO-SP)
(http://jornalivros.co.cc/?p=132)
"TARZAN - O REI DAS SELVAS
BONS TEMPOS AQUELES DOS FILMES DE TARZAN NAS MATINÊS DOS DIAS DE DOMINGO !!CHITA - BOY - TARZAN - JANE
(http://valminillo.blogspot.com/2009_09_01_archive.html)
O CRIADOR DE TARZAN,
E. R. BURROUGHS
(FOTO: http://home.hiwaay.net/~ajohns/retro/Etext.htm)
(http://www.erbzine.com/mag8/0840.html)
(http://www.erbzine.com/mag8/0840.html)
(http://www.erbzine.com/mag8/0840.html)
(http://www.erbzine.com/mag8/0840.html)
(http://www.erbzine.com/mag8/0840.html)
O GRITO DE TARZAN DOS MACACOS,
GENIAL CRIAÇÃO DE E. R. BURROUGHS
"A ATRIZ LYNN COLLINS E O ATOR TAYLOR KITSCH
TRABALHARÃO NA SUPERPRODUÇÃO FÍLMICA CUJO ROTEIRO
FOI CONSTRUÍDO A PARTIR DO FAMOSO LIVRO DE E. R. BURROUGHS
UMA PRINCESA DE MARTE, SENDO QUE NO PLANETA MARTE, NA ESTÓRIA,
HÁ UMA TIRANIA ASFIXIANTE CUJOS LÍDERES SÃO BÁRBAROS HOMENS
DE COR VERDE (E NÃO DE COR VERMELHA...)"
(COLUNA "Recontando estórias do domínio público")
A ATRIZ DE CINEMA LYNN COLLINS
FAC-SÍMILE DE NOTÍCIA (EM INGLÊS) SOBRE O ATOR DE CINEMA
TAYLOR KITSCH (MAI. / 2009)
"Taylor Kitsch Dubbed ‘Wolverine’s Secret Weapon’ by Entertainment Weekly!
Posted on May 8, 2009 (...)".
(http://blindie.com/2009/05/08/taylor-kitsch-dubbed-wolverines-secret-weapon-by-entertainment-weekly/)
10.11.2011 - Marcelo Hessel, de Omelete ponto com ponto br, dá notícia da versão que os Estúdios Disney estão fazendo de Uma princesa de Marte, romance concebido pelo autor de Tarzan dos Macacos (Edgar Rice Burrouhgs), enquanto o professor - de antropologia - Roque de Barros Laraia, da Universidade de Brasília, escreve sobre o romance de ficção científica A filha do Inca, de Menotti del Picchia - Cada vez se fala mais dos livros de FC (ficção científica) de Jules Verne, Edgar Rice Burroughs e Menotti del Picchia, mas hoje aqui não se falará - ficando a abordagem de aspectos da vida e obra desse autor genialmente antecipador para uma próxima oportunidade - de Jules Verne, o precursor da interessantíssima FICÇÃO CIENTÍFICA, gênero literário e fílmico que se caracteriza por não ser enfadonho [ou seja, por não ser "chato"] e por antecipar eventos que, incrivelmente, muitos anos depois passam a acontecer no estranho e perturbador assim chamado mundo da experiência (na "realidade", se é que REALIDADE existe... (*)]. (O presidente negro, livro de Monteiro Lobato, aliás, como não poderia deixar de acontecer, será também objeto de enfoque futuro, aqui, se Deus assim permitir, se nos concede o amável leitor e a gentil leitora da Coluna "Recontando..." uma antecipaçãozinha trivial, também, de nossa parte.) F. A. L. Bittencourt ([email protected])
(*) - SOBRE ESSA COMPLEXA QUESTÃO FILOSÓFICA, VALE A PENA FAZERMOS UMA CONSULTA AO VERBETE 'CONCEITO DE REALIDADE', DO VOCABULÁRIO DE FILOSOFIA (PORTAL FILOINFO),
sendo que, nessa sub-página eletrônica da web, curiosamente se pode ler certa Observação preliminar: "Observação -
Além de material próprio este site reúne inúmeras referências a páginas e documentos encontrados na Internet, sobre os quais não temos o menor controle sobre sua disponibilidade. Assim como surgiram na Internet e tivemos a sorte de encontrá-los, podem desaparecer a qualquer momento, sem que em muitas das vezes possamos recuperá-los.":
"Na hodierna terminologia filosófica, o termo "real" designa, via de regra, o ente, o existente, em oposição tanto ao meramente aparente quanto ao puramente possível. Portanto, em primeiro lugar, denomina-se real (1) o que não é só representado, imaginado, pensado, o que não tem só "ser ideal", existe em si, independentemente de nossa representação e de nosso pensamento. Atendendo ao segundo aspecto do vocábulo, ou seja, enquanto oposto a meramente "possível", real (2) equivale a "atual".
Segundo o exposto, "realidade" significa o estado do ser-real nas duas acepções indicadas, opondo-se, por um lado, a ilusão e, por outro lado, a possibilidade. Empregando o termo no primeiro sentido, falamos, p. ex., da realidade do mundo exterior. Realidade (atualidade), em oposição a possibilidade, é sinônimo de existência. Tendo em conta a sua forma linguística, o termo abstrato "realidade" designa propriamente o ser-real como estado do ente; mas, por vezes, emprega-se também como termo concreto (equivalente então a "algo real") — designativo de um ente particular ("uma" realidade) e, com maior frequência, da totalidade do real ("a" realidade). O idealismo epistemológico, para o qual o ente-em-si é incognoscível, deve dar outro sentido ao termo "realidade", se é que pretende conservar uma realidade cognoscível que não deva ser mera ilusão; real é, para ele, p. ex., o fenômeno legitimamente formado, enquanto tal; Kant atribui-lhe "realidade empírica", apesar de sua "idealidade transcendental". — De Vries. [Brugger]
O predicado “é real” (e o substantivo realidade”) são definidos por vezes de modo negativo e por vezes de modo positivo. No primeiro caso, afirma-se que o ser real só pode ser entendido como um ser contraposto ao ser aparente, ou ao ser potencial, ou ao ser possível. O que se disser acerca das noções de aparência, potência e possibilidade permite compreender em tal caso a natureza do ser real. No segundo caso, afirma-se que “é real” equivale a “é atual” ou a “existente” (e “realidade” equivale a “ser, atualidade, a existência”). Em tal caso é preciso saber o que se entende pelas noções de ser de existência, de ato com o fim de estabelecer o que se vai significar por “é real” ou por realidade.
Ambas as maneiras de definir o que se entende pelo ser real têm as suas vantagens e os seus inconvenientes: a maneira negativa permite pôr em relevo que nem de tudo o que falamos podemos dizer que é real - pois em tal caso referir-se a algo e à sua realidade seriam exatamente a mesma coisa e o conceito de realidade tornar-se-ia completamente inútil. Mas ao mesmo tempo impede de dar uma noção suficientemente positiva da realidade. A maneira positiva proporciona esta noção. Mas, simultaneamente, obriga a referir o conceito de realidade a outros conceitos, e neste caso também o conceito de realidade se torna inútil. Em vista disto, pode-se propor dois métodos: um consiste em usar simultaneamente as definições negativas e positivas; o outro consiste em tentar uma série de caraterísticas - diferentes do ser, da existência ou da atualidade - que permitam estabelecer em cada caso se aquilo de que se fala é real.
Ambos os métodos foram usados pela maior parte dos filósofos. Quase todos eles, além disso, consideraram que o problema da realidade é um problema de índole metafísica. Como tal, obrigou a ligar o exame do problema da realidade com os problemas da essência e da existência. Alguns supuseram que apenas a essência é real; outros proclamaram que a realidade corresponde unicamente à existência. Outros, finalmente, assinalaram que somente uma essência que implicasse a sua própria existência é verdadeiramente real e todos os restantes entes são formas menos plenas ou mais imperfeitas da realidade. Em todos estes casos a ideia acerca do que é real depende de prévias suposições metafísicas e tende a equiparar a realidade com o que transcende necessariamente a experiência.
Certos filósofos, em contrapartida, fizeram constar que só em relação com a experiência podemos adquirir uma ideia justa acerca do que é a realidade. O real é dado, como sugere Kant, no limite da experiência possível e por isso “o que concorda com as condições materiais da experiência da sensação é real”.
Como noção, a realidade pode converter-se numa das categorias ou conceitos puros do entendimento: “o postulado para o conhecimento para a realidade das coisas - escreve Kant - exige uma percepção; por conseguinte, uma sensação acompanhada de consciência do próprio objeto cuja existência há-de conhecer-se, mas é preciso também que este objeto concorde com alguma percepção real segundo as analogias da experiência, as quais manifestam todo o entrelaçamento real na experiência possível”. O problema de todas estas concepções é não poder distinguir entre as espécies ou formas do real. Com o fim de galgar este obstáculo podem adoptar-se várias atitudes.
Uma consiste em declarar que o ser real é o que é comum a todas as espécies de realidade que se podem descrever e em proceder à classificação destas espécies. Temos então a realidade articulada em real subjectiva, objetiva, experimentável, ideal, etc.
Equivale substancialmente a erigir uma teoria dos objetos e a encontrar por indução o que é comum a estes na qualidade de objetos.
Outra baseia-se na ideia de que o conceito de realidade não é unívoco e de que há, além disso, uma série de entidades que são do menos real ao mais real. Usualmente é preciso adicionar a esta concepção uma metafísica que comece por descrever a realidade máxima a certas, que podem ser o material, o pessoal, o temporal, o transcendente, o espiritual, etc.
A realidade é uma das maneiras primárias do ser. É necessário distinguir antes de tudo esta forma de todas as que aderem equivocamente a ela. Por este motivo, uma ontologia crítica descritiva deve estabelecer claramente distinções entre os diferentes conceitos de realidade: a realidade lógica, a realidade cognoscitiva, etc, evitando aplicar uma forma de realidade categorial que corresponda exclusivamente a outra. A realidade como existência pode ser, sob este aspecto, um dos momentos do ser; a realidade como algo diferente ou oposto à idealidade; uma das formas do ser; a realidade como atualidade, um dos modos do ser. Todas as análises anteriores do conceito de realidade têm uma linha comum: é a de admitir que a expressão “é real” é uma expressão significativa. Os empiristas lógicos e ainda alguns neo-realistas negam esta suposição. Em seu entender, não pode enunciar-se com sentido se certas entidades como a matéria, o eu, etc, são ou não reais. Portanto, o problema do conceito de realidade é para eles um pseudoproblema; realidade é um termo que não deve ser hipostaseado numa entidade. Em muitos casos os autores citados compreendem “é real” como equivalente a existente e existe como equivalente a “está quantificado”, logicamente falando. Esta concepção tem, não obstante, dois inconvenientes: o primeiro é que dentro dela torna-se impossível dilucidar se há ou não há diferentes formas de realidade. O segundo é que nela não são admissíveis expressões tais como “o homem está voltado para realidade”, “o homem está implantado na realidade”, etc, que, segundo alguns pensadores, permitem compreender a estrutura da vida humana e, com ela, a estrutura do conhecimento objetivo. É difícil, portanto, que o problema da realidade possa ser desligado do da filosofia. Alguns crêem, pelo contrário, que este problema é o problema filosófico por excelência. Um dos problemas mais importantes que se põem acerca da realidade é o dos modos de expressão da mesma. Este problema costuma ser conhecido sob o nome de realidade e linguagem. Trata-se de saber como é possível falar acerca do real e quais são os limites linguísticos mais adequados para este propósito. Antes de poder dar uma resposta à questão em referência, é necessário uma dilucidação do problema da linguagem. [Ferrater]".
(http://www.filoinfo.bem-vindo.net/filosofia/modules/lexico/entry.php?entryID=797)
MATÉRIA DE MARCELO HESSEL, DE OMELETE PONTO COM PONTO BR:
"Uma Princesa de Marte de Edgar Rice Burroughs enfim é publicado no Brasil
Editora Aleph traz o livro que está sendo adaptado ao cinema pela Disney
16 de Abril de 2010
A adaptação para as telas de A Princesa de Marte (John Carter of Mars) começou a ser filmada em Londres em janeiro, e a obra que inspirou o filme de Andrew Stanton (Wall-E) finalmente vai sair no Brasil.
Uma Princesa de Marte, romance que originou a saga de 11 volumes de fantasia e ficção científica de Edgar Rice Burroughs (1875-1950), o criador de Tarzan, está sendo editado no país pela editora Aleph, em tradução de Ricardo Giassetti. O livro tem 272 páginas e preço sugerido de R$ 39,90.
Na trama, o veterano da Guerra Civil dos EUA John Carter (vivido no filme por Taylor Kitsch) é abduzido e transportado até Marte, onde vira prisioneiro de bárbaros verdes e precisa libertar a princesa Dejah Thoris (Lynn Collins) da tirania local.
Willem Dafoe, Bryan Cranston, James Purefoy, Mark Strong, Ciarán Hinds, Samantha Morton, Dominic West, Polly Walker e Thomas Haden Church também estão no elenco da adaptação. O roteiro foi revisto por Michael Chabon (Kavalier and Clay) a partir de texto de Stanton e Mark Andrews.
A produção da Disney é o primeiro filme em live-action, com elementos de computação gráfica, na carreira de Stanton. A estreia é prevista para 2012.
=== EM EDIÇÃO ===
Campos - Revista de Antropologia Social, nº 10,
publicou o seguinte artigo do Prof. Dr. Roque de Barros Laraia
(2009)
Campos 10(1):101-112, 2009,
artigo Filha do Inca: A ficção científica de Menotti Del Picchia:
http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/campos/article/view/18580/13027,
onde se pode ler:
"Roque de Barros Laraia
é Professor Emérito e
colaborador no Programa
de Pós-Graduação em Antropologia
Social da Universidade de Brasília"
REPRODUÇÃO DE IMAGEM DA CAPA DE OBRA ENSAÍSTICA
DA ÁREA DE HISTÓRIA E TEORIA DA LITERATURA MUNDIAL,
CUJO AUTOR É O PROF. FLÁVIO RENÉ KOTHE, DA UnB
(SEM A LEGENDA ACIMA ENGENDRADA:
http://www.submarino.com.br/produto/1/1976741?franq=134562)
LIVRO DA COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS
(EDITORA BRASILIENSE, SÃO PAULO-SP),
DE AUTORIA DO PESQUISADOR
A. E. CARDOSO
(SÓ A REPRODUÇÃO DA IMAGEM DA CAPA:
(http://baixenaboa.blogspot.com/2010/06/cultura-um-conceito-antropologico-roque.html)
(http://www.americanas.com.br/produto/182559/livros/literaturanacional/literaturanacional/livro-canone-imperial-o)
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MAIS UM KOTHE [EDITORA ÁTICA,
SÉRIE PRINCÍPIOS]
(IDEM,
OUTRO KOTHE
(IBIDEM,
http://www.livrariaresposta.com.br/v2/produto.php?id=162094)
O PROF. KOTHE NO BLOG DE SALOMÃO SOUZA:
"Outubro 15, 2010
Autógrafos do blog - Flávio R. Kothe
Flávio R. Kothe, professor da UnB, intelectual de destaque por estudos da literatura brasileira e tradução de importantes pensadores (Benjamin, Heinrich Mann, Patrick Süskind, Karl Marx, Nietzsche entre outros) e do poeta Paul Celan, é poeta e contista.Mora em Brasília, onde mantém viva participação na vida cultural. Informações detalhadas sobre Flávio R. Kothe, consultar a página da UnB.
LEIA O ESTUPENDO LIVRO ENSAÍSTICO
A NARRATIVA TRIVIAL (Ed. da UnB),
DE FLÁVIO RENÉ KOTHE, E FIQUE SABENDO
O QUE ESSE ERUDITO PENSA A RESPEITO
DA SÉRIE DE ROMANCES DE AVENTURA DE TARZAN,
O HOMEM-MACACO!
LEIA O ALTAMENTE INFORMATIVO E ESCLARECEDOR LIVRO
O QUE É AVENTURA, DO PESQUISADOR ATHOS EICHLER CARDOSO
(SÃO PAULO, ED. BRASILIENSE, 1987), DA
COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS!
LEIA O LIVRO CLÁSSICO DE ROQUE DE BARROS LARAIA
CULTURA: UM CONCEITO ANTROPOLÓGICO -
um verdadeiro best-seller universitário -
E CONHEÇA DIVERSAS CONCEPÇÕES DE CULTURA,
INCLUSIVAMENTE A DO PRÓPRIO R. B. LARAIA!