Um poema de Mary E. Coleridge (1861-1907)
Por Cunha e Silva Filho Em: 26/07/2011, às 09H04
Um poema de Mary E. Coleridge ( 1861-1907)
Street lanterns
Country roads are yellow and brown.
We mend the roads in
Never a hansom dare come nigh,
In between the turning wheels.
Quickly ends the autumn day,
And the workman goes his way.
Leaving, midst the traffic rude,
One small isle of solitude.
Lit, throughout the lengthy night,
By the little lanterns light.
Jewels of the dark have we,
Brighter than the rustic’s be.
Over the dull earth are thrown
Topaz, and the ruby stone.
Lanternas de rua
Amarelas e brônzeas são as estradas do campo.
Na cidade de Londres as ruas reformamos.
Um cabriolé nunca aproximar-se ousa,
Nem tampouco uma carroça ruidosa.
Um silêncio sem igual rápido
Se cala por entre as rodas em movimento.
Num átimo, um dia outonal se finda.
Segue um trabalhador o seu caminho.
Deixando atrás, em meio ao áspero tráfego,
Uma pequena ilha de solidão.
Iluminada, por lanterninhas
Por toda uma noite insone.
Da escuridão enxergamos joias
Mais rútilas do que as do campônio.
Por sobre a escura terra esparzem-se
Topázios e pedras de rubi.
(Trad. de Cunha e Silva Filho)