Um poema de Alfred de Musset ( 1810-1857)
Por Cunha e Silva Filho Em: 02/06/2012, às 13H33
Tristesse
J’ai perdu ma force et ma vie
Et mes amis et ma gaieté;
J’ai perdu jusqu’à la fierté
Qui fasait croire à mon génie.
Quand j’ai connu la Verité,
J’ai cru que c’´était une amie;
Quand je l’ai comprise et sentie,
J’en était déjà dégoûté.
Et pourtant elle est éternelle,
Et ceux qui se sont passés d’elle
Ici-bas ont tout ignoré.
Dieu parle, il faut qu’on lui reponde.
- Le seul bien qui me reste au monde
Est d’avoir quelquefois pleuré.
Tristeza
Minha vida e minhas energias dissipei
Minhas alegrias, minhas amizades
Até no próprio orgulho, que me fez crer
ser gênio, naufraguei.
Quando a Verdade conheci,
Ganhar julguei uma amiga
Quando aquela compreendi e a percebi,
Conheci com ela a decepção
No entanto, sendo ela eterna,
Aqueles que a conhecem
Cá na Terra a esqueceram por completo.
Deus fala. Urge que se Lhe responda.
- O único bem que do mundo sei
É algumas vezes chorado haver.
(Trad. de Cunha e Silva Filho)