Um conto da África Ocidental

Margaret Read MacDonald recontou a narrativa intitulada "Força".

 

                                                          Aos narradores orais de São Tomé e Príncipe

                                                          Às crianças de STP

 

12.12.2009 - A criatividade greco-romana originou ilhas fantásticas, mas as verdadeiras "Atlântidas" ficam no Oceano Atlântico: Açores, Madeira e STP - O notável conto "Força", da África Ocidental, não é infantil. Tampouco é para adolescentes. Mas não é um relato destinado a adultos, nem a idosos. É um conto para os bichos, uma vez que esses, diferentemente dos seres humanos, conhecem a diferença entre força e morte. Transcrito a seguir ele está - uma narrativa cristalina que merece ser contada e recontada. Por eles, os próprios bichos, naturalmente! (Hoje, também: OS NARRADOREIS ORAIS DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE (STP), onde você passará as suas próximas férias, se Deus quiser!)

 

"Força

(conto da África Ocidental)

Os animais decidiram fazer um concurso para ver qual deles era o mais forte. A ideia do concurso foi do Elefante.

— Encontramo-nos todos na quarta-feira. Veremos quem tem FORÇA.

O primeiro a chegar foi o Chimpanzé, que chegou aos saltos.

— Força! Eu tenho força. Vejam só estes BRAÇOS! Esperem só até verem a minha força!

O Chimpanzé sentou-se. Chegou o Veado.

— Força! Olhem para estas PERNAS! Tenho tanta força!

O Veado sentou-se. A seguir veio o Leopardo. Mostrava as garras e rugia.

— Força! Olhem para estas GARRAS! Eu tenho força!

O Leopardo sentou-se. Depois veio o Bode, que baixou os seus chifres fortes.

— Força! Vejam estes CHIFRES! Isto é força.

O Bode sentou-se. Chegou o Elefante. Caminhava muito devagar.

— El…e…fante…significa força.

O Elefante sentou-se. Esperaram e voltaram a esperar. Faltava mais um animal. Finalmente o Homem chegou, a correr.

— Força! Força!

O Homem exibia os seus músculos.

— Eis-me aqui! Podemos começar!

O Homem tinha trazido a sua espingarda para a floresta e tinha-a escondido nos arbustos. Era por isso que estava atrasado. O Elefante encarregou-se de dar início ao concurso.

— Agora que o Homem chegou, podemos começar. Chimpanzé, mostra-nos a tua força!

O Chimpanzé deu um pulo. Correu para uma pequena árvore e trepou-a. Dobrou-a e deu-lhe um nó. Desceu da árvore e disse:

— Então? Isto não é força?

Os animais exultaram.

— Força! Força! Força! Força! Isso é que é força!

Depois acalmaram.

— Bem…Chimpanzé. Senta-te. O próximo!

O Veado pôs-se de pé com um salto. Correu três quilómetros em direcção à floresta. Correu outros três quilómetros de volta. Nem sequer estava ofegante. Vangloriou-se:

— Vejam só! Se isto não é força…

Os animais concordaram.

— Força! Força! Força! Força! Isso é que é força!

— Bem…Veado. Senta-te. O próximo!

O Leopardo pôs-se de pé e esticou as garras enormes. Começou a esgravatar a terra. Scrung…scrung…scrung…scrung… Como o pó voava! Os animais saltaram para trás. Estavam assustados. O Leopardo perguntou:

— Aaaah! Isto é força ou não é?

— Força! Força! Força! Força! Isso é que é força!

— Bem… Leopardo. Senta-te. O próximo!

O Bode era o seguinte. Baixou os chifres enormes. Havia por ali um campo de canas e o Bode começou a escavar o campo. Shuuu…shuuu…shuuu…shuuu… Os chifres fizeram uma estrada através do campo. O Bode voltou-se. E escavou outra estrada até ao lugar onde estavam os animais. Depois perguntou:

— Não é força, isto?

Os animais ficaram impressionados.

— Força! Força! Força! Força! Isso é que é força!

— Bem… Bode. Senta-te. A seguir?

A seguir vinha o Elefante. Havia muitas árvores em redor que cresciam bem juntas. O Elefante encostou o seu ombro enorme de encontro às árvores. E eennhh…eeennhh… eeennhh…kangplong! As árvores caíram todas. O Elefante exclamou:

— Que tal? Isto não é força?

Os animais ficaram impressionados.

— Força! Força! Força! Força! Isso é que é força!

— Bem… Elefante. Senta-te. O próximo!

Era a vez do Homem. O Homem correu para o meio do círculo. Começou a rodopiar. Deu saltos mortais. Fez a roda. Fez o pino. Volteou em redor deles sem cessar. Depois parou e perguntou:

— Força! Força! Isto não é força?

Os animais entreolharam-se.

— Bem… foi excitante.

— Mas era força, aquilo?

— Nem por isso…

— Só sabes fazer isso?

O Homem sentiu-se insultado.

— Muito bem, então vejam isto!

O Homem subiu a uma palmeira. Tão depressa! Tão depressa! Atirou cocos da palmeira. Desceu da árvore. Perguntou de novo:

— Força! Força! Isto não é força?

Os animais olharam para ele.

— Chamarias àquilo força?

— Só subiu a uma árvore.

— Isso não é bem força.

— Há mais alguma coisa…?

O Homem estava zangado.

— Força? Eu mostro-vos o que é FORÇA!

O Homem correu para o arbusto. Agarrou na arma. Correu de novo para junto deles. O Homem apontou a arma ao Elefante. Ting… Puxou o gatilho. Kangalang! O Elefante tombou. Estava morto. Morto. O Homem dava pulos e gabava-se:

— Força! Força! Isto não é FORÇA?

O Homem olhou em redor. Os animais tinham ido embora. Tinham fugido para a floresta.

— Força!…

Não havia ninguém para o ouvir gabar-se. O Homem estava sozinho. Na floresta, os animais juntaram-se a um canto para trocar impressões.

— Viste aquilo?

— Era força aquilo?

— Chamarias àquilo força?

— Não. Aquilo era MORTE.

— Aquilo era MORTE.

A partir desse dia, os animais não voltaram a caminhar com o Homem. Quando o Homem entra na floresta, tem de caminhar sozinho. Os animais ainda falam do Homem… Da criatura Homem… O Homem é aquele que não conhece a diferença entre força e morte".

Margaret Read MacDonald
Peace Tales
Arkansas, August House Publishers, Inc., 2005". (http://contadoresdestorias.wordpress.com/2009/07/20/forca-conto-da-africa-ocidental/)

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http://www.geographicguide.net 

RETRATO DE UMA (EM TODOS OS SENTIDOS DO TERMO) riquíssima NAÇÃO AFRICANA: DESCONTRAÍDAS E SORRIDENTES, ESCOLARES E SUAS PROFESSORAS CAMINHAM RUMO AO FUTURO DE STP

(A legenda é da Coluna "Recontando...", mas a foto está, na Web, em: http://novaaguia.blogspot.com/2009/10/sao-tome-e-principe-vai-assinar-um.html)

 

 

SALVE O DIA DOZE DE JULHO, INDEPENDÊNCIA DE STP!

O CONTO INTITULADO "FORÇA" TALVEZ SEJA ORIUNDO DO CONTINENTE AFRICANO - E NÃO DO ARQUIPÉLAGO MARAVILHOSO DA COSTA AFRICANA (OCEANO ATLÂNTICO) -, MAS O ARTIGO ABAIXO TRANSCRITO É SOBRE OS CONTADORES DE ESTÓRIAS DE SÃO TOMÉ E PRINCÍPE, UMA EX-COLÔNIA DE PORTUGAL, CUJA INDEPENDÊNCIA ACONTECEU, TARDIAMENTE, EM 12.07.1975

"Sexta-feira, Maio 06, 2005

Os contadores de histórias em STP 

Ivo Ferreira e os Contadores de Histórias em STP

"Os narradores orais, contadores de histórias como também lhes chamam, são os guardadores dos tesouros da narração oral, histórias que passam de geração em geração. O realizador Ivo M. Ferreira foi encontrá-los em São Tomé e Príncipe e na bagagem trouxe memórias para dois documentários que a Cena Lusófona lança em Setembro em DVD: “Narradores Orais da Ilha do Príncipe” e “À Procura de Sabino e de outros contadores de São Tomé”. Em 2001, a Cena Lusófona lançou o projecto de identificar e documentar a presença e as performances dos narradores orais nos países de língua oficial portuguesa. O primeiro realizador a ser desafiado, para registar a tradição oral de São Tomé e Príncipe, foi Ivo M. Ferreira: “Quando o projecto me foi proposto eu disse que precisava de material. Foi aí que percebi que há uma lacuna muito grande de dados em relação a esta realidade e, especificamente, a São Tomé e Príncipe”. Mesmo sem as informações de que necessitava para iniciar as filmagens, partiu para a ilha do Príncipe, sem ter a certeza se regressaria com registos para apresentar. Na opinião de Ivo M. Ferreira, este primeiro trabalho, a que deu o nome de “Narradores Orais da Ilha do Príncipe”, reflecte um pouco a superficialidade de quem desconhece o universo que o espera. “Eu andei à procura deles, sempre a perguntar se alguém sabia quem contava histórias por ali”. Também ignorava as circunstâncias, quando são contadas as histórias. Isso ocorre, sabe-o hoje, na maioria das vezes quando alguém morre ou em datas de evocação de um falecimento. As pessoas reúnem-se numa casa ou num quintal e, ao longo da noite, há indivíduos “contratados” ou que aparecem a contar histórias. Filmar estes momentos poderia ter sido pouco natural, devido à presença da câmara, mas, segundo o realizador, depois de algumas horas de convívio e da desmistificação dos objectos de filmagem, público e contadores acabaram por agir naturalmente. Um dos aspectos mais ingratos na realização foi não conseguir captar as histórias, a não ser após tradução resumida. No entanto, para entender o lado performativo do contador e a forma como o fazia, Ivo Ferreira nunca precisou de tradutor. E conseguiu até intuir, através de gestos e posturas, quais os genuínos narradores orais, embora, na sua opinião, os sãotomenses sejam todos naturalmente teatrais: "Utilizam gestos e expressões que tornam o universo da oralidade num ambiente místico e encantatório que deslumbra qualquer ouvinte". “À procura de Sabino e outros contadores de São Tomé” é o resultado de uma segunda viagem do realizador ao mundo abordado no seu documentário anterior. Desta vez programou centrar-se mais na vida de um contador, acompanhá-lo no seu quotidiano, tentar perceber o que o levava a contar histórias. E surgiu um nome, alguém que as pessoas diziam ser um grande contador: Sabino. “Pensei, tenho de o encontrar. Ele simbolizava, por um lado, a resistência (embora fosse muito velho continuava a contar histórias), mas, por outro lado, simbolizava a inevitabilidade do fim desta tradição". Através de Sabino, percebeu, estava a contar a própria realidade do país. "Procurei-o. Fiz milhares de quilómetros naquela ilha cheia de buracos, matos e rios, dentro de um jipe. A certa altura comecei a filmar a própria procura do Sabino”. Para Ivo M. Ferreira, este documentário não significou só o registo dos narradores orais da ilha, suas histórias, mas também a dificuldade de os encontrar. Mesmo assim lamenta que num documentário deste tipo não exista espaço para ir um pouco mais longe em relação ao contador, conhecer mais acerca dele, das suas histórias. No decorrer do trabalho de campo, encontrou Caustrino Alcântara, pessoa esclarecida e sabedora que finalmente lhe conseguiu explicar todo o conceito que envolvia este universo da tradição oral, incluindo os vários tipos de histórias em activo. Alguém que, na opinião do realizador, conserva actualmente o maior espólio de histórias sãotomenses. Apesar de sentir que estes documentários podem ser algo muito efémero, no que respeita à identificação dos contadores, Ivo M. Ferreira acredita que tanto “Narradores Orais da Ilha do Príncipe” como “À procura de Sabino e de outros contadores de São Tomé” são pelo menos uma singela homenagem a estes zeladores de histórias. E de sonhos. A Cena Lusófona vai editar em DVD, em Setembro, “Narradores Orais da Ilha do Príncipe” e “À procura de Sabino e de outros contadores de São Tomé”. Neste DVD, que engloba os dois documentários de Ivo M. Ferreira, legendados em português, francês e inglês, podem também ser visionadas entrevistas com os principais intervenientes do Projecto Narradores Orais. Outras iniciativas editoriais estão em marcha. Ainda este ano, vai ser iniciada uma pesquisa sobre os narradores orais em Cabo Verde (a cargo de Catarina Alves Costa) e na Guiné-Bissau."

(http://africadetodossonhos.blogspot.com/2005/05/os-contadores-de-histrias-em-stp.html, ÁFRICA DE TODOS OS SONHOS (Blog) - 

Sonhos, venturas, e desventuras. Aventuras, encontros e desencontros. O que se faz por um sonho... Relatos e Histórias de Vida. Contos e alguns Ditos. Criações e Invenções. Lembranças e Recordações. Passagens por África: São Tomé, Guiné Bissau e Guiné Equatorial, Moçambique ...)

 

ASSISTA, SE PUDER, AOS DVDs "Narradores orais na Ilha do Príncipe" e " À procura de Sabino e de outros contadores de São Tomé"!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://www.quetalviajar.com/aereo-viagem/companhias-aereas-de-sao-tome-e-principe.htm)

 


Bandeira de São Tomé e Príncipe
 
  Brasão de São Tomé e Príncipe
Bandeira de São Tomé e Príncipe Brasão de São Tomé e Príncipe

"Nome oficial - República de São Tomé e Príncipe

Lema - Unidade, Disciplina, Trabalho
Hino nacional de São Tomé e Príncipe - Independência Total
Escute o Hino Nacional de São Tomé e Príncipe em Mp3

Gentílico -

Continente - África
Capital - São Tomé
Cidade mais populosa - São Tomé
Língua oficial - Português
Independência de Portugal - 12 de Julho de 1975
Área - 964 km²
População - 165.034
Densidade - 171 hab/km²
IDH - 0,654 (123º) – médio
Moeda - Dobra (STD)
Fuso horário - UTC
Hino nacional - Independência Total
Código de internet - .st
Código de telefone - 239
Site oficial do Governo de São Tomé e Príncipe - n.d.". (http://www.quetalviajar.com/aereo-viagem/companhias-aereas-de-sao-tome-e-principe.htm)

 

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Coa_S%C3%A3o_Tom%C3%A9_&_Pr%C3%ADncipe.PNG)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

A ALEGRIA DE MENINAS EM IDADE ESCOLAR IRROMPE EM FELIZ clique INSTANTÂNEO, IMAGEM DE GRANDE QUALIDADE ESTÉTICA, HUMANA E FOTOGRÁFICA QUE CONSTA EM http://novaaguia.blogspot.com/2009/10/sao-tome-e-principe-vai-assinar-um.html [PORTAL Nova Águia - PARA UM NOVO PORTUGAL, UMA NOVA COMUNIDADE LUSÓFONA E UM NOVO MUNDO - Direcção: Paulo Borges, Celeste Natário e Renato Epifânio"], onde consta o seguinte, também:

"http://www.geographicguide.net São Tomé e Príncipe vai assinar um contrato com a empresa petrolífera angola Sonangol para a exploração das suas reservas petrolíferas oceânicas. O acordo foi anunciado pelo Primeiro Ministro São Tomense, Joaquim Rafael Branco. 

Atualmente, as exportações de São Tomé são essencialmente cacau. Mas a descoberta de petróleo pode vir alterar esta situação assim como o desenvolvimento do pequeno arquipélago. A experiência comprovada da Sonangol em Angola, a história e o património cultural lusófono comuns criaram as condições para este contrato e irão aproximar e criar novos laços entre duas nações africanas de cultura lusófona e alavancar o desenvolvimento de São Tomé e Príncipe. O contrato vai também aumentar a integração da economia dos dois países da CPLP, cumprindo assim mais um passo na direção de uma União lusófona por nós defendida em múltiplos fóruns.

Fonte:

http://af.reuters.com/article/investingNews/idAFJOE5950IK20091006 

 

                 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

CAPA DE LIVRO GEOGRÁFICO, HISTÓRICO E SOCIOLÓGICO, PUBLICADO EM 1956, SOBRE STP [Nota - Um pequeno livro geográfico-histórico-sociológico - e literário - sobre o LAGO DO AYAPUÁ, Rio Purus (atualmente, município de Beruri-AM), de autoria do geógrafo amazonense AGNELLO BITTENCOURT (1876 - 1975) será transcrito nesta Coluna "Recontando...", sendo que este último opúsculo agnelliano, intitulado Reminscências do Ayapuá, contém 4 estórias de caboclos do Amazonas.] 

(http://images03.olx.pt/ui/3/09/71/55970871_1.jpg)        

 

COQUEIRO NA ILHA DE SÃO TOMÉ

(http://downloads.open4group.com/wallpapers/1024x768/coqueiro-na-ilha-de-sao-tome-2810.html)  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ILHA DO PRÍNCIPE: PRAIAS PARADISÍACAS, ONDE - pelo menos para esta Coluna - EXISTIU A FAMOSA ATLÂNTIDA, de Platão

(http://br.olhares.com/sao_tome_e_principe___ilha_do_principe_foto2219021.html)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PARA QUEM TEME O OCEANO, HÁ AS PISCINAS DO PARADISÍACO ARQUIPÉLAGO, CERCADAS POR AGRADÁVEIS DECKS RÚSTICOS DE TÁBUAS DE MADEIRA

(http://www.43places.com/images/show/870241)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

DANÇAS FOLCLÓRICAS E REQUINTADAS COREOGRAFIAS QUE recontam E ANTROPOLOGICAMENTE ATUALIZAM AS TRADIÇÕES REGIONAIS NÃO FICAM DE FORA DAS MUITO AGRADÁVEIS PROGRAMAÇÕES TURÍSTICAS PERMANENTEMENTE OFERECIDAS NO HOSPITALEIRO ARQUIPÉLAGO ONDE TALVEZ TENHA EXISTIDO A LENDÁRIA ATLÂNTIDA, citada pelo filósofo greto Platão de Atenas [ESSA LENDÁRIA CIDADE, ILHA OU CIDADE-ILHA INTERESSA PARTICULARMENTE NO CONTEXTO DA COLUNA "Recontando", ONDE HAVERÁ UMA INSISTENTE recontação DE ESTÓRIAS DE UTOPIAS E UCRONIAS DE GRANDES FILÓSOFOS DA HISTÓRIA DO PENSAMENTO OCIDENTAL E, se calhar, ORIENTAL TAMBÉM]

(http://wiki.worldflicks.org/s%C3%A3o_tom%C3%A9_and_pr%C3%ADncipe.html#coords=(0.3167,%206.6)&z=6)

 

quarta-feira, 16 de Abril de 2008

São Tomé e Príncipe

 

 






São Tomé e Príncipe é um estado insular localizado no Golfo da Guiné, composto por duas ilhas principais (São Tomé e Príncipe) e várias ilhotas, num total de 964 km², com cerca de 160 mil habitantes. Estado insular, não tem fronteiras terrestres, mas situa-se relativamente próximo das costas do Gabão, Guiné Equatorial, Camarões e Nigéria.


 


São Tomé e Príncipe é uma nação constituída por duas ilhas e está administrativamente dividida em sete distritos. Em 2004, São Tomé e Príncipe contava com 139.000 habitantes.
A Ilha de São Tomé, cuja capital é a cidade de São Tomé, tem uma população estimada em 133.600 habitantes (2004) numa área de 859 km².
A Ilha do Príncipe, cuja capital é Santo António - é a ilha menor, com uma área de 142 km² e uma população estimada em 5.400 habitantes (2004). Desde 29 de Abril de 1995 que a ilha do Príncipe constitui uma região autónoma.
Apesar de estar consagrado na Constituição que os distritos devam ser governados por órgãos autárquicos eleitos, até ao momento não se realizaram quaisquer eleições autárquicas em São Tomé e Príncipe.



As ilhas de São Tomé e Príncipe estiveram desabitadas até 1470, quando os navegadores portugueses João de Santarém e Pedro Escobar as descobriram. Foi então, uma colónia de Portugal desde o século XV até à sua independência em 1975. É um dos membros da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa).