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[Flávio Bittencourt]

Um amigo paternal do jovem Hitler

Dietrich Eckart (1868 - 1923).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Dietrich Eckart

(http://educaterra.terra.com.br/voltaire/seculo/2009/07/28/000.htm)

 

 

 

 

 

 

"Joseph Arthur de Gobineau inventou a lenda de que era conde. Ele recebeu essa

hornraria no dia em que o Barão de Münchausen voou montado numa bala de

canhão"

(Coluna "Recontando...")

 

 

 

 

 

 

"PRECISAMOS CONHECER AS FONTES

DO NAZISMO PARA TENTAR IMPEDIR

QUE NOVAMENTE ELE CRESÇA"

(COLUNA "Recontando...")

 

 

 

 

 

 

"(...) O racismo tem assumido formas muito diferentes ao longo da história. Na antiguidade, as relações entre povos eram sempre de vencedor e cativo. Estas existiam independentemente da raça, pois muitas vezes povos de mesma matriz racial guerreavam entre si, e o perdedor passava a ser cativo do vencedor, neste caso o racismo se aproximava da xenofobia. Na Idade Média, desenvolveu-se o sentimento de superioridade xenofóbico de origem religiosa. (...)"

 (Trecho do verbete "Racismo', da Wikipédia; O GRIFO É NOSSO)

 

 

 

 

 

 

Elefantes de guerra cartagineses avançam sobre soldados romanos aterrorizados durante a Batalha de Zama (202 a.C.)
 
(http://darozhistoriamilitar.blogspot.com.br/2011/05/imagem-do-dia-15052011.html)

 

 

 

 

 

 

"(...) Mais tarde, ele (Dietrich Eckart) desenvolveu uma ideologia de um "génio humano superior", baseada nos escritos de Lanz von Liebenfels; ele viu-se na tradição de Arthur Schopenhauer e Angelus Silesius, e também se fascinou pelas crenças maias, mas nunca teve nenhuma simpatia pelo método científico. (...)"

 (Trecho do verbete 'Dietrich Earckt' da Wikipédia; O GRIFO É NOSSO)

 

 

 

 

 

 

"O mundo absolutamente não se acabou ontem. Felizmente."

(COLUNA "Recontando...")

 

 

 

 

 

22.12.2012 - Dietrich Eckart (1868 - 1923) - Um amigo - mais velho - de Hitler.  F. A. L. Bittencourt ([email protected])

 

 

"Dietrich Eckart

 

Dietrich Eckart

Dietrich Eckart (23 de Março de 1868 - 26 de Dezembro de 1923) foi um dos membros chave do início do Partido Nazi Alemão e um dos participantes do Putsch da Cervejaria de 1923. Um profundo anti-semita, Eckart foi também o primeiro a usar o termo "Drittes Reich" ("Terceiro Reich").

Biografia

Eckart nasceu em Neumarkt, Alemanha (perto de Nuremberga) em 1868 como filho de um notário real e conselheiro jurídico. A sua mãe morreu quando ele tinha 10 anos de idade. Dezessete anos mais tarde, em 1895, o seu pai morreu também, deixando-lhe um montante considerável de dinheiro que ele gastou rapidamente.

Eckart começou por estudar medicina em Munique, mas desistiu em 1891, começando a trabalhar como poeta, autor dramático e jornalista. Mudou-se para Berlim em 1899, onde escreveu várias peças, muitas vezes com traços autobiográficos. No entanto, apesar de ser um protegido de Graf Georg von Hülsen-Haeseler, o director artístico dos teatros reais, ele nunca foi um dramaturgo famoso, um falhanço pelo que ele culpou a sociedade.

Mais tarde, ele desenvolveu uma ideologia de um "génio humano superior", baseada nos escritos de Lanz von Liebenfels; ele viu-se na tradição de Arthur Schopenhauer e Angelus Silesius, e também se fascinou pelas crenças maias, mas nunca teve nenhuma simpatia pelo método científico. Eckart também amava e identificava-se profundamente com o Peer Gynt de Henrik Ibsen.

De regresso a Munique, Eckart juntou-se à Sociedade Thule (um grupo de direita) em 1913 e tornou-se politicamente activo. Em 1915, escreveu a peça nacionalista "Heinrich der Hohenstaufe" ("Heinrich do alto Baptismo"), na qual ele postulava o direito ao domínio do mundo pelo povo Alemão.

Mais tarde, entre 1918 e 1920, Eckart foi o editor da revista anti-semita "Auf gut Deutsch" (em bom alemão), que ele publicou com a ajuda de Alfred Rosenberg e Gottfried Feder. Um feroz crítico da recentemente formada República de Weimar, ele opôs-se veementemente contra o tratado de Versalhes, que ele viu como traição e propagandeou a chamada "Dolchstoßlegende", de acordo com a qual os sociais democratas e os judeus eram os culpados pela derrota da Alemanha na Primeira Guerra Mundial.

Eckart esteve envolvido na fundação do "Deutsche Arbeiterpartei" (Partido dos trabalhadores Alemães), juntamente com Gottfried Feder e Anton Drexler em 1919, que mais tarde se passaria a chamar "Nationalsozialistische deutsche Arbeiterpartei" (NSDAP) (Partido Nacional Socialista Alemão dos Trabalhadores); ele criou e publicou o jornal do partido NSDAP, o "Völkischer Beobachter" (observador do povo) e também escreveu o texto da canção "Deutschland erwache" (Alemanha acorda), que se tornou o hino do partido Nazi.

Eckart cedo conheceu Adolf Hitler, durante um discurso perante membros do partido a 14 de Agosto de 1919. Eckart foi um dos fundadores da bizarra sociedade secreta nazista conhecida como VRIL, onde os principais líderes nazistas faziam parte, incluindo Hitler. Eckart é conhecido por especialistas atuais como um dos homens mais sombrios do século xx, em vários aspectos podia ser considerado um gênio louco, passou a vida inteira entrando e saindo de sanatórios, possuía um enorme poder hipnótico de persuasão anti-semita. De 1919 à 1923 é considerado a pessoa que mais esteve com Adolf Hitler, exercendo grande influência sobre o mesmo, Hitler descreveu-o mais tarde como um "amigo paternal".

Atuando no VRIL, ele se alto intitulou como João Baptista, por acreditar que ele é quem estava abrindo as portas para a chegada daquele que as videntes mediúnicas do VRIL consideraram como aquele que seria o messias alemão: Adolf Hitler; assim como João Baptista havia feito com Cristo.

A 9 de Novembro de 1923, Eckart esteve envolvido na tentativa falhada do partido Nazi de golpe de estado chamada de Putsch da Cervejaria. Ele foi encarcerado na prisão de Landsberg, juntamente com Hitler e outros líderes do partido, mas libertado pouco depois por doença. Ele morreu de um ataque de coração causado pelo sua dependência de morfina, em Berchtesgaden a 26 de Dezembro de 1923.

Hitler dedicou-lhe mais tarde o primeiro volume de "Mein Kampf" e deu o seu nome à Waldbühne em Berlim, que se chamou "Dietrich-Eckart-Bühne" à sua abertura para os Jogos Olímpicos de 1936.

Em 1925, o ensaio inacabado "Der Bolschewismus von Moses bis Lenin. Zwiegespräch zwischen Hitler und mir" (Bolchevismo desde Moisés até Lenin. Dialogos entre Hitler e mim") foi publicado postumamente, apesar de ter sido exposto (Plewnia 1970) que os diálogos tivessem sido uma invenção; o ensaio foi na verdade escrito apenas por Eckart.