Ulysses Bittencourt e os poetas amazonenses


Rogel Samuel


Ulysses Bittencourt é um intelectual muito importante, membro da Academia Amazonense de Letras e do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas. Ele é autor de muitos trabalhos sobre o Amazonas, citados por Samuel Benchimol e Mário Ypiranga.

Publicou "Raiz" (Rio de Janeiro: Copy e Arte, 1985), "Povoamento da Bacia Amazônica"
(Porto Alegre, PUC, 1988 - conferência proferida na PUC-RS) e "Patiguá" (Rio de Janeiro: Copy e Arte, 1993).

Escreveu nos anos 1980 no jornal “A Crítica”, de Manaus.

Mário Ypiranga Monteiro disse na apresentação de "Patiguá" que "por muitos anos constituirá o testemunho valioso dos quadros históricos amazonenses não tratados anteriormente (...)" (p. 19).

"Raiz" e "Patiguá" são citados por Samuel Benchimol em "Manáos do Amazonas - Memória
empresarial, vol. 1 (Manaus: ACA (Associação Comercial do Amazonas) - Fundo Editorial / Governo do Estado do Amazonas, 1994).

Há uma rua em Manaus com seu nome. São informações colhidas na Internet.

Na WIKIPEDIA se afirma que Ulysses Bittencourt "foi um dos autores que logrou delinear alguns dos tipos humanos da região, especialmente o do coronel de barranco.

O coronel de Barranco era “o assim chamado "barão da borracha", da época do boom amazônico da hévea - que não pertencia ao Exército Brasileiro -, geralmente adquiria uma patente da extinta Guarda Nacional".

Outras figuras regionais estudadas por Ulysses foram o trabalhador ribeirinho; o ex-escravo afrodescendente; e o poeta amazonense - que, muitas vezes, vivia em dificuldades financeiras - da Manaus da primeira metade do século XX).

O poeta era um tipo social.