Twitteira ABL: lançado concurso de microcontos

Os vencedores ganharão minidicionários e vocabulário ortográfico.

 

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(CÓPIA DE E-MAIL HOJE RECEBIDO)

"Concurso Cultural de Microcontos do Abletras é lançado na ABL
A Academia Brasileira de Letras lançou no dia 15 de março, o Concurso Cultural de Microcontos do Abletras, o Twitter da ABL.

Para participar, o consulente deve ser seguidor do Abletras e enviar para o email (que consta no regulamento) um microconto contendo no máximo 140 caracteres, com tema livre, contendo nome, endereço e telefone para contato, até o prazo determinado.

A Academia contemplará três microcontos, levando em consideração o uso correto das normas gramaticais, como coerência, coesão e ortografia em sua avaliação. Os escolhidos serão expostos no Portal da ABL, assim como no Abletras. Além disso, o primeiro lugar receberá um Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP); o segundo lugar ganhará um minidicionário escolar da Academia Brasileira de Letras; e o terceiro lugar receberá um minidicionário da Língua Portuguesa do Professor e Acadêmico Evanildo Bechara, todos com as devidas atualizações do Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

As inscrições estão abertas. Envie já seu microconto.

Veja em: http://www.academia.org.br/

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GOULART GOMES - 25 ANOS DE LITERATURA
Visite: http://www.goulartgomes.com".

 

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(http://2.bp.blogspot.com/_vWLj7JHOeao/SUVeuHDKwDI/AAAAAAAAADM/Tv3UmQIA-UM/S1600-R/image1.jpg)

 

 

 

 FERNANDO JORGE: CONHECEDOR PROFUNDO DA VIDA E DA OBRA DE ALEIJADINHO,

PUBLICOU, ENTRE VÁRIOS OUTROS LIVROS, 

O ALEIJADINHO, SUA VIDA, SUA OBRA, SEU GÊNIO. Difel, São Paulo, 1984, 6ª edição.

(Foto: http://www.fernandojorge.moonfruit.com/entrevista/4520623989;

RELAÇÃO DE OBRAS DE FERNANDO JORGE ESTÃO NAS PÁGs. 9 e 10 DO LIVRO QUE

PODE SER LIDO INTEGRALMENTE NA INTERNET, NO QUAL A Academia Brasileira de

Letras É SEVERAMENTE CRITICADA PELO ERUDITO PESQUISADOR E ESCRITOR 

FERNANDO JORGE,

http://books.google.com.br/books?id=64jKNYmXB8UC&pg=PA545&lpg=PA545&dq=books+academia+fard%C3%A3o+confus%C3%A3o+fernando+jorge&source=bl&ots=alXDi7nNxn&sig=Ga08OjoCI5QpAR3gZGflLwGbbe4&hl=pt-BR&ei=JayjS4zaBs2yuAf6xejsCQ&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=1&ved=0CAYQ6AEwAA#v=onepage&q=&f=false)

 

 

 

LIVRO HISTORIOGRÁFICO-CRÍTICO SOBRE A

ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS, DE AUTORIA

DE FERNANDO JORGE

(Reprodução da imagem da capa em:

http://www.americanas.com.br/busca/Academia+Rowan+?par=08C4-E6DB-B8C4)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

JOEL SILVEIRA - um verdadeiro Franz Kafka brasileiro, de acordo com 

esta Coluna "Recontando..." - DISPUTOU VAGA ENFRENTANDO A VIÚVA

DE JORGE AMADO... E PERDEU (para o riso incontido de Fernando Jorge)!

(SÓ A CHARGE, SEM A LEGENDA ACIMA LIDA, ESTÁ, NA WEB, EM:

http://www.nordesteweb.com/not08/ne_not_20010827b.htm)

ATENÇÃO: "Eram assim os grã-finos em São Paulo", kafkiana reportagem

contruída pelo VERDADEIRAMENTE IMORTAL Joel Silveira está,

na Web, em:

http://books.google.com.br/books?id=mrNWyk12lIsC&pg=PA7&lpg=PA7&dq=eram+assim+gr%C3%A3-finos&source=bl&ots=VZC9fe4Cw5&sig=FxGyj04q_J06_NqNn7d7ERDvCdE&hl=pt-BR&ei=5cOjS_a-No6luAeN3fDvCQ&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=1&ved=0CAYQ6AEwAA

(ATENÇÃO, POR FAVOR: O GRANDE KAFKA INVENTAVA, O FABULOSO JOEL reelaborava a "realidade": GRÃ-FINOS JOVENS DE SÃO PAULO REUNIRAM-SE QUERENDO BATER NELE: essa estória será recontada aqui, brevemente! A IRA DOS RAPAZES ACONTECEU DEPOIS DA PUBLICAÇÃO DA DEVASTADORA REPORTAGEM SILVEIRIANA)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

"O texto do Joel é maciamente perfurante, como uma punhalada que só

dói quando esfria" (MANUEL BANDEIRA)

(http://destaknews.blogspot.com/2007_08_15_archive.html)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

O CONSAGRADO JORNALISTA GENETON MORAES NETO,

DA TV GLOBO (Programa Fantástico), ESCREVEU, COM JOEL

SILVEIRA, UM LIVRO NO QUAL TODAS AS PÁGINAS INTERESSAM

A ESTA COLUNA "Recontando...":

MORAES NETO, Geneton e SILVEIRA, Joel. Nitroglicerina pura. Rio de Janeiro:

Record, 1992.

[TRECHO DA AUTO-APRESENTAÇÃO DE GENETON MORAES NETO

EM SEU site GENETON PONTO COM:

 

"(...) [GENETON MORAES NETO] Entre idas e vindas, trabalha na Rede Globo/Rio desde 1985. Já foi editor-executivo do Jornal da Globo e do Jornal Nacional; correspondente da Globonews e do jornal O Globo em Londres; repórter e editor-chefe do Fantástico por duas vezes.

Não troca por nada o exercício da reportagem - a única função realmente importante no jornalismo. Tenta aplicar, na vida profissional, o mandamento de um velho jornalista do The Times. Toda vez que estiver entrevistando alguém, anônimo ou famoso, rico ou pobre, o repórter deve sempre fazer a si mesmo, intimamente, a seguinte pergunta: 'Por que será que estes bastardos estão mentindo para mim?'.


Existencialmente, é adepto de um inerradicável sentimento de desconforto que uma vez Paulo Francis (*) (que falta ele faz!) resumiu com brilho. Se fosse remotamente capaz de articular uma frase inteligível cinco minutos depois de nascer, Francis teria perguntado aos presentes, ainda na maternidade: 'quem disse que eu queria vir pra essa joça? (...) ". 

(http://www.geneton.com.br/quem/)

 

 

 

"GERAL [PIADAS DO PORTAL Terra]

Num concurso em Montevidéu, um famoso programa de televisão noticiou os seguintes prêmios para quem conseguisse acertar a charada do dia:
1o. Prêmio = 1 viagem para o Paraguai
2o. Prêmio = 2 viagens para o Paraguai
3o. Prêmio = 3 viagens para o Paraguai.

[Anedota] Enviada por Ana, Porto Alegre, RS".
 

(http://piadas.terra.com.br/0,1909,p5125,00.html)

 

 

 

"(...) O poeta [Mário Quintana] tentou por três vezes uma vaga à Academia Brasileira de Letras, mas em nenhuma das ocasiões foi eleito; as razões eleitorais da instituição não lhe permitiram alcançar os vinte votos necessários para ter direito a uma cadeira. (...)".

[http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1rio_Quintana#Rela.C3.A7.C3.B5es_com_a_ABL,

O GRIFO É DESTA COLUNA "RECONTANDO..."; trecho do verbete 'Mário Quintana' da

Wikipédia, com informação sustentada por texto, adiante transcrito, a que remete

nota-de-rodapé do tipo link da Internet, de autoria de Orlando Brito (*)]

 

(*) - De acordo com síntese biográfica contida no site da ABI (Associação Brasileira de Imprensa), Orlando Brito publicou três livros: Perfil do poder, Senhoras e senhores e Poder, glória e solidão, tendo sido fotografias jornalísticas e artísticas suas expostas, por exemplo, no Museu Van Gogh, de Amsterdã, MASP (Museu de Arte Moderna de São Paulo), Bienal Internacional de Fotografia de Curitiba, Beaubourg (Centre Georges Pompidou)/Paris etc    (http://www.abi.org.br/paginaindividual.asp?id=265)

 

 

"Mais um livro polêmico e demolidor de Fernando Jorge. Aqui, ele reconta, com impressionante riqueza de detalhes - todos, como sempre, rigorosamente documentados - a história da Academia Brasileira de Letras, a partir do ponto de vista de suas misérias, vaidades e mesquinharias. Documentos surpreendentes e em grande parte inéditos revelam os bastidores da Academia, com histórias de traições, brigas, discussões violentas entre seus membros, disparates e erros de português nas obras de muitos dos 'imortais', assim como o medo e o silêncio da entidade diante da censura e do arbítrio dos governos autoritários e a influência do poder político e econômico nas eleições dos acadêmicos".

(APRESENTAÇÃO DA OBRA, PELO(A) EDITOR(A) DE GERAÇÃO EDITORIAL LTDA.,

http://www.americanas.com.br/AcomProd/1472/131196)

 

 

"Como é que o livro do Fernando Jorge [VIOLENTÍSSIMO, SOBRE PAULO FRANCIS] matou Paulo Francis se ele nem o leu? (...)".

(DANIEL PIZA, em seu blog,

http://blogs.estadao.com.br/daniel-piza/paulo-francis/)

 

 

 

 

           Homenageando Adelaide Carraro, Alcides Aguiar Caminha, Arthur Omar, Augusto de Campos, Augusto dos Anjos, Benjamin Lima, Cassandra Rios, Caetano Veloso, Chico Anysio, Chico Buarque de Holanda, Cecília Meireles, Carlos Drummond de Andrade, Cora Coralina, Décio Pignatari, Érico Veríssimo, Fernando Gabeira, Fernando Jorge, Geneton Moraes Neto, Gerald Thomas, Gilberto Gil, Glauber Rocha, Graciliano Ramos, Haroldo de Campos, Hilda Hilst, Jô Soares, Joel Silveira, Jorge Tufic, José Agrippino de Paula, José Mauro de Vasconcelos, Leodegário Amarante de Azevedo Filho, Lima Barreto, Luiz Bacellar, Manoel Nunes Pereira, Maria Jacintha, Mário Chamie, Mário de Andrade, Mário Peixoto, Mário Quintana, Márcio Souza, Nelson Rodrigues, Olavo de Carvalho, Oswald de Andrade, Paulo Francis, Alberto Cavalcanti, Ramayana de Chevalier, Vilma Guimarães Rosa, Rogel Samuel, Sérgio Buarque de Holanda, Sérgio Porto, Gilberto Freyre, José J. Veiga, Juscelino Kubitschek de Oliveira, Paulo Mendes Campos, Gustavo Dourado, Raymundo Moraes, Torquato Neto, Thiago de Mello, Antonio Cândido, Osman Lins, Aníbal Machado, Paulo Leminski, Murilo Mendes, Ferreira Goulart, Rubem Fonseca, Fernando Sabino, Walter Avancini, Sérgio Cabral (pai), José Louzeiro, Olavo de Carvalho, Ignacio de Loyola Brandão, Gilberto Mendonça Teles, Adrino Aragão, Milton Hatoun, Rubem Braga, Oscar Niemeyer

 

 

 

 

 

 

 

19.3.2010 - O subtítulo do volumoso livro de Fernando Jorge, A ACADEMIA DO FARDÃO E DA CONFUSÃO, é A Academia Brasileira de Letras e os seus 'imortais' mortais - Observação desta Coluna: A DISTRIBUIÇÃO DE BEST SELLERS DO ACADÊMICO PAULO COELHO ENTRE OS VENCEDORES DO CONCURSO ATRAIRIA MAIS SEGUIDORES DO ABLETRAS, QUE É O TWITTER DA ACADEMIA BRASILEIRA e os dicionários poderiam não ser "mini", mas "maxi":  O ESCRITOR MERECE. Obrigado pela amável dica [cópia da notícia sobre o concurso, mandada via e-mail], caro escritor Goulart Gomes!

OBSERVAÇÃO DO RESPONSÁVEL POR ESTA COLUNA: Não há concordância, nem discordância, por parte desta Coluna "Recontando..." - muito pelo contrário! - relativamente ao livro polêmico de Fernando Jorge sobre a ABL. Contudo, cabe-nos confessar que sua leitura foi fonte de muitas gargalhadas - O QUE FAZ BEM À SAÚDE -, da mesma forma que, por outro lado, o COMPONENTE LÚDICO (e não as "baixarias", evidentemente) das disputas entre literatos para ocuparem essa ou aquela cadeira de uma ou outra Academia de Letras - não só no Brasil, diga-se de passagem... - impedem absolutamente que patrulhas antiacadêmicas impeçam a grande alegria de NOTICIAR POSSES NA ABL, parabenizar quem lá entra, não importa muito (AQUI), DESDE QUE PESSOA ALGUMA TENHA SIDO FISICAMENTE FERIDA OU LIQUIDADA, se a entrada terá sido por mérito ou se terá ocorrido em razão de influência política ("jogadas" de poder são úberes fontes de estórias engraçadas para se contar e recontar, ora bolas!) etc.! VIVA A LIBERDADE! VIVA A ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS, especialmente por causa do componente "real"/carnavalesco do fardão que os senhores acadêmicos se dignam a vestir, em ocasiões solenes (OCASIÕES SOLENES, especialmente aquelas onde gafes são geradas em profusão [por exemplo, em inenarráveis banquetes acontecidos em castelos ou edificações similares], INTERESSAM MUITO A ESTA COLUNA) F. A. L. Bittencourt ([email protected])

  

 

(CÓPIA DE E-MAIL HOJE RECEBIDO)

"Concurso Cultural de Microcontos do Abletras é lançado na ABL
A Academia Brasileira de Letras lançou no dia 15 de março, o Concurso Cultural de Microcontos do Abletras, o Twitter da ABL.

Para participar, o consulente deve ser seguidor do Abletras e enviar para o email (que consta no regulamento) um microconto contendo no máximo 140 caracteres, com tema livre, contendo nome, endereço e telefone para contato, até o prazo determinado.

A Academia contemplará três microcontos, levando em consideração o uso correto das normas gramaticais, como coerência, coesão e ortografia em sua avaliação. Os escolhidos serão expostos no Portal da ABL, assim como no Abletras. Além disso, o primeiro lugar receberá um Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP); o segundo lugar ganhará um minidicionário escolar da Academia Brasileira de Letras; e o terceiro lugar receberá um minidicionário da Língua Portuguesa do Professor e Acadêmico Evanildo Bechara, todos com as devidas atualizações do Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

As inscrições estão abertas. Envie já seu microconto.

Veja em: http://www.academia.org.br/

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GOULART GOMES - 25 ANOS DE LITERATURA
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LEIA OS LIVROS GOULART GOMES!

LEIA OS LIVROS DE FERNANDO JORGE!

 

 

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ORLANDO BRITO, TRANSCRITO PELO JORNALISTA CLAUDIO HUMBERTO

"Fotografia é história 

[ESTE ARTIGO FOI ORIGINALMENTE ILUSTRADO COM A FOTOGRAFIA DE O. BRITO, ÚLTIMA IMAGEM, ADIANTE, AO FINAL. Coluna "Recontando..."] 

A serenidade, a fina ironia e a perfeição dos versos eram características marcantes de Mário Quintana. Sua criação poética de mais de 50 obras, é uma especial e expressiva contribuição para a cultura brasileira. Traduziu em torno de 130 livros da literatura universal, clássicos de Virgínia Wolf, Balzac, Voltaire, Graham Greene e Marcel Proust, entre outros escritores consagrados e desconhecidos. Começou os estudos no Colégio Militar de Porto Alegre e foi balconista da pequena farmácia do pai. Logo depois foi trabalhar na Editora Globo e no Correio do Povo. Mesmo envolvido com as traduções e a concepção de suas próprias obras, jamais abandonou o jornalismo. Aconselhado por amigos, concorreu por três vezes a uma cadeira da Academia Brasileira de Letras. Mas em nenhuma delas foi eleito. Nasceu em Alegrete, em 1906. Faleceu em 1994.
Como foiMário Quintana tinha três sobrinhas. Cada uma delas destinava oito horas do dia para acompanhá-lo. Era uma maneira de jamais deixá-lo sozinho nos momentos em que se aproximava o fim de sua vida. Durante dois meses falei com elas por telefone praticamente todos os dias. Rezávamos pela melhora do Mário. O poeta tinha que ter boa estampa no livro “Senhoras e Senhores”. Fiquei ansioso à espera do momento adequado para ir retratá-lo em Porto Alegre. Eu corria contra o tempo. Primeiro, sabia do precário estado de saúde de Quintana. Segundo, estava expirando o prazo de conclusão da Bolsa Vitae, a fundação de São Paulo que me possibilitou fotografar, entrevistar e publicar o trabalho com grandes nomes da cultura brasileira. Numa sexta-feira, enfim, eu estava no hotel onde ele morava. Não era mais o Majestic. Era outro, de propriedade do craque do Inter, Paulo Roberto Falcão. Encontrei-o sentado à cama, ouvindo o “Adágio”, de Albinoni. Na parede, um pôster da atriz sueca Ingrid Bergman e uma foto dele com uma admiradora, a também atriz Bruna Lombardi. Antes de despedir-me, fiz as mesmas quatro perguntas que apresentei para todos os personagens anteriores. A diferença que estabelecia entre o jornalismo e a poesia. Disse-me que o jornalismo lhe permitiu estar em contato com esse mundo, e a poesia com outros. Depois, o significado da fama. Uma ambígua mescla de gostosura e chatice. Em terceiro, ultrapassar os 80 anos. Respondeu-me que a idade é uma cruel invenção do calendário. E por último, o melhor momento de sua vida. Quintana finalizou: - Então não foi quando nasci? Orlando Brito".

(http://www.claudiohumberto.com.br/colunas_anteriores/index.php?dia=30&mes=09&ano=2008)

 

 

 

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RESENHA DO EXPLOSIVO LIVRO DE FERNANDO JORGE - OBRA

QUE É NITROGLICERINA PURA, MAS NÃO FOI ESCRITO NEM

POR GENETON MORAES NETO, NEM POR JOEL SILVEIRA -,

TEXTO CRÍTICO ELABORADO POR  GUSTAVO DOURADO

 

"Academia – do Fardão e da Confusão

por Gustavo Dourado

Cortejada pelo governo. Protegida pelo Estado. A Academia Brasileira de Letras, com seus 102 anos de existência, é uma instituição conservadora, elitista e aristocrática. Esta é a visão do escritor e crítico Fernando Jorge em seu livro A Academia – do Fardão e da Confusão


Polemista mordaz, Fernando Jorge faz uma leitura demolidora da Casa de Machado de Assis. Desenvolve um estilo impiedoso contra os velhinhos do Petit Trianon. Dessacraliza os imortais da ABL, chamando-os de mesquinhos, vaidosos, confusos, medíocres e contraditórios, sem esquecer de destacar as devidas exceções: Machado de Assis, Guimarães Rosa, Viana Moog, João Cabral de Melo Neto, João Ubaldo Ribeiro, Antônio Houaiss, Antônio Callado, entre outros.


O livro, publicado pela Geração Editorial, dirigida por Luiz Fernando Emediato, tem causado polêmica e promete ser um dos campeões de vendagens. Emediato opina: “É com o espírito de João Ubaldo que se deve ler este livro – mesmo quando não concordamos com seus termos. A franqueza rude e passional do autor só pode chocar aos fariseus e aos hipócritas. Jamais aos que têm compromisso com a verdade”.


Fernando Jorge faz uma análise crítica, irônica, sarcástica, às vezes exacerbada da Academia Brasileira de Letras e de seus pretensos imortais. O autor usa termos variados para ridicularizar o famoso grêmio literário: “Subserviente, estéril, decadente, covarde, confuso e grotesco”.
Um dos exemplos do grotesco citado pelo autor no livro é o tom fantástico e sobrenatural dado ao enterro do ex-senador e antropólogo Darcy Ribeiro. A ABL enterrou o corpo de Darcy Ribeiro no jazigo 27, em de seus mausoléus, no cemitério São João Batista, no mesmo túmulo em que abrigava os restos mortais do acadêmico e jornalista Elmano Cardim. No Dia de Finados, a família do jornalista foi visitar o túmulo e, lá, descobriu que por ordem da ABL, o esqueleto tinha sido substituído pelo ilustre cadáver do senador. O filho do jornalista, Elmano Gomes Cardim Filho, escreveu uma carta à presidente da academia, Nélida Pinõn. Como não recebeu nenhuma resposta de Nélida, Elmano Júnior entrou na justiça e ganhou a causa. Os corpos foram trocados e a família Cardim ainda recebeu a indenização de R$ 13 mil.


Outro caso interessante relaciona-se ao historiador Hélio Silva que, segundo conta o livro, gostava de plagiar. O acadêmico Alberto Venâncio Filho fez uma grave denúncia sobre plágio de Hélio Silva em verbete de sua autoria. O acadêmico plagiado denunciou o fato durante uma homenagem prestada ao falecido Hélio Silva: “Vamos saudar os que partiram, mas este plágio a morte não absolve”.


A ABL foi palco de diversas disputas, principalmente nos últimos dez anos. Na disputa pelo prêmio José Ermírio de Morais, no valor de R$ 50 mil, digladiaram-se Roberto Campos, com um livro de memórias; e Fernando de Morais, com o livro Chatô, o rei do Brasil. Houve, na ocasião, uma nítida divisão entre conservadores e esquerdistas. Roberto Campos foi defendido fervorosamente por Roberto Marinho e pela ex-trotskista Raquel de Queiroz. Os dois faziam parte da equipe de seleção do prêmio. Fato curioso: “Na obra de Fernando de Morais, o presidente das Organizações Globo aparece como beneficiário de uma decisão do então general Castelo Branco, que pôs uma pá de cal no já decadente império de Chateaubriand e abriu caminho para o reinado do dono do conglomerado Globo. Essas são algumas histórias contadas no livro de Fernando Jorge. Uma leitura extremamente útil para se entender o lado oculto de uma entidade centenária como a ABL, com suas mazelas e contradições.


Em outras palavras, Fernando Jorge passa o recado de que uma academia de letras deve lutar permanentemente pela preservação das letras e do patrimônio cultural, fato que quase não se vê na ABL. Ao contrário, enquanto o país passa por momentos de grandes dificuldades econômicas, políticas e religiosas, os intelectuais e formadores de opinião deixam-se levar pelas fogueiras das vaidades e do egoísmo e esquecem de lutar pelas transformações sociais. Principalmente agora em que o Brasil vive um momento de afirmação às vésperas de seus 500 anos de colonização e de um novo milênio. Cadê a ABL que não faz sequer uma campanha pela alfabetização de tantos brasileiros que vivem na escuridão?


O livro A Academia – do Fardão e da Confusão deve ser lido nas escolas para que os alunos passem a desenvolver o espírito crítico e analítico tão necessários no mundo de hoje onde impera a letargia do consumismo e a mediocridade impostos, na maioria das vezes, pela mídia eletrônica com seus programas de imbecilização que formam exércitos de estúpidos omissos e alienados. Parabéns a Fernando Jorge pelo trabalho árduo da pesquisa que mostra o lado cruel da desinformação. Que após tão severas críticas, a ABL e outras entidades culturais possam acordar para uma nova era cultural, onde sejam valorizados a liberdade de pensamento, a criatividade, a arte que liberta o homem.

Gustavo Dourado"

http://www.gustavodourado.com.br/artigos3.htm

 

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BORGES E O NÃO-NOBEL (texto na grafia do idioma português de Portugal)

 

"A Reacção do não-Nobel
Mostrando a esse mau tempo uma boa cara, com humor agridoce e o coração apertado, Borges recebeu em cada Outubro dos seus últimos vinte anos a notícia de que não tinha merecido o Prémio Nobel. Adoptou uma expressão de quem sabe perder. Muitos indignaram-se. Discriminação extraliterária contra o maior escritor vivo! Em contrapartida, o visado manteve a imagem imutável do homem sozinho na sua biblioteca, do cego que como Homero não escreve para as academias ou para os prémios, mas que dita e filtra as palavras para a memória do tempo e o ouvido interno, que não admite falsas notas. Este escritor de minorias disfruta em vários países de multidões de aficionados. Serão atraídos por uma obra cativante, evasiva, pelo sentido da intemporalidade, do seu pendor metafísico, desse diva­gar pela esfera da paixão literária e intelectual, onde quase tudo está entregue à mnemotecnia e às perplexidades da procura? Não faltam estudiosos europeus que elogiam o seu distanciamento do barroco e da arte romântica, o seu culto magistral – dizem – do texto breve. Em 1982, quando lhe comunicam que foi dado o Prémio Nobel a um latino­americano, não a ele mas a um escritor muito mais jovem e de grande visão, chamado Gabriel García Márquez, fazendo das tripas coração, Borges exclama: "Extraordinário. Magnífico. Foi essa a melhor escolha que a Academia Sueca podia fazer". E logo acrescenta: "Eu li
Cem Anos de Solidão, mas basta este livro. É um livro difícil de definir. A mim, pessoalmente, a primeira parte parece-me superior à última. Não há dúvida de qualquer forma que se trata de um livro original, longe de qualquer escola, de todo o estilo e sem antepassados". 

 

O crónico pretendente ao Nobel não perde o auto-controlo e, mais tarde, quando voltam a tocar no assunto, responde dissimulando uma suprema modéstia:

 

– A inteligência dos europeus demonstra-se pelo facto de nunca me terem dado o Prémio Nobel... E sabe porquê?!... Não existe um escritor mais aborrecido do que eu. É um grande equívoco que as pessoas me leiam, porque nem eu próprio gosto do que escrevo e por isso nem sequer me leio... Nunca me li. Tudo o que escrevi, tudo, não passa de rascunhos... rascunhos!... papéis soltos... Não compreendo as pessoas. E por exemplo nesta biblioteca que vê aí, não tenho livros meus... Para quê?"

 

(http://www2.fcsh.unl.pt/borgesjorgeluis/vida_borgesjorgeluis/vida.htm)

 

 

 

 

 

 

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DO LADO ESQUERDO DA IMAGEM ACIMA REPRODUZIDA

ESTÁ A CAPA DO LIVRO DE MORAES NETO / SILVEIRA,

CUJO TÍTULO É NIGROGLICERINA PURA

 

(SÓ A IMAGEM:

http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-124550301-nitroglicerina-pura-geneton-moraes-neto-joel-silveira-_JM)

 

 

 

 

 

 

 

O "ARTEFATO" (primeira bomba atômica)

(SEM A LEGENDA ACIMA REDIGIDA, A FOTO DE BOMBA ATÔMICA ESTÁ, NA WEB, EM:

http://filosofiacienciaevida.uol.com.br/ESLH/Edicoes/8/imprime78845.asp)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

EFEITOS DEVASTADORES DA BOMBA

(Só a foto: http://overtebral.blogspot.com/2009_05_01_archive.html

 

 

 

Mário Quintana [PELA OBJETIVA DE ORLANDO BRITO]
Foto