Tradição é produto de invenção
Por Flávio Bittencourt Em: 05/05/2010, às 17H45
Tradição é produto de invenção
Eric Hobsbawm e o africanólogo Terence Ranger foram direto ao ponto, no livro cuja edição organizaram, intitulado A invenção das tradições.
ERIC HOBSBAWM
(http://suitedeideias.blogspot.com/2010_01_01_archive.html)
CÉDULA, HOJE FORA DE CIRCULAÇÃO, DO ZIMBABWE:
animal imponente e monumento arqueológico exibidos com orgulho nacional
(Sem a legenda acima conferida, apenas a imagem da cédula
de dois dólares, do Banco Central do Zimbabwe, consta, na Web, em
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Zimbabwe-2dollar.jpg)
MENINO DA CIDADE DE HARARE (Zimbabwe), FELIZ, SEGURA CÉDULAS DE DINHEIRO
(http://buckdogpolitics.blogspot.com/2009/01/zimbabwe-introduces-100-trillion-dollar.html)
ARTE MICROESCULTÓRICA DO ZIMBABWE
(http://www.igougo.com/journal-j3461-Harare-Modern_Harare_Zimbabwes_Jewel.html)
HARARE, CAPITAL DO ZIMBABWE, À NOITE
(http://www.shopzim.com/shop/index.php?cPath=141)
(http://www.zimbablog.com/2008/09/30/anesu-chiwura-is-miss-zim-uk-2008/,
onde se pode ler:
"(...) Outgoing Miss Zimbabwe UK, Sindiso Muhlwa, crowning the new queen
[Anesu Chiwura]). Pictures from Zimdaily.com and NewZimbabwe.com"
BANDEIRA DO ZIMBABWE
(http://images.allrefer.com/reference/world/flag-images/zimbabwe-flag.gif)
"RECUSO-ME A DIZER QUE PERDI A ESPERANÇA".
Eric Hobsbawn
"Terence Osborn Ranger (born 1929) is a prominent African historian, focusing on the history of Zimbabwe. Part of the post-colonial generation of historians, his work spans the pre- and post-Independence (1980) period in Zimbabwe, from the 1960s to the present.
Ranger is an emeritus fellow of St Antony's College, Oxford, England. He previously held the chair of Rhodes Professor of Race Relations at the university.
One of his famous works is a collaboration with Eric Hobsbawm called The Invention of Tradition.
In 1980, Ranger founded the Britain Zimbabwe Society with Guy Clutton-Brock, of which he is now president (as of 2006[update]). He also a trustee of the Asylum Welcome organisation, and much of his academic work has been concerned with human rights in Zimbabwe. He has spoken out against forced removals from the UK of Zimbabwean asylum seekers during the current crisis in Zimbabwe.
In retirement, Prof Ranger has been made a fellow of the Oxford Centre for Mission Studies. (...)"
"(...) O festival [Festival Internacional das Artes de Harare (HIFA)] deste ano juntou músicos, poetas, grupos teatrais, grupos da dança e artistas finos do Zimbabwe, África do Sul, Malawi, República Democrática do Congo, Namíbia, Zâmbia, Ghana, Nigéria, Grã Bretanha e Costa do Marfim. (...)".
(NOTÍCIA JORNALÍSTICA SOBRE O HIFA, 5.5.2010,
http://www.sardc.net/editorial/sadctoday/portview.asp?vol=423&pubno=v9n2)
A Eric Hobsbawm,
Terence Ranger,
Sindiso Muhlwa,
Anesu Chiwura e, em memória, a
Antonio Callado
6.5.2010 - O esforço de leitura do livro A invenção das tradições, de Hobsbawm e Ranger, é altamente compensador - Antonio Callado apresentou a tradução brasileira, de 1997, dessa obra singular. F. A. L. Bittencourt ([email protected])
APRESENTAÇÃO BRASILEIRA DO LIVRO ORGANIZADO POR HOBSBAWM & RANGER,
por Antônio Callado
"Dois historiadores ingleses, Hobsbawn e Terence Ranger, contribuem com seus textos e coordenam os de alguns outros historiadores, empenhados todos em fazer o strip-tease do Rei e mostrá-lo com tudo, ou quase tudo, de fora. Poucas vezes o objeto de um livro foi mais perfeitamente descrito no título: trata-se de mostrar como a venerável 'tradição', em que se baseia o nacionalismo e que prova e comprova uma espécie de antiga e inatacável superioridade dos povos, é uma coisa inventada. Pelos dois artigos que li a respeito, um no Times Literary Supplement, de Londres, e outro no The New Yorker, ambos os lados do oceano anglo-saxônico estão impressionados com o livro. Quando historiadores de peso usam grande erudiçao e pesquisa e, mesmo assim, produzem um texto fluente e alegre, que cai diretamente no gosto dos leitores, é que estão dizendo verdades esperadas, que estavam no ar, à espera de quem as pegasse e descrevesse". (ANTONIO CALLADO)
(http://www.amazon.com/The-Invention-of-Tradition-ebook/dp/B001C4U2Q0)
===
NOTÍCIA SOBRE O HIFA (Festival Anual Internacional das Artes,
que acontece em Harare, capital do Zimbabwe, 5.5.2010)
"Sabor africano no festival das artes de Harare
ARTISTAS REGIONAIS e internacionais de alto nível convergiram em Harare em Abril para o Festival Internacional das Artes de Harare (HIFA) que transformou o Zimbabwe na capital do entretenimento da África Austral.
Durante seis dias, de 25 a 30 de Abril, Harare acolheu alguns dos melhores artistas africanos das artes dramáticas e musicais e das artes visuais.
HIFA é um festival anual internacional das artes que abranje cinco categorias principais: música, teatro, artes, dança e a poesia O festival começou em 1999 e desde então tem levado a cena das artes Zimbabweanas e da Áfricana Austral como uma tempestade.
Mostra o melhor do desempenho Zimbabweano e das artes finas e ao mesmo tempo encena e exibe as actuações internacionais e regionais mais emocionantes e criativas.
O festival deste ano juntou músicos, poetas, grupos teatrais, grupos da dança e artistas finos do Zimbabwe, África do Sul, Malawi, República Democrática do Congo, Namíbia, Zâmbia, Ghana, Nigéria, Grã Bretanha e Costa do Marfim.
O destaque do festival foi o espectáculo musical da cantora Angelique Kidjo do Benin que actuou bem. Kidjo alegrou uma grande audiência ao principal palco com a sua dança, conduzida pelo seu desejo de ter uma interacção pessoal com seus admiradores.
“Eu interajo com a audiência porque quero compartilhar a minha visão duma África unida,” disse Kidjo.
Embaixatriz da boa vontade do Fundo das Nações Unidas para as Crianças (UNICEF), Kidjo também falou sobre as crianças de África e compartilhou seus pontos de vista sobre o abuso físico e emocional da criança.
O grupo Namibiano, Gazza, foi outra atracção no HIFA. Sua mistura de danças, ragga, hiphop e kwaito conquistou muitos corações para o grupo durante o festival.
Outros artistas estabelecidos e novos que fizeram parte no festival, incluiram o poeta Chirikure Chirikure, a artista Chioniso Maraire da mbira, ambos do Zimbabwe; o músico Lokua Kanza da República Democrática do Congo; cantor Nigeriano Asha; Artista Tiken Jah Fakoly do reggae da Costa do Marfim; e Steve Dyer artista do jazz da África do Sul e o poeta Anjie Krog.
Kanza proferiu palestras durante o festival, que foram atendidas por músicos do Kenya, Malawi, Suazilândia, África do Sul, Zâmbia e Madagáscar. O festival visa pro mover p rogramas de intercâmbio cultural em todo o continente e além.
O tema deste ano foi “Mão a Mão”, simbolizando a solidariedade entre artistas da África e do resto do mundo. Os Organizadoers anotaram que o padrão elevado dos artistas internacionais e locais que participaram no HIFA de 2006 demonstrou a teoria da colaboração e do intercâmbio".
(http://www.sardc.net/editorial/sadctoday/portview.asp?vol=423&pubno=v9n2)
VISITE O PORTAL DE A Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral Hoje:
ROMANCE DE DÍLSON LAGES MONTEIRO, editor deste Entre-textos
20,00 R$
Pedidos também pelo e-mail [email protected]