[Flávio Bittencourt]

Teresa Filósofa, romance possivelmente de Jean Baptiste de Boyer, o marquês d'Argens

Vês em mim, minha cara Teresa, um ser singular: não sou nem homem, nem mulher, nem solteira, nem viúva, nem casada. Fui uma libertina por profissão e ainda sou virgem.

 

 

   

 

 

 

 

  

 

Adele - Set Fire To The Rain (Live At The Royal Albert Hall),

Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=vsh6TXn91kI&feature=related

 

 

 

 

 

MADAME DE POMPADOUR,

AMANTE DO REI LUÍS XV DE FRANÇA

[DIZ-SE QUE ELA FOI VERDADEIRAMENTE

UMA PRIMEIRA-MINISTRA DA FRANÇA]

(não é a essa célebre cortesã [ESSA AÍ,

É CLARO, NÃO PERMANECEU VIRTUOSA]

que se refere, acima, o autor [anônimo,

até o descobrimento de seu verdadeiro nome]

de Teresa Filósofa):

 
 
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
"O Tigre da Sibéria ou Tigre Branco é o maior felino existente. A sua população é de 300 a 500 indivíduos. De pelagem branca com riscas pretas por vezes ténues, está hoje confinado a uma pequena área a Leste da Rússia, onde é protegido, pois encontra-se em grave risco de extinção."
(http://arte-e-manhas-arte.blogspot.com.br/2009/05/animais-em-perigo-tigre-siberiano.html)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

[Abertura do filme] Independencia ou Morte 1972 - Independência do Brasil,

Youtube:

 

  

  

 

 

"- NÃO HÁ PEDIDO SEU QUE EU NÃO ATENDA."

(D PEDRO I, IMPERADOR DO BRASIL, À

SUA FAVORITA, frase pronunciada por

Tarcísio Meira - que interpretava aquele impetuoso

Rei -, no filme Independência ou Morte, com

Glória Menezes fazendo o papel da grande cortesã

do Primeiro Reinado do Brasil, a Marquesa de Santos)

 

 

   

 

 

POR QUE HOMENS E MULHERES NAO PODEM SER "APENAS AMIGOS"? 

Pourquoi homme et femmes ne peuvent être

"juste des amis"?

(em inglês, com legendas no idioma de Honoré de Balzac),

Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=spQ2TiD0COo&feature=related

 

 

 

 

 

 

NA FRANÇA (SÉCULO XVIII),

LUÍS XV, O BEM AMADO:

[foi Rei de 1715 [quando tinha apenas cinco anos de idade] até a sua morte, em 1774,

sendo que "(...) (a França) teve dois regentes enquanto o príncipe não atingia a maioridade: Filipe (duque de Orléans), sobrinho de Luís XIV e, depois, o duque de Bourbon, que o fez casar-se com Maria Leszczynska, princesa da Polônia. (...) " (http://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_XV_de_Fran%C3%A7a)]

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_XV_de_Fran%C3%A7a)

 

 

 

 

 

 

La Marquise de Pompadour, favorite de Louis XV, s'impose s'impose à Versailles

Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=RfUj5_RxYlM

  

 

 

 

 

NO BRASIL (SÉCULO XIX),

Dona Domitila de Castro Couto e Melo, com seus netos
Foto: coleção Pedro Oliveira Ribeiro, S.Paulo
:

 (http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0095.htm,

onde se lê:

"[...] O que a princípio era apenas um certo interesse pela bela dama paulistana foi se transformando num apaixonado romance, de acordo com os cronistas da época, e D. Pedro I, logo após se tornar imperador do Brasil, deixou de lado uma certa discrição que tinha inicialmente e tornou público, de forma ostensiva, seu romance com Domitília, que apresentou à Corte no Rio de Janeiro, dando-lhe o título de Marquesa de Santos. [...])"
 

 

 

 

 

 

"(...) Dizem seus biógrafos que [A MARQUESA DE SANTOS] era dotada de uma singular beleza, além de sedutora e faceira. O certo é que o ardor de sua mocidade acabou incendiando o coração volúvel do então príncipe-regente [D. PEDRO I DO BRASIL], através de uma paixão desenfreada. Esse amor ardente veio a abalar seriamente o seu prestígio na corte, quase arruinou o seu reinado, levando-o a demitir, posteriormente, vários ministros, e a outros gestos impulsivos. (...)"

(J. MUNIZ JR., trecho do artigo "O esplendor da Marquesa de Santos", publicado na edição de 4 de outubro de 1994 do jornal santista [da cidade de Santos-SP] A Tribuna,

http://www.novomilenio.inf.br/santos/h009tm)

 

 

 

 

 

"É DO CONHECIMENTO GERAL QUE

JEAN BAPTISTE DE BOYER, O MARQUÊS D'ARGENS (1704 - 1771),

EM SEU PAÍS NATAL (FRANÇA), FOI PERSONALIDADE NOTÁVEL

DO ASSIM CHAMADO ANCIEN RÉGIME [monarquia absolutista],

TENDO FALECIDO ANTES DA REVOLUÇÃO e, mesmo, antes do

reinado de Luís XVI [CUJA CABEÇA (deste último rei, Luís XVI)

FOI SEPARADA DE SEU TRONCO, EM 21.1.1793, PELA FORÇA

DA GRAVIDADE, NA QUEDA DA LÂMINA DA GUILHOTINA

'pilotada' PELO apenas nesse dia CONSTRANGIDO

POR SEU TRABALHO - afinal, tratava-se do pescoço do Rei! -

CARRASCO CHARLES-HENRI SANSON"

(COLUNA "Recontando estórias do domínio público")

 

 

 

 

 

 

O REI DA POLÔNIA STANISLAW PRIMEIRO

"Stanisław Leszczyński (Leópolis, 20 de outubro de 1677Lunéville, 23 de fevereiro de 1766) foi rei da República das Duas Nações e duque de Lorena. (...)

[http://pt.wikipedia.org/wiki/Estanislau_I]", CUJA

FILHA CASOU-SE COM LUÍS XV (Le Roi Soleil

FOI, COMO SE SABE, LUÍS XIV - E O REI QUE FOI

DECAPITADO ERA CONHECIDO COMO LUÍS XVI):

Ficheiro:SLeszczyński.jpg

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Estanislau_I)

  

 

 

 

(http://openlibrary.org/works/OL15352960W/Thérese_philosophe_ou_Mémoires_pour_servir_1a_l'histoire_du_P._Dirrag_et_de_Mlle_Eradice)

 

 

 

 

 

A NOBRE POLONESA

("[...] filha de Estanislau I, rei da Polônia e

Senhor das terras da Lituânia, e de Catarina Opalynska

[...], http://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_Leszczynska)"

MARIA KAROLINA ZOFIA FELICJA LESZCZYŃSKA,

QUE PASSOU POR PRIVAÇÕES QUANDO ERA MUITO JOVEM,

A ESPOSA LEGÍTIMA DE LUÍS XV, FOI RAINHA DE FRANÇA

(não era uma cortesã, portanto) ENTRE 5.9.1725 E 24.6.1768

[DATA DE SEU FALECIMENTO]):

 

 

 

"(...) NESTE ROMANCE (Tereza Filósofa [1748]), A SOCIEDADE ESTÁ QUASE

QUE AUSENTE, A NÃO SER COMO AQUELA ORDEM QUE DEVEMOS RESPEITAR.

OS MEIOS SOCIAIS MAIS GRAÚDOS SÃO DEVASSADOS PELAS CORTESÃS. A UM

CERTO MOMENTO A RIQUEZA E O PODER SÃO DEFINIDOS COMO SENDO A ESPADA,

O CLERO, A TOGA E A FINANÇA. O MAIOR VIGOR É LANÇADO (pelo autor do romance [*])

CONTRA O CLERO E A FINANÇA. (...)"

(RENATO JANINE RIBEIRO, Prefácio da edição brasileira de TERESA FILÓSOFA [1997], pág. 19)

[*] - O marquês D'Argens, se é que o autor desse romance foi, efetivamente, o

marquês d'Argens (nota desta Coluna - e não de R. J. Ribeiro).

 

 

 

 

"No debate sobre o contato entre filosofia e literatura, o romance europeu do século XVIII aparece
como fonte inesgotável de motes e assuntos. Gênero “livre” que se apropria do que lhe convém, o
romance em seu período de formação foi terreno fértil para a circulação de novas idéias filosóficas,
levando ao crescente público leitor várias das questões de fundo discutidas em ensaios e academias científicas. Ao mesmo tempo, a filosofia era frequentemente associada à literatura “proibida” – libertina, imoral, anti-religiosa ou politicamente reprovável -, o que torna clara a relação
estreita entre as novas formas de pensar e as novas formas de narrar na Europa setecentista. Era
principalmente na França e na Inglaterra que a relação entre filosofia e literatura dava mais frutos.
Partindo destes pressupostos, nossa comunicação pretende colocar em discussão alguns aspectos desta relação através da leitura de dois romances de cunho libertino: o francês Thérèse Philosophe (1748), de autor anônimo e Fanny Hill, Memoirs of a Woman of Pleasure (1748), de autoria do inglês John Cleland. 
"

(RESUMO DO ENSAIO DA PROFESSORA M. T. MARQUES -

que, quando o apresentou [jul. / 2008], era doutoranda (USP) -,

ADIANTE NOVAMENTE MENCIONADO,

http://www.abralic.org.br/anais/cong2008/AnaisOnline/simposios/pdf/049/MARIANA_MARQUES.pdf)

 

 

 

 

"COMO OS CASAMENTOS REAIS ERA ARRANJADOS,

DEVE-SE DAR (acho) um certo 'desconto', RELATIVAMENTE

A CORTESÃS MUITO DIGNAS, QUE, POR VEZES,

ACOMPANHAVAM SEUS REAIS AMANTES

EM RECEPÇÕES (não é exatamente dessas

questões que trata Jean Baptiste de Boyer em

seu romance erótico-filosófico TERESA FILÓSOFA,

ainda que trate, explicitamente, de certas cortesãs)"

(COLUNA "Recontando...")

 

 

 

 

GRANDES FELINOS, CAÇADORES NOTURNOS: 

IMPONENTES TIGRES (o da direita, na foto, é da

subespécie Tigre Siberiano

[http://arte-e-manhas-arte.blogspot.com.br/2009/05/animais-em-perigo-tigre-siberiano.html]):

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

(http://www.ninha.bio.br/biologia/tigre.html)

 

 

 

 

 

PARTE DE BAIXO

DA PEQUENA "tartaruga"

POPULARMENTE CONHECIDA

COMO TIGRE D'ÁGUA:

 

  

(http://www.reservaromanetto.com.br/tigredagua.php)

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://www.reservaromanetto.com.br/tigredagua.php)

 

  

  

 

 

A PARADISÍACA ILHA DO MARAJÓ,

NO ESTADO DO PARÁ, BRASIL:

 

(http://www.paratur.com.br/portal/ilha-do-marajo-pa/)

 

 

 

 

 

FOTO DE UM MUÇUÃ, espécie de

"tartaruga de pequeno porte",

que é encontrado aos milhares

na Ilha de Marajó (Estado do Pará):

 

  

 

 

 

 

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Mu%C3%A7u%C3%A3)

 

 

 

 

 

"O muçuã ou jurará (Kinosternon scorpioides) [QUELÔNIO DE PEQUENO PORTE: ADULTO, MEDE, DO FOCINHO À EXTREMIDADE POSTERIOR DO CASCO, CERCA DE 25 CM] é uma pequena espécie sul-americana de tartaruga de água doce da família dos quinosternídeos que se alimenta especialmente de peixes, girinos, insetos e algas. (...)"

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Mu%C3%A7u%C3%A3)

 

 

 

 

 

ESQUELETO DO QUELÔNIO (bicho de casco,

como também são a tartaruga verdadeira, o cágado,

o tracajá, o matamatá, a tartaruga marinha gigante, 

o tigre d'água, o muçuã e vários outros)

DENOMINADO JABUTI:

 

 

(http://iloverepteis.blogspot.com.br/2011/01/esqueleto-de-um-jabuti.html)

 

 

 

 

 

A ESTATUETA PRÊMIO JABUTI, CONCEDIDA

ANUALMENTE PELA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS

(o prefaciador de Teresa Filósofa [texto escrito

em ago. / set. / 1990; a edição citada, do livro,

é de 1997], Prof. Dr. Renato Janine Ribeiro, 

da Universidade de São Paulo, por outros escritos

de sua autoria, recebeu essa honraria, em 2001):  

 

(http://belezaliteraria.blogspot.com.br/2011/02/como-surgiu-o-premio-jabuti.html)

 

 

 

 

 

AO AMIGO(A) LEITOR(A)

INTERESSADO(A) NO

ASSUNTO AQUI ABORDADO:

LEIA, SE VOSSA SENHORIA TIVER TEMPO E INTERESSE, "TERESA FILÓSOFA E FANNY HILL, ROMANCES FILOSÓFICOS?", ARTIGO DA PROFª. DRª. MARIANA TEIXEIRA MARQUES, apresentado no XI Congresso Internacional da ABRALIC (13 a 17.7.2008, Universidade de São Paulo, Brasil), QUE PODE SER ACESSADO, NA WEB, EM:

http://www.abralic.org.br/anais/cong2008/AnaisOnline/simposios/pdf/049/MARIANA_MARQUES.pdf 

 

 

 

 

 

"DE ACORDO COM A EDITORA BRASILEIRA

L&PM, SEDIADA EM PORTO ALEGRE-RS,

QUE PUBLICOU A SUA TRADUÇÃO,

TERESA FILÓSOFA ("Um clássico libertino"),

CUJO AUTOR É UM "Anônimo do século XVIII", É

'Um dos maiores clássicos eróticos

da literatura mundial '"

(COLUNA "Recontando estórias do domínio público")

 

 

 

 

 

File:Marquis d'Argens.jpg

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://es.wikipedia.org/wiki/Jean-Baptiste_de_Boyer,_Marquis_d%27Argens)

 

 

 

 

 

SINOPSE DO LIVRO:

" 'Teresa Filósofa' é o romance de formação de uma jovem tão inocente quanto disposta a fazer render todas as lições de luxúria de seus preceptores. A autoria do livro, secreta, hoje é atribuída ao senhor Jean Baptiste de Boyer, o marquês d’Argens, nascido em 1704 e morto em 1771, um pouco antes da Revolução Francesa."

(http://www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/resenha.asp?sid=189935214427343793847167&nitem=58367)

 

 

 

 

"(...) Thérèse philosophe, ou mémoires pour servir à l’histoire du Père Dirrag et de Mademoiselle Éradice, plus connu sous le nom de Thérèse philosophe est un roman de 1748 attribué à Jean-Baptiste Boyer d'Argens.

Thérèse Philosophe rapporte la relation entre Marie-Catherine Cadière et Jean-Baptiste Girard. Principalement considéré comme un roman pornographique, ce qui explique ses ventes massives dans la France du XVIIIe siècle où les œuvres pornographiques réalisaient les meilleures ventes, ce roman des Lumières contient certaines idées des Philosophes.

Concepts philosophique et social

En dépit de la dépravation qu’elle dépeint, cette œuvre a un certain mérite philosophique dans ses concepts fondamentaux. Des discussions entre les personnages sur les questions philosophiques alternent avec les sections les plus obscènes du roman.

Non seulement ce roman attire l’attention sur la répression sexuelle des femmes à l’époque des Lumières, mais également sur l’exploitation de la sexualité par l’autorité religieuse. (...)"

(http://fr.wikipedia.org/wiki/Th%C3%A9r%C3%A8se_philosophe)

 

 

 

 

 

INDEPENDÊNCIA OU MORTE (nome do filme)

TARCISIO E GLORIA,

Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=KUIc4gDl9RM

 

 

 

 

 

 

 

                       AGRADECENDO A CARLOTA GOMES PELA

                       PERFEITA TRADUÇÃO (do idioma francês) DE

                       THÉRÈSE PHILOSOPHE OU MÉMOIRES POUR SERVIR À

                       L'HISTOIRE DU P. DIRRAG ET DE Mlle. ERADICE AVEC

                       L'HISTOIRE DE Mme. BOIS-LAURIER [1748]                

                       PARA A EDITORA L&PM, DE PORTO ALEGRE,

                      A RENATO JANINE RIBEIRO (**) - que já recebeu o 

                      Prêmio Jabuti (2001) - PELO SOBERBO PREFÁCIO

                      QUE PRODUZIU PARA ESSA EDIÇÃO EM FORMATO

                     "DE BOLSO", o que significa, naturalmente, que

                     o preço do livro não é elevado, apesar do enorme

                     interesse que ele gera até hoje, A

                     TARCÍSIO MEIRA E

                     GLÓRIA MENEZES, pelas dramaturgicamente impecáveis

                     interpretações de, respectivamente, D. PEDRO I e MARQUESA DE SANTOS,

                     no filme nacional, de surpreendente sucesso de bilheteria, Independência ou Morte

                     (quando ainda se falava mal do cinema brasileiro [ANTES, HAVIA

                     ATÉ MESMO DIFICULDADES TÉCNICAS NA COMPREENSÃO DE DIÁLOGOS,

                     MUITAS VEZES EM RAZÃO DE PROBLEMAS NOS DISPOSITIVOS

                     DE REPRODUÇÃO DE SONS, DOS PROJETORES DAS SALAS DE PROJEÇÃO

                     DE CINEMA, COMERCIAIS]), A CANTORA INGLESA, ESPLÊNDIDA,

                     ADELE LAURIE BLUE ADKINS (ADELE), A PESQUISADORA BRASILEIRA  

                     MARIANA TEIXEIRA MARQUES, PELO EXCELENTE

                     ESTUDO ACADÊMICO SOBRE TERESA FILÓSOFA E FANNY HILL, E,

                     POR FIM, A TODAS AS PESSOAS QUE TRABALHARAM OU TRABALHAM

                     NA EDITORA L&PM, a quem (TODAS AS PERSONALIDADES CITADAS)

                     se deseja muita saúde, paz e vida longa          

 

(**) - "Renato Janine Ribeiro (Araçatuba, 9 de dezembro de 1949) é um filósofo brasileiro. Atualmente é professor-titular da cadeira de Ética e Filosofia Política da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP). Recebeu o Prêmio Jabuti em 2001, bem como foi condecorado com a Ordem Nacional do Mérito Científico, em 1998, e com a Ordem de Rio Branco, em 2009. (...)" [http://pt.wikipedia.org/wiki/Renato_Janine_Ribeiro]

 

 

 

27.4.2012 -  Um romance "libertino" - com final, entretanto, respeitoso para com as autoridades constituídas - muito incomodou os censores da época em que foi publicado, haja vista que não se pode controlar tudo - Teresa Filósofa, romance atribuído a Jean Baptiste de Boyer, o marquês d'Argens. (O HOMEM, QUE TAMBÉM ERA FILÓSOFO, FOI UM FIGURÃO DA POLÍTICA DE SEU TEMPO.)  F. A. L. Bittencourt ([email protected]_ 

 

 

 

POSTAGEM POR "SRTA. QUARESMA",

que não informou se o texto a

seguir transcrito é de sua autoria ou

se ela o hauriu na Internet ou em outro

lugar:

 

"Teresa Filósofa - Erotismo com pitadas de ceticismo
« Online: 06 de Março de 2006, 06:17:52 »
 
Teresa Filósofa, escrito anônimo do século XVIII, se insere no contexto das publicações eróticas que circulavam, como se diria hoje, “em OFF”. Alguns eruditos, no intuito de evitar manchar suas reputações em vista da censura e da tradição, escreviam livros que eram difundidos somente entre amigos ou publicados clandestinamente com pseudônimos. Hoje se atribui a obra a um tal marquês d’Argens.

O livro conta a história de Teresa e sua iniciação na vida sexual. Mas como diz o título, Teresa é filósofa. Então em meio ao erotismo da trama encontram-se reflexões a respeito de pensamentos filosóficos muito difundidos no século XVIII, como o materialismo por exemplo. Assim temos subcapítulos como:

Apóstrofe aos teólogos sobre a liberdade do homem, onde Teresa discute a respeito da impossibilidade do livre arbítrio pregado pelo cristianismo. Exame das religiões pelas luzes naturais: reunião de pequenas contradições de alguns dogmas cristãos. E ainda: Origem das religiões e Reflexões sobre o que é o espírito.

Além das críticas explícitas, ainda há aquelas alfinetadas dentro da trama. Destaque para a forma como os padres e sacerdotes são retratados na história, sempre desprovidos dos valores morais que pregam. Padres bêbados que procuram prostitutas, padres que enganam as fiéis (...)."
 
acrescentando-se que a tradução (excelente!)  da L&PM foi feita
por Carlota Gomes e o prefácio - soberbo! - ficou a cargo
de Renato Janine Ribeiro)

 

 

 

 

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