Tempo de sentir, poema de Marcos Carvalho
Em: 26/12/2018, às 18H49
Na tez da manhã, o velho cair das horas,
Sucumbe o orvalho no horizonte.
Corre o relógio solitário
No ritmo da mórbida vida.
O sentimento, angústia de quem vive,
Centelha de amor de quem ama,
Na memória guarda o desejo,
No coração a incendiar em chamas.
Clareando o meu cabelo de pingos
Esbranquiçados
Trazendo no seio da camisa a idade,
Agasalhando as minhas retinas,
Dentes, rosto e pele envelhecidos.
Marcos Carvalho é estudante de Arquitetrua e Urbanismo, membro da organização voluntária GAV, entidade sediada em Barras-PI