Sobre a condição de ser crítico no moldes de Agripino Grieco
Por Cunha e Silva Filho Em: 02/11/2018, às 16H14
COMENTÁRIO A UM COMENTÁRIO SOBRE UM TEXTO MEU, DESTA VEZ TAMBÉM DO ESCRITOR PIAUIENSE GEOVANE FERNANDES MONTEIRO:
Comentário a um comentário sobre um texto meu, desta vez também do escritor piauiense Geovane Ferna
É verdade, querido escritor, * V. sabe que eu mesmo gostaria de ter sido esse crítico que substituísse o Agripino. Gosto de andar pelo grande Centro carioca, ver tudo, como um autêntico flâneur, observando tudo, querendo saber de tudo, conversado com todos e sentindo aquele ambiente de outrora ainda que fosse no desejo não realizado. Costumo dizer de mim mesmo que sou alguém que tem uma alma boêmia, afeiçoado às noites e madrugadas e amante de tudo que seja belo: as mulheres, a paisagem, a poesia, a ficção, a crítica, o ensaio, o teatro, a música clássica, a história, a filosofia, as línguas, o carnaval, o samba, a música popular, o cinema, as demais artes. Todavia, tudo isso ficou, com o tempo, apenas no desejo utópico, sonhado e sonhado e sonhado. Ainda bem que ficou pelo menos esse desejo boêmio. CUNHA E SILVA FILHO
* Refeiro-me ao jovem ficcionista e poeta Geovane Fernandes Monteiro