Seu planeta tem palmeiras, belas praias e até sabiás
Por Flávio Bittencourt Em: 24/11/2009, às 05H33
Seu planeta tem palmeiras, belas praias e até sabiás
Em 1957 um OVNI explodiu na belíssima praia de Ubatuba, no litoral norte do estado de São Paulo, Brasil.
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Dica de logo antes do réveillon:
LEIA O ÚLTIMO ARTIGO DESTA COLUNA, EM 2009,
"Retrospectiva: em agosto de 2009 morreu o inventor da guitarra elétrica":
http://www.portalentretextos.com.br/colunas/recontando-estorias-do-dominio-publico,236.html
SE TIVER TEMPO E INTERESSE, VEJA ARTIGO PUBLICADO PELO RESPONSÁVEL PELA COLUNA "Recontando estórias do domínio público", PUBLICADO NO ÚLTIMO DIA DO ANO (31.12.2009), NO JORNAL BRASILIENSE TRIBUNA DO BRASIL:
http://www.tribunadobrasil.com.br/site/index.php?p=noticias_ver&id=8473
FELIZ 2010!
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MIB - OS HOMENS DE PRETO: eles não querem que você saiba, mas você "está careca" de tanto saber: mais de oitenta tipos diferentes de extraterrestes, segundo o estudioso de ufologia, de Minas Gerais (Brasil), Prof. Alberto Francisco do Carmo, já desceram em nosso planeta ou daqui chegaram perto, com suas naves espaciais (os eventos que redundaram na famosa OPERAÇÃO PRATO, acontecida em plena Amazônia - no estado do Pará -, será objeto de nossa atenção, futuramente, nesta sempre sensacional, mas não necessariamente sensacionalista - nem adepta do filme MONDO CANE e dos programas de desgraças da televisão brasileira - coluna RECONTANDO ESTÓRIAS DO DOMÍNIO PÚBLICO) - Foto: Columbia Pictures (divulgação) [Tommy Lee Jones e Will Smith interpretam agentes de roupa preta que não querem que vc saiba (mas você sabe!)]
(http://universofantastico.wordpress.com/2009/04/03/mib-homens-de-preto-terceiro-filme-a-caminho/)
BRITT EKLAND, atriz nascida em Estocolmo (Suécia): tão belas quanto Ekland existem várias, sim, mas não são muitas. SE, POR UM LADO, OS ETs, em 1957, APROXIMARAM-SE FISICAMENTE DE BANHISTAS NA PRAIA - não é preciso explicar porquê -, POR OUTRO, EM "FILME DE 007", DE 1974, Mary Goodnight, A PERSONAGEM, APARECEU DE BIQUINI NUM CENÁRIO POUCO OU NADA PRAIANO (http://glasswalking-stick.blogspot.com/2009/10/bond-babes-britt-and-maud.html)
Ao meu ex-colega de trabalho Prof. Alberto do Carmo, hoje aposentado, um humanista e muito culto ufólogo brasileiro.
Para os heraldistas, especialistas-teóricos e especialistas-designers e artistas plásticos, ainda vivos ou falecidos, José Wasth Rodrigues, Salvador Thaumaturgo e Alcindo Antônio Peixoto de Faria.
À memória do ator inglês Peter Sellers e à veneranda atriz sueca Britt Ekland.
24.11.2009 (Brasília) - Eu sempre acreditei em bruxas que não existem. Mas sobre esse ruidoso e midiático acontecimento ufológico de Ubatuba, não acredito que ele tenha acontecido. Ocorre que, como o besouro - que tecnicamente não pode voar, mas voa (ele não estudou aerodinâmica, portanto, não sabe que não pode voar... e voa!) -, o fato aconteceu, mesmo, em 1957. Quem estava lá e ainda está vivo pode confimar. Como eu não presenciei o extraordinário fato, limito-me a reproduzir um texto no qual uma introdução à formidável explosão de um OVNI no litoral norte do estado de São Paulo, em 1957, está muito bem exposta. [LEIA, DEPOIS DO RELATO, ENTREVISTA CONCEDIDA POR FRANCISCO ALBERTO DO CARMO (professor de física, estudioso de psicologia de terráqueos comuns e engenharia aeronáutica - também de aviões comuns: a supracitada aerodinâmica, problemas da autopropulsão de foguetes e desenhos de asas de aeronaves - e servidor público federal aposentado, com artigo publicado em revista francesa especializada em aviação civil e militar, conferencista convidado a expor suas idéias em eventos não-ufológicos sobre aeronáutica regular etc.), UM DOS MAIS SÉRIOS E CIENTIFICAMENTE PREPARADOS ESTUDIOSOS, NO MUNDO, DE CONTATOS COM INTELIGÊNCIAS NÃO-TERRÁQUEAS, QUE AINDA ESTÃO VIVOS (ele tem mais de 65 anos de idade).] O relato do evento de Ubatuba e dos pedaços de nave com metal de pureza desconhecida que foram parar nas mãos do infelizmente já falecido colunista social Ibrahim Sued, do jornal O Globo (Rio de Janeiro), constitui uma estória que caiu no domínio público, como tantas outras estórias de discos voadores, chupacabras, ETs dissimulados e até mesmo homens de terno e gravata na cor preta - e óculos bem escuros de marca Ray-Ban e pasta do tipo 007 - querendo tudo abafar. Podem abafar. Tudo. Mas as estórias DELES PRÓPRIOS também caem no domínio público (nos EUA, o filme Os homens de preto já está dando filhotes: MIB-2, ao ser lançado, também teve grande sucesso de público). Que eles - os ETs e seus desajeitados "escondedores" humanos - existem, existem... e também podem frequentar as mais belas praias do Brasil e do mundo! Enfim, se puder, sozinho, acompanhado de uma só pessoa ou com toda a sua família, como os ETs de 1957 - e da mesma forma que os não menos inteligentes "homens de preto" fazem, às vezes, quando tiram férias -, visite Ubatuba você também! FB ([email protected])
UM) OVNI EM UBATUBA, ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL
Fonte:
http://www.painelovni.com.br/ufo_explode_em_ubatuba.html
DOIS) FRANCISCO ALBERTO DO CARMO EXPLICA O FENÔMENO (OU OS VÁRIOS FENÔMENOS DISTINTOS)
"Entrevista com Alberto F. do Carmo [Servidor público federal aposentado, formado em Física pelo UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), ex-professor de Física, ex-técnico de iluminação (teatro) e ilustrador, até hoje, de seus próprios artigos sobre ufologia e assuntos correlatos] |
GREGO E MILTON FRANK ENTREVISTAM ALBERTO FRANCISCO DO CARMO [25 de abril de 2007]
ALBERTO DO CARMO
Acho que comecei, praticamente, quando todos começaram a se interessar pelo assunto no Brasil, isto é, em torno de 1954. Eu era um menino, mal saído das calças curtas, quanto vi um OVNI, certa noite em 1954. Veja, eu já estava interessado pelo assunto, a partir das primeiras notícias nos jornais. Mas quando vi eu mesmo, aquela bolinha mudando de cor e fazendo piruetas de noite, coisa proibida a qualquer avião,tive certeza. Quanto a pesquisar isto foi bem mais tarde. Eu tive a fase de acompanhar, ser quase um mascote da turma inicial do CICOANI, de BH. Tinha doze anos de idade. Eu xeretava jornais em busca de notícias para recortar e levar para o Húlvio Brant Aleixo. Mais tarde comecei a investigar, qual seja quando fui o primeiro investigador do Caso Sagrada Família em 1965. Mas quanto a pesquisar, no sentido puro, de analisar dados, chegar a conclusões, meu batismo de fogo foi quando assumi a investigação e PESQUISA (no sentido transdisciplinar) do caso do casal Bianca e Hermínio, com o qual aprendi e descobri muita coisa, apesar do caso afinal ter escapado ao meu controle. Apesar do final melancólico, é um caso muito sério. Eles não admitem isto, mas foram tapeados completamente e passaram por tapeadores. Adiante vocês compreenderão melhor, quando eu falar mais de contatados. 2 - Trace um perfil da pesquisa ufológica da sua época com a atual. Mudou muito ou os caminhos são os mesmos?
A diferença fundamental é que,até o início dos anos 80,tínhamos casos acontecendo por toda parte, inclusive perto de nós, debaixo dos nossos narizes. Isto dava a chance de ver as coisas mais de perto. Mas como sempre digo, a primeira leva dos investigadores, a que começou no fim dos anos 40 e que se consolidou nos anos 50 e sessenta, não soube preparar a segunda geração de investigadores. Com isto a “nova geração” acabou por partir do zero, com um agravante: estranhamente os ÓVNIS e seus operadores iniciaram uma espécie de recuo estratégico. Com isto os investigadores de hoje não têm a chance que tivemos,inclusive quanto a casos de contato com tripulantes, que estranhamente ou cessaram, ou estão acontecendo tão furtivamente, que até se dá à tentação de que seriam lendas urbanas. A meu ver, pode ser uma estratégia dos operadores de OVNIS:aparecer bem mais discretamente, de modo que os investigadores (só alguns são pesquisadores, repito) ficassem sem assunto. Um fato que sempre lembro é que “eles” podem ter se tornado mais arredios porque a fotografia, sobretudo a digital, facilitaria muito serem apanhados em flagrante. Daí que se cuidam para não serem apanhados. Isto não interssa a eles, pelo menos, de momento. Isto já dá para inferir. São mais de cinqüenta anos de esconde-esconde. 3 - Quais os casos, em sua opinião, irrefutáveis e incontestáveis da casuística brasileira?
Irrefutáveis ou incontestáveis,acho palavras um pouco fortes, dentro dos critérios estritos da prova científica, principalmente em se tratando de algo visivelmente furtivo, que parece tentar não deixar rastros. Mas na minha vivência particular, todos os casos de contato com tripulantes que foram investigados pelo CICOANI são extremamente reveladores e expressivos: Sagrada Família, Baleia, Bebedouro (seqüestro do soldado José Antônio da Silva), a tentativa de seqüestro do agricultor e merceeiro Hermelindo Coelho da Silva, além da enorme quantidade de casos de pessoas que tiveram suas rotinas de vida alteradas no chamado Vale do Rio das Velhas em BH. Tanto é que TODOS esses casos são de domínio público e citados a nível mundial.. Também destacaria a casuística do Vale do Rio Tietê, envolvendo cidades como Lins, Leme, Bauru, Catanduva, etc., investigados muito bem pelo saudoso Dr. Walter Bühler e que agora num esforço conjunto meu, de Carlos Machado e Edison Boaventura, tentaremos resgatar, esquecidos que estava. E mais recentemente tivemos a casuística Chupa-Chupa/Operação Prato, diferentes, embora conjuntas, e o caso da noite de 19 de maio de 1986, que envolveu caças da FAB e OVNIS. Com a recente reportagem da Revista Força Aérea, embora tenha detalhes que escapem até aos próprios pilotos envolvidos, não há mais dúvida. Pelo menos, assim penso. Para ver o Reatório de Investigação de Objetos Aéreos não Identificados do caso ocorrido em Bebedouro clique aqui. 4 - Quais os cuidados e quesitos mínimos necessários para um verdadeiro pesquisador do fenômeno UFO? A principal é se preparar intelectual e psicologicamente para estudar o que for caindo ao seu alcance. Não basta apenas colher e relatar casos, não basta saber vomitar histórias e mais histórias sem ser capaz de tirar conclusões embasadas delas. Para tal embasamento, aí é que a coisa se complica. Um ufólogo precisa ter conhecimentos de ciências exatas e humanas. E dependendo do nível que tiver em cada campo, pode chegar perto de descobertas, ou não. Infelizmente há poucos ufólogos que mereçam este nome, que fizeram o dever de casa. Uma das minhas decepções foi constatar que muitos embarcaram no assunto porque viram nele uma forma de se afirmarem perante o mundo. No fim repetiam a fábula de Esopo da gralha que vestiu penas de pavão e que conseguiu enganar as companheiras até que elas caíssem. É preciso ter na cabeça, ou ao alcance dela, pelo menos toda a Matemática, Física e Química do segundo grau. É preciso ler bastante a respeito de Psicologia, Sociologia e Epistemologia, esta a ciência que estuda a construção do conhecimento em geral. Em Psicologia, por exemplo, eu recomendaria as obras “Desenvolvimento da Personalidade” e “Transtornos Psiquiátricos do Adulto” ambos de Flávio Fortes D’Andrea, Editora Difel. E mais “A Piquiatria ao Alcance de Todos” de Yves Pélicier, Editora Nova Fronteira. São o BÁSICO para que o ufólogo tenha visão correta dos fenômenos psicológicos normais e também os psicopatológicos. Como se sabe, há uma certa “folga” em rotular como “alucinação”, “manifestações do inconsciente coletivo”, “histeria coletiva” os avistamentos de OVNIS.Não é assim e é bom saber analisar e contra-argumentar, caso necessário. Esqueçam tudo que Jung falou de “discos-voadores”. É uma imensa bobagem, tipo bolo de fubá solado coberto com o chantilly da erudição. Algumas coisas necessárias talvez fossem: investigar casos de primeira mão, evitando “reciclar” casos alheios e fora de seu alcance; saber entrevistar, saber fotografar, saber desenhar, ter capacidade de absorver choques com coisas aparentemente inacreditáveis, saber correlacionar detalhes próximos ou distantes; evitar explicações “alternativas”;evitar o cientificismo, a conduta secretista, o misticismo; vigiar-se psicologicamente para não projetar seus problemas nos fatos que investiga e nas relações com colegas. Mas há muitas coisas mais e eu falaria muito delas, o que elongaria esta entrevista. 5 - Qual sua visão sobre o futuro da Ufologia? Honestamente, se continuar do jeito que está, ela perderá o trem da História, como se gosta de dizer hoje. Externamente, como já disse, as coisas se tornaram mais difíceis, porque não há investigação sem fatos expressivos, e há como que uma pausa quase que diabólica nas aparições, que num primeiro momento desestimula e nos leva a um “deixa pra lá, de mexer com essas coisas.” Internamente, acho que só podemos ir para a frente se cada um se preparar segundo a receita que dei (com meu mais de meio século de experiência) e reununciar ao individualismo. As pessoas, uma vez preparadas, têm de aprender a trabalhar juntas e dividir tarefas, segundo o que cada um é capaz de fazer melhor. A decadência de muitos grupos, no Brasil e no exterior, me parece causada pelo che chamaria de “Síndrome do Deu a Louca no Mundo”. È aquele filme onde um grupo de pessoas descobre que há um tesouro enterrado num parque nacional americano. A princípio todos se comprometem a achar o tesouro JUNTOS e depois “rachar a grana”. Mas logo cada u começa a sentir-se tentado a achar o tesouro sozinho e tapear os outros. E todos caminham para a destruição. Na ufologia, a mesma coisa. E não se pense que é só no Brasil: na Europa e nos Estados Unidos têm havido muitos casos de brigas homéricas entre grupos e pessoas. Uma conseqüência terrível pode ser que, de repente, os OVNIS podem resolver voltar maciçamente e a Humanidade não terá tempo de se preparar para a terrível novidade de descobrir que não está só no Universo. Digo terrível, porque de uma hora para outra, independentemente de intenções dos visitantes, nossa identidade e nossos valores todos serão postos em cheque. Passaremos de filhos únicos e mimados de Deus para descobrirmos que não só temos muitos irmãos, mas que alguns têm modos muito estranhos de ser. 6 - Quais os principais casos que você estudou e a que conclusões você chegou?
Dos que me lembro mais, já citei antes. Em cinqüenta e dois anos de experiência, todos os casos são importantes. Uma conclusão inicial seria a de que aquela redução idiota tipo “95% por cento dos casos são explicáveis e que cinco por cento não têm explicação”, ao mesmo tempo em que não se procura por ela – pode ser muito injusta. É provável que muitos, mas muitos mesmo (não digo que cheguem a 95%) é que são inexplicáveis e pedem explicação mais ousada. Insistir nessa bobagem, portanto, é tapar o Sol com a peneira. Mas vamos ao meu “P.F.”. Um determinado senhor tentou me irritar dizendo que eu sempre digo a mesma coisa, que isto seria meu P.F. Pois bem, eu gostei e acho que P.F. pelo menos alimenta. O pior é quando não se tem nada para alimentar a fome de conhecimento dos outros. Então, meu P.F. é:
-“Os recém-chegados, desejando validar a sua condição de novos membros dessas comunidades, empenham-se para ter papel ativo nas comemorações. Novas regras e critérios negociados entre “nativos” e “gringos” para a escolha de festeiros podem abrir e, ao mesmo tempo regular, o espaço político da festa. De fato, a acomodação do costume às circunstâncias tem limite: alguns papéis específicos podem estar bloqueados aos forasteiros e serem prerrogativas dos que são considerados competentes e fiéis seguidores “dos antigos”. Nesse caso, estarão vinculadas ao pertencimento a um dos grupos extensos de parentesco que formam o núcleo da comunidade nativa, indicando que alguns aspectos de determinadas práticas sociais (tais como, em geral, a preparação da comida, a execução da música, dança e pintura) são menos permeáveis à inovação do que outros.
Observa-se também que certas atividades são mais carregadas de sentidos locais de identidade do que outras, conferindo à performance cultural a condição de símbolo ativo da comunidade e espelhando o que o grupo considera ser a sua “tradição”.” (Grifos nossos)
7 - Nos casos que você estudou você chegou a acompanhar transformações nas vidas das pessoas envolvidas? Caso positivo, que transformações foram estas?
Dificilmente algo muda na vida de uma pessoa se ela simplesmente vê ÓVNIS, não importa se distantes ( DD,NL, RV) e mesmo nos chamados “contatos imediatos” mesmo os de 3º grau, isto é se simplesmente deu de cara com tripulantes. A pessoa simplesmente passa a ter certeza, em caso de avistamento bem consistente, de que ÓVNIS existem. Como também passa a considerar os céticos como uns idiotas. Nos casos de contatos de 3º grau embora o choque seja maior, a vida tende a entrar no seu ritmo anterior. A pessoa torna-se mais reservada, comenta a coisa toda, mas não faz alarde.
O problema maior é com os chamados “contatados”. Aí sim, temos problemas. Pode ser coincidência, mas observo um aspecto recorrente nos contatados, que pode ter ou não com uma certa escolha deliberada dos alienígenas sobre quem contatar. Geralmente não são pessoas simples ou simplórias. Mas quase nunca são pessoas com educação a nível superior, ou se a tiveram, esta tem lacunas. E dentro de muitos deles, eu diria que há uma certa insatisfação com o nível que alcançaram. Queriam mais. Mas, ao mesmo tempo, ou não tiveram mais oportunidades ou têm uma certa preguiça de “pegar no duro” e chegar ao nível intelectual que no fundo ambicionam. Ora segundo Karen Horney (vide “Neurose e Desenvolvimento Humano”) isto induz a uma necessidade neurótica de auto-afirmação. Segundo a autora, a pessoa passa a não querer qualquer triunfo. Quer um triunfo vingador, que a coloque até acima dos que triunfaram além do que ela conseguiu. É claro que isto produz um caldo de cultura excelente tanto para que ela tente parecer o que não é: inventando uma história de contato com seres superiores, que lhe ensinaram coisas “maravilhosas”. Mas por outro lado, lá de cima, os alienígenas poderiam ver no terrestre frustrado intelectualmente um tremendo candidato a TT, trouxa terrestre. Então, entram em contato com a pessoa, usualmente de forma violenta na primeira vez. Através de um seqüestro, do qual às vezes, a pessoa nem lembra mais, como no caso de Betty Andreasson. Numa continuação posterior a pessoa sentiria a tentação de sbaer muito mais do que seus iguais, porque esses seres “superiores” vieram lhe oferecer extraordinário conhecimento. E aí, como os índios frente a Caramuru, “caem de quatro”.Acreditam em tudo, desprezam o conselho dos que tentam lhes orientar de que aquilo pode ser uma armadilha que os levará à desestruturação e ao ridículo. No fim, como diz o Jacques Vallée, se o objetivo é conseguir que se forme um grupo de fanáticos, conseguem. E acrescentaríamos: conseguido isto, as revelações “maravilhosas” na verdade desinformnações, levam as pessoas ao ridículo, à desmoralização e por tabela, o assunto OVNI também. É a cortina de fumaça que os alienígenas precisam para operar aqui, sem que ninguém os perturbe. Isto é grave. 8 - Você consegue estabelecer semelhanças de personalidades entre as testemunhas dos casos pesquisados por você?
Sobre os contatados, acabei de descrevê-las. Nos outros casos, menos “cabeludos”, não. São pessoas normais com a diferença de que dizem ter visto um OVNI. De resto, nada de diferente. 9 – Você teria condições de nos informar qual o estado psicológico dos relatores de casos antes, durante e depois de um contato?
Como já disse, há o choque, depois há a vergonha, o medo do ridículo em partilhar a experiência, o que é estimulado pela censura daqueles primeiros a ouvir-lhes os relatos (“ah você sonhou”, “você bebeu”, você teve uma alucinação”,etc.). Já nos contatados, às vezes arredios de início, podem em seguida se expor até em demasia. Mas há o fenômeno ainda pouco estudado do “contatado silencioso”. Ele não conta sua história e há indícios de que muitos se tornam mais que colaboradores, colaboracionistas dos alienígenas entre nós. John A. Keel é o melhor autor sobre este aspecto, embora eu já tenha constatado algo assim em certos casos de contatados que investiguei. A pessoa praticamente imagina-se como um deles, a serviço dos ETS, como se já não tivesse mais compromisso com sua identidade humana. Os grupos de contatados, ou sob a orientação de um (líder mistagógico) têm uma leve tendência fascista. 10 - O que você acha da influência psicológica e social em todos os casos? Mesmo naqueles em que ocorrem perturbações físicas no corpo da testemunha ou no solo. O que relatei anteriormente faz-me achar preocupante. Veja você o caso do saudoso General Uchoa. Uma pessoa tão encantadora, tão boa ( no dia do seu enterro, estudantes e ex-alunos de direito choravam copiosamente, eles que haviam sido ajudados por ele com bolsas na Unip de Brasília) e que ficou totalmente fascinado por avistamentos e contatos, que afinal, passaram e quase ninguém presta atenção no todo deles. Foi ironizado, chamado de “general das estrelas”, e no entanto quem acompanhou pelo menos em parte, o que aconteceu com ele e seu grupo, nas terras do Planalto, sabe que algo de real aconteceu. Mas se eles,alienígenas, confundiram até um general do exército, que dirá o cidadão comum de nosso planeta! Quanto a evidências físicas concomitantes a relatos extraordinários (inclusive CE-IIIs) eles deveriam ser a evidência definitiva para que os relatos das testemunhas fossem levados a sério e com respeito. E investigados, pesquisados a fundo, para deles se aprender a apreender alguma coisa. Por exemplo, de alguns detalhes do caso Bianca e Hermínio (que muita gente insiste em desacreditar) tive pistas concretas sobre emissão ultravioleta por ÓVNIS, agora confirmadas por experimentos a partir de relatos da Operação Prato. 11 - Você já teve alguma experiência com o fenômeno? Caso positivo, como foi esta experiência?
Tive duas muito expressivas e outras menores. A primeira foi em 1954, que me levou a juntar-me ao grupo inicial do CICOANI. Eu já descrevi isto bem numa entrevista Pepe Chaves, mas foi a visão de uma bolinha amarela que vi em BH, do meu apartamento, deslocar-se para frente até uns 30° acima da linha do horizonte. Depois ficou vermelha, começou a deslocar-se para a direita e fez um “looping” e foi-se embora veloz como uma bala, acho. Da segunda vez foi num acampamento junto com gente da Polícia Militar de MG quando fizemos vigília no mesmo local. Mando relatório para quem quiser ler, porque aqui elongaria nossa entrevista. De resto, na região do Vale do Rio das Velhas, em algumas vigílias, nosso grupo foi “rondado” por luzes que pareciam as tais sondas. OU então as víamos ao longe, voando baixo e acompanhando o relevo do solo. Verificamos de dia, que às vezes, ali não havia estrada nenhuma, que levasse a se pensar num carro com faróis, por exemplo. 12 - O que você diria a um jovem que desejasse se tornar um pesquisador de campo de ufologia?
Também já dei o caminho: estudar muito as disciplinas e tópicos que indiquei e desenvolver as habilidades também indicadas.E prestar muita atenção no que investiga e depois pesquisa e depois, conclui. Certo cuidado, na área psicológica, o ufólogo deve ter consigo próprio. Notei, no decorrer desses cinqüenta anos, que o assunto costuma atrair muitas pessoas problemáticas em busca de auto-afirmação fácil. Às vezes conseguem em circuito fechado, mas,em termos de sociedade como um todo, do circuito interno não passam. É um sucesso restrito a guetos, no caso ufológicos. Isto deve causar-lhes enormes frustrações. Por outro lado, costumam ser atraídos pelo assunto OVNIS pessoas de perfil autoritário, e dentro disto, tendentes a atitudes paranóides (mania de conspirações ocultas) associadas ou não a tendências obsessivo-compulsivas,especialmente os tendência colecionista. Definitivamente não sabem trabalhar em equipe e os “grupos” e “centros” que formam, acabam virando “blocos do eu sozinho”. Alguns chegaram, ou estão chegando, ao fim da vida, rodeados de montes de papéis, livros, fotos dos quais têm um ciúme mortal.Dificultam o acesso a esses materiais, mesmo a membros de seus grupos. Estes têm de se conformar com o papel de meros acompanhantes do “pesquisador” que afinal não “pesquisa” tanto,bem comno não conclui nada. Um dos mecanismos decorrentes disto é a projetividade. A pessoa projeta, por exemplo, nas forças aéreas, em órgãos de segurança, a “censura” que na verdade ela própria pratica. Não é sem razão que o Dr. Hynek já dizia que um dos males da ufologia era a mania do “my file is better than yours”, meu arquivo é melhor que o seu. Portanto, aos novos ufólogos eu recomendaria uma espécie de autocontrole para que não caiam em erros semelhantes. A Psicologia registra que certos perfis psicológicos costumam estar associados a certas vocações e inclinações. Não é mal exclusivo da Ufologia,portanto. Mas temos de ficar atentos a essas tendências mais próprias do nosso meio. 13 - Como é a sua atuação como ufólogo? Conte um pouquinho para a gente sobre seu trabalho como ufólogo nos últimos anos.
Tenho atuado mais como orientador e no resgate de casuística mais antiga, já que a atual é quase inexistente. Há uma PAUSA e a gente nota que mesmo em boletins “heróicos”( Filer’s File, UFO Roundup entre outros) a falta de assunto leva-os a ficar “enchendo lingüiça”. Mas há sempre a limitação de que ufologia é tarefa de horas vagas. Isto é o principal limitador de todos. 14 - O que você gostaria de pesquisar em Ufologia que ainda não o fez?
É muito difícil saber o que ainda não fiz. Gostaria de ter mais tempo e estou ficando velho. Mas gostaria de orientar e estimular quem fosse chegando e vacina-los contra o perigo das “estrelas solitárias” e ufólogos de araque que infestaram e infestam o campo. 15 - Você é a favor de se estudar o passado da Terra visando encontrar fatos ufológicos? Por quê?
Em termos. Creio que a ênfase excessiva em “deuses astronautas” e similares nos leva a esquecer do aqui e agora e principalmente do que poderá vir a acontecer conosco, quando chegar a hora da oficialização do contato. A especulação excessiva, principalmente quando o que está em questão aconteceu há tanto tempo, toma rumos de escapismo, além de induzir à crença de que o Homem não é capaz de fazer ou inventar nada. Que sempre tem o dedo de alienígena “instrutor” no meio. É uma falácia. Veja texto “As Seis Conseqüências Sociais” de Jacques Vallée, que traduzi. É Parte do meu PF. Diz um escritor francês cujo nome não me lembro:”entre le passe qui nous échapp et le futur qui nous ignorons, il ya le présent ou sont nos devoirs”. Entre o passado que nos escapa e o futuro que ignoramos, há o presente onde estão os nossos deveres. C’est ça... 16 - Que livros sobre ufologia você recomendaria para os entusiastas do CUB?
Há os básicos que são as obras do Dr. Josef Allen Hynek, do Jacquers Vallée, do John Keel, algumas publicações do início do CUFOS. Recomendo também ler tudo sobre o caso UMMO, principalmente a apoteose do mesmo que é o livro de Jean Pierre Petit ,”Enquête sur des Extra-terrestres”. È arrepiante pensar no grau de fanatização que aquilo tudo causou entre seres humanos. É um aviso...No Brasil há livros (alguns difíceis) como “As chaves do Mistério” (Editora Hunos) que reúne as principais reportagens de João Martins na antiga revista O Cruzeiro. Há livros do Flávio Pereira, o livro de Dona Irene Granchi, o recente “Seqüestros Alienígenas” de Mário Rangel, o muito bem feito “Vampiros Extraterrestres na Amazônia” de Daniel Rebisso Giese. E o recente “Perigo Alienígena no Brasil” de Bob Pratt. 17 - O que você aprendeu com a ufologia durante todos estes anos de pesquisa?
Tudo que passei a vocês nas perguntas anteriores. 18 - Deixe uma mensagem para todos os seus amigos do meio ufológico, para o CUB e para os amantes da ufologia.
Além de tudo que apresentei nas minhas respostas, acho que temos de caminhar para produzir descobertas e algum tipo de prova que obrigue a chamada “ciência oficial” a acolher o assunto. Mas para isto, temos nós de nos tornar cientistas, ou algo próximo disto. Não adianta ficar exigindo atenção a uma coisa, que nós mesmos, os interessados, estudamos tão mal e superficialmente. Aí eles dizem:”tá vendo? Olha que coisa mal feita e sem base!”. Então temos de aprender a falar a língua deles, ou não nos entenderão. Todo pioneiro sofre. Quando Santos Dumont, menino, afirmou que o homem podia voar, levou vaia dos companheiros de infância. Madame Curie penou por conta própria refinando pechlebenda (mineral radioativo) na cozinha da água-furtada em que morava em Paris. A Relatividade e a Física Quântica não foram bem acolhidas pelos colegas “da antiga”. Mas quem ousava ir adiante, IA COM MUIA BASE e muitas ferramentas intelectual. Assim devemos agir. E estamos atrasados. Este é o principal perigo. Podem “baixar” de repente e eu receio esta calmaria presente. E aí nem quero pensar. |
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Última Atualização ( 25 de abril de 2007)". (http://www.cubbrasil.net/index.php?option=com_content&task=view&id=44&Itemid=35) |
TRÊS) VISITE UBATUBA VOCÊ TAMBÉM!
(http://www.turismototal.com.br/ubatuba.html)
(http://www.turismototal.com.br/ubatuba.html)
UBATUBA, ESTADO DE SÃO PAULO: até ETs e "homens de preto" - humanos e meio desajeitados (de
óculos Ray-Ban e pasta 007, de terno preto, em dia de sol) - aparecem por lá!
Informações do site da Prefeitura Municipal da Estância Balneárea de Ubatuba-SP
("A capital do surfe") / Secretaria de Turismo:
"Origens do nome de Ubatuba
Etimológica
UBA - cana silvestre, planta nativa da região e TUBA - abundância de plantas, sítio, pomar, portanto UBATUBA - sítio, pomar de UBÁS.
Folclórica
A palavra Ubatuba significando muitas canoas vem dos indígenas, que nas lutas contra os portugueses, marcou esse lugar do litoral para ponto de reunião, alguns em canoas e outros menos numerosos por terra, coalhando assim a baia de Ubatuba com muitas canoas, chamando a atenção dos íncolas da Aldeia de Iperoig, resultando a exclamação “Ubá-Tuba!”.
A História de Ubatuba
Data de Emancipação Política: 28/10/1637
Ubatuba começa a aparecer na História do Brasil com o nome de Aldeia de Iperoig, nos relatórios do missionário José de Anchieta ao Provincial da Ordem dos Jesuítas, contando sobre os conflitos existentes na região.
Os índios tupinambá foram os primeiros habitantes da região, eram excelentes canoeiros, até que, com a chegada dos portugueses e franceses que tentaram dominá-los e ficar com a terra, os tupiniquim se aliaram aos portugueses e se tornaram os maiores inimigos dos tupinambá.
Os tupinambá de Iperoig se organizaram para defender a terra, formando a CONFEDERAÇÃO DOS TAMOIO (tamoio: Os mais antigos da terra) e passaram a enfrentar os estrangeiros (portugueses e franceses). Em 1563, os jesuítas Manoel da Nóbrega e José de Anchieta partiram de São Vicente com destino a Aldeia de Iperoig com missão de pacificar os índios. Como os Confederados Tamoios desconfiaram da palavra dos portugueses, Anchieta ficou preso durante vários meses, enquanto Nóbrega voltou a São Vicente para finalizar o Tratado de Paz que passou a figurar na História do Brasil como "A PAZ DE IPEROIG" (Primeiro Tratado de Paz, firmado nas Américas). Anchieta enquanto prisioneiro escreveu na areia da Praia de Iperoig, o célebre "POEMA À VIRGEM", com 4.072 versos em latim.
Com a paz restabelecida, o Governador Geral do Rio de Janeiro, tomou providências para colonizar a área, com a intenção de assegurar a posse para a colônia de portugueses. A aldeia foi elevada a categoria de Vila em 28/10/1637 com o nome de VILA NOVA DA EXALTAÇÃO À SANTA CRUZ DO SALVADOR DE UBATUBA.
No entanto Ubatuba começou a ser colonizado em 1600 por Inosenso de Unhate, Miguel Gonçalves, Gonçalo Correa de Sá e seu irmão Martim de Sá. Mais tarde a Donatária da Capitania, Mariana Souza Guerra - a Condessa de Vimieiro, doou a sesmaria a Maria Alves que não podendo colonizar passou o registro das terras em 1610 para Jordão Homem da Costa, construindo a Capela de Nossa Senhora da Conceição continuando a colonização da Aldeia de Iperoig, que em 1637 foi elevada a Vila, com o nome de Exaltação à Santa Cruz do Salvador de Ubatuba. Durante o século XVII, a produção agrícola cresceu e a Baía de Ubatuba se transformou no mais movimentado Porto da Capitania de São Vicente. No entanto, a Vila de Ubatuba pertencia à jurisdição do Rio de Janeiro, até que uma ordem do Rei subordinou a São Paulo.
Com esse ato, Bernardo José de Lorena, governador da Capitania de São Paulo, tinha poderes para manipular o controle do Porto, em 1789, esse governo determinou que "toda e qualquer exportação só poderia ser feita pelo Porto de Santos e diretamente ao Reino". Essa ordem causou grande impacto na agricultura e cultivo foi o início da "primeira decadência do município".
Melo de Castro e Mendonça, sucessor de Bernardo José de Lorena, ao tomar posse em 28 de junho de 1797, logo procurou averiguar a razão das queixas dos habitantes do Litoral.
Verificou que a proibição da exportação era realmente um entrave a economia de Ubatuba, concedendo em 28 de setembro de 1798, a liberdade de comércio e livre exportação.
De 1800 a 1890 Ubatuba teve o privilégio de ser uma cidade rica, por três vezes a arrecadação do município superou a de São Paulo, o motivo foi à reabertura do Porto. Os ricos exportadores voltaram a reativar seus negócios, nesse período foram construídos os mais imponentes prédios, casas de comércio, escritórios de exportação e luxuosas residências, evidenciando o teatro, onde atualmente funciona o Fórum da Comarca.
Ubatuba chegava ao apogeu econômico e a euforia chegou a ponto dos exportadores planejarem uma ferrovia para modernizar o Porto e fazer concorrência com Santos e Rio de Janeiro e atender os agricultores do Sul de Minas. Mas a pressão dos concorrentes dos outros Portos fez com que o governo decretasse a primeira moratória do Brasil, par impedir a construção.
Os ricos mudaram de cidade, ficaram os pobres e pequenos comerciantes vendo os imponentes sobrados sendo destruídos pelo abandono. . Uma tentativa de se construir uma ferrovia entre Taubaté e Ubatuba foi vista com muita esperança, mas a proposta fracassou. A população diminuiu em duas mil pessoas. A estrada da serra ficou praticamente desativada e o tráfego marítimo foi reduzido a um navio de dez em dez dias, no caminho entre Santos e Rio de Janeiro. Ubatuba voltava ao isolamento, não havendo estrada terrestre ao longo do litoral, com toda a comunicação sendo realizada através de canoas.
Somente em 21 de abril de 1933 houve uma nova esperança. Era o engenheiro mariano Montesanti que descia a serra no seu carro inaugurando a estrada que construiu, ligando o município a Taubaté por rodovia, o que despertou uma nova etapa na História de Ubatuba.
Em 1948 conquistou a categoria de Estância Balneária,em 1950 os taubateanos iniciaram a construção de casas de veraneio e obteve um impulso em 1964, quando o industrial e mecenas Francisco Matarazzo Sobrinho (o Ciccillo Matarazzo) foi eleito prefeito da cidade, e buscou seu desenvolvimento, convocando arquitetos e paisagistas, constituindo uma arquitetura com proporções bem resolvidas, simplicidade construtiva, linhas harmoniosas e respeito ao clima e ao meio ambiente.
Hoje Ubatuba resgata seu passado na cultura caiçara, nas ruas, nas festas de origem portuguesa e nos edifícios históricos, revelando seu potencial como Estância Balneária para o Turismo.
Em 1637 a então Aldeia de Iperoig se tornou Vila com o nome de Vila da Exaltação à Santa Cruz do Salvador de Ubatuba. Em 1855 se tornou Comarca de Ubatuba e em 1944 à Estância Balneária.
Dados coletados com o historiador Edson da Silva
Os Três Brasões
(http://www.ubatuba.sp.gov.br/setur/)
Desde 1937, quando foi enviado à Câmara o primeiro projeto de lei para instituir o Brasão do Município de Ubatuba, permanece uma dúvida quanto à sua legalidade.
Segundo Washington de Oliveira, popularmente chamado "Seu Filhinho", o projeto enviado à Câmara não chegou a ser aprovado e, até hoje, muitas modificações foram feitas sem contudo verificar se o faziam corretamente.
Segundo ele, em 1937, por ocasião do III Centenário de Ubatuba, a Prefeitura, em colaboração com o Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, promoveu solenidade para comemorar o acontecimento.. Aquele instituto solicitou do heraldista José Wasth Rodrigues a elaboração do obelisco a ser inaugurado na Praça da Matriz, ele ficasse perpetualizado em bronze. Entretanto, tudo foi planejado e executado precipitadamente, devido o curto prazo de tempo e as dificuldades da época. Na data das festividades, 28 de outubro de 1937, o então prefeito Washinton de Oliveira enviou à Câmara o projeto de lei redigido nos seguintes termos:
"Artigo II - Revogam-se as disposições em contrário.
Justificativa
A cruz, peça honrosa de primeiríssima ordem, que alteia no escudo e se apresenta com esplendor de ouro, consagra o seu orado e lembra o nome que lhe foi dado pelo seu fundador, Jordão Homem da Costa, depois de afastados os selvagens tamoios, oficialmente legalizados, Exaltação da Santa Cruz do Salvador de Ubatuba. Em memória, diz Eugênio Egas, de haver a cruz empunhada pelos missionários José de Anchieta e outros.
Ubatuba, palavra de origem indígena, significando sítio abundante de ubás (caniços silvestres) é lembrada pelos dois caniços, cruzados ao pé da cruz. Finalmente, a canoa com cinco remadores navegando no mar, rememora a atividade dos indígenas estabelecidos nesta região. Os 5 remadores são: Cunhambebe, Aimberê, Pindabuçu, Coaquira e Araraí. Eles eram chefes da 5 tribos Tupinambá que formaram a Confederação dos Tamoio. Serve de timbre ao escudo, a coroa mural de ouro convencionalmente adotada para caracterizar as armas dos municípios e cidades.
Conclusão
A Câmara recebeu o projeto para aprovação que desse forma legal, "o bronze do obelisco" fosse ostentado nos papéis e atos oficiais do município. Entretanto, naquela época, as sessões se realizavam quinzenalmente e, no dia 10 de novembro, 13 dias após ser enviado à Câmara o projeto, o Presidente Getúlio Vargas , implantou no País o Estado Novo e na Constituição que outorgou, aboliu todos os símbolos, armas, hinos e bandeiras regionais. Segundo "Seu Filhinho", nem a Câmara votou o projeto, nem o prefeito formalizou por decreto. Em 1946, a Constituição restabeleceu armas, hinos, bandeiras e brasões; no entanto aqui, os governantes adotaram-na sem o cuidado de verificar se o faziam legal ou impropriamente."
Modificações
Posteriormente, o brasão sofreu várias modificações baseadas na Lei nº. 4/1957.
Foi feita a revisão pelo heraldista Salvador Thaumaturgo que sofreu a seguinte modificação: a) o escudo francês foi substituído pelo português; b) a Cruz perdeu o resplendor de ouro e, do pé, foram suprimidos os dois ramos de ubá em aspas brocantes de verde; c) como ornamento foi acrescentado um listel de prata com as indicações: 1637 - Ubatuba - 1855; d) acrescentou como suporte dois ramos de ubás, floridos, ao natural. A primeira data (1637) indicava o ano de elevação da Vila da Exaltação da Santa Cruz do Salvador de Ubatuba e a segunda 1855, a data de elevação a comarca.
A segunda modificação se deu em 1967, instituída pela Lei nº. 120, de 25 de agosto de 1967. O heraldista Alcindo Antônio Peixoto de Faria fez a revisão do brasão que teve a seguinte alteração: voltou o resplendor à cruz e, no listel, suprimiram as datas e acrescentaram a frase latina - Unitatem Servavit Patriae Et Fidei - que se traduz: Conservou a Unidade da Pátria e da Fé, Legenda de Ibraim Nobre e do Padre Viotti. Essa legenda reafirma a hipótese de que Ubatuba é o berço da unidade nacional, marcado pelo acontecimento que passou a figurar na história do Brasil com o título de PAZ DE IPEROIG. Isso ocorreu em 1563, quando José de Anchieta conseguiu o acordo de paz entre as 5 tribos tupinambá, que formaram a Confederação dos Tamoio, portugueses e as tribos Tupinambá do Rio de Janeiro aliadas dos franceses de Villegaignon. Pois se os calvinistas franceses tivessem permanecido aqui, as lutas religiosas que então se processavam na Europa, teriam se transportado para cá, e conseqüentemente o Brasil seria dividido em três regiões: a do sul e norte, católicos e de língua portuguesa e no centro calvinistas e língua francesa.
Opiniões
Enquanto uns consideram que o brasão oficial é o último aprovado pela Câmara em 25 de agosto de 1967, outros acham que foi aprovada apenas a modificação de um projeto que não havia, e portanto, não é considerado legal. Há também os que não concordam com essas modificações sem que haja um argumento importante. Isso porque, além do primeiro brasão elaborado ser tão lindo e expressivo quanto os outros, ele está perpetualizado no obelisco da Praça da Matriz, marcando o III Centenário da cidade, e que nunca poderá ser retirado, e também evitaria que cada monumento da cidade tivesse um brasão diferente.
Pesquisa de Edson Silva". (http://www.ubatuba.sp.gov.br/)
CARTAZ DE MAGNÍFICO EVENTO DESPORTIVO-PRAIANO ACONTECIDO EM 2009, EM UBATUBA-SP (anteontem, domingo, 22.11.2009, encerrou-se o campeonato de surfe anunciado no cartaz)
(http://www.dunkelvolk.com.br/wordpress/index.php/dunkelvolk-apresenta-ubatuba-pro-surf-2009/)
POR DENTRO DA ONDA: mesmo que eventualmente essa foto
artístico-surfística não tenha sido captada em Ubatuba - mas
lá parece que foi tirada -, de qualquer forma aqui ela está
colocada em homenagem à praia - ou ao conjunto de maravilhosas
praias - que seres extraterráqueos fizeram absoluta questão de
conhecer, em 1957 [ano do nascimento deste colunista, a propósito]. FB
(http://viagenssolemar.blogspot.com/2009/02/excursao-pascoa-na-praia-dos-golfinhos.html)
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Leia, na Web, outra entrevista concedida por Alberto do Carmo:
Em http://www.viafanzine.jor.br/site_vf/ufovia/entrevistas7.htm está transcrita entrevista a Pepe Chavez, COM FOTO DE UM JOVEM E BARBUDO ALBERTO DO CARMO AO LADO DE BOB PRATT, seu amigo (*).
(*) - Veja BOB PRATT e OPERAÇÃO PRATO - existe semelhança até no nome -, por exemplo, em:
http://www.ufo.com.br/materiaespecial/operacaoPrato.htm (MAS A OPERAÇÃO PRATO SERÁ UM "bom prato" PARA SER OPORTUNAMENTE "devorado"). FB
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ANTIGOS "HOMENS DE PRETO" (de preto, fartos bigodes, bengalas tradicionais e chapéus-côco, mas SEM ÓCULOS ESCUROS): velhos personagens do belga Hergé. (http://www.gomes-mota.nome.pt/joao/02/po/bd2.html) OBS. - Observe-se que o chão que os irmãos Dupondt pisam é, gráfico-metalinguisticamente, a linha inferior do quadrinho. Em fotografia que Jean-Paul Pelissier tirou do cineasta português Manoel de Oliveira, esse(a) recurso/marca-registrada-de-Hergé foi inteligentemente utilizado(a), como ontem, aqui [http://www.portalentretextos.com.br/colunas/recontando-estorias-do-dominio-publico/animais-na-heraldica-ii-manoel-de-oliveira-em-bh,236,2657.html], se viu e comentou.
"Jean-Paul Pelissier/Reuters
'Diretor português Manoel de Oliveira, 99 [com 99 anos de idade em maio de 2008, daqui a poucos dias o cineasta luso fará 101 anos!], foi homenageado pelo 61º Festival de Cannes, com a Palma de Ouro e um curta-tributo' ". (http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u403583.shtml)
NO FILME MIB, OS AGENTES DE ROUPA PRETA GUARDAM ALGUMAS CARACTERÍSTICAS EM COMUM COM OS POLICIAIS DOS QUADRINHOS DE EXPRESSÃO FRANCESA DUPONT E DUPOND, DE HERGÉ (ontem citado nesta Coluna). OCORRE QUE, EM LUGAR DE BENGALAS, OS NOVOS HOMENS DE PRETO USAM POTENTES ARMAS DE USO EXCLUSIVO DAS FORMAS ARMADAS [vide foto no topo]. TAMPOUCO SÃO ELES GÊMEOS UNIVITELINOS E, BEM... NÃO USAM CHAPÉUS-CÔCO!
Title: |
Peter Sellers |
Caption: | Peter Sellers (1925 - 1980) the English actor and comedian is seated in the chair of his wife Britt Ekland. They are on location for the film 'Caccia Alla Volpe' in Sant'Angelo d'Ischia, in which they both appear, directed by Vittoria De Sica. (Photo by Keystone/Getty Images)". (http://www.gettyimages.com/detail/2643404/Hulton-Archive) |
(NA LENDÁRIA COMÉDIA O fino da vigarice (1966) [After the Fox, Caccia Alla Volpe], DIRIGIDO POR VITTORIO DE SICA, OS DOIS POLICIAIS ATRAPALHADOS - de preto - QUE PERSEGUEM O PERSONAGEM INTERPRETADO PELO SAUDOSO PETER SELLERS SÃO DIRETAMENTE INSPIRADOS NOS DETETIVES DUPONT E DUPONT, DE HERGÉ)
Merchandising casual/não-remunerado (quando até dá para ler, na fotografia, a marca): O ATOR BRASILEIRO REGINALDO FARIA, AO MERECIDAMENTE RECEBER O TROFÉU OSCARITO, SEM QUERER EXIBIU A MARCA DE ÓCULOS RAY-BAY WAYFARER, EM PEÇA ÓPTICO-ESCURA DIGNA DE FIGURAR NO NARIZ DE UM "HOMEM DE PRETO QUE NÃO QUER QUE NÓS SAIBAMOS": há poucos dias, aqui nesta Coluna, apareceu um Che Guevara - ou uma fotografia dele, melhor dizendo [http://www.portalentretextos.com.br/colunas/recontando-estorias-do-dominio-publico/o-verdadeiro-leao-da-metro,236,2641.html] - associado(a) à marca de relógios ROLEX e aos famosos charutos cubanos COHIBA e marcas assemelhadas. (http://www.clicrbs.com.br/blog/jsp/default.jsp?source=DYNAMIC,blog.BlogDataServer,getBlog&uf=1&local=1&template=3948.dwt§ion=Blogs&post=213802&blog=202&coldir=1&topo=3994.dwt)
A até hoje belíssima atriz sueca Britt Ekland, que depois (1974) foi a bondgirl 'Mary Goodnigh', em outra de suas divinas interpretações no cinema.
(http://www.debuluo.com/space-63004-do-thread-id-579.html, onde também consta, em idioma inglês:
"Character: Mary Goodnight
Movie: The Man With the Golden Gun
Year: 1974
James Bond: Roger Moore
Sleeps with Bond?: Yes
Weapon of choice: Spanner
Memorable quote: "My hard-to-get act didn't last very long, did it?"
Ekland, who plays a British agent in The Man With the Golden Gun, originally auditioned for a much smaller role. That, understandably, changed once the producers caught sight of the Swedish knockout in a bikini. (...) She later married Peter Sellers, who famously had a heart attack in bed on their wedding night. Goodnight, indeed")
TODOS ELES DE ÓCULOS ESCUROS: "Na pintura [Portal G1 / Globo - notícia de 17.2.2009 sobre leilão de telas que pertenceram a Michael Jackson], Mona Lisa, George Washington, Abraham Lincoln, E.T. e Albert Einstein vestem os tradicionais óculos escuros e luvas de Michael Jackson (ao centro). A obra original tem lance mínimo de US$ 400. (Foto: AP)". (http://g1.globo.com/Noticias/Musica/0,,MUL1006330-7085,00-LEILAO+DE+MICHAEL+JACKSON+INCLUI+TELA+PINTADA+POR+MACAULAY+CULKIN.html)
BRITT EKLAND E PETER SELLERS
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Britt_Ekland)