Setembro de 1941: Eros Volúsia está na capa da revista Life
Por Flávio Bittencourt Em: 05/01/2012, às 07H52
[Flávio Bittencourt]
Setembro de 1941: Eros Volúsia está na capa da revista Life
A dançarina carioca que dançou samba com sapatilhas criou um estilo elegre e híbrido, brasileiro e universal.
"CERTA VEZ, NA PLATEIA DO TEATRO TABLADO (Gávea, Rio),
PEÇA INFANTIL DE MARIA CLARA MACHADO ESTAVA SENDO REPRESENTADA;
NO MOMENTO EM QUE ELEFANTES - duas pessoas dentro de cada
fantasia de elefantinho: como havia três elefantinhos, um total de
seis atores estavam dançando dentro daqueles bonecos maravilhosos -
COMEÇARAM A DANÇAR, UMA FAMÍLIA DE ESTRANGEIROS
ERGUEU-SE, DA PLATEIA, E COMEÇOU A APLAUDIR ENFATICAMENTE
A PERFORMANCE DE MÚSICA E DANÇA QUE ALI
ESTAVA SENDO ENCENADA, de forma magistral e absolutamente
encantadora!"
(O RESPONSÁVEL POR ESTA COLUNA "Recontando...",
QUE ESTAVA LÁ)
NA FOTO, ATRIZ E BONECO REPRESENTANDO
UM CAVALO ESTÃO NA APRESENTAÇÃO DE
UMA PEÇA (O Cavalinho Azul) DA IMORTAL
DRAMATURGA BRASILEIRA
MARIA CLARA MACHADO
COMÉDIA MUSICAL HOLLYWOODIANA,
foto de cena:
(http://www.autographsmovieposters.com/AC_Rio_Rita_TC.htm)
O DR. CÉSAR LATTES,
QUANDO ERA JOVEM,
TRABALHANDO:
(http://leo-motta.blogspot.com/2008_02_01_archive.html)
"Domingo, 20 de março de 2011
Mais um ator brasileiro rumo a Hollywood
"(...) Atriz [ALICE BRAGA] aparece abraçada com Will Smith e Tom Cruise
(12.12.2007):
CARMEN MIRANDA:
(http://rafaellopezbooks.blogspot.com/2011/01/latin-music-legends-stamps-books.html)
Laboratório de pesquisa nuclear da Universidade de Bristol, 1946. Lattes está no meio da segunda fileira (de baixo para cima). |
(http://leo-motta.blogspot.com/2008_02_01_archive.html;
a legenda é de LEONARDO MOTTA)
SELOS POSTAIS ESTADUNIDENSES:
(http://rafaellopezbooks.blogspot.com/2011/01/latin-music-legends-stamps-books.html)
(http://www.johncoulthart.com/feuilleton/2008/01/20/beardsleys-salome/)
SUCESSO BRASILEIRO NOS EUA
(RITMO MUSICAL BOSSA NOVA, EM 1962, NO CARNEGIE HALL,
EM NOVA IORQUE):
"(...) Os brasileiros João Gilberto, Bola Sete, Agostinho dos Santos, Carmem Costa, José Paulo, Luis Bonfá, Carlos Lira, Sérgio Mendes, Antonio Carlos Jobim, Miltinho Bana, C. Feitosa e Roberto Menescal comandaram o espetáculo.
Além dos artistas brasileiros, participaram do show o pianista e compositor argentino Lalo Schifrin com o sexteto de que se valeu para difundir a bossa nova, Stan Getz, amigo de João Gilberto e um de seus mais entusiastas admiradores e grande propagador da bossa nova, e o quarteto de Oscar Castro Neves.
O Itamarati recebeu despachos dos EUA informando que compareceram ao concerto 300 repórteres, fotógrafos, cinegrafistas e críticos especializados de toda a América do Norte e da imprensa mundial, o que deveria garantir grande repercussão ao show de bossa nova. (...)"
(http://www.jblog.com.br/hojenahistoria.php?itemid=5930)
(http://tertulhas.blogspot.com/)
(http://www.moviegoods.com/movie_poster/rio_rita_1942.htm)
CARTAZ ORIGINAL - bem conservado - DO FILME RIO RITA,
COM ABBOTT, COSTELLO, KATHRYN GRAYSON,
JOHN CARROLL, PATRICIA DANE, TOM CONWAY,
PETER WHITNEY E EROS VOLUSIA, À VENDA
PELA INTERNET
(PREÇO: trezentos e cinquenta dólares americanos):
1942 - Rare original vintage Title Card from this A&C classic.
Excellent condition. $350 |
(http://www.autographsmovieposters.com/AC_Rio_Rita_TC.htm)
"OS VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA NÃO INFORMAM SUFICIENTEMENTE SOBRE
Dª. EROS VOLÚSIA, A DANÇARINA BRASILEIRA QUE CONQUISTOU FAMA INTERNACIONAL
COM SUA participação no filme Rio Rita (EUA, 1942), uma comédia da Metro-Goldwyn-Mayer,
dirigida por S. Sylvan Simon"
(COLUNA "Recontando estórias do domínio público")
"PESSOAS INFELIZES QUE JÁ TINHAM INVEJA DE CARMEN MIRANDA
E DO BANDO DA LUA, A PARTIR DE 22 DE SETEMBRO DE 1941
TIVERAM DE engolir O GRANDE SUCESSO MUNDIAL DE Dª. EROS VOLUSIA;
depois, vieram TOM JOBIM, VINICIUS DE MORAES, JOÃO GILBERTO, VÁRIOS COMPOSITORES, INSTRUMENTISTAS E CANTORES DA BOSSA NOVA NO CARNEGIE HALL, BADEN POWELL (em Paris), SÉRGIO MENDES, SONIA BRAGA, FERNANDA MONTENEGRO, RODRIGO SANTORO; agora, mesmo, a sobrinha de Sonia Braga, Alice Braga, está fazendo um sucesso tremendo em Hollywood. E ATÉ NA FÍSICA NUCLEAR HOUVE UM astro: CESAR LATTES [a propósito, neste ano de 2012 uma carta será aberta cujo título, aproximadamente, é: PORQUE NÃO DERAM O PRÊMIO NOBEL DE FÍSICA A CESAR LATTES]. Mas, como dizia Ibrahim Sued, "Os cães ladram e a caravana passa" (*rs*)"
(IDEM)
"AMANHÃ, NESTA COLUNA,
UM POEMA DE JONAS DA SILVA
SOBRE EROS VOLUSIA
(onde Hollywood e até
Salomé [NÃO É A TELENOVELA,
NEM A PERSONAGEM DE CHICO ANYSIO
QUE CONVERSA COM PRESIDENTES,
MAS A NETA DE HERODES, O GRANDE]
são citadas), POEMA ESSE QUE
até este momento, não foi digitado,
mas já foi localizado
[BUSCANDO-SE NO GOOGLE,
ISSO NÃO SE ACHA, por enquanto]"
(IBIDEM)
PARA A SAUDOSA Dª EROS VOLUSIA,
EM MEMÓRIA
5.1.2012 - A dançarina carioca Eros Volúsia, também ao sambar com sapatilhas, criou um estilo elegre e híbrido, brasileiro e universal, como consta no resumo biográfico adiante reproduzido - 22 DE SETEMBRO DE 1941: Dona Eros Volusia está na capa da revista Life. F. A. L. Bittencourt ([email protected])
(http://blogtectonicas.blogspot.com/2010/01/e-o-tico-tico-so-o-tico-tico-la.html)
ESTÁ TRANSCRITO NO SITE
MULHER 500 PONTO ORG PONTO BR:
"Nasceu em São Cristóvão, bairro do Rio de Janeiro a 1 de junho de 1914. Dançarina, ganhou projeção internacional com o nome de Eros Volúsia. Desenvolveu coreografias inspiradas na cultura brasileira, foi responsável pela criação de um bailado essencialmente nacional.
As primeiras décadas do século XX no Brasil, foram períodos de construção de uma identidade e da valorização da mestiçagem. Eros Volúsia vivenciou toda esta profusão de idéias de vanguarda que fluía neste período no Brasil: Semana de Artes Moderna, Gilberto Freire com o trabalho Casa Grande & Senzala, Getúlio Vargas e a política desenvolvimentista. Foi nesse contexto de nacionalismo crescente, de turbulência e profusão de novas propostas de interpretação do Brasil que Eros mesclou o ballet com as danças populares nacionais, incorporando ao ballet clássico movimentos do bailado brasileiro. A singularidade de seus movimentos criou identidade própria para dança brasileira, expressando a diversidade cultural que pulsava e que percebia suas raízes no híbrido, na miscigenação.
Seu talento artístico sofreu grande influência familiar, pois era filha do poeta Rodolfo Machado e da poetisa Gilka Machado. A mãe com sua poesia simbolista do início do século XX exerceu grande influência sobre Eros Volúsia. Era muita ousadia para uma mulher naquele período, escrever poesias com insinuações ao erótico. Gilka Machado e sua mãe abriram uma pensão na rua São José, centro do Rio de Janeiro; freqüentada por intelectuais do início do século XX. Eros além da influência familiar, conviveu neste espaço com figuras renomadas da política e da intelectualidade brasileira. Apresentou-se em um sábado festivo para a então primeira-dama Darcy Vargas, conheceu escritores tais como o jovem Nelson Rodrigues; poetas, músicos e outros expoentes da arte nacional.
Iniciou sua formação clássica em ballet aos 14 anos de idade, na Escola de Bailados do Teatro Municipal do Rio de Janeiro – a primeira oficial do Brasil. Foi aluna de Maria Olenewa, bailarina russa, que se naturalizou brasileira e que foi responsável pela organização da escola de dança e do corpo de baile do Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Sua primeira apresentação pública foi no palco do teatro onde estudou, em 1929, onde participou de uma homenagem ao então presidente Washington Luiz. A bailarina apareceu dançando descalça, acompanhada por violão e batucadas. O que se caracterizou, naquele período, uma ousadia, tendo em vista as tradições daquele espaço. Ousadia que Eros nunca abandou em toda sua vida artística. Suas coreografias eram caracteristicamente brasileiras: Amor de Iracema, Peneirando o fubá, Moleque capoeira, Cascavelando e O Guarani - espetáculo apresentado no Teatro Municipal e que teve a presença do então presidente da república Getúlio Vargas e de seu corpo diplomático.
Eros Volúsia foi e é uma das figuras mais importantes da dança brasileira. A primeira bailarina a dançar samba de sapatilhas. Ousada, usava trajes de baiana com a barriga de fora, apresentava-se em cassinos. Com a mesclagem do clássico com o popular Eros criou uma nova estética, incorporando novas metodologias na dança; teve a inteligência e sensibilidade para incorporar manifestações do Brasil inteiro como o frevo, o maracatu, o caboclinho, danças de terreiros. Inaugurou o que seria futuramente conhecido por “dançarino-pesquisador”, que resgata a formação do conhecimento artístico – a técnica – com a sensibilidade artística, para além da técnica. Usava de todo recurso que o corpo podia expressar, com os movimentos de olhos, das mãos, dos quadris, e na boca um convidativo sorriso. Cria uma dança alegre e híbrida, ao mesmo tempo brasileira e universal. Seu corpo era o instrumento da inovação
Na edição de 22 de setembro de 1941, a revista Life publicou sua foto na capa. Única artista sul americana a conseguir tal proeza. Tornou-se ainda mais famosa e requisitada. Atuou em vários filmes nacionais: Favela dos Meus Amores (1935), Samba da Vida (1937), Caminho do Céu (1943), Romance Proibido (1944) e Pra Lá de Boa (1949). A fama internacional aconteceu após participação no filme Rio Rita (1942), uma comédia da Metro-Goldwyn-Mayer, dirigida por S. Sylvan Simon. Conhecedora de diversos ritmos e bailados, apresenta-se neste filme em número musical que utiliza temas afro-brasileiros, marcando definitivamente sua carreira.
Foi Professora do Serviço Nacional de Teatro, onde criou o curso de coreografia. Este é considerado o primeiro, dentre os cursos de dança nacional, a aceitar bailarinos negros.
Faleceu a 01 de janeiro de 2004."
(http://www.mulher500.org.br/acervo/biografia-detalhes.asp?cod=25)
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Solange Casotti
pesquisou, escreveu
e em seu blog divulgou:
"Quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
(http://blogtectonicas.blogspot.com/2010/01/e-o-tico-tico-so-o-tico-tico-la.html)
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OS INESQUECÍVEIS COMEDIANTES
ABOTT & COSTELLO NO FILME RIO RITA:
(http://www.autographsmovieposters.com/AC_Rio_Rita_TC.htm)