[Flávio Bittencourt]

Sete comemorações do Bloomsday no Brasil

16 de junho é o feriado irlandês em homenagem ao livro Ulisses, de James Joyce.

 

 

 

 

  

 

 

"Raphael disse...

               Olá, sou o Raphael, e estou na metade do livro [DA LEITURA DE ULISSES]. Concordo com o professor no que diz respeito a seus pensamentos confusos. Ainda assim, tenho muita dificuldade em lê-lo. Na verdade estou consultando quase que diariamente postagens, críticas e artigos na internet para compreender melhor a obra. Entratanto, toda essa complexidade incita-me a ler mais e mais Ulisses. Se alguém puder explicar mais coisas sobre a obra, agradeço, pois consultarei concerteza e me ajudará a entender melhor esse maravilhoso livro".

 

 

(COMENTÁRIO A UM ARTIGO SOBRE ULISSES, DE JAMES JOYCE,

SENDO QUE ESSE ARTIGO E TODOS OS COMENTÁRIOS ATÉ

HOJE [12.12.2010] ELETRONICAMENTE "postados" ESTÃO

ADIANTE TRANSCRITOS)

 

 

 

 

 

(http://www.adequacao.com.br/blog/2010/05/porque-a-grecia-quebrou/)

 

 

 

 

 

Fotografia é história

 
Solitário Ulysses
Foto
 
 
Deputado Ulysses Guimarães. 1988.
Como foiHá dois caminhos para ilustrar com fotografias uma matéria. Uma deles é colher do fato uma imagem sem que se interfira nele em nenhum momento. Outro é, ao contrário, construir intencionalmente uma situação e dela captar a cena de maneira que facilite ao leitor compreensão fácil e rápida da relação do personagem com o tema. Carece da espontaneidade, mas tem a força da verossimilhança. Ulysses Guimarães acumulava a presidência da Câmara dos Deputados e da Constituinte. Era, ao lado do presidente José Sarney, o grande nome da política. Encarregado de resolver a ilustração para uma matéria que abordava a ameaça ao caráter democrático que se esperava daquela Constituição, o procurei e “desenhei” para ele a foto que eu precisava fazer. Ele pensou, pensou e disse-me, com a voz firme e camarada dos sábios: - Meu caro, o papel de um homem público vai muito além do discurso e do pensamento. Passa também pela imagem. Às sete da manhã, tal como havíamos combinado, lá estava o doutor Ulysses no meio da Esplanada dos Ministérios, em frente ao Congresso, pensativo e preocupado. Orlando Brito

(http://www.claudiohumberto.com.br/colunas_anteriores/?dataCalendario=2010-03-29)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Terça-feira, 31 de agosto de 2010

Ulisses. James Joyce

Um desafio: ler "Ulisses", de James Joyce 

 

"Ulysses é um épico do século XX

                           [POR HENRY ALFRED BUGALHO]

Um dia na vida de Leopold Bloom. Exteriormente, um homem comum, um bom pai de família, um marido dedicado; interiormente, um turbilhão de pensamentos e sentimentos. Joyce recria a saga do legendário herói grego Odisseu (Ulisses no seu correspondente latino) na sua tentativa de voltar para casa. Bloom é Ulisses; sua casa, Ítaca; sua esposa, Penélope.


No entanto, os valores são invertidos. Leopold não é nenhum herói do sentido exato da palavra; ele vaga pelas ruas de sua cidade como faz todos os dias. Em dezoito capítulos, ele revive, do seu modo, as peripécias da "Odisséia". Ele enfrenta os Cíclopes da ignorância, a tentação da calcinha da adolescente Nausícaa e a magia e sedução de Circe, representada por um animado prostíbulo.

Repleto de elementos autobiográficos, o próprio Leopold pode ser identificado com o Joyce maduro, enquanto que Stephen Dedalus (a mesma personagem de "O Retrato do Artista Quando Jovem) com o impetuoso e prepotende Joyce da juventude.

Considerado por alguns críticos como a obra mais importante do século XX, "Ulysses" é um monumento dos tempos modernos. Nela estão presentes todos os elementos, agradáveis ou insossos, deste século entremeado por duas grandes guerras - o antisemitismo, a erotização, o racionalismo cientificista, o adultério, as falsidade das relações sociais.

Para muitos, lê-la não é uma tarefa fácil, mas é certamente recompensadora.


 


 

7 comentários:


Anônimo disse...
Não li Ulisses...E não sei se conseguiria.Já fui muito interessado nesse tipo de mitologia, e até hoje dou o crédito aos contos gregos (e todos os outros similares) pelo fato de terem me inserido no lindo mundo da literatura... Mas quem sou eu pra dizer alguma coisa! adendo: ... Não entendi n-a-d-a do seu sistema de comentários! =) enfim, meu nome é Fábio, e o meu blog é o http://epistle.blogger.com.br/ ... Não repare, sou lerdo mesmo pra entender as coisas.

Anônimo disse...
Passasndo apra conferir (venho lá do Espancadores de Teclado). Seu comentário ao Ulisses é bom e tem o dom de despertar a curiosidade par alguém lê-lo, apesar de ter dito a verdade de que é uma leitura difícil. Uma braço, Alvaro. (http://sombrasesonhos.zip.net)

Henry Alfred disse...
Obrigado por seus comentários, Álvaro e Fábio. Devo confessar que eu também não entendi muito bem este sistema de comentários, já que estou utilizando o que o Blogger fornece. Mas quem estiver na dúvida, basta clicar em "Post Anonymously" e se identificar no final da mensagem (se quiser). Abraços para todos.

Raphael disse...
Olá, sou o Raphael, e estou na metade do livro. Concordo com o professor no que diz respeito a seus pensamentos confusos. Ainda assim, tenho muita dificuldade em lê-lo. Na verdade estou consultando quase que diariamente postagens, críticas e artigos na internet para compreender melhor a obra. Entratanto, toda essa complexidade incita-me a ler mais e mais Ulisses. Se alguém puder explicar mais coisas sobre a obra, agradeço, pois consultarei concerteza e me ajudará a entender melhor esse maravilhoso livro.

wellington disse...
Desde pequeno, sempre observava comentários acerca desta obra, de como ela é linda, em sua narrativa, mas outrossim, ouvia comentários acerca de suas dificuldades em lê-lo, no entanto, observando seus comentários, algo me fez despertar, de que a minha inércia, está me trazendo prejuizo no que concerne a apreciar uma grande obra.

 
Paulo Marques disse...
James Joyce é um gênio. Um divisor de águas na literatura. Paripasso a Guimaraes Rosa. Não se traduz uma alma.

Samuel Nebkheperure disse...
Ulisses, seja lá em que má tradução for, ainda não sei inglês pra ler o texto original, configura meu sonho de consumo literário. Muito já li a respeito da famigerada obra do irlandês James Joyce, e devo acrescentar que essa apresentação acima foi a mais animadora a respeito do texto, e não vejo a hora de pôr minhas mãos no livro pra desfragmentá-lo através de meu simplório intelecto de leitor curioso e voraz. Consoante tudo que já li a respeito de Ulysses acredito que sua leitura é uma verdadeira odisséia e se Joyce não escreveu com esse intuito em mente acabou por fixá-lo na obra casualmente. "

 

 

 

 

 

VEJA-Rio (JUNHO / 2001)

 

 

 

"Só um livrinho não dói


André Nazareth/Strana

Scarlet: farra literária e convidados ilustres


A comemoração do Bloomsday vem com uma licença poética. Em vez do 16 de junho, dia em que se passa a ação do romance Ulisses, de James Joyce, a celebração será dois dias depois, na segunda-feira, na Argumento do Rio Design Barra. Scarlet Moon é quem organiza a farra literária, que terá leituras de trechos do autor irlandês no original feitas por Lulu Santos, Caetano Veloso e Fernanda Torres, e debate com a professora Bernardina Pinheiro. "Não temos de ter esse temor reverencial pelo Joyce", diz Scarlet. A festa terá música irlandesa ao vivo e coquetel".

(http://veja.abril.com.br/vejarj/200601/beiramar.html)

 

 

 

 

 

 

                       REVERENCIANDO A MEMÓRIA DO ESCRITOR RAMAYANA DE CHEVALIER E

                       DO FABULOSO RONIQUITO DE CHEVALIER

 

 

 

 

 

12;12.2010 - Bloomsday é comemorado no mundo inteiro e, por conseguinte, o Brasil não poderia ficar de fora dessa folia - Aqui, como alhures, muitas pessoas comemoram alegremente a data sem ter lido o livro de James Joyce. A explicação é óbvia: é fácil beber muita cerveja, é difícil ler Ulisses. (TANTO HAROLDO DE CAMPOS COMEMORAVA A DATA TENDO LIDO - várias vezes, aliás - O LIVRO, QUANTO SCARLET MOON DE CHEVALIER, QUE É FILHA DO ESCRITOR E MÉDICO INFELIZMENTE JÁ FALECIDO DR. RAMAYANA DE CHEVALIER E IRMÃ DO SAUDOSO ECONOMISTA DR. RONALD DE CHEVALIER, CUJO APELIDO ERA Roniquito [*])  F. A. L. Bittencourt ([email protected])

 

 

[*} LEIA, SE VOCÊ TIVER TEMPO E INTERESSE, "Quem tem medo de Roniquito Chevalier", NESTA MESMA COLUNA "Recontando...":

http://www.portalentretextos.com.br/colunas/recontando-estorias-do-dominio-publico/quem-tem-medo-de-roniquito-de-chevalier,236,3385.html

 

 

 

 

 

 

 

DUETTO EDITORIAL INFORMA

EM SEU BELO SITE:

01 de junho de 2005

Comemorações do Bloomsday no Brasil

"(...) SERVIÇO

 

 

"Porto Alegre (RS)
Donaldo Schüler: [email protected]

Santa Maria (RS)
Ponto de Cinema: r. Ângelo Uglione, 1567, Centro, tel. (55) 221-8800

Florianópolis (SC)
Sergio Medeiros: [email protected]

Curitiba (PR)
Fnac - ParkShopping Barigüi (r. Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 600, loja 101, Mossungue, tel. (41) 2141-2000)
Centro Paranaense Feminino de Cultura: (41) 232-8123
Fundação Cultural de Curitiba: www.fccdigital.com.br

São Paulo (SP)
Finnegan’s Pub: r. Cristiano Viana, 358, Pinheiros, tel. (11) 3062-3232

Belo Horizonte (MG)
Grupo Oficcina Multimédia: r. Outono, 366, Cruzeiro, tel. (31) 3221-6200; www.oficcinamultimedia.com.br

Rio de Janeiro (RJ)
Livraria da Travessa: (21) 3205-9002".

(http://www2.uol.com.br/entrelivros/noticias/comemoracees_do_bloomsday_no_brasil_imprimir.html)

 

 

 

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O ESTADO DE SÃO PAULO - CADERNO 2 - VARIEDADES 

 

Quarta-feira, 16 de Junho de 2004, 12:06 | Online 

 

 

"Bloomsday tem tributo a Haroldo de Campos

Poeta é homenageado no dia em que se celebra o centenário da ação de Ulisses, de Joyce, protagonizado pelo personagem Leopold Bloom

 

As comemorações do centenário do Bloomsday começaram no sábado, com apresentações em diversos pontos da Cidade Universitária, mas o momento mais esperado começa às 19h30 de hoje, no Finnegan´s Pub (Rua Cristiano Viana, 358): nesse horário, o grupo Irish Dreams apresenta um concerto de música irlandesa marcando o início do festejo paulistano de um evento que se estende pelo mundo.

Foi em 16 de junho de 1904 que o escritor James Joyce teve um encontro especial com sua futura mulher, Nora Barnacle, para quem ele teria dito a famosa frase: "Você fez de mim um homem!". Essa data norteou o romance Ulisses, protagonizado pelo personagem Leopold Bloom, do qual se extraiu o nome do evento, o Bloomsday. No Brasil, além de São Paulo, a comemoração ocorre também no Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Santa Maria, no Rio Grande do Sul.

O evento paulistano, além de celebrar o centenário do Bloomsday, vai homenagear o poeta Haroldo de Campos, que morreu no ano passado. Ele foi um dos criadores do Bloomsday paulistano, há 17 anos. A festa de hoje no Finnegan´s foi organizada pela professora Munira Mutran e pelo poeta Marcelo Tápia, uma das vozes afinadas do conjunto Irish Dreams.

Na abertura, Munira vai discorrer sobre o centenário do Bloomsday até o momento em que a atriz Bete Coelho iniciar a homenagem a Haroldo de Campos, lendo o trecho do episódio Nausiacaa. A programação continua com a leitura simultânea de um mesmo fragmento de Ulisses em 11 línguas (de português e inglês a húngaro e hebraico), até a leitura dramática de trechos relativos aos personagens Molly e Leopold Bloom, pela Cia. Nova de Teatro Moderno, com direção de Lenerson Polonini.

Campos vai ser homenageado com a leitura de um fragmento de Ulisses em transcriação sua feita especialmente para o evento, além da audição de uma leitura que fez de trechos do Finnegans Wake (gravada ao vivo em 1999) e de diversas leituras de outros fragmentos por ele transcriados. O evento será encerrar com um concurso de casais caracterizados como Joyce & Nora ou Bloom & Molly, uma projeção de fotos de Dublin no tempo de Bloom e a interpretação de algumas canções presentes na obra joyciana, novamente com o Irish Dreams".