[Flávio Bittencourt]
Segunda Guerra Mundial, Dia D: o ataque das praias
Em 6 de junho de 1944, o famoso Dia D, aconteceu o Desembarque na Normandia, no norte da velha França.
(http://umacameranamao.blogspot.com/2008/10/srie-magnum-i.html)
"Depois de avançar pela Itália e com a União Soviética marchando rapidamente pelo Leste, os Aliados planejaram a Operação Overlord, um ataque global contra a Europa ocupada por Hitler a partir da Normandia, na França. Foram mobilizados nada menos que 3 milhões de homens, 10 mil aviões, 1 200 barcos de guerra e mais de 5 mil barcos de transporte. O comando geral estava a cargo do general norte-americano Dwight Eisenhower. O general britânico Montgomery chefiou o ataque inicial.
O mês de junho de 1944 foi escolhido para o ataque. Primeiro viriam as tropas aerotransportadas que deveriam bloquear as defesas alemãs. Enquanto isso, exércitos norte-americanos, britânicos e canadenses tentariam estabelecer cabeça de ponte na costa francesa.
Na noite de 5 de junho de 1944 as águas do canal da Mancha estavam muito agitadas, mas os meteorologistas achavam que o dia seguinte seria calmo. Eisenhower acreditou neles e resolveu dar as ordens para o início da Operação Overlord. Na madrugada do dia 6 de junho, batizado como o Dia D, milhares de bombardeiros e barcos de guerra martelaram a Muralha do Atlântico, as sólidas defesas de Hitler entre o rio Sena e o porto de Cherburgo. Às seis e meia da manhã, as primeiras tropas de assalto chegaram às praias da Normandia.
O ataque apanhou os alemães despreparados, já que eles acreditavam que o tempo impediria a ação. Em apenas 48 horas, os Aliados abriram caminho ao longo da Muralha do Atlântico, assentando as bases para o avanço em direção à Alemanha".
(http://www.conteudoglobal.com/cultura/segunda_guerra_mundial/index.asp?action=desembarque_na_normandia&nome=O+desembarque+na+Normandia)
"PARA FINALMENTE VENCER HITLER É PRECISO INICIAR A VITÓRIA SOBRE HITLER"
COLUNA "Recontando estórias do domínio público"
REINE MATHILDE (CAMPING - CARAVANING)
APRESENTA OS PRINCIPAIS LOCAIS TURÍSTICOS
RECOMENDÁVEIS À VISITAÇÃO DE QUEM DESEJA
PISAR - e até banhar-se, se assim quiser experimentar... -
NAS PRAIAS ONDE HOUVE O CÉLEBRE DESEMBARQUE DOS
HERÓICOS SOLDADOS ALIADOS, EM 6.6.1944
(no idioma francês)
Normandie 1944
[LE DÉBARQUEMENT, LE SOUVENIR EN MÉMOIRE /
O DESEMBARQUE, A LEMBRANÇA EM MEMÓRIA]
"Au centre du circuit de touristique des plages du Débarquement (D DAY 1944) et de la Tapisserie de Bayeux vous pourrez ainsi en partant du Camping Reine Mahtilde en Normandie visiter les sites historiques qui font la renommée du Bessin.
Musée Mémorial d’OMAHA BEACH
Le musée Mémorial d’Omaha Beach à Saint-Laurent-sur-Mer en Normandie (situé à 7 kilomètres du camping Reine Mathilde) a été crée afin de perpétuer le souvenir et le respect de tous ces hommes qui débarquèrent à Omaha Beach en Normandie. Il a été conçu dans le but de préserver la mémoire de tous ces jeunes gens morts en 1944 lors du D-DAY, et pour lesquels nous nous devons de conserver leur souvenir afin que les jeunes générations n’oublient jamais à quel prix nous avons obtenu notre liberté.
Visitez le site partenaire : Musée mémorial OMAHA
Musée 360° ARROMANCHES
La SAEM Arromanches 360, en Normandie (situé à 12 kilomètres du camping Reine Mathilde)créée à l’initiative du Conseil Régional de Basse-Normandie pour le cinquantième Anniversaire du Débarquement en Normandie, vous présente un film exceptionnel sur 9 écrans dans une salle circulaire : "Le Prix de la Liberté". Ce film mêle images d’archives inédites filmées en juin 1944 par les correspondants de guerre, et images actuelles tournées sur ces mêmes lieux, aujourd’hui rendus à la paix.
Visitez le site partenaire : Musée 360° Arromanches
Musée DDAY Arromanches
Le musée D DAY à Arromanches en Normandie (situé à 12 kilomètres du camping Reine Mathilde) a été crée afin de perpétuer le souvenir et le respect de tous ces hommes qui débarquèrent en Normandie. Il a été conçu dans le but de préserver la mémoire de tous ces jeunes gens morts en 1944 lors du D-DAY, et pour lesquels nous nous devons de conserver leur souvenir afin que les jeunes générations n’oublient jamais à quel prix nous avons obtenu notre liberté.
Visitez le site partenaire : Musée DDAY Arromanches
Batteries de Longues
Ouvrage majeur du Mur de l’Atlantique, la batterie de défense côtière de Longues sur Mer en Normandie (située à 12 kilomètres du camping Reine Mathilde) comprend un poste de commandement de tir et quatre casemates abritant chacune une pièce d’artillerie de 150 mm. Située au cœur du secteur d’assaut allié, au sommet d’une falaise dominant la Manche, elle joua un rôle stratégique lors du Débarquement des forces alliés du 6 juin 1944
Musée JUNO BEACH
A 10 km d’Arromanches, en Normandie (situé à 25 kilomètres du camping Reine Mathilde)le Centre Juno Beach est le seul musée canadien sur les plages du Débarquement. Vous revivrez l’histoire du Canada pendant la Seconde Guerre Mondiale et découvrirez le Canada d’aujourd’hui (films, bornes interactives, archives sonores, collections…). En plein coeur du Parc Juno, le Centre Juno Beach est également le seul musée qui propose des visites guidées de la plage et ses vestiges du mur de l’Atlantique
Visitez le site partenaire : Musée JUNO BEACH Arromanches
Musée GOLD BEACH
Deux espaces historiques en Normandie (situé à 20 kilomètres du camping Reine Mathilde) : présentation du 1er vol aéropostal entre les Etats-Unis et la France du trimoteur Fokker « America » (29 juin-1er juillet 1927) et rétrospective de la tête du pont britannique sur Gold Beach (6 juin 1944).
Visitez le site partenaire : Musée Gold Beach
Cimetère Américain
Ce cimetière, en Normandie (situé à 8kilomètres du camping Reine Mathilde) d’une superficie de 70ha, surplombe la plage d’Omaha. Il rassemble 9387 croix blanches en marbre de Lasa parfaitement alignées. Une chapelle et un mémorial dédié à la jeunesse américaine complètent cet ensemble. Centre d’interprétation « Normandy Visitors Centre » Terre américaine sur le sol Normand, et sous le présidence de M. BARACK OBAMA En mémoire de tous ces jeunes gens morts en 1944 lors du D-DAY, et pour lesquels nous nous devons de conserver leur souvenir afin que les jeunes générations n’oublient jamais à quel prix nous avons obtenu notre liberté.
Cimetère Allemand
Cimetière militaire en Normandie (situé à 10 kilomètres du camping Reine Mathilde) renfermant les tombes de 21300 victimes allemandes de la Seconde Guerre Mondiale . En mémoire de tous ces jeunes gens morts en 1944 lors du D-DAY, et pour lesquels nous nous devons de conserver leur souvenir afin que les jeunes générations n’oublient jamais à quel prix nous avons obtenu notre liberté. Centre d’accueil et information avec exposition permanente. Jardin de la Paix : plantation de 1200 érables, symbole vivant de la paix entre les nations.
Mémorial de CAEN
Inauguré le 6 juin 1988 par François Mitterrand, Le Mémorial de Caen en Normandie (situé à 35 kilomètres du camping Reine Mathilde)est le musée de référence sur l’histoire du XXe siècle. À partir d’une scénographie innovante et chargée d’émotion, cette Cité de l’Histoire pour la Paix propose un voyage historique et une réflexion sur l’avenir à travers trois principaux espaces muséographiques : les tensions internationales et la Seconde Guerre mondiale, la Guerre froide ainsi que le thème de la paix. Outre sa mission historique, Le Mémorial de Caen s’attache à démontrer la fragilité et les exigences de la Paix et des Droits de l’Homme.
Visitez le site partenaire : Mémorial de Caen"
(http://www.camping-normandie-rm.fr/?-Normandie-1944-)
HOMENAGEADOS SÃO AQUI OS SOLDADOS ALIADOS QUE TOMBARAM LUTANDO
NO DESEMBARQUE NA NORMANDIA, EM JUNHO DE 1944, CONTRA O
NAZITOTALITARISMO ALEMÃO
26.11.2010 - Dieter Dellinger, autor (de Portugal) do artigo a seguir transcrito, é redator da Revista de Marinha e dedica-se à história náutica, navios e Marinha, sendo autor do livro Um século de guerra no Mar - O DESEMBARQUE NA NORMANDIA (NORTE DA FRANÇA, LADO CONTINENTAL DA REGIÃO COSTEIRA DO CANAL DA MANCHA [que separa a França da Inglaterra, ainda considerado parte do OCEANO ATLÂNTICO], EM 6.6.1944, FOI O INÍCIO DA VITÓRIA DOS ALIADOS SOBRE O EIXO ALEMANHA/ITÁLIA/JAPÃO e, por isso, merece ser conhecido em detalhes. F. A. L. Bittencourt ([email protected])
"O Desembarque na Normandia
Dieter Dellinger
Depois da operação Torch e expulsos os alemães e italianos do Norte de África, os aliados desembarcaram na Sicília para iniciarem uma guerra lenta e difícil de conquista da bota italiana.
Mas, o mais importante seria o desembarque no Norte da França para conquistarem a “fortaleza europeia” que os nazis pretendiam ter erguido nas costas belgas e francesas até à fronteira com a Espanha.
A operação “Overlord” levou dois anos a ser preparada pois Churchill não queria repetir os erros de Gallipoli na I. Guerra Mundial e sabia que os alemães, mesmo com uma fraca aviação, iriam tornar a vida difícil a qualquer invasor.
Mais uma vez, venceu a enorme capacidade industrial dos EUA aliada à canadiana e inglesa reforçada para evitar na Normandia um desastre como o do desembarque em Anzio, perto de Roma, com o qual os aliados pretendiam contornar a linha alemã Gustav que defendia o centro da Itália. Os aliados desembarcaram, mas sem uma massa tremenda de meios materiais e humanos não exploraram a testa-de-ponte criada e permitiram assim que as divisões do Marechal Kesselring respondessem com uma devastadora expulsão dos aliados daquela zona da Itália.
Os ingleses e americanos acabaram assim por transformar o Sul da Inglaterra num gigantesco arsenal com 163 campos de aviação para bombardeiros e caças e 6.939 navios de guerra, transporte e barcaças de desembarque. Nada foi esquecido, nem sequer a construção de portos artificiais para instalar nas praias arenosas da Normandia, dada a evidente dificuldade de desembarcar e capturar rapidamente algum porto. De resto, os aliados decidiram-se pela Normandia em vez de Pas-de-Calais, frente a Dover, por saberem que as forças alemãs estavam mais concentradas aí, além de que as praias são mais estreitas e seguidas de arribas difíceis de serem escaladas.
Os submarinos de Doenitz já não conseguiam impedir o intenso tráfico transatlântico, nem mesmo com os novos torpedos acústicos destinados principalmente à destruição de navios escoltadores rápidos, Conseguiram com certo êxito até os ingleses passarem a utilizar uma máquina de fazer barulho denominada “Fox” que rebocavam a certa distância.
Também os novos submarinos das classes XXI de 1.621t e grande velocidade subaquática, 18 nós, não produziram grande efeito, já que à data do desembarque aliado só oito unidades estavam em serviço. Nem os mais pequenos para defesa costeira, os XXII, que faziam 16 nós submersos, uma velocidade enorme para a época, não estavam disponíveis em suficiente quantidade.
O imenso esforço para a construção de grande quantidade de submarinos dificultou a produção de tanques e aviões para as grandes batalhas terrestres que se travaram depois do desembarque na Normandia, tanto a oeste com os anglo-americanos como a leste contra os soviéticos.
O desembarque na Normandia foi precedido de uma campanha de ataques aéreos que destruíram grande parte das 92 estações de radares dispostas desde as costas belgas às francesas. A equipa científica britânica do Dr. Cockburn que estudava as contramedidas electrónicas produziu um radio-goniómetro terrestre para medir os azimutes dos emissores de radar inimigos com uma elevada precisão e que permitia determinar a respectiva posição pelo método da triangulação.
Um vez localizados os aparelhos alemães, foram enviados caças-bombardeiros “Typhon” que voaram a mais de dois mil metros de altitude sobre os radares como se fossem para o interior da França ou da Bélgica; mas no interior mergulhavam e davam uma volta para trás a fim de atacarem os radares voando rente às copas das árvores. Conseguiram assim avariar seriamente o gigantesco radar alemão “Wasserman”, cuja antena rotativa não foi destruída, mas a plataforma rotativa deixou de funcionar. A torre desse radar tinha 40 metros de altura. Do mesmo modo foram destruídos os radares “Mammut”, “Wuerzburg” e “Freya”, excepto o pequeno radar marítimo “Seetakt” que estava sempre muito bem camuflado.
Para além disso, os britânicos inventaram um dispositivo de decepção que deveria fingir frente aos pequenos radares “Seetakt” em Pas-de-Calais a existência de uma enorme esquadra de desembarque. Eram bombardeiros “Stirling” e “Lancaster” que voavam em paralelo a baixa altitude descrevendo semi-círculos e rectângulos e que iam lançando nuvens de folhetos então denominados “Windows” para formarem uma mancha densa observada pelos radares que assim não distinguiam quaisquer pormenores. O objectivo era fixar no local o 15º Exército Alemão de modo a não intervir mais a oeste nas praias da Normandia onde os aliados iriam desembarcar em força.
Enquanto vagas de aviões descreviam figuras oblongas que avançavam lentamente a uma velocidade de 8 nós para dar a impressão de serem navios, na noite de 6 de Junho, 3467 bombardeiros pesados e 1645 médios e ligeiros apoiados por 5409 caças atacavam todo o tipo de alvos militares para permitir o lançamento de duas divisões aerotransportadas norte-americanas a partir de 2316 aviões de transporte na península de Contentin e uma divisão britânica de paraquedistas.
As tropas que vieram por via aérea em planadores de transporte e lançadas de paraquedas sofreram sérias baixas e não caíram nos locais mais convenientes, logo atrás das linhas alemãs que defendiam as praias da Normandia. Mesmo assim, a superioridade aérea aliada foi tão grande que destruiu no chão o reduzido número de aviões alemães que deveriam opor-se ao desembarque aliado e impediu os movimentos das forças terrestres alemãs.
Ainda na madrugada começou o assalto marítimo por parte de uma gigantesca armada que deveria colocar nas praias da Normandia cerca de 170 mil homens.
Antes do desembarque, 204 navios caça-minas e 43 balizadores abriram caminho por entre as minas para permitir a chegada às praias normandas. Ainda antes das 2.485 lanchas de assalto e desembarque e dos 236 navios de desembarque de tanques abicarem, uma gigantesca esquadra de 23 navios americanos, 49 britânicos e outros tantos holandeses, polacos, etc. proporcionaram uma cobertura em termos de artilharia devastadora contra as fortificações alemãs.
Os couraçados Rodney, Ramilles, Warspite, Nevada, Texas, Arkansas com o monitor Roberts e grande quantidade de cruzadores pesados e destroyers foram extremamente eficazes ao bombardearem posições alemãs previamente marcadas pelos “Spitfires” britânicos que disparavam roquetes iluminantes.
Mesmo assim, as batalhas nalgumas praias como a de “Omaha” foram terríveis. Ao fim do primeiro dia, os aliados conseguiram conquistar as primeiras praias francesas e colocar 132 mil homens à custa de mais de 10 mil baixas, enquanto os alemães deverão ter sofrido umas cinco a oito mil. Na primeira semana já estavam em terra 250 mil homens que dois dias depois subiram para 326 mil com 54 mil viaturas de combate e transporte.
A Alemanha encontrou-se repentinamente numa guerra de duas frentes com o espaço aéreo perdido. Há muito que a guerra estava perdida, mas os nazis obstinavam-se em não reconhecer os seus erros e Hitler agarrou-se a um pseudo poder, fazendo com que centenas de milhares ou milhões de cidadãos morressem ainda até ao assalto final a Berlim em Maio de 1945".
"Batalha da Normandia
Considerado por alguns estudiosos o "o mais longo dos dias" a Batalha da Normandia em 1944, com o nome de código de "Operação Overlord", foi a invasão das forças dos Estados Unidos, Reino Unido e aliados na França ocupada pelos alemães na Segunda Guerra Mundial. Foi uma grande jogada política para manter a hegemonia ocidental na Europa, tendo em vista a eminente derrota alemã para o Exército Vermelho, que vinha derrotando os nazistas sucessivamente desde a famosa Batalha de Stalingrado. Sessenta anos mais tarde, a invasão da Normandia continua sendo a maior invasão marítima da história, com quase três milhões de soldados a terem cruzado o canal inglês, partindo de vários portos e campos de aviação na Inglaterra, com destino a Normandia, na França ocupada.
Os primeiros planos da invasão aliada a França começaram a ser discutidos num encontro de Winston Churchill com o presidente norte-americano Franklin D. Roosevelt em Casablanca, em Janeiro de 1943. Neste encontro chegaram a conclusão que ainda não havia condições para um desembarque na França, mas ficou decidido que o tenente-general inglês Frederick Morgan seria encarregado da elaboração de um plano de assalto detalhado. Em Agosto de 1943, numa nova conferência de líderes aliados no Quebec, Morgan apresentou o plano de invasão da Normandia, um documento com o nome de código de Operação Overlord, que previa um desembarque em Maio de 1944.
Em Dezembro de 1943 o general norte-americano Dwight Eisenhower é nomeado comandante supremo da Força Expedicionária Aliada. Fica também definido que a frente de desembarque teria mais de 80 quilómetros e o ataque seria feito entre Cherbourg e a baía do Sena. Os múltiplos contratempos da operação ditaram que fosse adiada para Junho, uma vez que os aliados precisavam de mais tempo para construir mais lanchas de desembarque.
A invasão da Normandia começa com a chegada de pára-quedistas na noite anterior, maciços bombardeios aéreos e navais, e um assalto anfíbio bem cedo, de manhã. Os exércitos, divididos com suas tarefas, tinham como objetivo as praias de codinome Omaha, Utah, para os americanos; Juno, Gold, Sword para os anglo-canadenses. Do mar, 1240 navios de guerra abriram as baterias contra as linhas de defesa. Do alto, despencavam toneladas de bombas dos 10 mil aviões que participavam da operação.
Naquela data, 155 mil homens dos exércitos dos Estados Unidos, Grã-Bretanha e Canadá, lançaram-se nas praias da Normandia, região da França atlântica, dando início à libertação européia do domínio do nazismo.
As forças Aliadas que desembarcaram na Normandia eram compostas por restos de divisões dos Estados Unidos da América, da Grã-Bretanha e do Canadá. Transportados por uma frota de 14.200 barcos, protegida por 600 navios e milhares de aviões, asseguraram uma sólida cabeça-de-praia no litoral francês e dali partiram para expulsar os nazistas de Paris e, em seguida, marchar em direção à fronteira da Alemanha. De fato, o desembarque na Normandia foi crucial para os Aliados, uma vez que estes por meio de diversos e insistentes pedidos de Josef Stalin já esboçavam um desembarque maciço de tropas na Europa afim de acabar definitivamente com as forças de Adolf Hitler. A Normandia permanece uma das batalhas mais conhecidas da Segunda Guerra Mundial. Na língua comum, a expressão 'Dia D' continua a ser usada para a data de começo da invasão, e o dia de começo da batalha: 6 de Junho de 1944.
A Alemanha, por iniciativa de Rommel, esperando o desembarque aliado, procurou defender-se através da chamada muralha do Atlântico. Rommel, com toda sua experiência militar prevera que o desembarque aliado ocorreria nas praias do noroeste francês e conseguiu, assim, tornar a batalha da Normandia verdadeiro inferno para os Aliados, causando pesadas baixas.
O ataque das praias foi com certeza mais sangrento na praia de Omaha, entre as praias de Utah e Gold, onde os soldados tiveram que enfrentar minas, arames farpados, canhões de 155mm franceses capturados pelos alemães, os famosos obstáculos chamados "porcos-espinhos", tiros de metralhadoras mg42 alemãs, para eles já era um milagre não ser morto quando a rampa dos lcvp (barcos) abriam. Sem contar o sofrimento dos soldados, com quilos e quilos de equipamentos pra carregar, e o vento e as ondas afundaram muitas embarcações americanas, e também os tanques, sem mesmo terem chegado em terra.
Vários factores colocaram os comandos militares alemães em desvantagem: a ausência de Rommel, a incapacidade de prever a data da operação, a divergência de opiniões ao mais alto nível (Rommel opinava que a Normandia seria o local ideal para a operação, Hitler estava convicto de que ela iria ter lugar mais a norte em Calais). Consumado o desembarque e a ruptura das defesas, os aliados ficaram com o caminho aberto para o coração da Europa ocupada e criaram a Segunda Frente
No entanto, a batalha da Normandia continuou por mais de dois meses, com as campanhas a estabelecer e expandir as posições dos aliados. Concluiu-se com a rendição de Paris e a queda do bolso de Chambois.
Resumindo, na frente ocidental, a vitória definitiva começou no famoso episódio da invasão no dia 6 de junho de 1944, data que ficou conhecida como a Batalha de Normandia ( ou Dia D ).Lembre-se de que a França estava ocupada pelos nazistas desde 1940 e a invasão à Normandia visava à libertação do território francês do domínio alemão, feito que somente foi alcançado definitivamente no dia 25 de agosto daquele ano".
(http://www.gforum.tv/board/1277/265854/batalha-da-normandia.html)
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NO BLOG DICAS DE FRANCÊS,
PODE-SE LER E VER:
"24 de junho de 2010
Plages de Débarquement (Praias do Desembarque), Normandia
Dois eventos, separados por nove séculos, atrai turistas de todo mundo a essa região isolada da Normandia.
Um deles, menos conhecido, aconteceu no ano 1066, quando Guilherme, o Conquistador, à frente do exército normando, atravessou o Canal da Mancha da França para a Inglaterra em navios vikings, para vencer os ingleses na Batalha de Hastings e se tornar o primeiro rei da França e da Inglaterra
O outro, mais recente, ocorrido em 6 de junho de 1944, foi o Dia D, conhecido também como "o mais longo dos dias", essa data traçou uma nova trajetória para a Segunda Guerra Mundial e mudou os rumos da humanidade.
Na maior operação militar da História, centenas de milhares de americanos, ingleses, franceses, canadenses e australianos atravessaram o Canal da Mancha em mais de 8.000 embarcações e aeronaves e chegaram às praias da Normandia (conhecidas como Plages de Debarquement) para iniciar a libertação da Europa dominada por Hitler.
Desde 1940 a França estava ocupada pelos nazistas e a invasão da Normandia visava à liberação do território francês do domínio alemão, o que foi alcançado definitivamente em 25 de agosto daquele ano.
Foi a maior invasão marítima da história. Os exércitos, divididos com suas tarefas, tinham como objetivo as praias de codinome Omaha, Utah, para os americanos; e Juno, Gold, Sword para os anglo-canadenses.
Hoje, cada uma dessas praias tem seu museu próprio, com tudo o que se possa imaginar de mais autêntico usado na batalha. Armas, uniformes, mapas, rádios, fotos e cartas pessoais, maquetes, pára-quedas, veículos,
A invasão da Normandia começou com a chegada de pára-quedistas na madrugada do dia 6, maciços bombardeios aéreos e navais, bem como um assalto anfíbio pela manhã.
Do mar, 1240 navios de guerra abriram as baterias contra as linhas de defesa. Do céu caíam toneladas de bombas dos dez mil aviões que participavam da operação.
A Alemanha procurou defender-se através da chamada muralha do Atlântico, uma fortaleza de milhares de quilômetros de baterias de grosso calibre, casamatas de concreto armado, metralhadoras, minas, e todo tipo de armamento.
Bayeux: primeira cidade a ser libertada pelas tropas aliadas após o desembarque, concentra muitas histórias sobre a segunda grande guerra. Lá, encontram-se algumas praias do desembarque da batalha na Normandia e museus, como o Museu Memorial da Batalha da Normandia, o Museu do Desembarque, Arromanches 360º, o Museu do dia D, e outros.
Essa cidade é também conhecida pela sua tapeçaria que relata, sob a forma de bordado, a conquista da Inglaterra por Guilherme o Conquistador. Essa tapeçaria está exposta no Centro "Guillaume-le-Conquérant" .
Arromanches: essa cidade também teve caráter estratégico na guerra: serviu como porto artificial de desembarque de mantimentos e equipamentos para os soldados ingleses. Os vestígios do porto improvisado ainda estão na área, os mesmos que deram fama à cidade. Hoje, é um local turístico, com museus e locais de interesse histórico.
Caen: depois de totalmente destruída pelos bombardeios, esta cidade agora se mostra linda, com um belíssimo castelo e um grande museu memorial
Ponte do Pégaso: em 1944, essa ponte adquiriu uma importância estratégica na retomada dos territórios franceses pelas tropas aliadas. O nome Pegasus foi dado em homenagem à operação aérea que foi bem sucedida em seu objetivo de conquista. A história pode ser acompanhada no Airborne Museum Pegasus Bridge, que fica aberto de fevereiro a novembro.
Praia da Espada: essa é a praia mais a leste das cinco que viraram campo de batalha no dia D. Ela foi tomada por tropas aliadas inglesas e um memorial contém relatos dos protagonistas dos eventos ocorridos na praia.
Praia de Omaha: é conhecida pelos americanos como "Bloody Omaha", por causa das 2.200 baixas nas tropas americanas no desembarque do dia D. Hoje, pode-se visitar o Museu da Praia de Omaha, que explica todos os acontecimentos da guerra por lá, o palco mais sangrento da Normandia.
Cemitério Americano: localizado na praia de Omaha, é um memorial dedicado aos americanos que morreram na Segunda Guerra Mundial.
Com aproximadamente 80 hectares, esse cemitério conta com 9.387 corpos de homens e mulheres que serviram os Estados Unidos na guerra. Milhares de cruzes alinhadas em campos perfeitamente tratados, verdes e lindos, lembram-nos que os verdadeiros heróis daquela guerra, descansam ali. O mais triste é ver a idade que eles tinham.
Cemitério Alemão: Diferentemente dos cemitérios britânico e americano, o cemitério alemão tem um aspecto mais sombrio, com pequenas cruzes de bronze no chão e algumas flores, sendo difícil para quem o visita não relacionar os fatos à triste memória das atrocidades praticadas especialmente pelas forças SS, fiéis, acima de tudo, a seu Führer.
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