SCARLET MOON
 
ROGEL SAMUEL
 
Conheci Scarlet Moon no Aeroporto. Ela ia viajar e eu estava por conta de deixar alguém. Fui até ela e conversamos animadamente sobre seu pai, o escritor amazonense Ramayana de Chevalier.
Senti que ela muito aberta a meus comentários, pois eu li quase tudo que seu pai escreveu em livro.
Na época, “No circo sem teto da Amazônia” era uma raridade bibliográfica. Esgotadíssimo. Eu tinha dois exemplares.
Como não tínhamos muito tempo e o avião dela ia partir, ela me deu seu telefone para um futuro contato. Mas eu nunca telefonei.
Era uma pessoa bonita, amável e simples, apesar de famosíssima na época.
Hoje ela se foi.
E lastimo não a ter procurado.