A Conferência do Rio consagrou o conceito de desenvolvimento sustentável e contribuiu para a mais ampla conscientização de que os danos ao meio ambiente eram majoritariamente de responsabilidade dos países desenvolvidos. Reconheceu-se, ao mesmo tempo, a necessidade de os países em desenvolvimento receberem apoio financeiro e tecnológico para avançarem na direção do desenvolvimento sustentável. Naquele momento, a posição dos países em desenvolvimento tornou-se mais bem estruturada e o ambiente político internacional favoreceu a aceitação pelos países desenvolvidos de princípios como o das responsabilidades comuns, mas diferenciadas. A mudança de percepção com relação à complexidade do tema deu-se de forma muito clara nas negociações diplomáticas, apesar de seu impacto ter sido menor do ponto de vista da opinião pública".
Rubens Ewald Filho, diplomático, evita espinafrar o filme Muita calma nessa hora
Por Flávio Bittencourt Em: 13/12/2010, às 23H04
[Flávio Bittencourt]
Rubens Ewald Filho, diplomático, evita espinafrar o filme Muita calma nessa hora
Por que algumas letras de Bezerra da Silva com menção às drogas não aborreciam certas pessoas a quem a apologia da diamba nesse filme nacional irrita tanto?
COMENTÁRIO DA SRTª. MILKA, LEITORA DE UM BLOG FRANCÊS SOBRE CINEMA
"(...) Ele [CHARLES AZNAVOUR] trabalhou [COMO ATOR, NO FILME] honrosamente, mas eu me pergunto o que ele fazia lá, o nosso Aznavour preferido? (...)" (*risos*)
(MILKA, trecho de pequeno e despretensioso comentário - em francês - adiante reproduzido integralmente, com passagens, a propósito, em linguagem coloquial)
CHARLES AZNAVOUR: cantor sublime, excelente compositor (letrista) e ator canastrão, pelo menos no filme O CASO DOS DEZ NEGRINHOS (FRANÇA, ITÁLIA, ALEMANHA, ESPANHA, 1974), película dirigida por Peter Collinson, na qual Adolfo Celi, Orson Welles, Elke Sommer, Oliver Reed, Maria Rohm, Richard Attenborouth e outras grandes estrelas do cinema mundial também trabalharam [ALGUMAS DELAS OTIMAMENTE, aliás, MAS NEM TODAS], um filme cujo roteiro foi elaborado a partir do romance homônimo de Agatha Christie
(A OPINIÃO É EXCLUSIVAMENTE DESTA COLUNA, NÃO ESTANDO EXPRESSA
LÁ ONDE A FOTO DO MUITO RESPEITADO E ESTIMADO AZNAVOUR ESTÁ REPRODUZIDA, EM:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Charles_aznavour.jpg)
CLÍMAX PADRÃO EM ECOLOGIA
(http://www.infoescola.com/ecologia/comunidade-climax/)
CUIDADOS COM OS RESÍDUOS DAS ATIVIDADES HUMANAS (LIXO RECICLÁVEL)
(http://reciclagemdelixo.blogspot.com/)
TRIAGEM ANTES DE DEITAR-SE FORA O LIXO
(http://reciclagemdelixo.blogspot.com/)
"Segunda-feira, 7 de setembro de 2009
ECO 92 - VEJA O QUE FOI ESTE EVENTO...
A Conferência do Rio consagrou o conceito de desenvolvimento sustentável e contribuiu para a mais ampla conscientização de que os danos ao meio ambiente eram majoritariamente de responsabilidade dos países desenvolvidos. Reconheceu-se, ao mesmo tempo, a necessidade de os países em desenvolvimento receberem apoio financeiro e tecnológico para avançarem na direção do desenvolvimento sustentável. Naquele momento, a posição dos países em desenvolvimento tornou-se mais bem estruturada e o ambiente político internacional favoreceu a aceitação pelos países desenvolvidos de princípios como o das responsabilidades comuns, mas diferenciadas. A mudança de percepção com relação à complexidade do tema deu-se de forma muito clara nas negociações diplomáticas, apesar de seu impacto ter sido menor do ponto de vista da opinião pública".
(http://aprendizesdanatureza.blogspot.com/2009/09/eco-92-veja-o-que-foi-este-evento.html)
SOBRE O FILME sofrível O CASO DOS DEZ NEGRINHOS, com Charles Aznavour como ator:
"J'ai lu le bouquin [O ROMANCE DE SUSPENSE O caso dos dez negrinhos, DE AGATHA CHRISTIE] bien avant de voir l'adaptation et imagination personnelle oblige, j'ai étédéçue. En fait, non, j'ai surtout bien rigolé. Je ne l'ai pas du tout pris au sérieux. Pourquoi? tout ce qui, dans le livre est suspense, ici tourne au "mais quand est-ce qu'il meurt celui-là". Je suis peut-être cruelle et c'est vrai que quand on connait l'histoire tout (ou presque) est faussé, mais zut, qu'est-ce qu'ils ont fait? Le seul élément qui m'a marqué c'est Charles!! Il joue honnorablement mais je me suis à chaque fois demandée ce qu'il faisait là, notre Aznavour préféré?? Je ne sais pas mais il m'a permis de sortir du somnolement tranquille danslequel m'avait plongé le comment déjà? ah oui, le film. Arrêtons de dénigrer et arrêtons-nous sur un point fort, ce film est devenu un classique, et je suis quand même d'accord avec ceux qui le qualifient d'adaptation... "surréaliste". Qui peut-être autant positif que négatif, ici, c'est un films couleur, presque en noir et blanc...".
(COMENTÁRIO DE LEITORA [Milka] DE BLOG DE CINEMA QUE NÃO ENTENDE BEM O QUE FAZIA ALI - na condição de "ator canastrão" [A OPINIÃO É NOSSA, não é da Srta. Milka, APESAR DA MÁXIMA ADMIRAÇÃO QUE NUTRIMOS PELO GRANDE AZNAVOUR], esse famoso cantor, que também é compositor, nascido em Paris, França, em 1924,
http://www.cinemovies.fr/fiche_critiquem.php?IDfilm=8785#3638)
EM Ciderela baiana, A COMPETENTE DANÇARINA CARLA PEREZ
APARECE ENTRETANTO COMO ATRIZ, TAMBÉM
(SÓ A REPRODUÇÃO DE CARTAZ DE FILME, SEM A LEGENDA
ACIMA REDIGIDA:
http://blogvacapreta.com/wp/pipocando-com-a-shana-1709-by-shana-shanshada/)
O CASO DAS GARGALHADAS NO LUGAR DO PAVOR:
o filme O CASO DOS DEZ NEGRINHOS, a partir do bom romance de Agatha Christie,
apesar da aglomeração de grandes atores - ATORES, MESMO - que nele trabalharam,
em fraca adaptação para o cinema, com Charles Aznavour mostrando-se
canastrão, na estranha película que deveria produzir suspense, mas extrai estridentes
risadas da platéia no momento exato em que o medo deveria prevalecer sobre
sentimentos de humor [ATÉ MESMO GARGALHADAS DE VÁRIOS ESPECTADORES
FORAM OUVIDAS NOS CINEMAS, HÁ MAIS DE 35 ANOS, QUANDO
O caso dos dez negrinhos FOI MUNDIALMENTE LANÇADO]
(SEM O COMENTÁRIO CRÍTICO ACIMA EXARADO,
as reproduções dos dois cartazes estão na web em:
(http://pittynatal.blogspot.com/2010/09/muita-calma-nessa-hora.html)
(2003) Bezerra da Silva - Meu bom juiz
[CAPA DE DISCO]
"Muita calma e paciência nessa hora"
(COLUNA "Recontando estórias do domínio público")
"(...) como comédia de férias praianas, eles [OS AUTORES DO FILME Muita calma nessa hora] deviam fazer o dever de casa e ver os filmes italianos ou mesmo os americanos do gênero e aprender a contar melhor sua história. (...)"
(RUBENS EWALD FILHO, bem criticando a citada fita nacional, no meio do texto adiante transcrito na íntegra)
"No final das contas, fui [RUBENS EWALD FILHO] assistir a esta comédia carioca. Nos primeiros minutos, fiquei abalado, o colorido era esquisito puxado para o verde, não vemos Búzios direito (nem a rua das pedras, nem as praias, aliás, turisticamente, o filme é um desastre) e, logo de cara, a Ellen Roche faz uma ceninha de pornochanchada de gosto discutível que é também a única aparição do corroteirista, coprodutor Bruno Mazzeo.
O curioso é que, dali em diante, o filme melhora, não muito, mas o suficiente para se dar algumas risadas, principalmente com a história mais divertida que é com Marcelo Adnet como o mauricinho que só sabe falar de suas traquitanadas eletrônicas e acaba submergido pelo vômito.
As interpretações não caem na Zorra Total, não exageram nas caretas, nem abusam dos excessos (há pouca nudez e a censura seria mais branda se não tivesse a indefectível sequência de propaganda da maconha, como se droga não fosse proibida) (...)".
(IDEM, no início da mesma crítica condescendente, sendo que OS GRIFOS [trechos em negrito] SÃO NOSSOS - e não de R. Ewald Filho)
Quando se presta uma reverência de admiração e respeito ao operário da
música popular brasileira, o REI DO CÔCO [côco: ritmo musical] DO NORDESTE
DO BRASIL, antigo percussionista da orquestra da TV GLOBO,
do Rio de Janeiro, E SAMBISTA MAIOR, "o último malandro"
pernambucano-carioca BEZERRA DA SILVA
(in memoriam)
14.12.2010 - Críticas meramente de "conteúdo" são sempre frágeis - Mas não é isso que acontece no texto, sempre de excelência crítico-fílmica, do veterano R. Ewald Filho [O ARTIGO DE EWALD FILHO ABAIXO REPRODUZIDO INICIA-SE COM MENÇÃO À ESTRANHA COR DO FILME E À SUA MUITO FRACA FOTOGRAFIA]. Ainda que se analisassem em minúcias os elementos formais (pífios) do filme, o que salta à vista é a GROTESCA ASSOCIAÇÃO entre (1) DEFESA DE ECOLOGIA (cristalizada na personagem "riponga" [hippie tardia], espécie de uma estereotipada adepta, digamos, de um "esoterismo" à Paulo Coelho) e (2) CONSUMO gregariamente aglutinante DE MACONHA, quando DEFESA DE ECOLOGIA, como todos sabemos, NÃO TEM NADA A VER COM GOSTAR DE FUMAR MACONHA. A quantidade de pessoas absolutamente "caretas", "de cara limpa", empedernidamente anti-drogras - e assim por diante... - que votaram, por ex., em Marina Silva no primeiro turno das últimas eleições presidenciais é impressionante. Uma verdadeira multidão de pessoas têm horror a drogas e procura, cada uma a seu jeito, defender os ecossistemas naturais, os filtros que são os manguezais, a obstrução do avanço de assoreamentos de rio e lagos, a existência dos animais silvestres [COM REPRESSÃO POLICIAL AO TRÁFICO ILEGAL DE ANIMAIS QUE DEVERIAM PERMANECER SOLTOS NA NATUREZA], as preciosas nascentes e os lençóis freáticos, no caso brasileiro, a floresta amazônica, o cerrado, a caatinga, a mata atlântica, os pampas do Sul... enfim, a ecologia, da qual os seres humanos fazem - FAZEMOS, MELHOR DIZENDO... - parte. O QUE ESTÁ EM VOGA AGORA É ISSO: defender a natureza - E NÃO CONSUMIR ENTORPECENTES, que comprovadamente geram dependência química, psicológica e desgraças pessoais e familiares. O filme não deveria, exatamente, SER CENSURADO, só porque faz apologia da maconha, mas A RESPOSTA DEVE SER A SEGUINTE (em forma de pergunta): senhores autores desse fraquíssimo filme, OS SENHORES NUNCA VIRAM GENTE QUE NÃO TOMA DROGAS DEFENDENDO FLORESTAS EM PÉ? Agora, questão teórica relevante é a que se refere ao fato de que quando Bezerra da Silva falava de drogas, não havia cidadão "careta" a ficar aborrecido. A que se deve esse intrigante problema por assim dizer epistemológico? Arrisca-se aqui uma hipótese preliminar. A voz que falava não era a voz "do tráfico", nem "do traficante", mas DO GENEROSO DEFENSOR DOS MAIS FRACOS - Bezerra da Silva - QUE, CRISTÃO, TALVEZ TIVESSE VONTADE DE PROTEGER UMA GRANDE PARCELA DA POPULAÇÃO BRASILEIRA QUE NÃO PODE OCUPAR FUNÇÕES LABORAIS LEGALMENTE REGULARIZADAS (os milhares de apontadores do jogo do bicho, por exemplo, os camelôs [SÍLVIO SANTOS FUGIA DE rapas, POLICIAIS QUE TOMAM MERCADORIAS DE VENDEDORES AMBULANTES-"ILEGAIS"], menores que soltam pipas quando a polícia chega [às vezes, sem saber a que tipo de mal exatamente servem], no caso do tráfico de drogas). BEZERRA DA SILVA NUNCA AFIRMOU QUE SE DEVE INGERIR (ou aspirar, ou fumar) ENTORPECENTES. Aos autores do filme "Muita calma nessa hora", se o jovem não se integra ao grupo, fumando maconha (no caso literalmente em tela de cinema), ele fica excluído. Nesse filme lastimável, pelo menos o título escapa: É PRECISO TER, SIM... muita calma, nessa hora infeliz do cinema brasileiro de qualidade discutível, tanto sob a perspectiva da estética fílmica, quando sob a análise do "conteúdo" - roteirizado - da fita: a ESTÓRIA CONTADA, a triste estória ali contada de alimentadores (personagens), com dinheiro, da sanha homicida de traficantes que matam jornalistas como o grande e saudoso Tim Lopes. BEZERRA DA SILVA VIVE, VIVA BEZERRA DA SILVA! F. A. L. Bittencourt ([email protected])
RUBENS EWALD FILHO ESCREVE
SOBRE O FILME MUITA CALMA NESSA HORA
"17 novembro 2010 às 08:16
Crítica: Muita Calma Nessa Hora
Muita Calma Nessa Hora. Brasil, 2010.
No final das contas, fui assistir a esta comédia carioca. Nos primeiros minutos, fiquei abalado, o colorido era esquisito puxado para o verde, não vemos Búzios direito (nem a rua das pedras, nem as praias, aliás, turisticamente, o filme é um desastre) e, logo de cara, a Ellen Roche faz uma ceninha de pornochanchada de gosto discutível que é também a única aparição do corroteirista, coprodutor Bruno Mazzeo.
O curioso é que, dali em diante, o filme melhora, não muito, mas o suficiente para se dar algumas risadas, principalmente com a história mais divertida que é com Marcelo Adnet como o mauricinho que só sabe falar de suas traquitanadas eletrônicas e acaba submergido pelo vômito.
As interpretações não caem na Zorra Total, não exageram nas caretas, nem abusam dos excessos (há pouca nudez e a censura seria mais branda se não tivesse a indefectível sequência de propaganda da maconha, como se droga não fosse proibida).
Eu confesso que fiquei de boa vontade por causa do quarteto feminino central. Ou trio. De qualquer forma, é uma trama clássica da comédia americana, três garotas em férias. Em particular, as belas Tita (Andréia Horta) e Mari (Gianne Albertoni), enquanto Aninha (Fernanda Souza), sempre indecisa, fica com a parte mais árdua de bancar a sem sorte no amor.
No caminho ainda encontram a mística Estrella (Débora Lamm), que está na cidade para conhecer o pai dela. A partir daí, as quatro encontram diversos tipos: o surfista sarado (Dudu Azevedo, que veio de Pode Crer), o grupo de amigos sem noção (Hermes & Renato), a drag queen negra que vende bebida na praia (Luís Miranda), o "micareteiro" (Lúcio Mauro Filho), o louco revolucionário (André Mattos), o paulistano etc, inclusive Sergio Mallandro como um tatuador. Tem ainda algumas pontinhas (Laura Cardoso, Marcelo Tas, Louise Cardoso, Heloisa Perissé), mas poucas funcionam como a de Maria Clara Gueiros, que tem bons momentos como uma empregada que se escandaliza.
O diretor Joffily tem até certa noção de timing de humor e chega a construir gags. Falta só construir melhor a narrativa, fazer um roteiro mais fluente, mais engraçado, armar e aprofundar mais as protagonistas. Mas como comédia de férias praianas, eles deviam fazer o dever de casa e ver os filmes italianos ou mesmo os americanos do gênero e aprender a contar melhor sua história. Francamente, eu temia pelo pior, mas o resultado chega mesmo a ser simpático". (RUBENS EWALD FILHO,
http://noticias.r7.com/blogs/rubens-ewald-filho/2010/11/17/critica-muita-calma-nesta-hora/)